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Transcrição:

Demonstrações Financeiras Apolo Tubulars S.A. 31 de dezembro de 2011 e 2010 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

Demonstrações financeiras auditadas 31 de dezembro de 2011 e 2010 Índice Relatório dos auditores sobre as demonstrações financeiras... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 3 Demonstrações dos resultados... 5 Demonstrações dos resultados abrangente7... 6 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 7 Demonstrações dos fluxos de caixa... 8 Demonstrações dos valores adicionados... 9 Notas explicativas às demonstrações financeiras... 10

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas da Apolo Tubulars S.A. Lorena, São Paulo, Brasil Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Apolo Tubulars S.A. ( Companhia ), identificadas como Controladora e Consolidado respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 1

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada da Apolo Tubulars S.A. em 31 de dezembro de 2011, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa individual e consolidado para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira somente para companhias abertas e como informação suplementar para companhias fechadas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Rio de Janeiro 28 de março de 2012 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP 015.199/O-6 - F - RJ Gláucio Dutra da Silva Contador CRC - 1RJ 090.174/O-4 2

Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 24.734 9.363 25.327 9.713 Contas a receber 5 21.932 2.255 21.932 1.928 Estoques 6 18.755 36.835 18.755 36.835 Imposto a recuperar 8 24.928 29.264 24.928 29.264 Despesas antecipadas 467 229 467 228 Outros créditos 9.295 2.077 9.606 2.660 Total ativo circulante 100.111 80.023 101.015 80.628 Não circulante Realizável a longo prazo Imposto a recuperar 8 8.801 9.010 8.801 9.010 Imposto diferido 8 19.370 20.690 19.370 20.690 Outros créditos 10 10 10 10 28.181 29.710 28.181 29.710 Investimento 9 1.716 1.688 - - Imobilizado 10 96.041 100.174 96.041 100.174 Total não circulante 125.938 131.572 124.222 129.884 Total ativo 226.049 211.595 225.237 210.512 3

Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010 Passivo Circulante Financiamentos e empréstimos 11 29.135 51.629 29.135 51.629 Fornecedores 2.727 1.261 3.095 1.261 Impostos e contribuições a recolher 4.844 6.113 4.844 6.113 Partes relacionadas 7 1.219 1.083 - - Salários e férias a pagar 2.145 1.046 2.145 1.046 Juros sobre capital próprio - 4.760-4.760 Outros contas a pagar 4.528 2.728 4.567 2.728 Total circulante 44.598 68.620 43.786 67.537 Não circulante Exigível a longo prazo Financiamentos e empréstimos 11 35.603 1.533 35.603 1.533 Provisão para contingências 12 564 842 564 842 Total não circulante 36.167 2.375 36.167 2.375 Patrimônio líquido 13 Capital social 124.626 124.626 124.626 124.626 Reservas de capital 53.524 53.524 53.524 53.524 Ajuste de avaliação patrimonial 92 (70) 92 (70) Prejuízos acumulados (34.362) (38.884) (34.362) (38.884) 143.880 134.929 143.880 134.929 Adiantamento para futuro aumento de capital 7 1.404 1.404 1.404 1.404 Total patrimônio líquido 145.284 140.600 145.284 140.600 Total do passivo e do patrimônio líquido 226.049 211.595 225.237 210.512 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

Demonstrações dos resultados (Em milhares de reais,exceto lucro por ações, apresentado em reais) Controladora Consolidado Nota 2011 2010 2011 2010 Receita operacional líquida 18 144.270 180.124 144.270 181.048 Custos dos produtos vendidos (101.592) (131.735) (101.592) (131.758) Lucro bruto 40.129 48.389 42.679 49.290 Receitas (despesas) operacionais Vendas (16.100) (18.645) (16.100) (18.906) (4.908) Administrativas e gerais (4.860) (5.095) (5.300) Honorários da administração (2.459) (1.883) (2.459) (1.883) Despesas financeiras 19 (15.060) (17.791) (15.060) (17.793) Receitas financeiras 19 3.060 1.458 3.065 1.458 Resultado da equivalência patrimonial 9 (134) 129 - - Outras despesas operacionais (15) (373) (32) (389) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 7.063 6.424 6.997 6.477 Imposto de renda e contribuição social 8 (2.542) (2.157) (2.475) (2.210) Reversão de juros sobre capital próprio - 5.600-5.600 Lucro líquido do exercício 4.522 9.867 4.522 9.867 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações dos resultados abrangentes (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Lucro líquido do exercício 4.522 9.867 4.522 9.867 Resultado abrangente Ajuste de avaliação patrimonial - - 162 (70) Total do resultado abrangente líquido de impostos 4.522 9.867 4.684 9.797 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (Em milhares de reais) Adiantamento Reservas de capital para Ágio na Ajuste de futuro Capital Reserva de emissão Prejuízo avaliação aumento social capital de ações acumulado patrimonial de capital Total Saldos em 31 de dezembro de 2009 124.626 104 53.420 (43.151) - 1.404 136.403 Lucro líquido do exercício - - - 9.867 - - 9.867 Destinação do lucro do exercício Juros sobre capital próprio - - - (5.600) - - (5.600) Variação cambial sobre investimento no exterior - - - - (70) - (70) Saldos em 31 de dezembro de 2010 124.626 104 53.420 (38.884) (70) 1.404 140.600 Lucro líquido do exercício - - - 4.522 - - 4.522 Variação cambial sobre investimento no exterior - - - - 162-162 Saldos em 31 de dezembro de 2011 124.626 104 53.420 (34.362) 92 1.404 145.284 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Demonstrações dos fluxos de caixa (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Atividade operacional Lucro líquido do exercício 4.522 9.867 4.522 9.867 Depreciação (5.353) 3.690 (5.353) 3.690 Variação cambial investimento 162 (70) 162 (70) (Aumento)/diminuição das contas do ativo Duplicatas a receber (19.677) 3.406 (20.004) 3.733 Estoque 18.080 30.362 18.080 30.362 Despesas pagas antecipadamente (238) 130 (238) 130 Impostos a recuperar 4.545 (10.766) 4.545 (10.766) IR e CSLL diferidos 1.319 (2.174) 1.319 (2.174) Outros créditos (7.217) (486) (6.946) 141 Aumento/(diminuição) das contas do passivo Fornecedores 1.465 (36.813) 1.834 (36.813) Impostos a recolher (1.269) 5.438 (1.269) 5.438 Contribuição social - 144-144 Salários a pagar 1.099 209 1.099 209 Provisão para contingências (278) 755 (278) (83) Outras contas a pagar (2.959) 839 (2.921) 839 Fluxo de caixa e equivalentes gerado pela atividade operacional (5.799) 4.531 (5.448) 4.647 Atividades de investimentos Investimentos (28) (59) - - Imobilizado 9.486 (2.235) 9.486 (2.235) Fluxo de caixa e equivalentes gerado (consumido) pela atividade de investimentos 9.458 (2.294) 9.486 (2.235) Atividades de financiamentos Empréstimos Curto prazo (22.358) 5.785 (22.494) 4.703 Longo prazo 34.070 (3.837) 34.070 (3.837) Fluxo de caixa e equivalentes aplicados (consumido) na atividade de financiamento 11.712 1.948 11.576 866 Aumento do saldo de caixas e equivalentes de caixa 15.371 4.185 15.614 3.278 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 9.363 5.179 9.713 6.435 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 24.734 9.363 25.327 9.713 Aumento do saldo de caixas e equivalentes de caixa 15.371 4.185 15.614 3.278 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

Demonstrações dos valores adicionados (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Receitas Vendas de mercadorias, produtos e serviços 174.335 203.223 174.335 203.223 Outros 2.049 4.589 2.049 4.719 Total das receitas 176.384 207.812 176.384 207.942 Materiais consumidos (47.499) (108.887) (47.499) (108.887) Outros custos de produtos e serviços vendidos (24.312) 7.595 (24.312) 7.594 Energia, serviços de terceiros e outras despesas (26.494) (31.094) (26.494) (31.094) Total dos insumos (98.305) (132.387) (98.305) (132.387) Valor adicionado bruto 78.079 75.425 78.079 75.555 Depreciações, amortizações e exaustão (5.434) (6.268) (5.434) (6.268) Total das retenções (5.434) (6.268) (5.434) (6.268) 72.645 69.158 72.645 69.287 Resultado de equivalência patrimonial e dividendos de investimentos avaliados ao custo (134) 129 - Receitas financeiras 3.061 (273) 3.061 (273) Aluguéis e royalties 8 10 8 10 Total valor recebido em transferência 2.935 (134) 3.069 (263) 75.580 69.024 75.714 69.024 Empregados Salários e encargos 15.635 16.887 15.635 16.887 Honorários da diretoria 2.929 2.016 2.929 2.016 Planos de aposentadoria e pensão 372 372 Total distribuição valor adicionado-empregados 18.936 18.902 18.936 18.902 Tributos Federais 24.179 19.886 24.179 19.886 Estaduais 13.769 10.513 13.769 10.513 Municipais (25) (24) (25) (24) Total distribuição valor adicionado - tributos 37.923 30.376 37.923 30.376 Financiadores Juros 14.199 9.879 14.199 9.879 Total distribuição valor adicionado - financiadores 14.199 9.879 14.199 9.879 Juros sobre capital próprio/dividendos - 5.600-5.600 Lucros retidos do exercício 4.522 4.267 4.522 4.267 75.580 69.024 75.714 69.024 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

Notas explicativas às demonstrações financeiras 1. Informações sobre a Companhia A Apolo Tubulars S.A. ( Companhia ) é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede na Cidade de Lorena, Estado de São Paulo. Constitui objeto da Companhia, produzir, processar e finalizar tubos de aço com costura para condução de gases e fluídos, para produção e exploração de petróleo e gás; exportar, vender e distribuir tubos de aço e seus acessórios e componentes; participar ou fazer investimentos em outras sociedades de forma a expandir o negócio de tubos de aço; e importar e comprar tubos de aço do exterior para vendê-los no mercado interno. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis A conclusão e aprovação das demonstrações financeiras pela Administração da Companhia foi em 28 de março de 2012. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos à estimativas incluem: a provisão para devedores duvidosos; o imposto de renda e contribuição social diferidos; a provisão para contingências; a mensuração do valor justo de instrumentos financeiros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis ( CPC ). 10

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes incluem caixa, saldos em conta movimento e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de 90 dias a contar da data do balanço e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado, classificadas na categoria de ativos financeiros avaliados ao valor justo com contrapartida no resultado. Esses investimentos são avaliados ao custo, acrescidos de juros até a data do balanço, e marcados a mercado, sendo o ganho ou a perda registrado no resultado do exercício. b) Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são convertidos para a moeda funcional (o Real) usando-se a taxa de câmbio vigente na data dos respectivos balanços patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. 11

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação c) Reconhecimento de receita A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita. Venda de produtos A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega. Receita de juros Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros, classificados como disponíveis para venda, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receitas financeiras, na demonstração do resultado. 12

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação d) Impostos Imposto de renda e contribuição social - correntes Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço. Impostos diferidos Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. 13

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação d) Impostos--Continuação Imposto sobre vendas Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto: Quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e Quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas. O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial. As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas: Programa de Integração Social - PIS: 1,65%. Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS: 7,6%. Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS: 18%. Nas demonstrações de resultado as receitas são demonstradas pelos valores líquidos dos correspondentes impostos. 14

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação e) Estoques Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando o custo médio de aquisição, não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração da Companhia. f) Investimentos O investimento em sociedade controladas é avaliado pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos estão demonstrados ao custo. g) Imobilizado O ativo imobilizado é apresentado ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado. Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma inspeção relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valor presente do custo esperado da desativação do ativo após a sua utilização é incluído no custo do correspondente ativo se os critérios de reconhecimento para uma provisão forem satisfeitos. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício. 15

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação g) Imobilizado--Continuação A depreciação de bens do imobilizado, é calculada pelo método linear às taxas anuais mencionadas na nota explicativa 10, que levam em consideração a vida útil-econômica desses bens Como segue em anos: Edifícios 56 Máquinas, equipamentos e instalações industriais 4 a 25 Móveis e utensílios 10 Veículos 5 Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. h) Intangível Reflete os custos de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução de valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos basicamente por softwares. 16

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação i) Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos, que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. j) Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são ajustados com base nas variações monetárias e taxas de câmbio e incluem os juros incorridos até a data do balanço, conforme previsto contratualmente. 17

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação k) Provisão para contingências A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. A Companhia reconhece provisão para contingências para processos considerados com risco de perda provável. Os processos considerados com risco de perda possível são apenas objeto de divulgação, quando representam valores materiais, e os processos considerados com risco de perda remota não são divulgados ou provisionados. As provisões são revisadas e ajustadas anualmente para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. l) Demais ativos e passivos circulante e não circulante Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário são demonstrados como não circulantes. 18

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação m) Participação nos resultados A Companhia provisiona a participação de empregados no resultado, em função de metas divulgadas a seus colaboradores e aprovadas em acordo coletivo. Tais valores registrados como despesa de pessoal, na rubrica despesas gerais e administrativas. n) Demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 03(R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa. As demonstrações do valor adicionado foram preparadas e estão apresentadas de acordo o pronunciamento contábil CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. o) Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis a sua aquisição, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subseqüente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros. 19

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação o) Instrumentos financeiros--continuação o.1) Ativos financeiros: os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e contas a receber. São classificados entre as categorias abaixo de acordo com o propósito para os quais foram adquiridos ou emitidos: (i) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. São classificados como mantidos para negociação se originados com o propósito de venda ou recompra no curto prazo. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridos, na linha de receitas ou despesas financeiras. (ii) Empréstimos e recebíveis: ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, porém não cotados em mercado ativo. Após reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária e a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. (iii) Investimentos mantidos até o vencimento: ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária e a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. 20

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação o) Instrumentos financeiros--continuação o.2) Passivos financeiros: os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos. São classificados entre as categorias abaixo de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados: (i) Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: incluem passivos financeiros usualmente negociados antes do vencimento, passivos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado e derivativos. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos, na linha de receitas ou despesas financeiras. (ii) Passivos financeiros não mensurados ao valor justo: passivos financeiros não derivativos que não são usualmente negociados antes do vencimento. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos, na linha de receitas ou despesas financeiras. p) Ajuste a valor presente A Companhia e controlada, em cumprimento à Lei nº 11.638/07, ajusta os ativos e passivos provenientes de operações de longo prazo, bem como operações relevantes de curto prazo, a valor presente, quando aplicável. O desconto a valor presente toma por base as taxas básicas de juros praticadas no Mercado Brasileiro. 21

2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis--continuação 2.1. Principais práticas contábeis--continuação q) Novos pronunciamentos contábeis Alguns procedimentos técnicos e interpretações emitidas pelo CPC foram revisados e têm a sua adoção obrigatória para o período iniciado em 1º de janeiro de 2011. Segue abaixo a avaliação da Companhia dos impactos das alterações destes procedimentos e interpretações: CPC 00 - Estrutura Conceitual Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (R1) -. A revisão da norma não impactou as Demonstrações Financeiras da Companhia. CPC 20 (R1) - Custos de Empréstimos. A revisão da norma não impactou as Demonstrações Financeiras da Companhia. CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. A revisão da norma não impactou as Demonstrações Financeiras da Companhia. CPC 36 (R2) - Demonstrações consolidadas - aprovada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis está registrada na Ata da 60ª Reunião Ordinária do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, realizada no dia 3 de junho de 2011. A revisão da norma não impactou as Demonstrações Financeiras da Companhia. Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia. 22

3. Demonstrações financeiras consolidadas As políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme na empresa consolidada e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da Apolo Tubulars S.A. e sua controlada Apolo Tubulars International Corporation: Percentagem de participação 2011 2010 Apolo Tubulars International Corporation 100% 100% Descrição dos principais procedimentos de consolidação a) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas. b) Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados da empresa controlada. c) Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre empresas. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma maneira, mas apenas quando não há evidências de problemas de recuperação dos ativos relacionados. 4. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Caixa e bancos 4.766 8.088 5.358 8.438 Aplicações financeiras 19.968 1.275 19.969 1.275 24.734 9.363 25.327 9.713 Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa e não para investimento ou outros fins, A Companhia considera equivalente de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante de caixa e estando sujeito a um insignificante risco de mudança de valor, sendo que estão representadas por aplicações financeiras em fundos - DI, Certificados de Depósito bancário e são resgatáveis em prazo inferior a 90 dias da data das respectivas operações. 23

5. Contas a receber Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Duplicatas a receber 21.932 2.255 21.932 1.928 21.932 2.255 21.932 1.928 Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Companhia não identificou necessidade de registrar provisão para devedores duvidosos. 6. Estoques Controladora e Consolidado 2011 2010 Produtos acabados 6.944 15.570 Produtos em elaboração 3.770 3.585 Matérias-primas 4.781 10.615 Estoques em poder de terceiros 343 4.408 Materiais de embalagens e almoxarifado 3.987 3.173 Provisão para perdas nos estoques (1.070) (570) Outros - 54 18.755 36.835 24

7. Transações com partes relacionadas As transações com partes relacionadas foram realizadas em volume e condições consideradas pela Administração da Companhia como compatíveis com as de mercado. As transações com partes relacionadas estavam representadas como segue: Controladora Ativo Passivo Passivo Resultado Circulante Circulante Não circulante Receitas/(despesas) 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 Banco Prosper S.A. (a) - - - 2.524 - - - 100 Apolo Tubos e Equipamentos S.A. (c) - 87 - - - 1.404-2.648 Apolo Tubulars International (b) - - 1.219 1.083 - - - 65.537-87 1.219 3.607-1.404-68.285 Consolidado Ativo Passivo Passivo Resultado Circulante Circulante Não circulante Receitas/(despesas) 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 Banco Prosper S.A. (a) - - - 2.524 - - - 100 Apolo Tubos e Equipamentos S.A. (c) - 87 - - - 1.404-2.648 87 2.524 1.404 2.748 (a) As operações passivas com o Banco Prosper S.A. representam empréstimos de capital de giro, conforme demonstrado na nota 11. (b) (c) Operações de exportações de tubos entre a controladora Apolo Tubulars S.A. e sua controlada Apolo Tubulars International Corporation, trading situada nos Estados Unidos da América. Operações de industrialização de produtos para a controladora Apolo Tubos e Equipamentos S.A. e AFAC - Adiantamento para futuro aumenta de Capital. 25

8. Impostos a recuperar, diferidos e despesa com imposto de renda e contribuição social a) Impostos a recuperar Controladora e Consolidado 2011 2010 ICMS 4.122 8.487 IPI 15.819 13.470 IRRF E CSLL 6.519 6.202 COFINS 5.543 7.492 PIS 1.726 2.120 Outros - 504 Total 33.729 38.274 Circulante 24.928 29.264 Não circulante 8.801 9.010 Os saldos acumulados de impostos a recuperar são decorrentes do expressivo volume de exportações realizadas (isentas de impostos) e estarão sendo utilizados pelo aumento das vendas tributadas nacionais. b) Impostos diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte ordem: Controladora e Consolidado 2011 2010 Prejuízos fiscais 14.260 14.640 Base negativa de contribuição social 5.061 5.197 Adições (exclusões) temporárias - imposto de renda 36 627 Adições (exclusões) temporárias - contribuição.social 13 226 19.370 20.690 O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal dos ativos e passivos e seu respectivo valor contábil. 26

8. Impostos a recuperar, diferidos e despesa com imposto de renda e contribuição social--continuação b) Impostos diferidos--continuação A Companhia, fundamentadas na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, determinada em estudo técnico aprovado pelos órgãos da Administração das Empresas, reconheceu também os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores, que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado periodicamente e as projeções são revisadas anualmente; caso haja fatores relevantes que venham a modificar as projeções, estas são revisadas durante o exercício pela Companhia. A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças temporárias serão realizados na proporção da solução final de contingências e eventos. Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis, a Companhia estima recuperar o crédito tributário decorrente de prejuízos acumulados nos seguintes exercícios: 2011 2012 1.550 2013 2.325 2014 4.649 2015 7.167 2016 e em diante 3.679 19.370 As estimativas de recuperação dos créditos foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício. Conseqüentemente, as estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes a essas previsões. 27

8. Impostos a recuperar, diferidos e despesa com imposto de renda e contribuição social--continuação b) Impostos diferidos--continuação Apresentamos, a seguir, a conciliação da alíquota efetiva aplicada na apuração do cálculo do imposto de renda e da contribuição social: Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Lucro contábil antes do imposto de renda e da contribuição social 7.063 6.424 6.997 6.477 Alíquota fiscal combinada 34% 34% 34% 34% Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal combinada (2.402) (2.184) (2.379) (2.202) Efeitos das adições e exclusões ao lucro contábil Equivalência patrimonial (134) 44 - - Outras adições e exclusões líquidas (6) (17) (96) (8) Despesa com imposto de renda e contribuição social (2.542) (2.157) (2.475) (2.210) 9. Investimentos Em 31 de dezembro, os investimentos eram compostos como se segue: a) Composição dos saldos Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Participações em empresas controladas 1.716 1.688 - - Outros investimentos - 34-34 Provisão para desvalorização dos investimentos mantidos ao custo (34) - (34) 1.716 1.688-28

9. Investimentos--Continuação b) Informações sobre o investimento na controlada com base nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2011 e 2010 2011 2010 Apolo Tubulars Apolo Tubulars International International Corp. Corp. Capital social 2 2 Patrimônio líquido 1.716 1.687 Lucro líquido do exercício (134) 129 Participações em ações 100% 100% Quantidades de quotas detidas pela investidora 200 200 Resultado de equivalência patrimonial (134) 129 10. Imobilizado Em 31 de dezembro, o ativo imobilizado era composto como segue: Taxa de Controladora e Consolidado depreciação 2011 2010 Descrição % a.a. Custo Depreciação Líquido Líquido Edificações 2 a 4 31.199 (9.351) 21.848 25.556 Máquinas e equipamentos 4 a 25 94.512 (22.813) 71.699 72.378 Móveis e utensílios 10 507 (319) 188 127 Veículos 20 660 (272) 388 471 Equipamentos de computação 20 1.200 (662) 538 512 Terrenos 865-865 865 Outros - - - 5 Obras em andamento 350-350 260 Software 20 164-164 129.457 (33.417) 96.040 100.174 29

10. Imobilizado--Continuação A movimentação do ativo imobilizado durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 foi como segue: Custo do imobilizado bruto Terrenos Edifícios Máquinas, eqptos e instal. industrias Móveis e utensílios Veículos Equipamentos computação Outros Obras em andamento Software Total Saldo em 31/12/2009 865 31.039 92.363 354 554 869 5 32-126.079 Aquisições - 32 1.482 60 201 168-333 - 2.276 Baixas - - (4) (5) (102) (3) - (5) - (117) Transferências - 14 81 5 - - - (100) - - Saldo em 31/12/2010 865 31.085 93.922 414 653 1.034 5 260-128.238 Aquisições - 48 672 80 103 226-363 - 1.491 Baixas - - - (11) (96) (36) (5) (7) - (154) Transferências 66 (82) 24 - (24) - (266) 164 (118) Saldo em 31/12/2011 865 31.199 94.512 507 660 1.200-350 164 129.457 30

11. Empréstimos e financiamentos - controladora e consolidado Em 31 de dezembro, as operações de empréstimos e financiamentos estavam compostas como se segue: Controladora e Consolidado 2011 2010 BNDES - FINAME - Indexado pela variação da TJLP mais juros de 2,25% ao ano 1.554 3.118 Capital de Giro em moeda nacional - são indexados pela variação do CDI mais juros que variam de 2,4% a 10% ao ano 54.643 44.857 Em moeda estrangeira - ACC estão indexados pela variação cambial + juros que variam de 5,5% a 11% ao ano. 8.428 5.011 Outros 113 176 64.738 53.162 Passivo circulante 29.135 51.629 Passivo não circulante 35.603 1.533 Não existem cláusulas restritivas que exijam cumprimento de índices financeiros nos contratos de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2011. a) Moeda nacional Os financiamentos que a companhia possui possuem como garantia a fábrica da companhia localizada em Lorena - SP. b) Moeda estrangeira Em 31 de dezembro de 2011 a companhia possuía ACCs em US$ que convertidos a taxa de câmbio vigente na data, totalizavam R$ 8.428. 31

12. Provisão para contingências Em 31 de dezembro, os montantes provisionados, na opinião da Administração, apoiada na opinião de seus consultores legais e, quando aplicável, fundamentada em pareceres específicos emitidos por especialistas, são suficientes para fazer face às perdas esperadas com o desfecho dos processos. Controladora e consolidado 2011 2010 Contingências trabalhistas 564 842 564 842 A movimentação das provisões nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, é como segue: Controladora e Consolidado Trabalhistas Cíveis Total Saldos em 31 de dezembro de 2010 842-842 Reversão de provisão não utilizada 278 278 Saldos em 31 de dezembro de 2011 564 564 Adicionalmente a Companhia e sua controlada são parte de outras ações de natureza tributária, cujo risco de perda, de acordo com os advogados externos responsáveis e administração da Companhia, é possível, para os quais nenhuma provisão foi reconhecida, montam o montante de R$ 5.040, como parte deste total, a companhia destaca o processo de natureza Fiscal, referente a ação anulatória de débito fiscal no montante de R$ 4.808. 32

13. Patrimônio líquido a) Capital social Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 o capital social está representado por 76.692.924 ações, 50% para cada um dos acionistas Apolo Tubos e Equipamentos S.A. e Lone Star Brazil Holding 2 Ltda. b) Reservas Durante o exercício de 2006, a Companhia constituiu reserva de capital no valor de R$ 53.420, a título de ágio na subscrição de ações, nos termos do artigo 182, 1º da Lei nº 6.404/76. 14. Cobertura de seguros A Companhia mantém apólices de seguro junto às principais seguradoras do país que foram definidas por orientação de especialistas e levam em consideração a natureza e o grau de risco envolvido. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações financeiras, conseqüentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. As principais coberturas de seguro são: Consolidado Risco coberto 2011 2010 Prédios e conteúdos Incêndios e outros 70.000 71.000 Imobilizado Quebra de máquina 2.500 1.800 Lucros cessantes 2.500 2.000 Responsabilidade civil Industrial 6.600 7.100 Responsabilidade civil Produtos 2.200 9.300 Responsabilidade civil Danos morais 500 3.280 84.300 94.480 33

15. Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização - LAJIDA (EBITDA) Controladora Consolidado 2011 2010 2011 2010 Lucro operacional 7.069 6.424 6.997 6.477 Resultado financeiro 11.993 16.333 11.995 16.335 Depreciação e amortização 6.070 3.690 6.070 3.690 Equivalência patrimonial (134) (129) - - LAJIDA (EBITDA) 25.266 26.318 25.062 26.502 LAJIDA (EBITDA )/vendas líquidas 18% 15% 18% 15% 16. Instrumentos financeiros a) Análise dos instrumentos financeiros A Companhia efetuou avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como conseqüência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias pode ter um efeito relevante nos valores de realização estimados. 34

16. Instrumentos financeiros--continuação b) Classificação dos instrumentos financeiros por categoria (consolidado) Ativos financeiros Recebíveis 2011 2010 A valor justo A valor justo por meio do por meio do resultado Total Recebíveis resultado Total Caixa e equivalentes de caixa - 25.328 25.328-9.713 9.713 Contas a receber 21.932-21.932 2.255-2.255 Tributos a recuperar 33.729-32.022 38.274-38.274 55.661 25.328 79.282 40.529 9.713 50.242 c) Classificação dos instrumentos financeiros por categoria (controladora) Ativos financeiros Recebíveis 2011 2010 A valor justo A valor justo por meio do por meio do resultado Total Recebíveis resultado Total Caixa e equivalentes de caixa - 24.735 24.735-9.363 9.363 Contas a receber 21.932-21.932 2.255-2.255 Tributos a recuperar 33.729-32.022 38.274-38.274 55.661 24.735 78.689 40.529 9.363 49.892 Os principais passivos financeiros da Companhia podem ser classificados como valor justo por meio do resultado ou empréstimos e financiamentos, conforme demonstrado abaixo: Passivos financeiros (consolidado) 2011 2010 Fornecedores 3.095 1.261 Empréstimos e financiamentos 64.738 53.162 Juros sobre capital próprio e dividendos - 4.760 Salário e encargos sociais 2.145 1.046 Impostos e obrigações fiscais 4.844 6.113 Provisão para contingências 564 842 75.386 67.184 35

16. Instrumentos financeiros--continuação c) Classificação dos instrumentos financeiros por categoria (controladora) --Continuação Passivos financeiros (controladora) 2011 2010 Fornecedores 2.727 1.261 Empréstimos e financiamentos 64.738 53.162 Juros sobre capital próprio e dividendos - 4.760 Salário e encargos sociais 2.145 1.046 Impostos e obrigações fiscais 4.844 6.113 Provisão para contingências 564 842 75.018 67.184 Em 2011 e 2010, a Companhia não registrou ativos financeiros mantidos até o vencimento ou ativos financeiros disponíveis para a venda. O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo. Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e outras obrigações de curto prazo se aproximam de seu respectivo valor contábil em grande parte devido ao vencimento no curto prazo desses instrumentos. O valor justo dos recebíveis não difere de forma relevante dos saldos contábeis, pois têm atualização monetária consistente com taxas de mercado e/ou estão ajustados pela provisão para redução ao valor recuperável. As taxas de juros de empréstimos e financiamento são pós-fixadas e estão consistentes com as praticadas no mercado; dessa forma, os saldos contábeis informados encontram-se próximos aos respectivos valores justos. 36

16. Instrumentos financeiros--continuação d) Mensuração do valor justo A tabela a seguir apresenta uma análise dos instrumentos financeiros reconhecidos pelo valor justo, após o seu reconhecimento inicial. Estes instrumentos financeiros estão agrupados em níveis de 1 a 3, com base no grau em que o seu valor justo é cotado: a. Nível 1: a mensuração do valor justo é derivada e preços cotados (não corrigido) nos mercados ativos, com base em ativos e passivos idênticos; b. Nível 2: a mensuração do valor justo é derivada de outros insumos cotados incluídos no Nível 1, que são cotados através de um ativo ou passivo, que diretamente (ou seja, como os preços ou indiretamente (ou seja, derivada de preços); c. Nível 3: a mensuração do valor justo é derivada de técnicas de avaliação que incluem um ativo ou passivo que não possuem mercado ativo. Nível 1 Nível 2 Nível 3 Controladora Caixa e equivalentes 24.734 Consolidado Caixa e Equivalentes 25.327 e) Gestão de risco As operações financeiras da Companhia são realizadas por intermédio da área financeira de acordo com a estratégia conservadora, visando segurança, rentabilidade e liquidez previamente aprovada pela diretoria e acionistas. A política da Companhia estabelece que devem ser adotados mecanismos de proteção contra riscos financeiros decorrentes da contratação de obrigações, seja em moeda estrangeira ou nacional, com o objetivo de administrar a exposição de riscos associados às variações cambiais. A contratação de instrumentos financeiros derivativos contra a variação cambial deve ocorrer após análise do risco pela administração da Companhia, simultaneamente à contratação da dívida que deu origem à tal exposição. 37