APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO SE ( )

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Transcrição:

APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 24110 - SE (0006606- : UNIÃO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APELADO : DARLAN DE MELO FERREIRA ADV/PROC : CLAUDINO NARCIZO DOS SANTOS JÚNIOR REMTE : JUÍZO DA 1ª VARA FEDERAL DE SERGIPE (ARACAJU) PROC. ORIGINáRIO : 1ª VARA FEDERAL DE SERGIPE (0006606- RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO GUIMARÃES R E L A T Ó R I O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO GUIMARÃES (RELATOR): Cuida-se de remessa oficial e apelações interpostas pela União e pelo MPF ante sentença proferida pelo Juiz da 1ª Vara Federal de Sergipe, que, em sede de mandado de segurança, concedeu a liminar, determinando que seja deferido o porte de arma registrada em nome do impetrante, no prazo de 10(dias), com multa diária de R$ 100,00(cem reais) que incidirá automaticamente após o decurso do prazo sem cumprimento e reverter-se-á ao impetrante. Alega a União, em breve síntese, que: a) o impetrante não preencheu todos os requisitos para ser deferida a autorização para porte de arma de fogo, não tendo satisfeita a exigência do inciso I do 1º do art. 10 da Lei 10826/2003. b) a simples condição de executor de mandados da Justiça Estadual e o fato de ter sido ameaçado, não são suficientes para a concessão de autorização de porte de arma de fogo. c) deve ser afastada a cominação de multa diária, uma vez que seu cumprimento não depende exclusivamente da vontade da Administração, que age sempre sob o manto do Principio da Legalidade. Pleiteia a denegação da segurança e, subsidiariamente, a concessão do prazo de 30(trinta) dias e a redução da multa para R$ 50,00(cinqüenta reais). O Ministério Público Federal alega, em apertada síntese, que: a) O art. 10, 1º, da Lei 10826/03 exige não apenas o exercício de atividade considerada de risco, mas também a sua efetiva necessidade no caso concreto. b) Embora a atividade de Oficial de Justiça/Executor de Mandados ofereça potencial e eventual risco, isso não justifica a automática necessidade de carregar uma arma. c) Não cabe ao Judiciário imiscuir-se nos critérios valorativos utilizados pela Superintendência Regional do Estado de Sergipe, sendo-lhe permitido, apenas, verificar os aspectos de legalidade concernentes à não concessão do porte, notadamente a ocorrência ou não de violação de preceitos legais. 1 de 6

Nas contrarrazões de fls. 120/127 o recorrido alega que preencheu todos os requisitos legais encartados no art.4º c/c art. 10 da Lei 10826/03, c/c Instrução Normativa de nº 023/05, DG-MJ/DPF, devendo a decisão de primeiro grau ser mantida totalmente. É o relatório. Desembargador Federal Lázaro Guimarães Relator 2 de 6

APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 24110 - SE (0006606- : UNIÃO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APELADO : DARLAN DE MELO FERREIRA ADV/PROC : CLAUDINO NARCIZO DOS SANTOS JÚNIOR REMTE : JUÍZO DA 1ª VARA FEDERAL DE SERGIPE (ARACAJU) PROC. ORIGINáRIO : 1ª VARA FEDERAL DE SERGIPE (0006606- RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO GUIMARÃES V O T O O EXMO. SR. DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO GUIMARÃES (RELATOR): O art. 10 da Lei 10826/2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, enuncia que: A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. 1 o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente: I demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física; II atender às exigências previstas no art. 4 o desta Lei; III apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro no órgão competente. 2 o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas. No caso em apreço, é incontroverso que o recorrido atendeu os requisitos dos incisos II e III do dispositivo legal supra transcrito, fato reconhecido inclusive na decisão administrativa de fls.42/47. 3 de 6

No entanto, a União e o MPF alegam que o autor, ora apelado, não satisfez a exigência do inciso I do mencionado artigo. Como bem observado pelo magistrado a quo, o autor trouxe farto acervo probatório, apto a demonstrar o risco ou ameaça à sua integridade física e o exercício atividade profissional de atividade de risco, a exemplo de Registro Policial de Ocorrência (fls. 24), Declaração da Chefe da Central de Mandados, informando que o Cargo de Executor de Mandados é considerada atividade profissional de periculosidade(fl. 25), autorização para aquisição de arma de fogo(fl. 29) e Declaração de Juiz de Direito da Comarca de São Cristovão(fls. 26) afirmando que: (...) a função de Oficial de Justiça, que é considerada uma atividade profissional de grande risco, atualmente neste Município de Comarca de São Cristovão, que é o Município mais pobre do Estado( menor IDH), com altíssimo índice de criminalidade, registrando-se, até esta data um total de 44(quarenta e quatro) homicídios, com áreas inacessíveis regularmente por rondas policiais (Quilomgo, Parguaizinho e Alto da Favela), sendo recomendável uma proteção especial com autorização de porte de arma, para garantia de desempenho das suas funções. Conclui-se, portanto, que o autor satisfez os requisitos legais para o deferimento do porte de arma, não podendo o órgão da Administração desobedecer o previsto na Lei 10826/2003, sob pena de incorrer em ofensa ao principio da legalidade, nos termos do art. 37 da Constituição Federal de 1988. Não destoa desta interpretação o seguinte precedente, desta Egrégia Corte: ADMINISTRATIVO. DIREITO A RENOVAÇÃO DE PORTE DE ARMA DE FOGO. EXISTÊNCIA. 1. De acordo com o art. 10, parágrafo 1º, da Lei 10.826/2003, a possibilidade de concessão de autorização para porte de arma de fogo depende, dentre outras coisas, de demonstração, por porte do interessado, de sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco. Por seu turno, a IN nº 023/2005 da DG/DPF, considera como atividade profissional de risco a exercida por funcionário de instituições financeiras, públicas ou privadas que, direta ou indiretamente, exerçam a guarda de valores (18, parágrafo 2º, III); 2. Enquadrando-se aí a situação do impetrante, que exerce função de caixa executivo do Banco do Brasil S/A, onde reveza com outros funcionários a guarda do segredo do cofre ou as chaves do cofre, não pode a autoridade coatora obstar a renovação almejada ao argumento de que a mesma deveria ser requerida pela instituição bancária, ressalvada a possibilidade de o fazer se ausente um dos demais requisitos necessários; 3. Remessa oficial improvida. ( Remessa Ex Offício 101795, TRF5, Terceira Turma, Relator: Desembargador Federal Raimundo Alves de Campos Jr,DJE- Data::08/04/2010) 4 de 6

Com tais considerações, nego provimento às apelações e à remessa oficial. É como voto. Desembargador Federal Lázaro Guimarães Relator 5 de 6

APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 24110 - SE (0006606- : UNIÃO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APELADO : DARLAN DE MELO FERREIRA ADV/PROC : CLAUDINO NARCIZO DOS SANTOS JÚNIOR REMTE : JUÍZO DA 1ª VARA FEDERAL DE SERGIPE (ARACAJU) PROC. ORIGINáRIO : 1ª VARA FEDERAL DE SERGIPE (0006606- RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL LÁZARO GUIMARÃES EMENTA: Direito Administrativo. Porte de Arma. Art. 10, I da Lei 10826/2003. Comprovação do cumprimento dos requisitos. Obediência da Administração ao Principio da Legalidade. Necessidade. Apelos e Remessa improvidos. ACÓRDÃO Vistos etc. Decide a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por unanimidade, negar provimento aos apelos e à remessa oficial, nos termos do voto do Relator, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Recife, 25 de outubro de 2012. (data do julgamento) Desembargador Federal Lázaro Guimarães Relator 6 de 6