LEI COMPLEMENTAR Nº 157/2016

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Transcrição:

IISS CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE MUNICÍPIOS E A LEI COMPLEMENTAR Nº 157/2016 Florianópolis, 02 de agosto de 2017 Apresentação MARCELO LUZ FILOMENO Diretor de Receitas e Tributos Municipais

EMENTA A LEI COMPLEMENTAR TRIBUTÁRIA, PREVISTA NOS ARTIGOS 146 E 156 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E O CAMPO MATERIAL DE ATUAÇÃO DO LEGISLADOR DE NORMAS GERAIS DO ISS - LIMITES. A LEI COMPLEMENTAR 116/03 COMO INSTRUMENTO PARA PREVINIR CONFLITOS DE COMPETÊNCIA ENTRE MUNICÍPIOS: O LOCAL DA PRESTAÇÃO, DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR E DEMAIS CRITÉRIOS DE CONEXÃO. A LEI COMPLEMENTAR 116/03 E AS NOVAS REGRAS DE SUJEIÇÃO PASSIVA INTRODUZIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR 157/2016. A LEI COMPLEMENTAR 116/03 E AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI COMPLEMENTARNTAR 157/2016 COM O PROPÓSITO DE COMBATER A GUERRA FISCAL. A LEI COMPLEMENTAR 116/03 E OS NOVOS SERVIÇOS SUJEITOS À INCIDÊNCIA DO ISS ACRESCENTADOS PELA LEI COMPLEMENTAR 157/2016.

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: III. ISS CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE LEI COMPLEMENTAR TRIBUTÁRIA CAMPO MATERIAL DE ATUAÇÃO DO LEGISLADOR DE NORMAS G. serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: I. fixar as sua alíquotas máximas e mínimas; II. excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior; III. regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. Art. 146. Cabe à lei complementar: I. dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II. regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III. estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) (...); d) (...).

LEI COMPLEMENTAR TRIBUTÁRIA CAMPO MATERIAL DE ATUAÇÃO DO LEGISLADOR DE NG DO ISS. PORTANTO, PARA O ISS TEMOS QUE, CABE À LEI COMPLEMENTAR: SEGUNDO O ARTIGO 156 DA CONSTITUIÇÃO: DEFINIR OS SERVIÇOS TRIBUTÁVEIS FIXAR AS SUAS ALÍQUOTAS MÁXIMAS E MÍNIMAS EXCLUIR DA SUA INCIDÊNCIA EXPORTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O EXTERIOR REGULAR A FORMA E AS CONDIÇÕES COMO ISENÇÕES, INCENTIVOS E BENEFÍCIOS FISCAIS SERÃO CONCEDIDOS E REVOGADOS CAMPO MATERIAL DE ATUAÇÃO DO LEGISLADOR DE NORMAS GERAIS DO ISS SEGUNDO O ARTIGO 146 DA CONSTITUIÇÃO: DISPOR SOBRE CONFLITOS DE COMPETÊNCIA, EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA REGULAR AS LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR A DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS E DE SUAS ESPÉCIES, BEM COMO, EM RELAÇÃO AOS IMPOSTOS DISCRIMINADOS NESTA CONSTITUIÇÃO: A DEFINIÇÃO: DOS RESPECTIVOS FATOS GERADORES DAS BASES DE CÁLCULO DOS CONTRIBUINTES

LEI COMPLEMENTAR 116/03 - LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO Art. 3º. O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador OU, NA FALTA DO ESTABELECIMENTO, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local: XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09; XXIV - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01; XXV - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09. 4º Na hipótese de descumprimento do disposto no caput ou no 1º, ambos do art. 8º desta Lei Complementar, o imposto será devido no local do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado. Art. 4º. Considera-se estabelecimento prestador o LOCAL onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

CRITÉRIO ESPACIAL DA REGRA- MATRIZ DE INCIDÊNCIA DO ISS ISS CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE REGRA SUPLETIVA REGRA GERAL O SERVIÇO CONSIDERA-SE PRESTADO, E O IMPOSTO DEVIDO: LEI COMPLEMENTAR N.º 116/2003: ART. 3º ART. 4º NA FALTA DE ESTABELECIMENTO: NO DOMICÍLIO DO PRESTADOR CRITÉRIO DE CONEXÃO COM O TERRITÓRIO DO PRESTADOR - PRESUNÇÃO RELATIVA NO LOCAL DO ESTABELECIMENTO: CONSIDERA-SE ESTABELECIMENTO PRESTADOR, O LOCAL ONDE O CONTRIBUINTE DESENVOLVA A ATIVIDADE DE PRESTAR SERVIÇOS, DE MODO PERMANENTE OU TEMPORÁRIO, E QUE CONFIGURE UMA UNIDADE ECONÔMICA OU PROFISSIONAL. ESTABELECIMENTO PRESTADOR = AO LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO JURISPRUDÊNCIA DO STJ RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. INCIDÊNCIA DE ISS SOBRE ARRENDAMENTO MERCANTIL FINANCEIRO. QUESTÃO PACIFICADA PELO STF POR OCASIÃO DO JULGAMENTO DO RE 592.905/SC, REL. MIN. EROS GRAU, DJE 05.03.2010. SUJEITO ATIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA NA VIGÊNCIA DO DL 406/68: MUNICÍPIO DA SEDE DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR. APÓS A LEI 116/03: LUGAR DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. LEASING. CONTRATO COMPLEXO. A CONCESSÃO DO FINANCIAMENTO É O NÚCLEO DO SERVIÇO NA OPERAÇÃO DE LEASING FINANCEIRO, À LUZ DO ENTENDIMENTO DO STF. O SERVIÇO OCORRE NO LOCAL ONDE SE TOMA A DECISÃO ACERCA DA APROVAÇÃO DO FINANCIAMENTO, ONDE SE CONCENTRA O PODER DECISÓRIO, ONDE SE SITUA A DIREÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO. O FATO GERADOR NÃO SE CONFUNDE COM A VENDA DO BEM OBJETO DO LEASING FINANCEIRO, JÁ QUE O NÚCLEO DO SERVIÇO PRESTADO É O FINANCIAMENTO. IRRELEVANTE O LOCAL DA CELEBRAÇÃO DO CONTRATO, DA ENTREGA DO BEM OU DE OUTRAS ATIVIDADES PREPARATÓRIAS E AUXILIARES À PERFECTIBILIZAÇÃO DA RELAÇÃO JURÍDICA, A QUAL SÓ OCORRE EFETIVAMENTE COM A APROVAÇÃO DA PROPOSTA PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. BASE DE CÁLCULO. PREJUDICADA A ANÁLISE DA ALEGADA VIOLAÇÃO DO ART. 148 DO CTN E 9 DO DL 406/68. RECURSO ESPECIAL DE POTENZA LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL PARCIALMENTE PROVIDO PARA JULGAR PROCEDENTES OS EMBARGOS À EXECUÇÃO E RECONHECER A ILEGITIMIDADE ATIVA DO MUNICÍPIO DE TUBARÃO/SC PARA EXIGIR O IMPOSTO. INVERSÃO DOS ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA. ACÓRDÃO SUBMETIDO AO PROCEDIMENTO DO ART. 543-C DO CPC E DA RESOLUÇÃO 8/STJ. (STJ REsp nº 1.060.210/SC 1ª Seção Min. Napoleão Nunes Maia Filho 28/11/2012)

MUNICÍPO INCIDÊNCIA SERVIÇO REALIZADO NO ESTABELECIMENTO DO PRESTADOR, DE: ADM. CONSÓRCIOS, CARTÕES DE CREDITO ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING A AGENCIMENTO DE CONTRATOS DE LEASING PLANOS DE SAÚDE PLANOS DE ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA NOVAS REGRAS DO LOCAL DA PRESTAÇÃO, INTRODUZIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR 157/2017 MUNICÍPO INCIDÊNCIA SEGUNDO O ART. 3º DA LEI COMPLEMENTAR 116, ALTERADO PELA LEI COMPLEMENTAR 157/2016, O IMPOSTO SERÁ DEVIDO NO LOCAL: DO DOMICÍLIO DO TOMADOR CRITÉRIO DE CONEXÃO COM O TERRITÓRIO DO TOMADOR B SERVIÇO REALIZADO NO ESTABELECIMENTO DO PRESTADOR, SUJEITO A UMA ALÍQUOTA MENOR DO QUE 2%: ART. 3º, 4º LC 116. QUALQUER SERVIÇO PREVISTO NA LISTA DO DOMICÍLIO DO TOMADOR CRITÉRIO DE CONEXÃO COM O TERRITÓRIO DO TOMADOR

LEI COMPLEMENTRA 116/03 - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA Art. 6º. Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais. 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte. 2º Sem prejuízo do disposto no caput e no 1º deste artigo, são responsáveis: I. (...); II. (...); III. a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta, na hipótese prevista no 4º do art. 3º desta Lei Complementar. 3º No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é devido ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço, conforme informação prestada por este. 4º No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito, descritos no subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as máquinas das operadoras efetivadas deverão ser registrados no local do domicílio do tomador do serviço.

MUNICÍPO SERVIÇO REALIZADO NO ESTABELECIMENTO DO PRESTADOR, DE: PLANOS DE SAÚDE PLANOS DE ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA ADM. DE FUNDOS Q. E CONSÓRCIOS SERVIÇO REALIZADO NO ESTABELECIMENTO DO PRESTADOR, DE: ADM. DE CARTÕES DE CREDITO A AGENCIMENTO DE CONTRATOS DE LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL - LEASING SERVIÇO REALIZADO NO ESTABELECIMENTO DO PRESTADOR, SUJEITO A UMA ALÍQUOTA MENOR DO QUE 2%: ART. 3º, 4º LC 116. QUALQUER SERVIÇO PREVISTO NA LISTA NOVAS REGRAS DE SUJEIÇÃO PASSIVA, INTRODUZIDAS PELA LEI COMPLEMENTAR 157/2017 MUNICÍPO INCIDÊNCIA O PRESTADOR, MESMO ESTABELECIDO NO MUNICÍPIO A, DEVERÁ PAGAR O IMPOSTO COMO CONTRIBUINTE NO MUNICÍPIO B. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS O TOMADOR DO SERVIÇO DEVERÁ PAGAR O IMPOSTO COMO RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO, OU SEJA, SOB O REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. O TOMADOR DO SERVIÇO DEVERÁ PAGAR O IMPOSTO COMO RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO, OU SEJA, SOB O REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. TRIBUTO USADO COMO SANÇÃO DE ATO ILÍCITO B

O CADASTRO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS SEDIADOS EM OUTROS MUNICÍPIOS - CPOM LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E O CADASTRO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS DE OUTROS MUNICÍPIOS - CPOM PROCESSUAL CIVIL TRIBUTÁRIO INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC ISS MUNICÍPIO COMPETENTE LOCAL DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA CADASTRAMENTO DE PRESTADORES PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE NÃO-VIOLAÇÃO. 1. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO ARTIGO 535 DO CPC. NÃO SE DISCUTE NOS AUTOS A OCORRÊNCIA OU NÃO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E SE SOBRE ESTE INCIDE O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS, MAS SIM QUAL MUNICÍPIO COMPETENTE PARA A SUA COBRANÇA, MATÉRIA ESTA EXAUSTIVAMENTE DEBATIDA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. 2. É PACÍFICA A JURISPRUDÊNCIA DO STJ QUANTO AO MUNICÍPIO COMPETENTE PARA REALIZAR A COBRANÇA DO ISS, SENDO ESTE O DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, ONDE SE DEU EFETIVAMENTE A OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR DO IMPOSTO. 3. NÃO HÁ VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE QUANDO O MUNICÍPIO COMPETENTE PARA COBRANÇA DE ISS EXIGE OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA DE CADASTRAMENTO DAS EMPRESAS CONTRIBUINTES QUANDO ESTAS POSSUEM SEDE EM OUTRO MUNICÍPIO, MAS PRESTAM SERVIÇOS NO MUNICÍPIO ARRECADADOR. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. (STJ - AGRG NO RESP 1140354 / SP T2 MIN. HUMBERTO MARTINS 11/05/2010)

FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL - LIMITES TRIBUTÁRIO. FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL. APRESENTAÇÃO DE LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS. ESTABELECIMENTOS SITUADOS EM OUTROS MUNICÍPIOS. 1. A FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL DEVE RESTRINGIR-SE À SUA ÁREA DE COMPETÊNCIA E JURISDIÇÃO. 2. AO PERMITIR QUE O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO EXIJA A APRESENTAÇÃO DE LIVROS FISCAIS E DOCUMENTOS DE ESTABELECIMENTOS SITUADOS EM OUTROS MUNICÍPIOS, ESTAR-SE-ÍA CONCEDENDO PODERES À MUNICIPALIDADE DE FISCALIZAR FATOS OCORRIDOS NO TERRITÓRIO DE OUTROS ENTES FEDERADOS, INVIABILIZANDO, INCLUSIVE, QUE ESTES EXERÇAM O SEU DIREITO DE EXAMINAR REFERIDA DOCUMENTAÇÃO DE SEUS PRÓPRIOS CONTRIBUINTES. 3.RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E NÃO PROVIDO. RESP 73086 / SP, REL. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA - SEGUNDA TURMA, DATA DO JULGAMENTO, 17/06/2003.

LEI COMPLEMENTAR 116/03 ALÍQUOTA MÍNIMA E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS Art. 8º-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento). 1º O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput, exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a esta Lei Complementar. 2º É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as disposições relativas à alíquota mínima previstas neste artigo no caso de SERVIÇO PRESTADO A TOMADOR ou intermediário localizado em Município diverso daquele onde está localizado o prestador do serviço. 3º A nulidade a que se refere o 2º deste artigo gera, para o prestador do serviço, perante o Município ou Distrito Federal que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à restituição do valor relativamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide da lei nula.

MUNICÍPO A SEGUNDO AS NOVAS REGRAS DE COMBATE À GUERRA FISCAL: MUNICÍPO B SERVIÇO REALIZADO NO ESTABELECIMENTO DO PRESTADOR, SUJEITO A UMA ALÍQUOTA MENOR DO QUE 2%: SE DESTINADO A TOMADOR OU INTERMEDIÁRIO LOCALIZADO EM OUTRO MUNICÍPIO: PARA O PRESTADOR DO SERVIÇO: PARA O TOMADOR DO SERVIÇO: O DIREITO À RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO RECOLHIDO EM FACE DO MUNICÍPIO EM QUE ESTIVER ESTABELECIDO. GERA GERA A OBRIGAÇÃO DE RETER E RECOLHER O IMPOSTO PARA O MUNICÍPIO EM QUE ESTIVER DOMICILIADO. PARA O MUNICÍPIO EM QUE O SERVIÇO FOI REALIZADO O DEVER DE RESTITUIR O IMPOSTO AO PRESTADOR DO SERVIÇO, ANTE A NULIDADE DA LEI QUE ESTABELECEU UMA ALÍQUOTA INFERIOR A 2% GERA

SERVIÇOS NOVOS INTRODUZIDOS PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 157/2016 1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres. 1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres. 1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei nº 12.485, de 12 de setembro de 2011 sujeita ao ICMS). 6.06 - Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres. 7.16 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios. 11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes.

SERVIÇOS NOVOS INTRODUZIDOS PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 157/2016 13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. 14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneres de objetos quaisquer. 14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. 16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros. 16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal. 17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radio difusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita ). 25.02 - translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 25.05 - Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento.

OBRIGADO!

SERVIÇOS RELACIONADOS NOS ARTIGOS 3º E 6º DA LEI COMPLEMENTAR 116/2003 4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres. 4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário. 5.09 - Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring). 15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 15.01 - Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL - CTN Art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: I. tratando-se de situação de fato, desde o memento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios; II. tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termo do direito aplicável. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.