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Transcrição:

vista da exposição - galeria nara roesler new york, 2017 imagem da capa: jaws, 1992 bolsa de veludo 45 x 33 x 15 cm

sem título # 22 da série buracos, 1996/2014 impressão jato de tinta sobre papel de algodão ed. 1/3 + 2 PA 150 x 100 cm sem título # 17 da série buracos, 1996/2014 impressão jato de tinta sobre papel de algodão ed. 1/3 + 2 PA 150 x 100 cm

laughing mask, 2005 mídia digital ed. 3/5 + 2 PA loop

sem título, 2012/2016 impressão jato de tinta sobre papel de algodão ed. 1/5 + 2 PA 60 x 45 cm e 120 x 90 cm

revolving door, 2016 mídia digital ed. 1/5 + 2 PA loop

disfarça e chora, 2016 mídia digital ed. 1/5 + 2 PA loop

bump, 2016 mídia digital ed. 1/5 + 2 PA loop

Para inaugurar seu novo espaço em Nova York, a Galeria Nara Roesler apresenta Marcos Chaves, uma seleção de 23 obras, incluindo fotografias, instalações e vídeos, abrangendo os 25 anos de carreira do artista. O conjunto de trabalhos reunidos destaca o particular olhar andarilho de Chaves, que capta e constrói crônicas visuais, a partir de imagens encontradas nas cidades, especialmente no Rio de Janeiro, onde mora. Com um vocabulário fundado no humor e no acaso, o artista retira objetos banais, cenas e paisagens cotidianas do contexto lógico, para subverter ângulos estabelecidos e provocar diferentes narrativas. Marcos Chaves surpreende significados e valores imersos nas coisas vulgares, dissimulados no hábito ou na convenção. Faz deslocamentos imprevisíveis e produz assemblages em tom de paródia, destilando aí a sua aguda observação sobre o mundo, da tecnologia ao lixo, afirma a crítica brasileira Ligia Canongia. Chaves usa o humor como catalisador de seu trabalho, recorrendo a registros visuais diversos para criticar a cegueira com que se veem as coisas corriqueiras sob a influência das convenções socioculturais. Para ele, o processo de criação de uma obra de arte pode consistir em retirar um objeto comum de seu ambiente funcional, combiná-lo com outros objetos, contextos ou referências e então apresentá-lo com legendas diferentes das que se esperaria para ele. É incrível que depois de séculos de discussão não se consiga fazer uma distinção entre o riso e a seriedade sem colocá-los como oponentes. O humor, como intenção sincera, pode ser uma atitude política concisa, sem ser dogmática, bastante conseqüente, comenta o artista. No contexto urbano, Chaves flagra intervenções espontâneas populares, como as sinalizações de buracos em vias públicas, composta por insólitos objetos (série Buracos 1996/2014), ou captura delicadezas poéticas contidas em latas de tinta entornadas (Sem título 2012 / 2016), na sombra de um inseto sobre um muro (Dancing Spider (horizontal), 2016), ou na luminosidade colorida projetada sobre um piso comum de calçada (Sem título, 2012). A abordagem irônica é sublinhada em imagens como na fotocomposição fálica de três arranha-céus (Sem título, 2016), no díptico que combina o crescimento improvável de uma copa de árvore e uma cadeira desprovida de função (série Santiago, 2012), na foto protagonizada por uma corda desgastada disposta em forma de clave de sol (Sem título, 2016), ou no vídeo que sugere o trágico- cômico do sorriso (Laughing mask, 2005) Evocando em seu trabalho o ambiente ruidoso do mundo, a Marcos Chaves interessa, sobretudo, a disponibilidade para ver o que é dado a todos a vida ordinária como se fora sempre e de novo a primeira vez, afirma Moacir do Anjos. sobre marcos chaves Marcos Chaves (n. 1961 no Rio de Janeiro, Brasil) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira artística no início da década de 1980. Artista conceitu-al, Chaves trabalha com fotografia, vídeo, assemblage e instalações de grandes dimensões, transformando experiências cotidianas e materiais comumente ignorados em objetos artísticos. Com leveza e paródia, suas obras empregam o humor para ocultar uma sensibilidade trágica e poética. O humor abre camin-hos, afirma. Às vezes você ri de coisas que podem não ser tão engraçadas assim. O humor pode nos fazer parar para pensar. Chaves sobrepõe textos a fotos, registra suas próprias intervenções em fotografia e vídeo e instala objetos não-artísticos preexistentes em contextos artísticos, numa abordagem que lembra Marcel Duchamp. Em Academia, criou uma academia ao ar livre, com cimento, tubos de ferro, madeira e barras, que moradores do Rio de Janeiro podiam usar para se exercitar. O título é um trocadilho com a centralidade do samba e das academias no cotidiano dos cariocas.

marcos chaves galeria nara roesler new york exposição 3 de março - 8 de abril, 2017 seg - sáb > 10-18h ny@nararoesler.com.br nararoesler.com.br marcos chaves é representado pela galeria nara roesler são paulo -- avenida europa 655 -- jardim europa 01449-001 -- são paulo sp brasil -- t 55 (11) 2039 5454 rio de janeiro -- rua redentor 241 -- ipanema 22421-030 -- rio de janeiro rj brasil -- t 55 (21) 3591 0052 new york 22 east 69th street 3r new york ny 10021 usa t 1 (212) 288 6600