Programa da disciplina de Direito Comercial I

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Programa da disciplina de Direito Comercial I Introdução 1. O sistema de direito comercial. Significado da categoria. 2. Evolução histórica da disciplina. 3. O actual objecto do direito comercial. 4. As fontes de direito comercial. 1.ª Parte A empresa comercial Capítulo I Os empresários comerciais Secção I O empresário comercial 5. O problema da delimitação do conceito jurídico de empresário comercial. 6. O empresário em geral. 7. O empresário agrícola. 8. O empresário comercial. 9. O pequeno empresário. 10. O artesão. 11. A empresa pública. 12. Aquisição e perda da qualidade de empresário comercial. O empresário oculto. 13. Os impedimentos para o exercício de uma empresa comercial. 14. A capacidade para exercer uma empresa comercial. 15. Efeitos do exercício de uma empresa comercial. 15.1. Obrigatoriedade de adoptar uma firma. 15.2. Obrigação de manter escrituração mercantil. 15.3. Obrigação de inscrever no registo comercial certos actos. 15.4. Obrigação de prestar contas. 15.5. Sujeição à falência. 15.6. Representação do empresário no exercício da empresa. 15.6.1. Auxiliares em sentido lato: auxiliares subordinados e auxiliares autónomos. 15.6.2. Os poderes de representação dos auxiliares subordinados. 15.6.2.1. Os gerentes. 15.6.2.2. Os procuradores. 15.6.2.3. Os auxiliares strictu sensu. 15.7. Responsabilidade pelo exercício da empresa. 15.7.1. Responsabilidade em geral. 15.7.2. Responsabilidade dos bens do casal, no caso de empresário comercial casado em regime de comunhão de bens.

15.7.3. Responsabilidade civil do empresário comercial produtor. Secção II A empresa 16. O conceito de empresa. O aviamento. 17. O problema da conservação da empresa e da sua transmissão. 18. A disciplina da transmissão da empresa: forma e prova dos negócios relativos. 19. Outras regras relativas à transmissão da empresa. 19.1. A alienação (trespasse) da empresa. 19.2. A locação da empresa. 20. O usufruto da empresa. 21. Garantia sobre a empresa: o penhor de empresa. Secção III Os sinais distintivos os bens imateriais 22. Os sinais distintivos: nome e insígnia de estabelecimento, marca, denominações de origem, indicações geográficas, recompensas, logotipos. 22.1. Nome e insígnia de estabelecimento. 21.2.1.Noção; composição e princípios informadores da sua composição. 21.2.2. Protecção dos nomes e insígnias. O problema do artigo 8.º da Convenção de Paris. 21.2.3. Transmissão dos nomes e insígnias. 21.2.4. Extinção do registo de nome ou insígnia e de direitos dele derivados. 22.2. Marcas. 22.2.1. Noção, espécies e funções. 22.2.2. Princípios informadores da composição das marcas. 22.2.3. Conteúdo e extensão do direito sobre a marca. 22.2.4. Protecção das marcas de facto, livres ou não registadas. 22.2.5. Transmissões e licenças. 22.2.6. Extinção do registo das marcas ou de direitos dele derivados. 22.3. Denominações de origem e indicações geográficas. 22.3.1. Noção. 22.3.2. Protecção e extinção. 22.4. Recompensas. 22.5. Logotipos. 23. Os bens imateriais. 23.1. As obras de engenho. 23.2. As invenções industriais: a) Convenções internacionais; b) Patentes: ba) de invenção; bb) de utilidade. 23.3. Modelos e desenhos industriais. 23.4. As novas variedades vegetais. Secção III A disciplina da concorrência

24. O princípio da concorrência e a sua história. 25. O princípio da concorrência normativa. 26. Limites convencionais à concorrência. 27. Breve referência à legislação antimonopolística no direito comparado. 28. A disciplina da concorrência desleal. 2.ª Parte Os títulos de crédito Capítulo I Os títulos de crédito: caracteres gerais 29. O problema da transmissão dos direitos de crédito: perfil económico e perfil jurídico. 30. Funções dos títulos de crédito. 31. A transmissão dos títulos de crédito: conceitos de legitimação, autonomia e literalidade. 32. Os títulos de crédito: relações entre titularidade e legitimação. 33. A lei de circulação dos títulos de crédito: ao portador, à ordem e nominativos. 34. O exercício do direito cartular: excepções oponíveis ao portador legítimo do título de crédito. 35. Classificação dos títulos de crédito. 36. Documentos de legitimação e títulos impróprios. 37. Os títulos atípicos. Capítulo II A letra de câmbio Secção I Introdução 38. Conceito de letra de câmbio e a sua distinção da livrança e do cheque. 39. Regime da letra de câmbio com a cláusula não à ordem. 40. Função económica da letra e sua evolução histórica. 41. Fontes do direito cambiário. Secção II Caracteres gerais da obrigação cambiária 42. Incorporação da obrigação no título. 43. Literalidade. 44. Literalidade e vícios da declaração cambiária.

45. Abstracção. 45.1. A letra de favor. 45.2. A novação da relação jurídica fundamental. 46. Distinção da literalidade; fundamento do Código Comercial. 47. Independência recíproca. 48. Autonomia. Primeiro sentido: autonomia do direito correlativo às obrigações cambiárias. 49. A obrigação cambiária nas relações imediatas: o art. 1150.º do Código Comercial. 50. Autonomia. Segundo sentido: autonomia do direito sobre o título. 51. O artigo 1149.º. 52. Fundamento jurídico da obrigação cambiária. 52.1. Teoria da contratualidade. 52.2. Teorias dualistas (ou mista). 52.3. Teorias da unilateralidade. 53. Razão de ser do regime da obrigação cambiária nas relações imediatas. 54. Fundamento jurídico do crédito cambiário. Justificação da autonomia (2º sentido). 54.1. Teoria da personificação e teoria do sujeito abstracto. 54.2. Teoria da pendência. Secção III Dos requisitos formais da letra 55. Requisitos essenciais. 55.1. Menção da palavra "Letra". 55.2. Mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada. 55.3. Indicação do nome do sacado. 55.4. Indicação da época do pagamento. 55.5. Indicação do lugar do pagamento. 55.6. Indicação do nome do tomador. 55.7. Indicação da data e do lugar do saque. 55.8. A assinatura do sacado. 56. Requisitos não essenciais. 57. Consequências jurídicas da falta de um requisito essencial da letra. 58. Letra em branco. 58.1. Preenchimento abusivo. 58.2. Solução do problema em face do art. 10 da L.U Secção IV Estudo institucional dos negócios jurídicos cambiários 59. O saque. 59.1. Conceito. 59.2. A provisão. 59.3. Modalidades do saque. 59.3.1. O saque à ordem do próprio sacador. 59.3.2. O saque sobre o próprio sacador.

59.3.3. O saque por ordem e conta de um terceiro. 60. Vias e cópias da letra. 61. Pluralidade de sacadores. 62. O aceite. 62.1. Conceito. Apresentação da letra ao aceite. 62.2. Apresentação obrigatória e proibida da letra ao aceite. O caso especial da letra à vista. 62.3. Consequência da não apresentação da letra ao aceite dentro do prazo devido. 62.4. O aceite proibido. 62.5. Quem pode apor a cláusula aceite proibido. 62.6. Lugar e data do aceite. 62.7. Aceite modificado e aceite parcial. O aceite riscado. 62.8. Aceite por intervenção. Modalidades. Admissibilidade. 62.8.1. Casos em que se pode verificar o aceite por intervenção. 62.8.2. Forma e natureza do aceite por intervenção. 62.8.3. Natureza da obrigação do aceitante por intervenção. 62.8.4. Efeitos do aceite por intervenção. 62.8.5. Direitos do aceitante por intervenção que paga a letra. 62.8.6. Por quem pode fazer-se o aceitre por intervenção. Quem pode intervir. 62.8.7. Obrigação de participar a intervenção. 63. O endosso. 63.1. Conceito e natureza jurídica. 63.2. Requisitos do endosso. 63.3. Por quem e a favor de quem pode o endosso ser feito. 63.4. Endosso em branco. 63.5. Efeitos do endosso. 63.5.1. Efeito translativo. 63.5.2. Casos em que o endosso não produz a sua plena e normal eficácia translativa. 63.5.2.1. Endosso por procuração. 63.5.2.2. Endosso em garantia. 63.5.2.3. Endosso ulterior ao protesto por falta de pagamento. 63.5.3. Efeito constitutivo. 63.5.3.1. Cláusula sem garantia. 63.5.3.2. Endosso pignoratício. 63.5.3.3. Cláusula não à ordem. 63.5.4. Efeito da legitimação do portador. 63.6. O aval. 63.6.1. Noção e natureza jurídica. 63.6.2. Quem pode prestar aval, e a favor de quem pode o aval ser prestado. 63.6.3. Objecto e forma do aval. 63.6.4. Natureza e medida da responsabilidade do avalista. 63.6.5. Direitos do avalista que paga a letra. Secção V Vencimento e pagamento da letra

64. Espécies de vencimento. O vencimento das letras à vista e a um certo termo de vista. 65. Prazo de apresentação da letra a pagamento. Pagamento parcial. Quitação. 66. Obrigação de verificar a legitimidade formal da posição do portador. Secção VI As acções de regresso 67. Condições da efectivação dos direitos do portador contra os obrigados em via de regresso. 68. Lugar onde o protesto deve ser efectuado. Formalidades do protesto. 69. Prazo dos protestos por falta de aceite e de pagamento. Consequências da omissão do protesto dentro dos prazos. 70. A cláusula sem protesto ou sem despesas. 71. Avisos. Consequências da sua omissão. 72. Princípio da solidariedade dos obrigados cambiários. Direitos do portador. 73. Direitos do subscritor que pagou a letra. Bibliografia: António Arruda de Ferrer Correia, Lições de Direito Comercial, vols. I e III; António Pereira de Almeida, Direito comercial, 3.º vol., Títulos de crédito, AAFDL, 1988. Augusto Teixeira Garcia, Direito Comercial, Apontamentos; Breves notas sobre o regime jurídico da letra de câmbio e da livrança, Revista Jurídica; Protecção da marca no ordenamento jurídico de Macau, EU; Viagem breve pela propriedade intelectual de Macau, Repertório; Banckrupcy in Macau, IEEM; Subsídidos para uma reforma do Código Comercial, BFDUM; Apresentação do novo Código Comercial de Macau, BFDUM; José de Oliveira Ascensão, Direito Comercial, vol. III, Títulos de crédito, Faculdade de Direito de Lisboa, 1992; Luís Brito Correia, Direito Comercial, AAFDL, vols. I; Filipe Cassiano dos Santos, Direito Comercial Português, Coimbra editora; Jorge Manuel Coutinho de Abreu, Curso de direito comercial, vol. I, Almedina; Vasco Lobo Xavier, Direito Comercial, Sumários das lições ao 3º ano jurídico, Coimbra;