FLG Introdução à Cartografia. Escala. Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado

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Transcrição:

FLG0141 - Introdução à Cartografia Escala Profa. Dra. Rúbia Gomes Morato Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado

Escala, do ponto de vista espacial, possui 3 principais significados (Montello, 2001): Escala cartográfica; Escala de análise; Escala do fenômeno.

Escala cartográfica Indica a proporção entre o tamanho do objeto no terreno e as suas dimensões no mapa. É expressa numericamente por uma fração (exemplo: 1/50.000), ou graficamente, por uma barra graduada.

Escala de Análise Representa a unidade de tamanho na qual um fenômeno é analisado. Exs: a dimensão espacial de um trabalho pode ser local, regional ou global. Os dados do censo estão agrupados por setor censitário, por distrito e por município, etc.

Escala dos Fenômenos Pode ser caracterizada como a verdadeira escala dos fenômenos. Indica as dimensões da sua ocorrência sobre a superfície terrestre. Ex: a região semi-árida brasileira ocupa uma área total de 974.752 km² ( abrange parte dos estados do Nordeste (86,48%), de Minas Gerais (11,01%) e do Espírito Santo (2,51%)

Escala cartográfica É a relação entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real.

Desafios Detalhes dos elementos mapeados Naturais Artificiais Problemas Necessidade de reduzir as proporções dos acidentes a representar. Determinados acidentes, dependendo da escala, não permitem redução acentuada pois tornar-se-iam imperceptíveis. A solução é a utilização de símbolos cartográficos.

Símbolos cartográficos Também chamados símbolos fora de escala Geométricos Iconográficos

Tipos de Escala Uma escala normalmente é expressa das seguintes formas: Fração representativa ou numérica Gráfica ou escala de barras

Escala numérica Numérica: E = d / D E = d D d: distância medida na carta D: distância real (medida no terreno)

A escala indica que uma unidade de medida no mapa corresponde a medida proporcional no terreno. Ex: 1:50.000 ou 1/50.000 Assim, 1 unidade no mapa corresponde a 50.000 unidades no terreno

Escala gráfica É a representação gráfica de várias distâncias do terreno sobre uma linha reta graduada. É constituida de um segmento à direita da referência zero, conhecida como escala primária. Consiste também de um segmento à esquerda da origem denominada de Talão ou Escala de Fracionamento, que é dividido em submúltiplos da unidade escolhida graduada da direita para a esquerda.

Escala gráfica Nos permite realizar as transformações de dimensões gráficas em dimensões reais sem efetuarmos cálculos. Para sua construção, entretanto, torna-se necessário o emprego da escala numérica. O seu emprego consiste nas seguintes operações: 1: Tomamos na carta a distância que pretendemos medir (pode-se usar um compasso). 2: Transportamos essa distância para a Escala Gráfica. 3: Lemos o resultado obtido.

Escala gráfica Exemplos 1Km 0 1 2 3 4 5 Km 1Km 0 1 2 3 4 5 Km 1Km 0 1 2 3 4 5 Km 1/2 mi 0 1 mi 2 mi

O uso da escala gráfica tem vantagem sobre o de outros tipos, pois será reduzida ou ampliada juntamente com a carta, podendo sempre saber a escala do documento com o qual se está trabalhando.

Escala As condicionantes básicas para a escolha de uma escala de representação são: - dimensões da área do terreno que será mapeado; - tamanho do papel que será traçado o mapa; - a orientação da área; - erro gráfico; - precisão do levantamento e/ou das informações a serem plotadas no mapa.

GENERALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA A generalização cartográfica está diretamente relacionada com a escala do mapeamento; A generalização é importante para não carregar demasiadamente o mapa de informação. Estabelece, portanto, a dose de informações necessária para atender a um determinado objetivo; Generalização significa, portanto, distinguir entre o essencial e o não essencial, conservando-se o útil e abandonando-se o dispensável (SANTOS, 1989);

GENERALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA Generalização não significa eliminar os detalhes do mapeamento, mas omitir detalhes incompatíveis com a escala; Segundo Deetz (1949): O cartógrafo que sabe generalizar corretamente, justifica melhor a escolha de uma escala menor do que por falta de habilidade, procura geralmente apresentar demasiados detalhes pelo receio de omitir algum que seja essencial.

GENERALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA Escala 1: 50 000 Escala 1: 10 000

GENERALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

GENERALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

GENERALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

IBGE (1999) GENERALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

Escalas Especiais As fotografias aéreas e grande parte das projeções cartográficas não possuem escalas constantes, elas são variáveis dependendo de uma série de fatores inerentes ao processo de elaboração da projeção. Nas fotografias aéreas, por serem uma projeção central a escala é variável do centro da foto para a periferia, sendo tanto menor quanto mais próximo das bordas. Quando a escala for grande, não ocorrerão muitos problemas pois os erros serão desprezíveis, o que já não ocorrerá em escalas pequenas, podendo ser constante ao longo dos paralelos e variável ao longo dos meridianos, ou vice-versa. Depende do tipo de projeção e da sua estrutura projetiva.

Precisão Os elementos cujas dimensões forem menores que os valores dos erros de tolerância, não serão representados graficamente. Em muitos casos é necessário utilizar-se convenções cartográficas, cujos símbolos irão ocupar no desenho, dimensões independentes da escala (fora de escala).

Precisão gráfica É a menor grandeza medida no terreno, capaz de ser representada em desenho na mencionada escala. Menor comprimento: 0,2 mm Seja E = 1 / M Erro tolerável: 0,0002 metro X M Erro tolerável (m) = 0,0002 (m) x (denominador da Escala) E = 1/20000 ----- 0,2mm = 4000 mm = 4 m E = 1/10000 ----- 0,2mm = 2000 mm = 2 m E = 1/40000 ----- 0,2mm = 8000 mm = 8 m E = 1/100000 --- 0,2mm = 20000 mm = 20 m

Precisão Exigida para Mapas em função da Escala

Padrão de Exatidão Cartográfica (PEC): normatização Normas Técnicas da Cartografia Nacional DECRETO Nº 89.817 DE 20 DE JUNHO DE 1984 Estabelece as Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional. Consultar no link: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto- 89817-20-junho-1984-439814-publicacaooriginal-1-pe.html

CAPÍTULO II Especificações Gerais Seção 1 Classificação de uma Carta Quanto a Exatidão Art.8º As cartas quanto à sua exatidão devem obedecer ao Padrão de Exatidão Cartográfica - PEC, segundo o critério abaixo indicado: 1. Noventa por cento dos pontos bem definidos numa carta, quando testados no terreno, não deverão apresentar erro superior ao Padrão de Exatidão Cartográfica - Planimétrico - estabelecido. 2. 2. Noventa por cento dos pontos isolados de altitude, obtidos por interpolação de curvas de nível, quando testados no terreno, não deverão apresentar erro superior ao Padrão de Exatidão Cartográfica - Altimétrico - estabelecido. 1º Padrão de Exatidão Cartográfica é um indicador estatístico de dispersão, relativo a 90% de probabilidade, que define a exatidão de trabalhos cartográficos. 2º A probabilidade de 90% corresponde a 1,6449 vezes o ErroPadrão - PEC = 1,6449 EP. 3º O Erro-Padrão isolado num trabalho cartográfico, não ultrapassará 60,8% do Padrão de Exatidão Cartográfica. 4º Para efeito das presentes Instruções, consideram-se equivalentes as expressões Erro-Padrão, Desvio-Padrão e Erro-Médio-Quadrático.

A Escolha da Escala A escolha da escala depende da menor feição no terreno que deseja representar. Denominador da Escala = menor feição (m) / erro máximo desejável no papel x fator de conversão

Exemplos

Revisando... Escala: conceito É a relação entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real. Fórmula: E = d D onde: d é a distância gráfica D é a distância real

Revisando... Escala: tipos Numérica: Gráfica 1:50.000 1/50.000 Quais as vantagens e desvantagens? Quais as vantagens e desvantagens?

múltiplos e submúltiplos do metro

Exemplo 1 A distância entre Alfenas e Machado é de aproximadamente 30 km. Numa carta 1:250.000 qual é a distância, em mm, entre essas cidades?

Exemplo 1 A distância entre Alfenas e Machado é de aproximadamente 30 km. Numa carta 1:250.000 qual é a distância, em mm, entre essas cidades? 1) conversão de km para mm 30 km em mm = 30 000 000 mm

Exemplo 1 A distância entre Alfenas e Machado é de aproximadamente 30 km. Numa carta 1:250.000 qual é a distância, em mm, entre essas cidades? 2) cálculo da distância: 30 000 000 / 250 000 = 120 mm

Exemplo 2 Qual a extensão em mm de uma rua de 500 m em cartas 1:10.000 e 1:5.000? 1) conversão das unidades 500 m = 500 000 mm

Exemplo 2 Qual a extensão em mm de uma rua de 500 m em cartas 1:10.000 e 1:5.000? 2) cálculo da extensão em 1:10 000 500 000 / 10 000 = 50 Resposta: 50 mm

Exemplo 2 Qual a extensão em mm de uma rua de 500 m em cartas 1:10.000 e 1:5.000? 2) cálculo da extensão em 1:5 000 500 000 / 5 000 = 100 Resposta: 100 mm

Exemplo 3 Cada centímetro corresponde a 500 metros na escala gráfica abaixo. Qual a escala numérica correspondente?

Exemplo 3 Cada centímetro corresponde a 500 metros na escala gráfica abaixo. Qual a escala numérica correspondente? 500 m = 50 000 cm A escala é 1:50 000

Exercício 1 Exercício1_2017-Escala.pdf Disponível no Moodle do Curso Entrega na próxima aula (03/04/2017)

Referências BUGAYEUSKIY, L. M.; SNYDER, J. P. Map Projections: a reference manual. Londres: Taylor & Francis, 1995. CARDOSO, J. A. Construção de Gráficos e Linguagem Visual. Questões & Debates. Curitiba: v.5 n.8 pp. 37-58, 1984. DUARTE, P. A. Cartografia Temática. Florianópolis: UFSC, 1991. JOLY, F. A Cartografia. Campinas: Papirus, 1990 MARTINELLI, M. Gráficos e Mapas: construa você mesmo. São Paulo: Moderna, 1998. MARTINELLI, M. Mapas da Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2005. QUEIROZ FILHO, A. P.; De BIASI, M. Técnicas cartográficas. In: VENTURI, L.A.B. Geografia: práticas de campo, laboratório e sala de aula. São Paulo: Sarandi. 2011, p.171-202. QUEIROZ FILHO, A. P. A escala nos trabalhos de campo e laboratório. In: VENTURI, L.A.B. Praticando Geografia. São Paulo: Oficina de Texto. 2005, p.55-67. SANTOS, M. C. S. R. Manual de Fundamentos Cartográficos e diretrizes gerais para elaboração de mapas geológicos, geomorfológicos e geotécnicos. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 1990. RAMOS, C. S. Visualização Cartográfica e Cartografia Multimídia: conceitos e tecnologias. São Paulo: EDUNESP, 2005. ROBINSON, A. H.; SALE, R. D.; MORRISON, J. L.; MUEHRCKE, P. C. Elements of Cartography. New York: Wiley, 1984.