AS ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO

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Transcrição:

RESUMO AS ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO 1 Natana Siqueira 2 Laísa Schuh 1 Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Cachoeira do Sul, RS, Brasil E-mail: natanasiqueira@outlook.com 2 Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Cachoeira do Sul, RS, Brasil E-mail: lala_schuh@hotmail.com O centro cirúrgico é uma unidade complexa, singular e com rotinas próprias, onde o paciente é submetido a procedimentos anestésico-cirúrgicos, terapêuticos ou de diagnóstico. O enfermeiro de centro-cirúrgico é peça chave na equipe sendo responsável por gerenciar, coordenar, educar e pesquisar, necessitando de capacitação técnica, conhecimento cientifico e habilidades nas relações humanas. Objetivo: conhecer as atribuições do enfermeiro em uma unidade cirúrgica e a sua importância como gestor. Metodologia: consistiu de pesquisas na literatura; a localização das fontes ocorreu em biblioteca convencional e em sistema de busca na internet como o LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online) no período de junho a julho de 2016. Foram definidas as seguintes palavras chaves: Enfermagem, Centros Cirúrgicos e Enfermagem de Centro Cirúrgico. Resultados e considerações: com base nas pesquisas realizadas, percebeu-se que, o enfermeiro é um profissional de suma importância para a coordenação de um centro cirúrgico, pois trata o paciente antes, durante e após a cirurgia, sendo responsável por diversas atividades que interferem diretamente na total recuperação do paciente, além de ser responsável por toda a equipe de enfermagem. Palavras-chave: Enfermagem; Centros Cirúrgicos; Enfermagem de Centro Cirúrgico. INTRODUÇÃO O Centro Cirúrgico (CC), também conhecido como Unidade Cirúrgica (UC) ou Bloco Cirúrgico (BC), refere-se a um espaço dentro da unidade hospitalar destinado a cirurgias de baixa, média e alta complexidade (GOMES, 2014). Constitui-se em uma unidade hospitalar singular, na qual estão concentrados os recursos humanos e materiais necessários para a realização de tais procedimentos, onde que independente da complexidade pode gerar sentimentos de ansiedade ao usuário, além de envolver riscos (STUMM, 2009; PEREIRA, 2013; GUIDO, 2008). Por tratar-se de uma unidade complexa e estressante, o CC necessita de profissionais capacitados e preparados para lidar com as rotinas e normas da unidade. Os profissionais que atuam nesse local devem estar aptos a enfrentar as exigências impostas pelo ambiente,

possibilitando assim mais segurança e bem-estar ao paciente atrelado a resolutividade proporcionada pelas tecnologias (FREITAS, 2011). O profissional enfermeiro encontra-se a frente desta unidade e é peça fundamental para que a equipe realize um bom trabalho, tornando-se líder e coordenador das atividades (NIERO, 2014). METODOLOGIA A metodologia adotada consistiu de pesquisas na literatura; a localização das fontes ocorreu em biblioteca convencional e em sistemas de busca na internet, como Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), no período de junho a julho de 2016. Foram definidas as seguintes palavras-chave: Enfermagem, Centros Cirúrgicos e Enfermagem de Centro Cirúrgico. As obras pesquisadas foram de 2008 a 2016. RESULTADO E DISCUSSÕES O centro cirúrgico sofre um aumento exponencial de complexidade tecnológica, científica e de relações humanas, o que exige um novo perfil de enfermeiro para este setor, estando em constante aperfeiçoamento com o intuito de adaptar-se às mudanças (FREITAS, 2011; TURRINI, 2012; CAMPOS, 2015). O enfermeiro de centro cirúrgico atua tanto na coordenação quanto na fiscalização das atividades, sendo responsável pelo bom andamento da unidade. Suas atividades consistem em um conjunto de etapas sistematizadas e interrrelacionadas de ações de cuidado ao paciente que lá é admitido, suprindo suas necessidades no período pré, trans e pós-operatório, visando sempre o cuidado de forma integral (GOMES, 2014). O enfermeiro deve, cada vez mais, assumir função de líder e coordenador do ambiente, uma vez que é de sua competência prever, prover, implementar, avaliar e controlar os recursos humanos e, também, os materiais (FREITAS, 2011). Uma das principais atividades técnicas do enfermeiro é a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem Peri operatória (SAEP). O profissional é capacitado e habilitado para coletar e organizar dados sobre o paciente, estabelecer o diagnóstico de enfermagem, desenvolver e implementar um plano de cuidados e, também, avaliar os cuidados em termos de resultados alcançados pelo paciente (FREITAS, 2011;

PINHO,2016; SOUZA, 2013 ). Nesse período a atenção dispensada ao paciente deve ocorrer de forma planejada, individualizada, baseada em evidências científicas, de acordo com o tipo de cirurgia que será realizada e a rotina implementada na instituição (SENA, 2013). O enfermeiro também desempenha assistência ao paciente, atuando na administração dos recursos humanos e materiais. Como exemplos o agendamento de cirurgias, a supervisão dos profissionais da equipe de enfermagem, a provisão de materiais, entre outros, sendo esta assistência indireta, fundamental para que o procedimento anestésico-cirúrgico ocorra de modo correto e seguro (GUIDO, 2008). Na rotina de um centro cirúrgico o enfermeiro está mais centrado nos aspectos de gerenciamento e administração do setor, para garantir o funcionamento das cirurgias, porém, na função deve ponderar entre a administração das questões burocráticas que lhe são atribuídas e aquelas inerentes ao processo de cuidados ao paciente (PEREIRA, 2013). O papel assistencial é de suma importância, visto que compete ao enfermeiro a assistência ao paciente e à família, sendo que a comunicação entre todos os indivíduos envolvidos é fundamental para a continuidade do cuidado (FREITAS, 2011). Assim, referente às competências do enfermeiro no centro cirúrgico, pode-se dividir em três esferas: científica (compreensão da linguagem, familiaridade técnica e processual com os procedimentos cirúrgicos e anestésicos, aderência às orientações de controle de infecção, as políticas hospitalares e protocolos); prática (capacidade de antecipar a necessidade do paciente e da equipe com base na experiência clinica adquirida e familiaridade, desempenhar uma variação de situações e informar as ações de enfermagem tomadas); ética (habilidades de enfermagem que se prolongam para além das funções técnicas, envolvendo a maior empatia com o paciente) (SOUZA, 2013). CONSIDERAÇÕES / RECOMENDAÇÕES Com a realização deste estudo pode-se perceber que o centro cirúrgico é uma unidade hospitalar complexa, onde o profissional enfermeiro é o principal gerenciador, atuando em todas as etapas do período cirúrgico. Este profissional é de grande importância no fluxo de atendimento desta unidade onde deve proporcionar ao paciente atendido qualidade no cuidado e segurança durante os procedimentos com o objetivo de fazê-lo restabelecer suas funções orgânicas.

Sabendo da complexidade do processo de gerenciar, o enfermeiro de centro cirúrgico deve ter subsídios teóricos e práticos para realizar esta atividade e para tanto deve estar em constante aperfeiçoamento, possibilitando ao mesmo a capacidade de gerir recursos humanos e materiais. REFERÊNCIAS CAMPOS, Jacqueline Aparecida Rios et al, Produção Cientifica da Enfermagem de Centro Cirúrgico de 2003 a 2013, Rev. SOBECC, São Paulo. ABR./JUN. 2015; 20(2): 81-95 FREITAS, Natiellen Quatrin et al, O papel do enfermeiro no centro cirúrgico na perspectiva de acadêmicas de enfermagem, Rev Contexto e Saúde, v.10, n.20, p 1133-1136, jan,2011. GOMES, Laudinei de Carvalho et al, O enfermeiro no gerenciamento do centro cirúrgico, Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery, N. 16, JAN/JUN 2014 GUIDO, Laura de Azevedo et al, Competência do enfermeiro em CC: reflexões sobre ensino/assistência. Rev. SOBECC, São Paulo, v 13, nº 1, p. 16-23, jan/mar 2008. PEREIRA, Fábio Claudiney da Costa et al, Compreensão de enfermeiros de centro cirúrgico a respeito do seu processo de trabalho, Rev. pesq.: cuid. fundam. online 2013. jan./mar. 5(1):3251-58 PINHO, Nathália Gustavo et al, Papel do enfermeiro no período perioperatório para prevenção da trombose venosa profunda, Ver. SOBECC, São Paulo. Jan/Mar. 2016; 21(1): 28-36 SENA, Adnairdes Cabral de et al, Prática do enfermeiro no cuidado ao paciente no préoperatório imediato de cirurgia eletiva, Rev Gaúcha Enferm. 2013; 34(3): 132-137. SOUZA, Cristina Silva et al., Avanços no papel do enfermeiro no centro-cirurgico, Ver Enf UFPE(on line), Recife,7(esp): 6288-93,out,2013. STUMM, Eniva Miladi Fernandes et al, Ações do enfermeiro na recepção do paciente em centro cirúrgico, Rev. Min. Enferm;13(1): 99-106, jan./mar, 2009 TURRINI, Ruth Natalia Teresa et al, Ensino de enfermagem em centro-cirúrgico: transformações da disciplina na escola de enfermagem da USP (Brasil), Rev Esc Enferm, 201; 46(5):1268-1273