LT 500 kv Mesquita Viana 2 e LT 345 kv Viana 2 Viana. Novembro de 2010. Anexo 6.3-2 Plano de Gerenciamento e Disposição de Resíduos



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EIIA Não excluir esta página LT 500 kv Mesquita Viana 2 e LT 345 kv Viana 2 Viana Novembro de 2010 Coordenador: Consultor: 2422-00-EIA-RL-0001-00 Rev. nº 00 Preencher os campos abaixo Revisão Ortográfica por: Data: Formatado por: vanessa Data: 08/11/10 Última Gravação por: Data: 27/07/2011 14:41 Obs: Impressão Frente e Verso

2422-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV MESQUITA VIANA 2 E LT 345 KV VIANA 2 VIANA 1. PLANO DE GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS A construção da LT 500 kv Mesquita Viana 2, LT 345 kv Viana 2 Viana e SE Viana 2 implica a execução de diversas atividades, que geram vários tipos de resíduos, desde inertes até aqueles que deverão receber disposição final em local adequado. Atentando para o fato da existência da nova Lei de Resíduos Sólidos nº 12.305 de 02/08/2010, que dispõe sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. No PAC, o Plano de Gerenciamento e Disposição de Resíduos constitui-se em um conjunto de recomendações e procedimentos que visam, de um lado, reduzir a um mínimo a geração de resíduos e, de outro lado, traçar as diretrizes para o manejo e disposição daqueles resíduos e materiais perigosos ou tóxicos, de forma a minimizar os seus impactos ambientais. Tais procedimentos e diretrizes deverão estar incorporados às atividades desenvolvidas diariamente pelos construtores, desde o início das obras. Cabe ressaltar que a responsabilidade pelo correto gerenciamento e disposição dos resíduos gerados durante a implantação da LT 500 kv Mesquita Viana 2, LT 345 kv Viana 2 Viana e SE Viana 2 será das empreiteiras contratadas, cabendo ao empreendedor e a empresa responsável pela gestão ambiental da obra apenas a fiscalização de seu cumprimento. Figura 1-1 - Recipientes para coleta seletiva 1/7

LT 500 KV MESQUITA VIANA 2 E LT 345 KV VIANA 2 VIANA 2422-00-EIA-RL-0001-00 1.1 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 1.1.1 - Identificação dos Resíduos a serem Gerados O Quadro 1-1 contém a descrição de cada tipo de resíduo que se espera gerar durante a implantação da LT, sua fonte, sua classificação de acordo com a ABNT NBR 10004:2004, e as alternativas de acondicionamento e de destinação final correspondentes. Quadro 1-1 - Inventário de Resíduos Fonte Descrição Classificação (ABNT NBR 10004:2004) Acondicionamento Tratamento/Destinação Final Lâmpadas Fluorescentes sacos plásticos/ tambores ou contêineres Reciclagem ou disposição em aterro classe I Escritório e Almoxarifado Cartuchos de tinta Papel/Papelão Plástico I B I B camburões de plástico, tambores ou contêineres sacos plásticos/tambores ou contêineres sacos plásticos/tambores ou contêineres Destruição térmica, Reciclagem ou disposição em aterro classe I Reciclagem Reciclagem Resíduos de varrição I B sacos plásticos/tambores ou contêineres Disposição em aterro autorizado Ambulatório Resíduo infectocontagioso sacos plásticos com identificação. Material perfuro-cortante em caixas de papelão duplo padronizadas Destruição térmica Estopas sujas por solventes e óleos sacos plásticos/tambores Co-processamento, destruição térmica Oficina Mecânica Resíduos de óleos e graxas Latas vazias de tintas e solventes tambores metálicos Acondicionados em tambores metálicos Parcela aquosa <20%: Recuperação e rerrefino Parcela aquosa >20%: destruição térmica, coprocessamento ou disposição em aterro industrial Destruição térmica ou disposição em aterro industrial Pilhas e baterias usadas caixas de madeira Recuperação/reciclagem Metais nobres e sucatas I B contêineres Reciclagem 2/7

2422-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV MESQUITA VIANA 2 E LT 345 KV VIANA 2 VIANA Fonte Descrição Classificação (ABNT NBR 10004:2004) Acondicionamento Tratamento/Destinação Final Cozinha e refeitório Restos de comida e embalagens Resíduos de caixa de gordura I A I A sacos plásticos/tambores ou contêineres Coletados por caminhões do tipo Vac-all Disposição em aterro sanitário licenciado Tratamento biológico Pátio de armação, carpintaria e central de concreto Entulhos de construção Embalagens de aditivos de concreto Resto de concretagem Restos de madeira I B I B I B caçambas contêineres contêineres contêineres Reutilização ou disposição em áreas de bota-fora autorizadas Disposição em aterro controlado ou queima Disposição em aterro sanitário Reciclagem/ Reutilização Ferro de armações I B contêineres Disposição em aterro sanitário Sanitários localizados nos alojamentos, escritório e refeitório Resíduos de fossa I A Coletados por caminhões do tipo Vac-all Tratamento biológico 1.1.2 - Coleta e Segregação A necessidade de providenciar a segregação de resíduos na fonte tem como objetivos principais preservar as propriedades qualitativas daqueles com potencial de recuperação e reciclagem, evitar a mistura de resíduos incompatíveis, diminuir o volume de resíduos perigosos a serem destinados e, consequentemente, os custos de sua destinação. A fim de garantir a coleta seletiva dos resíduos gerados, o empreendedor providenciará a disposição sistemática de recipientes de coleta nas áreas internas e externas do canteiro de obras, de acordo com os tipos preferenciais de resíduo a serem gerados em cada locação. 3/7

LT 500 KV MESQUITA VIANA 2 E LT 345 KV VIANA 2 VIANA 2422-00-EIA-RL-0001-00 Figura 1-2 - Recipientes para coleta seletiva de lixo A coleta seletiva de resíduos será apoiada pela distribuição de cartazes elucidativos e pela orientação e supervisão constante do técnico responsável pela coordenação do gerenciamento de resíduos, além do treinamento prévio a que serão submetidos todos os trabalhadores. 1.1.3 - Acondicionamento A fim de garantir a integridade físico-química dos resíduos a serem gerados durante a implantação da LT e da SE, esses deverão ser acondicionados em recipientes constituídos de materiais compatíveis com a sua natureza, observando-se a resistência física a pequenos impactos, durabilidade, estanqueidade e adequação com o equipamento de transporte. Todo e qualquer recipiente, independente do grau de periculosidade do resíduo nele acondicionado deverá estar rotulado de forma a identificar o tipo de resíduo e a sua origem. Os recipientes terão cores específicas para cada tipo de resíduo, conforme prescrito pela Resolução CONAMA nº 275/01. 1.1.4 - Armazenamento Por definição, armazenamento é uma contenção temporária de resíduos, enquanto se aguarda a destinação final adequada. A contenção temporária de resíduos no canteiro de obras será evitada ao máximo, através da destinação diária de resíduos não perigosos não inertes (classe II-B). Outros resíduos serão destinados sempre que forem acumulados em volume que justifique o transporte. 4/7

2422-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV MESQUITA VIANA 2 E LT 345 KV VIANA 2 VIANA Cabe ressaltar que o armazenamento dos resíduos deve ser feito de acordo com as classes a que pertencerem (classe I, IIA e IIB). Pilhas, baterias e embalagens de filmes para gamagrafia e outras embalagens de produtos químicos, devem ser segregadas à parte dos demais resíduos. Resíduos não perigosos serão armazenados em área dedicada ao depósito de resíduos comuns (aterro sanitário), cujas especificações deverão atender a ABNT NBR 11.174. Resíduos perigosos serão armazenados em área edificada que atenda às recomendações da ABNT NBR 12.235 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos, para posterior destinação final. Os locais de armazenamento devem ser sinalizados, de fácil acesso, afastados de águas superficiais, áreas alagadas, agrícolas ou de vegetação. Toda e qualquer manipulação de recipientes contendo resíduos perigosos, no interior da área de armazenamento, deverá ser efetuada por pessoal dotado de Equipamento de Proteção Individual (EPI) apropriado. 1.1.5 - Transporte O técnico responsável pela coordenação do gerenciamento dos resíduos gerados na construção da LT deverá certificar-se de que o transporte do local gerador do resíduo até o aterro sanitário será realizado por empresas, contratadas para encaminhar os resíduos ao seu destino final, que possuam as licenças aplicáveis a esta atividade, além de equipamentos adequados ao peso, à forma e ao estado físico dos materiais a serem transportados. O transporte de produtos perigosos deverá ser realizado conforme legislação pertinente (Resolução CONAMA 001-A/86, Portaria 291 do Ministério do Transporte e Decreto Federal N o 96.044/88). 1.1.6 - Destinação Final Todas as alternativas de reaproveitamento, recuperação e reciclagem devem ser consideradas, antes do encaminhamento dos resíduos para outras formas de destinação final. Atentando para o fato da existência da nova Lei de Resíduos Sólidos nº 12.305 de 02/08/2010, que dispõe sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. 5/7

LT 500 KV MESQUITA VIANA 2 E LT 345 KV VIANA 2 VIANA 2422-00-EIA-RL-0001-00 1.1.7 - Procedimentos Técnico-Operacionais A seguir são apresentados procedimentos técnico-operacionais específicos para os tipos de resíduos a serem gerados durante as obras de construção da LT em foco: Resíduos Recicláveis (Papel, Plástico, Vidro e Metal) Picotar ou compactar, quando possível, os resíduos constituídos por papel e plástico, antes de serem acondicionados. Os resíduos que, em função de suas dimensões, não puderem ser previamente acondicionados, a exemplo de sucata metálica, devem ser estocados em baias identificadas até o seu destino final. Óleo Retido no Separador de Água e Óleo e Resíduos de Óleo Lubrificante ou Hidráulico Os efluentes da oficina e do lavador de veículos serão drenados, coletados por canaletas laterais e direcionados para uma caixa separadora de água e óleo. O efluente líquido, isento de partículas oleosas, será lançado na rede de drenagem pluvial do canteiro. O óleo retido no separador será removido e armazenado em tambores metálicos de boca estreita. Deve-se certificar de que todos os tambores estão hermeticamente fechados em local seguro antes de serem transportados para o destino final para a reutilização. Pilhas e Baterias Usadas Manter as baterias usadas sobre bandejas capazes de reter eventuais vazamentos, em área abrigada, até que sejam encaminhadas para o sistema de destinação final. Resíduos Constituídos por Materiais Absorventes Contaminados Coletar na fonte de geração os materiais absorventes contaminados, separadamente dos demais resíduos, em sacos plásticos e estocar em tambores metálicos de boca larga. Quando possível, extrair a fração líquida dos materiais absorventes contaminados por óleo. Acondicionar o fluido extraído em tambores metálicos de boca estreita. Certificar-se de que todos os tambores estão providos de tampas e fechados com cinta, antes de serem transportados. Latas Vazias de Tintas e Solventes Coletar, na fonte de geração, os resíduos constituídos por latas vazias de tintas e solventes, e acondicioná-los em tambores de boca larga e com tampa. 6/7

2422-00-EIA-RL-0001-00 LT 500 KV MESQUITA VIANA 2 E LT 345 KV VIANA 2 VIANA Resíduos Infecto-contagiosos Manter no ambulatório recipiente provido de saco branco leitoso e caixa rígida de papelão duplo para materiais perfurantes e cortantes, ambos com simbologia de risco. Coletar os sacos plásticos e as caixas rígidas e acondicioná-los em tambores, devidamente identificados. Evitar o armazenamento de resíduos infecto-contagiosos, mesmo que devidamente acondicionados. Resíduos de Embalagens de Explosivos As embalagens de explosivos utilizados deverão ser queimadas, guardando distância dos paióis e da frente de lavra. Resíduos de Concretagem As embalagens de aditivos (resíduos ) deverão ser devidamente acondicionadas e encaminhadas para disposição em aterros controlados. O mesmo deve ser feito para resíduos oriundos do transporte de material para a concretagem. Após a lavagem de betoneiras, os resíduos retidos nas caixas coletoras deverão ser devidamente transportados e dispostos em aterros sanitários. Antes do lançamento de qualquer concreto, o material resultante da limpeza (material solto e deteriorado, lama, silte, vegetação, saibro, areia, fragmentos de rocha, restos de nata proveniente do concreto de enchimento ou outro material) deverá ser acondicionado e encaminhado para destinação final no aterro sanitário. No final da concretagem, checar a existência de resíduos de concreto, devendo os mesmos ser recolhidos e encaminhados para o canteiro visando à disposição final no aterro sanitário. Os equipamentos de proteção (EPIs) retirados de operação serão avaliados, e quando possível, serão recuperados por fornecedores especializados. Restos de Madeira Os resíduos de madeira (classe II B), com destinação potencialmente mais complexa, serão encaminhados à área de armazenamento temporário, permitindo uma reutilização futura ou reciclagem. Podendo, por exemplo, ser destinados ao processo de produção de componentes cerâmicos, alimentando fornos industriais em condições controladas. 7/7