A INTERAÇÃO SOCIEDADE X NATUREZA E SUAS INFLUÊNCIAS NA PRAIA DE LAGOINHA, CE. Flávia Ingrid Bezerra Paiva Graduanda em geografia pela UFC e-mail: flavia_ingrid@yahoo.com.br INTRODUÇÃO O Estado do Ceará tem aproximadamente 577 km de zona litorânea. A presente pesquisa trata da praia da Lagoinha (Fig. 1), situada a aproximadamente 115 quilômetros a oeste de Fortaleza. Suas principais características naturais é a praia em enseada, dunas, falésias e lagoas interdunares, além de eolianitos. Em sua área encontra-se a Área de Preservação Ambiental (APA) das dunas da Lagoinha. Figura 1: Mapa de localização da área de estudo. Do ponto de vista climático, salienta-se que as condições climáticas no local, assim como em caráter regional, são controladas pelo deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que se caracteriza pelo encontro dos ventos Alíseos de nordeste e sudeste, esta, acompanhando a zona global de temperaturas mais elevadas, se desloca para o norte no inverno austral e para o sul no verão austral; desta forma de julho a novembro esta zona de afasta-se da área e se verifica um considerável período de estiagem, já durante os meses de janeiro a junho o inverso ocorre, e a área tem suas chuvas anuais concentradas quase que inteiramente nestes meses. O fenômeno El-niño/ La-niña parece manter relações 1
com esta dinâmica verificando-se na ocorrência do primeiro um prolongamento, e da segunda um encurtamento, do período de estiagem. Tal sistema alimenta uma precipitação anual oscilando entre 1000 e 1350 mm anuais. Dada a proximidade com o Equador a região tem médias térmicas elevadas girando em torno de 26º C (ZANELLA, 2005). Os ventos possuem média de velocidade em torno de 7,6 m/s, predominando os ventos de direção E-SE, seguidos de E e, em menor quantidade, de E-NE. Os ventos de E-NE são menos intensos e verificados durante o período de influencia da ZCIT. As marés são semi-diurnas e enquadradas no regime de meso-marés. As ondas e deriva litorânea apresentam direção dominante de E e SE. A maioria das ondas é do tipo sea, mas também se verificam, em períodos do ano específicos, especialmente sob a influencia dos ventos de E-NE, ondas de swell (CARVALHO et al, 2004). A paisagem local é dominada pela ponta Aguda e pela enseada formada a sotamar (Fig. 2), o que caracteriza a geometria costeira como zeta forme segundo o modelo de headland-bay beach de Yasso (1965). Segundo esse autor tal modelado é definido por uma faixa de praia posicionada a sotamar de um promontório, sempre a mercê de uma direção predominante de ataque de onda, apresentando como característica principal o desenvolvimento de uma forma plana côncava voltada para o mar em decorrência dos processos de erosão causados pela reflexão, refração e difração de ondas dentro da zona de sombra localizada atrás do promontório.. Tal modelado foi também trabalhado e reformulado por outros autores como Hsu et al (1993), os quais consideraram, observando litorais zetaformes, que ocorre uma diminuição do grau de curvatura na enseada de forma gradativa à medida que a mesma se aproxima do promontório seguinte. 2
Figura 2: Enseada da Lagoinha, com disposição zetaforme e, ao fundo, a Ponta Aguda. 2010. A área estudada foi classificada segundo Souza (2003) como pertencente ao domínio dos depósitos sedimentares cenozóicos (planícies fluviais, formas litorâneas e tabuleiros). Sua litologia é formada de sedimentos terciários areno-argilosos e conglomeráticos da formação Barreiras e areias quartzosas quaternárias. A interação entre os processos tectônicos, as mudanças climáticas e os fluxos de matéria e energia que ocorreu ao longo de milhões de anos é de fundamental importância para a composição de modelos evolutivos do relevo (SOUZA, 2003). Sendo assim, para melhor compreender a morfologia atual da área estudada, retrocedemos no tempo e buscamos as dinâmicas que deram origem as feições que vislumbramos no local. Segundo a divisão do litoral cearense em cinco grandes domínios morfo-estruturais de Claudino-Sales (2005), a área de estudo se insere no domínio Baturité. Este se estende da praia do Presídio/Ponta do Iguape até a área de Lagoinha; trata-se de um compartimento estrutural elevado, caracterizado pelos vestígios do ombro oeste do rift Potiguar off-shore (Maciço de Baturité com extensões até a zona litorânea através das pontas do Mucuripe e Pecém) e on-shore (Ponta do Iguape); este domínio representa um setor estruturalmente elevado e nele domina o segmento litorâneo zeta-forme, com sucessivas pontas litorâneas sustentadas por rochas cristalinas (Iguape, Mucuripe, Pecém) e camadas conglomeráticas da formação Barreiras (Taíba, Paracuru, Lagoinha), nas quais ocorre acúmulo de areias a barlavento, com formação de extensos campos de dunas que, em condições naturais, facilmente realizam o mecanismo de bypass. A zona costeira cearense evoluiu ao longo do tempo geológico através da intervenção da tectônica de placas e isostasia e da ação de processos externos como variações do nível do mar, ondas, correntes litorâneas, marés rios, precipitações e ventos (CLAUDINO-SALES, 2005). Com a divisão do mega-continente Pangéia, rifts foram abertos e abortados no interior do atual território cearense, sendo os mais expressivos o Potiguar e o Araripe, concomitantemente ergueram-se ombros de rift que, no caso cearense, se constituía em uma extensa área elevada que agrupava todos os maciços centrais, do nordeste, sudoeste e Baturité. Sendo assim, quando formados, os litorais cearenses diferiam dos atuais pela presença de áreas deprimidas a leste (rift abortado Potiguar) e áreas elevadas a oeste (ombro deste rift) (PEULVAST E CLAUDINO-SALES, 2004). Esta vertente 3
contribuiu para o atulhamento do dito rift e ao termo deste processo, no setor estudado, o que se via era uma superfície cristalina aplainada e bordejada pelas vertentes costeiras do Maciço de Baturité, resquício do ombro de rift original. Deste cenário Cretáceo o que resta são relíquias na paisagem, que influenciam na dinâmica costeira através, por exemplo, de alternância de compartimentos relativamente deprimidos e elevados, mudanças da orientação da linha de costa e da presença de pontas rochosas cristalinas (CLAUDINO-SALES, 2005). Esta estrutura serviu de base para que, no Terciário superior e Quaternário inferior, através da flexura marginal e pela ação de mudanças climáticas que deram origem a intensos fluxos fluviais, corridas de detritos, deslizamentos e corridas de lama, ocorresse a deposição da cobertura sedimentar Barreiras que recobriu o pedimento cristalino litorâneo com camadas sedimentares areno-argilosas, e em alguns lugares, como na área de estudo, conglomeráticas (fig. 3), com espessura variando de poucos metros até cerca de 100m. Figura 3: Fácies conglomerática da falésia da enseada da Lagoinha. 2010. No domínio Baturité, em decorrência do pequeno distanciamento do setor litorâneo, as vertentes costeiras do maciço homônimo teriam suprido com sedimentos imaturos e, portanto, conglomeráticos, a cobertura presente no setor costeiro e litorâneo da Taíba, Paracuru e Lagoinha (CLAUDINO-SALES, 2005). Onde a resistência maior ocasionada por este material condicionou a formação de pontas litorâneas nesses locais. Na área de 4
estudo esta parcela do Barreiras conglomerático é a base litológica da ponta Aguda, que a fez resistente à abrasão e condicionou sua formação. Para Meireles e Serra (2002), os agentes da dinâmica litorânea foram submetidos, durante o Quaternário, a eventos relacionados a mudanças climáticas e flutuações no nível do mar (transgressões e regressões marinhas). A Ponta Aguda teria sido formada, então, através da abrasão marinha e recuo das vertentes das camadas conglomeráticas a sua volta, o que resultou em falésia ativa, em decorrência de uma menor friabilidade dos sedimentos. A Ponta Aguda foi sendo erodida durante todas as transgressões quaternárias; durante a última, o nível do mar alcançou um patamar máximo de 5m acima do atual, tendo havido uma pequena regressão por compensação hidroisostática e uma pequena transgressão gradativa desde então. A partir desta longa evolução o que se vê na Lagoinha hoje é um promontório, sustentado por sedimentos conglomeráticos da formação Barreiras, tendo a sotamar uma enseada, o que caracteriza a fisiografia costeira como zetaforme, e que controla a dinâmica litorânea local. OBJETIVOS O objetivo do estudo é apreender a dinâmica litorânea local, em função do quadro natural existente. Objetivamos, portanto, estudar esta dinâmica para compreendermos melhor como a linha de costa na área está evoluindo temporalmente e como as influências de alterações antrópicas podem vir a modificar a fisiografia costeira na enseada. Tal perspectiva deriva do fato de que a dinâmica natural desta praia estar sendo alterada por intervenções sociais que vêm ocorrendo nas últimas décadas METODOLOGIAS A metodologia que permeou nossos estudos foi o Uniformitarismo ou Atualismo, teoria proposta por James Hutton em fins do século XVIII e retrabalhada por Charles Lyell no início do XIX. Este princípio se resume na afirmação o presente é a chave do passado, a qual indica que os processos e leis naturais que regem o planeta permanecem em sua essência os mesmos ao longo da história geológica. Concebemos que as intensidades dos fenômenos variam com o passar do tempo. Isto não quer dizer, contudo, que os processos e fenômenos naturais não mantenham sua identidade como passar das eras. Partindo deste princípio 5
fundamental utilizamos também as concepções da Teoria da Tectônica Global, que deve sua idéia inicial a Teoria da Deriva Continental de Wegener. A partir destas linhas metodológicas e teóricas, desenvolvemos pesquisa bibliográfica que procurou compreender desde a evolução e dinâmica dos processos costeiros e litorâneos locais, até a ocupação humana e os impactos ambientais dessa ocupação na área de estudo. Para o estudo da relação sociedade x natureza, o método aplicado é o da análise ambiental, que se inspira na teoria geossistêmica, relacionando as variáveis naturais com os fatores de uso e ocupação do solo. A proposta idealizada por Rodriguez et al (2002) fundamenta-se numa análise integrada dos componentes antrópicos e naturais a partir de uma caracterização geoecológica. Desenvolvemos também uma pesquisa cartográfica na qual adquirimos através do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) uma imagem do satélite Landsat 3, de 1979, e duas do Landsat 5, de 1995 e 2009, do município de Paraipaba. Foram feitas composições coloridas distintas para cada imagem, de forma a deixar mais visíveis as feições que procurávamos observar. Na sequência, georreferenciamos as imagens através da técnica do registro de imagem e realçamos as feições através de contraste linear. RESULTADOS PRELIMINARES A partir da pesquisa realizada, pudemos contatar que a ponta Aguda é uma área natural de bypass. Qualquer promontório pode apresentar esta característica, se houver sedimentos em abundância na zona litorânea. O bypass é caracterizado como um transporte sedimentar ocorrido em zonas costeiras e litorâneas. Quando a deriva litorânea transporta uma grande quantidade de sedimentos, e encontra um obstáculo qualquer, como uma ponta litorânea, tende a haver um acúmulo de sedimentos na parte do obstáculo voltada à direção da deriva (barlamar). Nesta região começa a haver um acúmulo de sedimentos, que são transportados pela deriva litorânea, em menor escala, através do obstáculo, e efetuam o bypass litorâneo. Contudo, este pequeno escape não descaracteriza o excesso de sedimentos na zona a barlamar, então, pela ação do vento, começa a haver o transporte desses sedimentos da zona litorânea para zona costeira, formando campos de dunas, que, dependo da disponibilidade de sedimentos e intensidade do vento, terão maior ou menor expressão. Estas dunas são transportadas pelo vento e perpassam o obstáculo, chegando à área da 6
enseada adjacente à ponta. Neste setor litorâneo há um déficit de sedimentos em conseqüência do barramento promovido pelo obstáculo, o transporte promovido pelas dunas de bypass costeiro, desta forma, vem diminuir este déficit, embora nunca seja suficiente para compensá-lo. A ponta litorânea da Lagoinha mostra-se como um importante obstáculo à deriva litorânea. Sua disposição barra a deriva litorânea, que é de leste, e proporciona o acúmulo de sedimentos à barlamar, que formam dunas móveis, que originalmente eram transportadas e perpassavam à ponta, realizando o bypass costeiro (fig. 4) e alimentando a enseada da Lagoinha à sotamar. Embora sejam processos fundamentais na dinâmica litorânea da área de estudo, o bypass, tanto costeiro quanto litorâneo, não são suficientes para recompor o déficit de sedimentos resultante da interceptação da deriva litorânea a barlamar da ponta. Tal fato é evidenciado pela existência, em quase toda a extensão da enseada, que tem aproximadamente 10 km, de falésias vivas. Essas falésias ocorrem de maneira quase contínua e com alturas variando desde cerca de meio até aproximadamente cinco metros. São moldadas em sedimentos areno-argilosos e conglomeráticos (fig. 5). 7
Figura 4 - Área original de bypass na ponta da Lagoinha delimitada em verde. O bypass costeiro é indicado em azul, o bypass litorâneo em vermelho. (Imagem MSS Landsat 3 de 6 de dezembro de 1979 da Lagoinha/Paraipaba, em composição colorida 564, RGB, com ampliação linear de contraste.) Figura 5: Fácies conglomerática da falésia da enseada da Lagoinha, com evidências da abrasão marinha e formação de grutas no sopé. Foto de 2010. Pela base cartográfica pesquisada e pesquisa bibliográfica efetuada pudemos constatar que houve considerável aumento da urbanização e ocupação social na área, principalmente durante a década de 1980 e inicio da de 1990. Uma das maiores alterações resultantes dessa nova realidade está associada à ocupação do campo de dunas de bypass: a área foi ocupada por algumas edificações e por plantio de coqueiros, os quais passaram a impedir a realização do bypass costeiro. Na imagem de satélite de 1995 (fig. 6) vê-se claramente um considerável declínio na zona de bypass sobre a ponta, o que, causou um déficit sedimentar mais acentuado na enseada, do qual as plataformas de abrasão da falésia encontradas sobre a mesma são as maiores testemunhas (fig. 7). 8
Figura 6. Área de bypass sobre a ponta delimitada em verde. Em azul o bypass costeiro. Em vermelho, o bypass litorâneo. No círculo amarelo: pequena alteração na linha costa possível novo promontório em formação. (Imagem TM Landsat 5 de 14 de junho de 1995 da Lagoinha/Paraipaba, em composição colorida 543, RGB, com ampliação linear de contraste.) Figura 7: Plataforma de abrasão da falésia da enseada da Lagoinha. 9
É notório, no estudo das imagens, que a enseada, com o passar dos anos, vai assumindo uma irregularidade em sua curvatura (ver figura 6). Neste local beach-rocks associaram-se à plataforma de abrasão da falésia produzindo uma litologia mais resistente à abrasão que a das áreas no seu entorno. Esta menor friabilidade condicionou uma evolução distinta da linha de costa local e está produzindo, por erosão diferencial, um pequeno novo promontório na enseada (fig. 8 e 9). Na imagem de 2009 (fig. 10) se observa nova diminuição da área de bypass costeiro sobre a ponta, decorrente da continuação do processo de ocupação da mesma. Acreditamos que, com a manutenção deste quadro, e sua possível intensificação com o passar do tempo, haverá um déficit cada vez maior de sedimentos na enseada da Lagoinha, o que poderá causar uma intensificação do ataque abrasivo às falésias, e seu conseqüente recuo, e, condicionado a isto, uma maior individualização do novo promontório incipiente. Figura 8 e 9: Associação da plataforma de abrasão com beachrocks e individualização de pequena ponta litorânea na enseada da Lagoinha, indicada em vermelho. 10
Figura 10 - Delimitação da área da ponta ocupada por dunas de bypass em verde, bypass costeiro indicado em azul, bypass litorâneo em vermelho. Novo promontório em formação em destaque no círculo amarelo. (Imagem TM Landsat 5 de 27 de novembro de 2009 da Lagoinha/Paraipaba. Em composição colorida 742, RGB, com ampliação linear de contraste.) A Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (SEMACE), no Projeto de Zoneamento Ecológico-Econômico da Zona Costeira, recomenda que, considerando o equilíbrio das trocas de sedimentos da zona costeira, devería-se desde já evitar a ocupação dos promontórios, em decorrência da importância que apresentam para o balanço sedimentar costeiro. Isso porque essas formas costeiras representam um dos únicos pontos onde as areias eólicas são reincorporadas à dinâmica litorânea, ao retornarem às praias, a sotamar. Ocupar esta zona significa interromper o fluxo natural de sedimentos e gerar um déficit sedimentar/erosão nas células costeiras localizadas a oeste das pontas. Não é admissível nos dias atuais, como é observado na maioria das pontas, que empreendimentos públicos ou privados possam ameaçar o patrimônio público, que é a paisagem geográfica. As zonas costeiras em geral, em especial as células sedimentares como a área em questão, devem ter sua dinâmica natural preservada, não importam os interesses. Os prejuízos 11
tanto naturais, como sociais, não compensam quaisquer lucros particulares em médio ou longo prazo. Para se ter sempre belas praias, saudáveis e capazes de sustentar biodiversidade e diversidade de formas, e inclusive lucrar com elas, é necessário, antes de tudo, consciência ambiental. BIBLIOGRAFIA CARVALHO, A. M., DOMINGUEZ, J. M. L., MAIA, L. P. A influência da estruturação do embasamento Pré-cambriano na elaboração da morfologia costeira. Revista de Geologia (Fortaleza), Fortaleza, v. 18, n. 1, p. 83-94, 2005. CARVALHO, A. M.; DOMINGUEZ, J. M. L.; MAIA, L. P. Interação entre deriva litorânea e potencial de formação de dunas na morfogênese costeira do nw do Ceará. Mercator (UFC), Fortaleza, v. 3, n. 5, p. 79-94, 2004. CARVALHO, A. M. ; MAIA, L. P.; DOMINGUEZ, J. M. L.. A deriva e o transporte litorâneo de sedimentos no trecho entre Cumbuco e Matões - Costa nw do estado do Ceará. Arquivos de Ciências do Mar, v. 40, p. 43-51, 2007 CEARÁ. Zoneamento Ecológico-Econômico do Ceará (Zona Costeira). Elaborado pelo Instituto de Ciências do Mar LABOMAR. Publicado pela superintendência Estadual do Meio Ambiente SEMACE, 2006, 150p. CLAUDINO-SALES, V., PEULVAST, J. P. Formas litorâneas: barreiras no litoral do Estado do Ceará. In: Dantas, E.W. C; Meireles, A.J.; Zanella, M.E. (Org.). Ceará: um novo olhar geográfico. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2006. p. 132-141. CLAUDINO-SALES, V., PEULVAST, J. P. Geomorfologia da Zona Costeira do Estado do Ceará. In: Dantas, E.W.; Meireles, A.J.A., Zanella, M.E. (Org.). Litoral e Sertão: natureza e sociedade no Nordeste brasileiro. 1 ed.: 2006, v. 1, p. 23-40. CLAUDINO-SALES, V. Os litorais cearenses. In: Silva, J.B.; Cavalcante, T.; Dantas, E.W.C. (Org.). Ceará: um novo olhar geográfico. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 2005. p. 42-65. FLORENZANO, Teresa Gallotti (Org.). Geomorfologia: Conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. v. 1. 320 p HSU, J. R. C., UDA, T. & SILVESTER, R., 1993. Beach downcoast of harbors in bays. Coastal Engineering, Elsevier Science Publishers B. V., Amisterdam, 19:163-181. INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - CADASTRO DE IMAGENS LANDSAT. Disponível em: <www.dgi.inpe.br/cdsr/>. Acesso em: 11 mai 2010. MEIRELES, A. J. A.; ARRUDA; GORAYEBE, A.; THIERS. Integração dos indicadores geoambientais de flutuação do nível relativo do mar e de mudanças climáticas no litoral cearense. Mercator. v. 8, p. 109-134, 2005. PEULVAST, J. P.; CLAUDINO-SALES, V. La bande côtière de l Etat du Ceará, Nord-est du Brésil: présentation geomorphologique. Mercator. Fortaleza, v. 5, p. 95-118, 2004. RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. D.; CAVALCANTI, A. P. B. Geoecologia da paisagem: uma visão geossistêmica da análise ambiental. Fortaleza: EDUFC, 2002. SOUZA, M. J. N. Diagnóstico Geoambiental: Unidades Geoambietais. In: Alberto Alves Campos... [et al.]. (Org.). A Zona Costeira do Ceará. Fortaleza: AQUASIS / FNMA, 2003. YASSO, W.E., 1965. Plan geometry of headley-bay beaches. J. Geology, 73 (5): 702-719. ZANELLA, M. E. Caracterização Climática e os recursos hídricos do Estado do Ceará. In: José Borzacchiello da Silva; Eustógio Wanderlei Dantas; Tércia Cavalcante. (Org.). Ceará: Um Novo Olhar Geográfico. FORTALEZA - CE: Ed. Demócrito Rocha, 2005, p. 169-188. 12