AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA TRILHA DE VISITAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL MATA SÃO FRANCISCO SOBRE PARÂMETROS POPULACIONAIS DE Sorocea bonplandii (Moraceae)

Documentos relacionados
Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP

Universidade Estadual do Norte do Paraná UENP

ADENSAMENTO DE MAMONEIRA EM CONDIÇÕES DE SEQUEIRO EM MISSÃO VELHA, CE

GERAÇÃO DE UM ÍNDICE DE FERTILIDADE PARA DEFINIÇÃO DE ZONAS DE MANEJO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

Fitossociologia e Diversidade

EFEITO DO DIÂMETRO DE SEMENTE NA GERMINAÇÃO E NO DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS DE AVEIA BRANCA

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

BIOCARVÃO COMO COMPLEMENTO NO SUBSTRATO PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS DE TOMATE CEREJA

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução

Medidas de Semelhança

Exercícios de fixação - Geometria - Prof. Rui

X = j=1 X j n. X j. Número de abortos Local TOTAL Rio Vermelho Costa da Lagoa TOTAL

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental Mestranda: Suélen Schramm Schaadt Prof. Orientador: Dr. Alexander Christian Vibrans

1 A AVALIAÇÃO UNIDADE I COLÉGIO ANCHIETA-BA ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C.

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo a Fase

Estudo de Triângulos - Teorema de Menelaus e Relação de Stewart. 9 ano E.F. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda

Métodos Quantitativos II

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

Produtividade, Estrutura e Morfogênese do Panicum maximum cv. Mombaça Produzidos em Sistemas Silvipastoris com diferentes densidades de plantas nativa

Prova de Aferição de Matemática Prova 86 8.º Ano de Escolaridade 2018

EPUFABC Geometria I Profa. Natália Rodrigues. Lista 3 Aulas 7, 8, 9, 10.

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESCOLHA A ÚNICA ALTERNATIVA CERTA, ASSINALANDO-A COM X NOS PARÊNTESES

COMPORTAMENTO DE CARACTERES DIRETOS DE RENDIMENTO EM CULTIVARES DE AVEIA BRANCA EM DISTINTAS DENSIDADES DE SEMEADURA E AMBIENTES DE CULTIVO.

= a = x x ) Se a 75%b então. x x 3x + 12 x 12 e x Logo, a divisão deverá ser feita a partir de 01/01/2016.

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

RESISTÊNCIA DO SOLO À PENETRAÇÃO EM ÁREA CULTIVADA COM CANA-DE-AÇÚCAR SUBMETIDA A DIFERENTES MANEJOS DA CANA- SOCA RESUMO

Partição de biomassa em clones de Eucalyptus na região litorânea do Rio Grande do Norte

PA = 1,2 m. Após uma tacada na bola, ela se

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

Estrutura populacional de Psychotria nuda (Cham & Schlecht.) Wawra, Hyeronima alchorneoides Allemão e Marlierea obscura

INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA

RENDIMENTO DE FEIJÃO CULTIVADO COM DIFERENTES FONTES DE ADUBOS VERDES NA PRESENÇA E AUSÊNCIA DE COBERTURA NITROGENADA.

TAXA DE DECOMPOSIÇÃO DE ESTERCOS EM FUNÇÃO DO TEMPO E DA PROFUNDIDADE DE INCORPORAÇÂO SOB IRRIGAÇÃO POR MICRO ASPERSÃO

Tema: AGROECOLOGIA: O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS NO DESENVOLVIMETO SUSTENTÁVEL

Breve revisão de Análise Combinatória

Controle do Professor

Lista de exercícios de fixação 9º ano

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL DE MATEMÁTICA. NOME: TURMA: ( ) 11PUAC ( ) 11MEAC Nº PROFESSOR: Daniel Verotti_

Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS

Características biométricas de cafeeiro intercalado com diferentes sistemas de produção de abacaxizeiro para agricultura familiar do Projeto Jaíba

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO GEOMETRIA 2ºANO

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

9º ano. Matemática. 01. Nas figuras, a // b // c, calcule o valor de x. a) b) c) d) e) e) f) g)

Prof. Pedro Brancalion

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

Relações lineares entre caracteres de tremoço branco

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

Comunidades Vegetais

FERTILIDADE E MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA SOB PLANTIO DIRETO

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

HEP-5800 BIOESTATÍSTICA

Fundação de Apoio e Pesquisa e Desenvolvimento Integrado Rio Verde

DESENVOLVIMENTO DA CANA-DE-AÇUCAR (Saccharum spp.) SOBRE DIFERENTES NÍVEIS DE TRÁFEGO CONTROLADO

Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental

Lista de Exercícios de Geometria

Matemática Prof. Evandro de Freitas Exercícios de Fixação Teorema de Tales

ANÁLISE DE RISCO DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DÊ ROTA CÃO COM CULTURAS PRODUTORAS DE GRÃOS NO INVERNO E NO VERÃO

Questão 21. Questão 24. Questão 22. Questão 23. alternativa D. alternativa C. alternativa A. alternativa D. a) 1/1/2013 d) 1/1/2016

Universidade Federal de Alfenas Programa de Pós-graduação em Estatística Aplicada e Biometria-PPGEAB Prova de Conhecimentos Específicos

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

Henrique Pereira dos Santos 1 ; Renato Serena Fontaneli 2 ; Silvio Tulio Spera 3 & Jane Rodrigues de Assis Machado 4

ATIVIDADE 2ª Unidade Letiva

CURSO A DISTÂNCIA DE GEOESTATÍSTICA Instituto Agronômico Dr. Sidney Rosa Vieira

MATEMÁTICA - 3o ciclo Monómios e Polinómios (8 o ano) Propostas de resolução

O USO DA ESTATÍSTICA NA ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo a Chamada

DESEMPENHO DE VARIEDADES DE MANDIOCA DE MESA NO NÚCLEO RURAL JARDIM-DF

Trabalho 1º Bimestre - 9ºano

Semelhança de triângulos. 3 Exercícios para aula. 2 Casos de semelhança. 2.3 Lado proporcional, Lado proporcionl, Lado proporcional (L p, L p, L p )

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE SORGO FORRAGEIRO NO OESTE DA BAHIA

MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIAS EM ESPAÇAMENTO NORMAL E REDUZIDO

em função da umidade e rotação de colheita

COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS E ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis)

Aluno: N. Data: / /2011 Série: 9º EF. Disciplina: Matemática Exercícios Trigonometria no triângulo retângulo.


SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

MANEJO DE RESTOS CULTURAIS DE MILHO PARA PLANTIO DIRETO DE TRIGO. Resumo

Projetos Intervales. Modificado de:

ÉPOCAS DE SEMEADURA DE MILHO SAFRINHA SOLTEIRO E CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis

BIE-212: Ecologia Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Comunidades I

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA.

PARTE V GEOGRAFIA DA FLORA PAULISTA. 1. Padrão Espacial das Populações Arbóreas

f k f k, para todo k, cujo gráfico encontra-se esboçado abaixo.

Álgebra Linear - Prof. a Cecilia Chirenti. Lista 3 - Matrizes

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Protocolos de Monitoramento

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

1) Nas figuras, a // b // c, calcule o valor de x. a) b) c) d) e) e)

ESTABILIDADE DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS PARA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS, CICLO 2005/2006 1

PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS NA BRS ENERGIA EM DUAS DENSIDADES DE PLANTIO

Sistemas Digitais / Sistemas Digitais I 3 Simplificação de funções

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM NO ESTADO DE GOIÁS

MATEMÁTICA II LISTA DE GEOMETRIA PLANA - III

2. Folha de Desenho Folhas de Desenho Formatos da série A

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO ANTES E APÓS A COLHEITA DO MILHO (Zea mays L.) CULTIVADO EM SOLO HIDROMÓRFICO 1

15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM

Transcrição:

1 1. IDENTIFICAÇÃO: 1.1 RELATÓRIO: SEMESTRAL/PARCIAL ( ) FINAL/CONCLUSÃO (X ) 1.2 NOME DO BOLSISTA: Thiago Raphael Felipe de Araújo 1.3 NOME DO ORIENTADOR: Cristiano Medri 1.4 TÍTULO DO PROJETO AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA TRILHA DE VISITAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL MATA SÃO FRANCISCO SOBRE PARÂMETROS POPULACIONAIS DE Sorocea bonplandii (Moraceae) 1.5 ANO/CURSO DO ACADÊMICO: 9 semestre/ Ciências Biológicas 1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: Foram instaladas 40 parcelas de 100 m² (10x10) cada, sendo 20 pertencentes a área amostral 1 situada às margens da trilha de visitação do parque (A1), e 20 a área amostral 2 localizada no interior da mata (A2). Dentro de cada parcela foram amostrados todos os indivíduos de Sorocea bonplandii e observados a altura, o diâmetro a altura do solo (DAS) e o posicionamento dos mesmos em relação as arestas da parcela. Com o intuito de estabelecer os parâmetros populacionais, os indivíduos de S. bonplandii foram divididos em seis classes de altura, sendo elas: 1) até 0,15 m; 2) entre 0,15 e 1,5 m; 3) entre 1,5 e 2,5 m; 4) entre 2,5 e 3,5 m; 5) entre 3,5 e 4,5 m; 6) acima de 4,5 m. As variáveis populacionais de densidade, freqüência, dominância e distribuição espacial foram interpretadas para cada classe de altura. Para análise de cobertura de dossel, foram feitas fotos em maquina digital, de baixo para cima, a um metro do solo em 16 pontos eqüidistantes dentro de cada

2 parcela, resultando num montante de 640 fotos, posteriormente manipuladas e analisadas através do softwer Canopy opnness Meter. Após leitura dos dados, foram adquiridas as médias de cobertura por parcela, e estas se encaixaram em quatro categorias de cobertura: a) >90%, b) 88% a 90%, c) 86% a 88% e d) <86%. Para testar a influência do índice de cobertura de dossel sobre o agrupamento de indivíduos, foi utilizado o coeficiente linear de Pearson, relacionando a média de cobertura de cada parcela, com o número total e por classe de altura dos indivíduos. Resultados A área amostral A1 apresentou um índice de cobertura de dossel de 88,56% contra 89,09% em A2, essa diferença não foi considerada significativa segundo o teste t, indicando que a presença da trilha não causa alterações no grau de cobertura de dossel. A densidade total de A1 foi de 1345 indivíduos/ha, enquanto A2 revelou uma densidade total de 1025 indivíduos/ha (Tabela 1). A espécie se mostrou altamente freqüente sendo encontrada em 100% das parcelas, mas sua distribuição foi muito heterogenia com parcelas variando de 1 a 42 indivíduos em A1 e de 3 a 30 em A2. Essa alta variância revelou que existiam poucas parcelas com um grande número de indivíduos, caracterizando uma distribuição espacial agregada, como indicado pelo coeficiente de dispersão para ambas as áreas (tabela 2). Tabela 1. Variáveis populacionais distribuídas por classe de altura. De= densidade (indivíduos/ha); Do = dominância (m²/ha); Fe = freqüência (% de parcelas ocupadas); A1= área às margens da trilha; A2= área distante da trilha. Valores de variáveis seguidos de pelo menos uma letra igual não diferem significativamente, sendo letras minúsculas para linhas e maiúsculas para colunas ( teste t, p >0,05). Classes de altura 1 2 3 4 5 6 TOTAL De A1 100Abc 710Aa 200Ab 100Abc 85Abc 150Abc 1345A De A2 80Ac 580Aa 180Ab 55Ac 60Ac 70Bc 1025A Fe A1 25% 80% 80% 55% 60% 75% 100% Fe A2 20% 95% 80% 35% 30% 45% 100% Do A1 0.004Aa 0.107Ab 0.112Ac 0.231Ad 0.448Ae 1.226Af 2.126A Do A2 0.007Aa 0.496Ab 0.064Ac 0.112Bd 0.102Be 0.340Bf 0.612B

3 Tabela 2. Coeficiente de Dispersão dos indivíduos de S. bonplandii divididos por classe de altura. CD=coeficiente de dispersão; A1= área amostral às margens da trilha; A2= área amostral distante da trilha. Os valores das colunas seguidos por letras iguais não diferem significativamente (teste t, p>0.05) Classe de altura 1 2 3 4 5 6 TOTAL CD A1 5.473A 8.671A 1.578A 1.473A 0.900A 2.070A 6.912A CD A2 5.078A 6.998A 1.555A 1.430A 1.122A 1.368A 6.838A O Coeficiente de Correlação de Pearson não detectou nenhuma ligação significativa entre a cobertura de dossel das parcelas e a distribuição dos indivíduos (Figura 1), isto sugere que outros fatores, como a síndrome de dispersão e a existência de micro-sítios favoráveis, podem estar influenciando na forma como os indivíduos se alocam no ambiente Figura 1. Correlação dos Índices de cobertura de dossel de cada parcela e seu número de indivíduos. A1= área amostral às margens da trilha; A2 área amostral distante da trilha. A dominância foi a variável que apresentou os resultados mais discrepantes entre as duas áreas amostrais, em A1 ela foi 3,4 vezes maior que em A2 (Tabela 1), essa diferença foi sustentada principalmente pelos indivíduos das classes 4, 5 e 6, (Figura 2), sendo que esta ultima, apresentou uma dominância quase duas vezes maior que a dominância total de A2, o que demonstra a colaboração desta classe para o resultado final em A1. A dominância está relacionada com a área basal dos indivíduos e consequentemente ao acúmulo de biomassa, esta por sua vez é o resultado da oferta de condições favoráveis pelo ambiente (luz e nutrientes), somado as características metabólicas dos indivíduos. A diferença de dominância entre as áreas sugere que, alterações no ambiente em A1 favoreceram a população de S.

4 bonplandii ao maior acúmulo de biomassa. Entretanto, no presente trabalho, não foram detectadas diferenças na abertura de dossel que justificassem essa diferença. Figura 2. Dominância dos indivíduos de S. bonplandii por classe de altura. Conclusão Não foram encontradas alterações na cobertura de dossel e estrutura populacional da espécie às margens da trilha. No entanto, a maior dominância dos indivíduos nas ultimas classes de altura de A1 sugere que alguma modificação tenha ocorrido anteriormente no ambiente, possibilitando que as plantas daquela área apresentem hoje uma maior área basal. É possível ainda inferir que tal alteração esteja relacionada com a abertura da trilha de visitação na metade da década de 90, que promoveu uma condição de maior luminosidade não existente atualmente. Porém, para afirmar esta condição é necessária a realização de estudos que avaliem as respostas da espécie sob maiores intensidades de luminosidade e a inclusão de outras variáveis abióticas encontradas em situações adversas. 2 - ADEQUAÇÕES/ALTERAÇÕES OCORRIDAS: A espécie Piptadenia gonoacantha foi substituída pela espécie Sorocea bonplandii por esta se apresentar de forma abundante nas áreas amostrais podendo ser uma indicadora mais significativa de alterações causadas pela trilha sobre parâmetros populacionais vegetais. Para coleta de dados da nova espécie foi utilizada a mesma metodologia inicialmente proposta para a Piptadenia

5 gonoacantha. O índice de cobertura de dossel foi obtido por fotos digitais analisadas em softwer específico, ao invés da detecção da luminosidade pelo luxímetro. Essa alteração de metodologia se fez necessária porque este aparelho não é viável para obter dados comparativos de duas áreas amostrais separadas por grandes distâncias. 4 - DIFICULDADES ENCONTRADAS/CRÍTICAS OU SUGESTÕES: Sugestão: Criação de grupo de pesquisa voltado a produzir trabalhos investigativos no Parque Estadual Mata São Francisco, de forma que as pesquisas sigam um protocolo de metodologias, para facilitar as comparações e a criação de um banco de dados. Essa iniciativa se torna mais relevante frente ao fato do Parque ainda não possuir um plano de manejo, mesmo após 16 anos do seu decreto de criação ter sido validado. 5 - PARECERES DO ORIENTADOR: 5.1 QUANTO AO DESEMPENHO DO BOLSISTA NO PROJETO Desempenho satisfatório. 5.2. QUANTO AO RELATÓRIO DO BOLSISTA Relatório satisfatório. 6 PARTICIPAÇÃO DO BOLSISTA EM DIVULGAÇÕES CIENTÍFICAS: 7 INFORMAR O DESTINO DO BOLSISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA APÓS A CONCLUSÃO DO ÁREA DE GRADUAÇÃO OU ATUAÇÃO COMO BOLSISTA: 7.1. Pós-Graduação: Especialização ( ) Mestrado( ) Doutorado ( ) 7.2. Mercado de Trabalho: Público ( ) Privado ( ) 7.3. Outros (X): Pesquisador Colaborador junto a UESC Ilhéus/ BA 7.4. Sem atividade futura ( ) 8. DATA E ASSINATURAS: / / Assinatura do Acadêmico Assinatura do Orientador

6