Composto e CDR, Resíduos ou Produtos?

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SESSÃO: Resíduos ou Sub-Produtos SESIÓN: SESSION: Composto e CDR, Resíduos ou Produtos? Data: 24 de Outubro de 2008 Orador: João Pedro Rodrigues

Composto e CDR, Resíduos ou Produtos? 1. Composto Índice a) Produção na EGF b) Regulamentação Produto c) Regulamentação de Consumo 2. CDR a) Regulamentação Produto b) Regulamentação Utilização c) Equilíbrio Mercado (Oferta/Procura) 3. Conclusões 2

1. PRODUÇÃO COMPOSTO NO UNIVERSO EGF Unidades de Valorização Orgânica 8 unidades em implementação 5 unidades em exploração TMB (DA) Sermonde TMB (DA) Aveiro TMB (CC) Fundão TMB (DA) Coimbra TMB (DA) Leiria TMB (CC) Avis TMB (DA) Seixal ETVO Amadora TMB (CC) Setúbal Existentes Futuras TMB (DA)S. Brás CVerdes S. Brás CVerdesTavira CVerdes Portimão

1. PRODUÇÃO COMPOSTO NO UNIVERSO EGF Unidades Existentes SMM/ Localização Algar Portimão Algar Tavira Amarsul Setúbal Resiestrela Cova da Beira Valorsul Amadora Tecnologia Utilizada Conclusão da obra Capacidade tratamento mecânico Capacidade tratamento biológico Compostagem verdes 2002 5.000 5.000 Compostagem 2002 5.000 5.000 verdes TM/CC 1993 58.000 24.500 2006 (requalificação) TM/ CC 2001 40.000 20.000 DA 2007 40.000 (1ª fase) 60.000 (2ª fase) 40.000 (1ª fase) 60.000 (2ª fase)

1. PRODUÇÃO COMPOSTO NO UNIVERSO EGF Unidades em Construção SMM/ Localização Algar S. Brás de Alportel Algar S. Brás de Alportel Amarsul Seixal Valnor Avis Valorlis/ Resioeste Leiria Suldouro V.N. Gaia Ersuc Aveiro Ersuc Coimbra Tecnologia Utilizada Conclusão da obra Capacidade tratamento mecânico 10.000 RUB 23.000 RSU Capacidade tratamento biológico 20.000 (1ª fase) 30.000 (2ª fase) TM/DA 2009 2015 (2ª fase) Compostagem 2009 10.000 10.000 verdes TM/DA 2010 124.000 40.000 (1ª fase) 60.000 (2ª fase) TM/ CC 2008 55.000 (1ª fase) 10.000 (1ª fase) 80.000 (2ª fase) 20.000 (2ª fase) TM/DA 2009 50.000 20.000 TM/DA 2010 40.500 20.000 TM/DA 2011 190.000 63.000 TM/DA 2011 190.000 63.000

1. PRODUÇÃO COMPOSTO NO UNIVERSO EGF Unidades de Valorização Orgânica Tratamento Mecânico e Biológico - Unidade de Compostagem da Valnor Consórcio Empreiteiro Somague / Masias Tecnologia Utilizada TM / C Túneis Capacidade TM (Mg/ano) 55.000 (1ª fase) 80.000 (2ª fase) Capacidade TB (Mg/ano) 10.000 (1ª fase) 20.000 (2ª fase) Produção composto (Mg/ano) 2.300 (1ª fase) 4.600 (2ª fase) Recuperação recicláveis (Mg/ano) 2.000 (1ª fase) 4.000 (2ª fase) 6

1. PRODUÇÃO COMPOSTO NO UNIVERSO EGF Unidades de Valorização Orgânica Tratamento Mecânico e Biológico - Unidade de Compostagem da Valnor 7

1. PRODUÇÃO COMPOSTO NO UNIVERSO EGF Unidades de Valorização Orgânica Tratamento Mecânico e Biológico Unidade de Digestão Anaeróbia em Leiria Consórcio Empreiteiro Tecnologia Utilizada Capacidade TM (Mg/ano) Capacidade TB (Mg/ano) Produção energia (kwh/ano) Produção composto (Mg/ano) Recuperação recicláveis (Mg/ano) Efacec / BTA / MonteAdriano TM / DA (via húmida) 50.000 20.000 6.000.000 8.000.000 ~5.500 ~2.700 8

1. PRODUÇÃO COMPOSTO NO UNIVERSO EGF Unidades de Valorização Orgânica Tratamento Mecânico e Biológico Unidade de Digestão Anaeróbia em Leiria 9

1. PRODUÇÃO COMPOSTO NO UNIVERSO EGF Produção de Composto Tecnologia Produção de composto (ton/ano) SMM/ Localização Utilizada 2007 2008 2011 Algar (S. Brás Alportel) TM/DA - - 4.500 Algar (S. Brás Alportel) Compostagem verdes - - 3.000 Algar (Portimão) Compostagem verdes 1.565 1.568 1.600 Algar (Tavira) Compostagem 752 1.023 Tavira verdes 1.500 Amarsul (Seixal) TM/DA - - 11.000 Amarsul (Setúbal) TM/CC 3.750 4.656 5.000 Valnor (Avis) TM/ CC - - 4.600 Resiestrela (Cova da Beira) TM/ CC 1.418 1.583 4.000 Valorlis/ Resioeste (Leiria) TM/DA - - 5.500 Suldouro (V. N. Gaia) TM/DA - - 4.500 Valorsul (Amadora) DA 471 942 2.000 Ersuc (Aveiro) TM/DA - - 12.600 Ersuc (Coimbra) TM/DA - - 12.600 TOTAL 7.956 9.772 72.400

2. NORMALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO COMPOSTO Normalização do Teor de Metais Pesados Objectivo: equiparação das exigências dos limites do teor de metais pesados entre compostos de diferentes graus de maturação T nor = T x (100-MO ref )/(100-MO) Em que, T nor teor normalizado do parâmetro (mg/kg) T concentração efectiva do parâmetro no composto (mg/kg na mat.seca) MO ref teor de matéria orgânica de referência (%) (40% nos RSU) MO teor efectivo de matéria orgânica no composto (%, na matéria seca) Consequência: Composto maturado com maior teor de matéria orgânica penalizado relativamente ao composto maturado com menor teor de matéria orgânica

2. NORMALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO COMPOSTO Normalização do Teor de Metais Pesados Exemplo: Se aplicar:10 ton/ha do composto A, de grau de maturação V, com 55% MO ou, 10 Mg/ha de composto B, de grau de maturação V, com 40 % de MO, ambos com o mesmo teor de metais pesados: - o efeito essencial de correctivo de MO é claramente favorável no A; -o efeito ambiental relativo aos metais pesados é igual. Contudo, a normalização penaliza o composto A em relação ao B.

2. NORMALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO COMPOSTO Normalização do Teor de Metais Pesados Proposta : Em compostos maturados (grau de maturação IV ou V) não se deverá aplicar a normalização já que um composto maturado não deverá ser penalizado por ter maior teor de matéria orgânica, já que a sua função essencial é como correctivo orgânico Nota: A legislação para a aplicação de lamas na agricultura (DL 118/2006 de 21 Junho) não prevê a normalização do teor de metais pesados

2. NORMALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO COMPOSTO Normalização do Teor de Metais Pesados Efeito da aplicação da normalização no composto produzido no Universo EGF

3. NORMALIZAÇÃO DO CONSUMO COMPOSTO Utilização do Composto Proposta : Criação de uma Classe IIa Limite do teor de metais pesados duas vezes superior ao da Classe II Limite de aplicação metade do permitido para a Classe II Classe I Classe II Classe IIa Classe III Cádmio (mg/kg) 0,7 1,5 3 5,0 Chumbo (mg/kg) 100 150 300 500 Cobre (mg/kg) 100 200 400 600 Crómio (mg/kg) 100 150 300 600 Mercúrio (mg/kg) 0,7 1,5 3 5,0 Níquel (mg/kg) 50 100 200 200 Zinco (mg/kg) 200 500 1000 1.500 Materiais inertes antropogénicos (%) 0,5 1,0 2,0 3,0

3. NORMALIZAÇÃO DO CONSUMOCOMPOSTO Utilização do Composto vs Produtos Alternativos Nota: A legislação para a aplicação de lamas na agricultura (DL 118/2006 de 21 Junho) prevê teores de metais pesados superiores aos valores das Classes II e IIa e aplicação nos solos com base numa média de 10 anos Lamas (DL - 118/2006) Composto Classe II (proposta de Norma) Cádmio (mg/kg) 20 1,5 Chumbo (mg/kg) 750 150 Cobre (mg/kg) 1000 200 Crómio (mg/kg) 1000 150 Mercúrio (mg/kg) 16 1,5 Níquel (mg/kg) 300 100 Zinco (mg/kg) 2500 500

3. NORMALIZAÇÃO DO CONSUMO COMPOSTO Limitações à Utilização do Composto em Função das características do Solo Proposta As análises ao solo (ph e metais pesados) para possibilidade de aplicação do composto não deverão ser imputadas ao utilizador/produtor agrícola já que será muito honoroso para este A aplicação do composto deverá ser em função das características conhecidas dos solos ao nível das direcções Regionais de Agricultura

3. NORMALIZAÇÃO DO CONSUMO COMPOSTO Quantidades Máximas de Composto Aplicáveis Anualmente ao Solo Working document on biological treatment of waste - 2nd Draft Classe 1 Sem restrições Classe 2 limite de 30 ton/ha m.s. (média de três anos) equivalente a 50 ton/ha (tal qual), para composto com 40% humidade Proposta de Especificações Técnicas Classe I limite de 50 ton/ha.ano (tal qual) Classe II limite 25 ton/ha.ano (tal qual) Classe III limite 200 ton/ha em cada 10 anos (tal qual) Working Document menos restritiva e média de 3 anos é mais flexivel do ponto de vista do utilizador/produtos em termos de rotação de culturas

3. NORMALIZAÇÃO DO CONSUMO COMPOSTO Quantidades Máximas de Composto Aplicáveis Anualmente ao Solo Proposta Classe 2nd draft working document biological treatment of biowaste Proposta Classe I Sem restrições Sem restrições Classe II 30 ton/ha m.s. (média de três anos) equivalente a 50 ton/ha (tal qual), para composto com 40% humidade Classe IIa Classe III limite 200 ton/ha em cada 10 anos (tal qual) limite 50 ton/ha.ano (tal qual) (média de três anos) limite 25 ton/ha.ano (tal qual) (média de três anos) limite 200 ton/ha em cada 10 anos (tal qual) (1) (1) Aplicação transitória na Agricultura, à semelhança do que se passa actualmente, enquanto não houver Directiva da EU para aplicação do composto proveniente das TMB a construir

4. REGULAMENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CDR Definição de CDR CDR - combustível derivado de resíduo Combustível sólido preparado a partir de resíduos não perigosos, para ser utilizado em unidades de incineração e co-incineração com recuperação de energia e que estáde acordo com a classificação e especificações exigidas na norma CEN/TS 15359. NOTA: A palavra preparado significa processado, homogeneizado e melhorado a uma qualidade que permita a sua troca/comercialização entre produtores e utilizadores. Fonte: Proposta NP 20

4. REGULAMENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CDR Especificações e Classes Sistema de classificação para produção dos combustíveis derivados de resíduos Propriedade Medida Estatística Unidades Classes 1 2 3 4 5 Poder Calorífico Inferior (PCI) Média MJ/kg tq 25 20 15 10 3 Cloro (Cl) Média % bs 0,2 0,6 1,0 1,5 3 Mercúrio (Hg) tq base tal qual produzido; bs base seca Média mg/mj tq 0,02 0,03 0,08 0,15 0,50 Percentil 80 mg/mj tq 0,04 0,06 0,16 0,30 1,00 Parâmetros de Especificação Obrigatória e Voluntária Sistema de Garantia de Qualidade, com certificação recomendada (CEN/TS 15358) 21

5. REGULAMENTAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE CDR Comentários ao melhor desenvolvimento do mercado SUGESTÕES MOBILIZAR MERCADO Possibilidade de utilizar critério definido pelo MEI: considerar não penalizador para tarifa eléctrica o processamento até10% de outros produtos que não Biomassa Florestal em centrais valorizadoras destes resíduos; Regulamentar Produção CDR mas Liberalizar Consumo; Instalações Valorizadoras livres para consumir CDR na medida do cumprimento das suas obrigações de processo e de emissões ambientais; 22

6. EQUILIBRIO DE MERCADO DE CDR Produção e Consumo Região Norte

POTENCIAL VALORIZAÇÂO CDR: ESTIMATIVA IST (Julho 2008) Consumo possível de CDR Combustível Empresa Localização Tecnologia (t/ano) principal LiporII a) Porto 44000 Grelha RSU Valorsul a) Lisboa 60000 Grelha RSU Souselas Cimpor Alhandra Loulé 170000 350000 F. Rotativo Vários Alcobaça Secil Maceira-Liz Outão 120000 300000 F. Rotativo Vários Adp b) Estarreja 250000 L. Fluidizado CDR Sines 290000 L. Fluidizado CDR LiporII c) Porto 150000? CDR Valorsul c) Lisboa 200000? CDR Portucel Setúbal 10% (MW) L. Fluidizado Biomassa Centrais de biomassa d) Várias 10% (MW)? Biomassa Total 1180000 1774000 a) Capacidade excedente nas actuais linhas de funcionamento; b) Unidades de tratamento de lamas de ETAR com recurso a CDR como combustível principal; c) Novas linhas a construir, no âmbito do cumprimento do PERSU II com vista ao desvio de matéria orgânica de aterro; d) 24

POTENCIAL PRODUÇÃO CDR RSU (EGF)? 25

6. EQUILIBRIO DE MERCADO DE CDR Capacidade Instalada Actual de Valorização de CDR Empresa Localização Consumo possível de CDR (t/ano) Tecnologia Souselas Cimpor Alhandra Loulé 170.000 F. Rotativo Vários Alcobaça Secil Maceira-Liz Outão 120.000 F. Rotativo Vários Total 290.000 Combustível principal 26

6. EQUILIBRIO DE MERCADO DE CDR Capacidade Potencial Futura de Valorização de CDR Empresa Localização Consumo possível de CDR (t/ano) Tecnologia Combustível principal Adp Energia Estarreja 320.000 L. Fluidizado CDR Barreiro 320.000 L. Fluidizado CDR Lipor_3ª Linha Porto 150.000 Massa CDR Valorsul_4ª Linha Lisboa 190.000 Massa CDR Centrais de biomassa Várias 35.000? Biomassa Total 1.015.000 27

6. EQUILIBRIO DE MERCADO DE CDR Balanço Produção e Consumo CDR (Mg/ano) Garantir Aumento Capacidade Valorização 28