POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO

Documentos relacionados
POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO. 2. É elaborada pela área administrativa com anuência da Diretoria Executiva.

POLÍTICA DE CRÉDITO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DA SEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO - CREDIAFAM

POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO

POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO

POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO DA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA NESTLÉ

POLÍTICA DE CRÉDITO DA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA NESTLÉ

POLÍTICA DE CRÉDITO DA COOPERATIVA

POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO

POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO E COBRANÇA

Política de Backup Política de Backup. Política de Crédito. Política Revisada pelo CA RECA n o Edição: 1ª - 02/10/2007.

POLÍTICA DE EMPRÉSTIMOS COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA CARGILL

POLÍTICA DE EMPRÉSTIMOS COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DA CARGILL

POLÍTICA DE CRÉDITO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DA SEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO - CREDIAFAM

CAGEPREV - REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MUTUO

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MUTUO

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

VISÃO PREV SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. Regulamento do Plano de Empréstimos Simples VISÃO PREV

O comprometimento do 13 º salário/abono anual com a parcela de desconto será de acordo com a tabela constante do Anexo I da presente Norma.

1. Esta Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Crédito:

Regulamento de Empréstimo

NORMA DE CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS AOS PARTICIPANTES

RESOLUÇÃO Nº 60 DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 165/2007

RESOLUÇÃO CREDUNI 003/2016

RESOLUÇÃO SICREDI CREDUNI 003/2017

RESOLUÇÃO SICREDI CREDUNI 001/2017

Conselho Regional de Educação Física da 11ª Região Mato Grosso do Sul

Norma de Empréstimos Financeiros

Instituto de Seguridade Social do BRDE - ISBRE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 151/2005

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS PARTE II POLÍTICAS CORPORATIVAS

RESOLUÇÃO SICREDI CREDUNI 002/2018

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO DO PLANO CEBPREV

REGULAMENTO A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DE EMPRÉSTIMO SIMPLES AOS ASSISTIDOS DO PLANO BÁSICO - BD.

uturo previden EMPRÉSTIMO PESSOAL Regulamento de

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS PARTE II POLÍTICAS CORPORATIVAS

POLÍTICA DE EMPRÉSTIMOS

Resolução SICOOB Cooperplan nº 2, de 2019.

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. Regulamento de Empréstimos Plano BD- 01

RESOLUÇÃO N o 001/2015 FOLHA nº 1 / 5 EMPRÉSTIMO FINANCEIRO. As definições a seguir são exclusivamente para fins desta Resolução:

Associados com mais de 3 salários base de capital na Cooperativa

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2009 Em reais (R$)

Art. 2º Publicar o Termo de Responsabilidade (anexo I) firmado pela Diretoria a respeito das estratégias de investimento.

INSTRUÇÃO PREVDATA N 132/2012 CONCESSÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS PREVDATA

Ass.: Programa BNDES de Capitalização de Cooperativas de Produção BNDES PROCAP-PRODUÇÃO

MANUAL INTERNO DE CRÉDITO UESCOOP Conselho de Administração - Ano

Empréstimo Simples - Regulamento

RESOLUÇÃO CREDUNI 004/2015

REGULAMENTO DO EMPRÉSTIMO PESSOAL CAPÍTULO I

Fundambras Sociedade de Previdência Privada

RESOLUÇÃO N o 003/2016 FOLHA nº 1 / 5 EMPRÉSTIMO FINANCEIRO. As definições a seguir são exclusivamente para fins desta Resolução:

Ass.: Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda BNDES Progeren

uturo previden Regulamento de EMPRÉSTIMO PESSOAL Plano de Benefício Previdenciário I

RESOLUÇÃO N o 001/2018 Página nº 1/5 EMPRÉSTIMO FINANCEIRO. As definições a seguir são exclusivamente para fins desta Resolução:

E, matrícula, inscrito no CPF sob o n.º doravante denominado MUTUÁRIO.

FUNDAÇÃO SEN. JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES. Regulamento do Empréstimo FUNSEJEM

CIRCULAR Nº Nos casos em que haja suspensão ou cancelamento da prestação, o saldo devedor será corrigido pelo IGP-M + 0,65% ao mês.

Amortização Financiamento (BNDES) - PMAT DO TOMADOR E DA ATENDIMENTO À CONTRATAÇÃO STN

Regulamento do Plano de Empréstimo. 6ª Alteração Vigência: a partir de

Resolução SICOOB Cooperplan nº 15, de 2016

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO/GO /032

POLÍTICA DE FINANCIAMENTO DE AUTOMÓVEIS

R$ mil 100 %

A seguir são definidos os critérios, condições e procedimentos operacionais a serem observados na presente Linha.

INSTITUTO CONAB DE SEGURIDADE SOCIAL NR Nº 002/2013 NORMA PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL EMERGENCIAL

VIGÊNCIA: 02/01/2014. (Aprovado na 1533.ª Reunião de Diretoria, realizada em dezembro/2013)

FUNDAÇÃO CELPE DE SEGURIDADE SOCIAL - CELPOS CONTROLE DE APROVAÇÃO REVISADO PELO ÓRGÃO NORMATIVO

Regulamento do Plano de Empréstimo. 8ª Alteração Vigência: a partir de

Ass.: Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda BNDES Progeren

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO

Ass.: Programa BNDES para Composição de Dívidas Rurais BNDES Pro-CDD AGRO.

RO Roteiro Operacional SIAPE Área responsável: Gestão de Convênios

Ass.: Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda BNDES Progeren

Política de Crédito CrediSIS CENTRALCREDI

Resolução SICOOB Cooperplan nº 3, de 2017.

E, matrícula, inscrito no CPF sob o n.º doravante denominado MUTUÁRIO.

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES EMPRÉSTIMO PLANOS I, II E III PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

SUMÁRIO 1. OBJETIVOS RESPONSABILIDADES CONCEITOS BENEFICIÁRIOS PRAZOS... 3

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS

REGIUS SOCIEDADE CIVIL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA CONTRATO DE EMPRÉSTIMO COM CRÉDITO PRÉ-APROVADO. Dados do Contratante

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PRÉ-FIXADO CIBRIUS

C ARTI LH A DE EMPRÉS TI MO A PARTI CI PA NTE

ROTEIRO DE LIMITES OPERACIONAIS CORRESPONDENTES

Primeiro Modificativo do Plano de. Recuperação Judicial ( L.E. ) GRUPO MCM

NORMA PARA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMO AO PARTICIPANTE

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO (Em reais)

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES - SUBPROGRAMA DE EMPRÉSTIMOS PESSOAIS CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.

CONTAX PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nº / NIRE Companhia Aberta

Transcrição:

POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO Política de Concessão de Crédito AS DEFINIÇÕES 1. A política de crédito da COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DA SEGURANCA PÚBLICA DE SAO PAULO - CREDIAFAM é o meio pelo qual a Diretoria Executiva direciona as atividades e define os parâmetros básicos para concessão de créditos, visando assegurar a uniformidade das decisões, bem como aperfeiçoar na condução do gerenciamento do risco de crédito para elevar os padrões e os resultados da cooperativa. 2. É elaborada pela área administrativa com anuência da Diretoria Executiva. 3. Deve ser revisada no mínimo, anualmente pela Diretoria Executiva, em decorrência de fatos relevantes e ou por sugestões encaminhadas pela Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo (Sicoob Central Cecresp). No processo de revisão desta política são analisados e considerados os resultados e ponderando-se os ciclos econômicos, alterações das condições de mercado e de liquidez da cooperativa. 4. É aplicável aos negócios determinados pela Diretoria Executiva. 5. A contratação de operações é precedida de análise e classificação de risco e estabelecimento de limite de crédito dos tomadores, com base na atualização cadastral, bem como as ações para recuperação de créditos inadimplidos são realizados com a: observância dos normativos de crédito disponibilizados pelos órgãos reguladores, utilização de sistemas informatizados e observância das condições do momento. 6. As decisões de exceção às normas e aos limites estabelecidos para a realização de operações são tomadas de forma colegiada pela Diretoria Executiva sendo acompanhada com base nas informações fornecidas pela área administrativa e a análise dos documentos que compõem o dossiê de credito. 7. Considera-se como responsáveis pela qualidade das operações de crédito, todos os envolvidos no processo de crédito, ainda que não participem das decisões finais do negócio. CONDIÇÕES BÁSICAS 8. São condições básicas a concessão de crédito aos associados, salvo decisão da Diretoria Executiva (Dexec). a) manter situação econômico-financeira adequada; b) ser associado na cooperativa; c) manter cadastro atualizado. 9ª edição em 1/03/2017 Página 1 de 8

Política de Concessão de Crédito GARANTIAS 9. As garantias oferecidas devem estar de acordo com o Manual de Instruções Gerais (MIG) Crédito vigente e a documentação deverão ser analisados de acordo com as instruções nele contidas. 10. Com objetivo em assegurar a cobertura das operações de crédito e diminuir o risco, é recomendável que as operações de crédito realizadas na cooperativa deverão ter garantias e enquadramento e a sua formalização deverá seguir os critérios estabelecidos a seguir: a) Garantias pessoais (aval ou fiança): são aquelas que obrigam terceiros garantidores a responder com o patrimônio existente à época da cobrança da operação, no caso de não cumprimento da obrigação; b) Garantias reais (hipoteca alienação, penhor, caução de direitos creditórios): são constituídas sobre a vinculação de bens tangíveis do tomador, ficando este bem comprometido legalmente com o contrato de crédito ao qual se vinculará. Caso o tomador de crédito não apresente condições financeiras de amortizar o valor total do crédito, o bem ficará à disposição da credora. 11. A aprovação de crédito não deverá ser realizada considerando apenas a garantia oferecida e sim uma análise de crédito bem elaborada. DOS PRAZOS 12. Os prazos são definidos em função do produto e capacidade de pagamento do devedor (tomador de crédito), bem como das disponibilidades dos recursos na cooperativa. LINHAS DE CRÉDITO PESSOA FÍSICA (PF) - DO LIMITE CADASTRAL (PF) 13. A liberação de crédito a pessoas físicas deve levar em conta o perfil do cooperado, de forma que no vencimento dos compromissos assumidos, o mesmo possua renda suficiente para liquidação da operação, sempre considerando os compromissos anteriormente já assumidos na cooperativa ou com terceiros. DA DEFINIÇÃO DE LINHAS DE CRÉDITO 14. A COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DA SEGURANCA PÚBLICA DE SAO PAULO - CREDIAFAM disponibiliza aos cooperados linhas de crédito com taxas compatíveis com o segmento e obedecendo aos limites operacionais conforme a seguir: 9ª edição em 1/03/2017 Página 2 de 8

CRÉDITO PESSOAL (FUNCIONÁRIOS DA AFAM E DA CREDIAFAM) Política de Concessão de Crédito 15. A contratação do Crédito Pessoal aos funcionários da AFAM e da Crediafam é destinada a atender o cooperado visando ajuda mútua e do uso adequado do crédito. Item Limites Descrição Tempo de associação Limites Até 12 (doze) meses 70% (setenta por cento) do salário bruto Acima de 12 (doze) até 36 (trinta e seis) meses 100% (cem por cento) do salário bruto mais o Capital Social Acima de 36 (trinta e seis) meses 200% (duzentos por cento) do salário bruto mais o Capital Social. Valor Mínimo: R$ 300,00 (trezentos reais) A liberação desta linha de crédito será observada comprometimento da renda do cooperado sendo que, o desconto mensal das parcelas de empréstimo não poderá ser superior a 25% (vinte e cinco por cento) do salário bruto mensal. Taxas de juros Taxa 1% (um, por cento) ao mês 1,5% (um, cinco por cento) ao mês 2% (dois por cento) ao mês Mínimo: 1 (um) mês 1 (uma) a 12 (doze) parcelas, Até 24 (vinte e quatro) parcelas, Até 36 (trinta e seis) parcelas, Amortização Constante). contrato Máximo: 36 (trinta e seis) meses Carência: A primeira parcela do empréstimo liberado terá seu vencimento no 5º (quinto) dia útil do segundo mês subsequente ao da liberação, exceto aos empregados da Crediafam, que terá o vencimento no último dia útil do segundo mês da liberação. 9ª edição em 1/03/2017 Página 3 de 8

CRÉDITO PESSOAL (SERVIDORES DA SEGURANÇA PÚBLICA) Política de Concessão de Crédito 16. A contratação do Crédito Pessoal dos servidores da Segurança Pública é destinada a atender o cooperado visando ajuda mútua e do uso adequado do crédito. Item Descrição Limites Tempo de associação Até 12 (doze) meses Acima de 12 (doze) até 24 (vinte e quatro) meses Acima de 24 (vinte e quatro) meses Limites 50% (cinquenta por cento) do salário bruto 80% (oitenta por cento) do salário bruto mais o Capital Social 100% (cem por cento) do salário bruto mais o Capital Social. Valor Mínimo: R$ 300,00 (trezentos reais) A liberação desta linha de crédito será observada comprometimento da renda do cooperado, sendo que, o desconto mensal das parcelas de empréstimo não poderá ser superior a 25% (vinte e cinco por cento) do salário bruto mensal. Taxas de juros com desconto em conta corrente Taxa 1,99% (um, noventa e nove por cento) ao mês 2,8% (dois, oito por cento) ao mês 3,2% (três, dois por cento) ao mês 1 (uma) a 6 (seis) parcelas, pelo sistema SAC (Sistema de Até 24 (vinte e quatro) parcelas, Até 36 (trinta e seis) parcelas, contrato Mínimo: 1(um) mês Máximo: 36 (trinta e seis) meses Carência: Carência: A primeira parcela do empréstimo liberado terá seu vencimento no 5º (quinto) dia útil do segundo mês subseqüente ao da liberação. Taxas de juros com desconto em folha de pagamento Taxa 1 (uma) a 12 (doze) parcelas, 1,% (um, por cento) ao mês pelo sistema Price (Sistema Francês de Amortização); 1,9% (um, nove por cento) ao mês Até 24 (vinte e quatro) parcelas, 9ª edição em 1/03/2017 Página 4 de 8

2,4% (dois, quatro por cento) ao mês 2,9% (dois, nove por cento) ao mês Política de Concessão de Crédito pelo sistema Price (Sistema Francês de Amortização); Até 36 (trinta e seis) parcelas, pelo sistema Price (Sistema Francês de Amortização); Até 60 (sessenta) parcelas, pelo sistema Price (Sistema Francês de Amortização). Mínimo: 1(um) mês Máximo: 60 (sessenta) meses contrato Carência: A primeira parcela do empréstimo liberado terá seu vencimento no 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente ao da liberação, exceto quando a liberação ocorrer após o fechamento da folha de pagamento junto ao CIAF e a SPPREV, no qual seu vencimento ocorrerá no 5º (quinto) dia útil do segundo mês da liberação. 17. O processo de análise e concessão de crédito será composto, no mínimo, pelos seguintes requisitos: a) Análise de crédito e/ou questionário de avaliação de riscos onde preenchimento é obrigatório para operações com o montante por cooperado superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) conforme disposto na Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional (CMN) deverá ser considerado: b) consultas de restritivos (internas e externas); c) não estar inadimplente com a cooperativa e nem com a AFAM; d) possuir capitalizado na Crediafam no mínimo 20% (vinte por cento) do valor do empréstimo solicitado; e) proposta de crédito constando inclusive parecer das alçadas competentes; f) formalização das garantias; e g) elaboração do instrumento de crédito; h) o associado não poderá estar abaixo do nível B da Tabela de Classificação de Risco do Banco Central do Brasil. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA OPERAÇÃO DO EMPRÉSTIMO: a) cédula de identidade funcional 1 (uma) cópia simples; b) comprovante de residência 1 (uma) cópia simples; c) último holerite 1 (uma) cópia simples; e d) outros documentos que a cooperativa julgar necessário para análise. 9ª edição em 1/03/2017 Página 5 de 8

Política de Concessão de Crédito DESPESAS DE PROCESSAMENTO DA FOLHA DE PAGAMENTO JUNTO AO CIAF (CENTRO INTEGRADO DE APOIO FINANCEIRO), SPPREV (SÃO PAULO PREVIDÊNCIA) E CIP/SCC (SERVIÇO DE CONTROLE DE CONSIGNAÇÃO) Além dos encargos financeiros previstos, o(a) associado(a) deverá arcar com os custos decorrentes do processamento das parcelas dos empréstimos e cotas partes (capital social), em folha de pagamento e/ou débito bancário e das renovações de crédito, na forma da tabela abaixo, e dos seus normativos internos. CIAF SPPREV *CIP 1% por lançamento 1% por lançamento R$ 1,12 por lançamento R$ 0,54 por lançamento R$ 0,55 por lançamento - * Câmara Interbancária de Pagamento (CIP) é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, que faz parte do Sistema de Pagamentos Brasileiro, fiscalizado pelo Banco Central do Brasil, no qual realiza intermediação entre a consignatária e os órgãos CIAF e SPPREV por meio do Serviço de Controle de Consignação (SCC), para as operacionalizações (empréstimo e capital) com desconto em folha de pagamento dos servidores públicos estaduais. DA RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS 18. Para a realização de renegociação de operações de crédito, a cooperativa pleiteante poderá atentar-se para os critérios mínimos de enquadramento. a) análise para renegociação de operações respeitará as taxas, prazos, processos e fluxo operacional de concessão de crédito e financiamento vigente; b) renegociação de operações inadimplentes será submetida, à Diretoria Executiva e será realizado de acordo com cada caso. CAPITAL SOCIAL (FUNCIONÁRIOS AFAM) a) integralização ao capital do associado que for funcionário ou prestador de serviço com contrato de trabalho junto a Associação Fundo de Auxílio Mútuo dos Militares do Estado de São Paulo AFAM, mantenedora da cooperativa, poderá ser somado qualquer quantia que esta, a seu critério, venha depositar na cooperativa em seu nome como forma de estímulo ao seu colaborador. CAPITAL SOCIAL (SERVIDORES DA SEGURANÇA PÚBLICA) a) integralização os servidores da segurança pública, quando associado da AFAM e da CREDIAFAM, poderá a critério da AFAM, ter uma quantia que esta designar, a seu favor na cooperativa, exceto quando não houver disponibilidade financeira no mês considerado; os servidores da segurança pública, quando associados à Crediafam, à seu critério, poderão integralizar valores ao seu capital social. 9ª edição em 1/03/2017 Página 6 de 8

Política de Concessão de Crédito CAPITAL SOCIAL (FUNCIONÁRIOS CREDIAFAM) integralização os funcionários, quando associados à Crediafam, deverão integralizar mensalmente de 1% (um por cento) a 10% (dez por cento) do salário bruto. RESGATE DO CAPITAL SOCIAL a) parcial mediante solicitação formal do associado, o capital social integralizado poderá ser devolvido parcialmente, desde que, permaneça na cooperativa o valor mínimo de R$ 300,00 (trezentos reais) do capital social; o prazo de devolução do resgate parcial ocorrerá até o sétimo dia útil do mês subseqüente a solicitação; b) total mediante solicitação formal do associado, o capital social integralizado poderá ser devolvido total, e o associado perderá seu vinculo na cooperativa; o prazo de devolução ocorrerá até o último dia do mês subseqüente a solicitação. NOTA (i): Qualquer tipo de devolução de capital social, só será autorizado quando o associado não tiver empréstimo em andamento; NOTA (ii): Ocorrendo solicitação de um novo resgate parcial, o associado deverá aguardar, pelo menos, uma carência de 12 (doze) meses para essa nova solicitação, contado da data de sua solicitação; NOTA (iii): No caso do capital social ter sido integralizado somente pela AFAM, como forma de incentivo, a devolução poderá ser total, a critério do associado, após 12 (doze) meses da primeira integralização, exceto para os funcionários da AFAM. NOTA (iv): O associado que solicitar o resgate total, só poderá retornar ao quadro de associados da Crediafam, 12 (doze) meses após sua solicitação. ALÇADAS ACIMA DO LIMITE TÉCNICO a) As alçadas são definidas de acordo com a estrutura organizacional, com base no Manual de Instruções Gerais (MIG) Credito descrito a seguir: Nível Alçada de Aprovação 1º nível Comitê de Crédito: Contadora e Analista Administrativo. Cabe a este nível a aprovação das propostas até R$ 5.000,00 (cinco mil reais); 9ª edição em 1/03/2017 Página 7 de 8

Política de Concessão de Crédito 2º nível Comitê Diretor que será composto pelo Diretor Presidente. Cabe a este nível a aprovação de todas as propostas não aplicáveis ao nível anterior. DAS OPERAÇÕES COM DIRIGENTES E EMPREGADOS b) É permitida a liberação de recursos aos dirigentes e empregados da cooperativa desde que estes atendam às regras estabelecidas nos manuais sistêmicos e nesta Política de Crédito. c) O dirigente que for tomador do crédito em questão estará impedido de participar do processo de deliberação, devendo ser substituídos por ocupante de cargo equivalente. d) Todas as operações de crédito realizadas com dirigentes devem ser evidenciadas em ata do órgão de administração (Diretoria Executiva). DOS PROCEDIMENTOS DE COBRANÇA e) A cobrança por inadimplência poderá ser realizada de acordo com a régua de cobrança da cooperativa com as orientações e base no Manual de Instruções Gerais (MIG) - Cobrança Administrativa e Recuperação de Créditos Vencidos vigente. NORMATIVOS COMPLEMENTARES f) Complementam a presente política todas as normas e procedimentos operacionais que regulam os produtos, as modalidades, as linhas e os processos de concessão de crédito, no âmbito de todas as entidades do Sistema Sicoob. DA VIGÊNCIA g) Esta Política de Crédito entra em vigor a partir de 1 de março de 2017, conforme reunião em 24/02/2017 lavrada em livro próprio e vigorará por prazo indeterminado. 9ª edição em 1/03/2017 Página 8 de 8