PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

Documentos relacionados
METAS PACTUADAS DOS INDICADORES DE PACTUAÇÃO TRIPARTITE E BIPARTITE PARA O ANO DE 2017

ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola.

Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores

Prestação de Contas 1º trimestre Indicadores de Saúde

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO:

31º CONGRESSO DO COSEMS SP A P A R E C I D A L I N H A R E S P I M E N T A A S S E S S O R A D O C O S E M S S P

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE 2018

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE - PAS 2016

Prefeitura Municipal de Ibotirama publica:

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO

CURSO: Desafios da Implantação dos Dispositivos do Decreto 7.508

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL

É Possível avaliar se a Saúde de Assis vem melhorando, a partir da análise do Orçamento e do Planejamento?

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ORÇAMENTO

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo.

SECRETARIA DE SAÚDE DE VIDEIRA PACTUAÇÃO DE INDICADORES

ENCONTRO TRIPARTITE PARA A CONTINUIDADE DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO REGIONAL E CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO PÚBLICA - COAP

Regionalização e Rede de Atenção à Saúde: CONCEITOS E DESAFIOS. Jorge Harada

Responsabilidades e Diretrizes para execução e financiamento de ações de Vigilância em Saúde

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE 2016

Curso Especialização em Saúde Pública

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Dr. Sebastião de Moraes - COSEMS/SP CNPJ / CARTA DE ARARAQUARA

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

XXVII CONGRESSO do COSEMS/SP Regulação do Acesso

PORTARIA Nº DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 VINCULAÇÃO DAS AÇÕES ORÇAMENTÁRIA AOS BLOCOS DE FINANCIAMENTO

Projetos de Lei PPA e LOA 2018

Expressam resultados em saúde alcançados na SMS, a partir das diretrizes da Programação Anual da Saúde (PAS) 2016 (aprovada pelo CMS em 28/04/2016).

Depende da aprovação do Plano

O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo

A E X P E R I Ê N C I A D O M U N I C Í P I O D E D I A D E M A N A

1) Sobre as regiões de saúde instituídas pelo Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, considere as seguintes afirmações.

Programação Anual de Saúde 2017 (PAS 2017)

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

O SUS EM SÃO PAULO E OS MUNICÍPIOS

Brasília-DF, abril de 2012.

Os componentes da Gestão Estratégica e Participativa do SUS

Congresso das Secretarias Municipais de Saúde 2016 COSEMS/RS. SUS: a conjuntura atual e a gestão que queremos

Atenção Básica na Atenção Integral à Saúde da Criança. PMAQ Processo de trabalho ofertas para o cuidado

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA

Planejamento integrado 2017:

Carta do Rio de Janeiro

UFPE-CAV CURSO DE SAÚDE COLETIVA

SMS, que representasse os projetos e ações, unificando os serviços e construindo uma imagem positiva

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE - PAS 2017

Articulação das Regiões de Saúde: definição de responsabilidades e compromissos dos Entes Federados

Redes de Atenção à Saúde no SUS Adriano de Oliveira DARAS/SAS/MS

RELATÓRIO DETALHADO DO QUADRIMESTRE ANTERIOR 1º E 2º QUADRIMESTRE

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde

Estratégias de Combate a Sífilis

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer.

PORTARIA Nº 1.663, DE 6 DE AGOSTO DE 2012

POLÍTICA DAS DANT Doenças e Agravos Não Transmissíveis Coordenação Geral das Políticas Públicas em Saúde - SMS/PMPA

OFICINA EM PICS. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CNPICS DAB) Ministério da Saúde

EIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS

Financiamento. Consultório na Rua PORTARIA Nº 123, DE 25 DE JANEIRO DE Sem portaria convivência e cultura. Estabelece, no âmbito Especializada/

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde

NOTA TÉCNICA PROPOSTA DE ESTRUTURA PARA O RELATÓRIO DETALHADO DO QUADRIMESTRE

XXVI CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO REDES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NO SUS

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº de 1990 e outras normas

PORTARIAS DE DIRETRIZES PARA REGULAÇÃO e INCENTIVO DE CUSTEIO PARA COMPLEXOS REGULADORES

Projeto Interfederativo: Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção - Salvador e Camaçari -

PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE PQA -VS

Orientações para Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores 2013/ SISPACTO

Circular 577/2012 São Paulo, 04 de dezembro de 2012.

Estratégias de Fortalecimento da Atenção Básica no Estado de Mato Grosso Leda Maria de Souza Villaça Secretária Municipal de Saúde de Juína

CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 2015

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.

Criança é o princípio sem fim e seu fim é o fim de todos nós

TRT 3ª REGIÃO Especialidade Enfermagem. Profª.: Fernanda Barboza

Sistemas de Informação em Saúde

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO E A

Organização do Sistema Organização do SUS em Pernambuco Estadual de Saúde

Pacto pela Saúde no. desafios. Maringá,, 23 de agosto de 2007

Visão da Gestão Estadual sobre a organização da RUE apontada pela portaria Nº 1600/MS

Desafios e perspectivas do Programa Bolsa Família

Atenção Básica no Rio Grande do Sul

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 3. Profª. Lívia Bahia

AUDIÊNCIA PÚBLICA CMRJ PLDO SMS. Secretaria Municipal de Saúde Secretária Ana Beatriz Busch de Araújo Maio de 2019

27º Congresso Fehosp

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

PORTARIA Nº 698/GM DE 30 DE MARÇO DE O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

Construção da Linha Regional de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade. Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS) Ministério da Saúde

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES E PLANEJAMENTO EM SAÚDE 7 AULA

Panorama da Saúde Materna no Estado do Pará

Luis Correia - PI 05 set 18. Mauro Guimarães Junqueira Presidente - Conasems

DIRETRIZES PARA TECNOLOGIA DE SUPORTE ÀS CENTRAIS DE REGULAÇÃO SISREG. CGRA/DRAC/SAS/MS agosto/2013

PREFEITURA DO RECIFE

IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS/EMERGÊNCIAS RUE

PORTARIA Nº 3.992, DE 28 DE DEZEMBRO DE

Transcrição:

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2 0 1 8 A 2 0 2 1 A S S E S S O R I A D O C O S E M S / S P J U L H O 2 0 1 7

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE - PS A elaboração do PS compreende momentos especiais: 1. análise situacional da saúde do município; 2. definição de diretrizes, objetivos, indicadores e metas; 3. Monitoramento e avaliação. O PMS deve orientar a elaboração do PPA da Prefeitura em relação às questões da saúde. A elaboração do PMS deve se dar de forma ascendente por meio de mecanismos de escuta da população e manter coerência com as deliberações da Conferencia Municipal de Saúde

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE - PS Ferramenta de Gestão que parte da compreensão dos principais problemas e desafios da gestão municipal para apontar Diretrizes, Objetivos, e Metas para melhorar a saúde da população; O Plano deve dialogar com as políticas e dispositivos legais do SUS, com foco na realidade loco regional, adequando metas ( Pacto de Indicadores 2017-2021) e metas factíveis para o contexto do município; A articulação do que está estabelecido no SUS com a situação do município e região de saúde é um desafio importante para a equipe de gestão e planejamento, considerando a interdependência dos entes federados no SUS e a autonomia dos municípios; Os serviços de referencia regional devem estar explicitados no Plano.

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE - PS O Plano deve partir dos problemas apontados nas discussões com a população, na situação epidemiológica e situação da rede local e regional, e indicar propostas de mudanças no modelo de atenção e gestão; O Plano deve ser utilizado para orientar as ações dos gestores, e a elaboração da PAS e do RAG deve estar sintonia com o PMS, e a cada ano o Plano deve ser revisitado anualmente para fazer a Programação e o Relatório de Gestão; A gestão inclui o processo contínuo de planejamento, execução, monitoramento e avaliação do SUS no município, e os instrumentos de gestão são os registros das sínteses desse processo; O Conselho Municipal de Saúde deve aprovar o PS.

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE A elaboração do PMS deve estar coerente com as deliberações da Conferencia Municipal de Saúde; As Conferências Municipais devem ser realizadas no primeiro semestre do primeiro ano de governo para orientar as diretrizes e objetivos do Plano; Se não houver possibilidade de fazer a Conferencia é necessário analisar as deliberações da última Conferencia e colocar no Plano; Outra possibilidade é realizar plenária com o Conselho Municipal de Saúde para discutir e atualizar as deliberações da última Conferencia e colocar no Plano.

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE PRAZOS: Plano Plurianual/PPA: Entrega ao Legislativo até 31 de agosto do primeiro ano de mandato do Prefeito ( 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro); Lei de Diretrizes Orçamentárias/LDO: 15 de abril de cada ano (8 meses antes do encerramento do exercício financeiro); Lei Orçamentária Anual/LOA: Entrega ao Legislativo até 31 de agosto do primeiro ano de mandato do Prefeito ( 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro);

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE PRAZOS: PMS: é a proposta da Saúde a ser incorporada no PPA. Sugestão: até 31 de julho do primeiro ano de mandato do Prefeito; PAS: as ações da PAS devem ser contempladas na LOA, que deve ser elaborada até 31 de agosto; RAG: apresentado em audiência pública em 31 de março de 2018.

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE A portaria 1091 de 27/04/2017 estabelece que o planejamento do SUS deve partir da construção dos planos municipais de saúde, que orientam o processo de planejamento regional, que subsidiará a formulação do plano estadual e finalmente o plano nacional, a partir de diretrizes e prioridades apontadas pelos conselhos de saúde. A proposta do SUS LEGAL é priorizar o planejamento ascendente.

PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE sugestões para o texto do Plano INTRODUÇÃO: Objetivos do Plano expressar o processo de planejamento sob a coordenação do gestor municipal e apresentar as intenções políticas, dialogar com o programa do prefeito eleito, e apontar os resultados esperados; Processo de construção do Plano - metodologia participativa por meio de Conferencia Municipal, reuniões com a população para levantamento de problemas; reuniões com a equipe da SMS, etc.

ANÁLISE SITUACIONAL DA SAÚDE DO MUNICÍPIO Caracterização do Município e da Região de saúde; Dados Demográficos: População total e faixa etária e sexo Natalidade Morbidade por Doenças de Notificação Compulsória Mortalidade infantil Mortalidade materna Mortalidade geral e principais causas Coberturas vacinais

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE Descrever os serviços de saúde e Redes temáticas existentes no território municipal e explicitar as referencias regionais: Atenção básica Assistência especializada ambulatorial Saúde mental Assistência Hospitalar Urgência e emergência Apoio diagnóstico

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE Redes Temáticas existentes: verificar Planos de Ação Regional por RRAS (PAR). Fontes: PAR por RRAS. Rede Cegonha Rede de Urgência e Emergência - RUE Rede de Atenção Psicossocial - RAPS: Doenças Crônicas: Linhas de Cuidado Oncologia, Doença Renal Crônica e Obesidade Citar outras iniciativas municipais, se houver.

APOIO LOGÍSTICO E À GESTÃO Regulação: estrutura, fluxos da regulação e processos de trabalho; Assistência Farmacêutica e insumos: aquisição e abastecimento de medicamentos, fluxos e locais de dispensação, REMUME, acesso e fluxos para Medicamentos Especializados. Insumos estratégicos. Sistema de Informação: equipamentos e conectividade, sistemas de informação/informática utilizados, equipe própria de TI ou terceirizada, situação do e SUS AB, etc; Transporte sanitário

VIGILÂNCIA EM SAÚDE Estrutura e processos de trabalho da: vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, vigilância ambiental, saúde do trabalhador; Articulação entre os componentes Arbovirose: situação do município e região.

SITUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA No Plano deve fazer referencia a Lei de criação do Fundo Municipal de Saúde, explicitar se o gestor da saúde é o Gestor do Fundo; e registrar que plano de aplicação do Fundo deve estar em consonância com o Plano Municipal de Saúde; Utilizar os dados do SIOPS para fazer o diagnóstico do co financiamento tripartite Descrever a origem das receitas do Fundo Municipal no último ano orçamentário: União, Estado e Prefeitura; Descrever as despesas financiadas com recurços federais por Bloco de Financiamento; e as depesas financiadas com recursos estaduais ( PAB estadual, Qualis Mais, Componente Básico da Assistencia Farmaceutica, etc), discriminando os repasses para investimentos e repasses regulares para custeio; Descrever despesas com recursos prórios;.

PRIORIDADES A partir da análise da situação da saúde municipal indicar os principais problemas que serão enfrentados nos 4 anos de vigência do Plano, considerando os recursos existentes; É recomendável explicitar diretrizes e objetivos relacionados a mudanças no modelo de gestão e atenção, tratando de questões como a construção da Rede de Atenção a Saúde/RAS, papel da Atenção Básica/AB, intersetorialidade, gestão participativa, incluindo participação nos espaços de pactuação do SUS ( CIR, CRR, COSEMS), entre outros.

PRIORIDADES A importância de explicitar no Plano essas prioridades em diretrizes e objetivos é orientar a definição de ações na PAS, bem como a avaliação e monitoramento no RAG Exemplos de prioridades: diminuir taxa de mortalidade infantil neonatal precoce, fortalecimento da AB, aumentar cobertura de saúde da família, ampliar acesso à atenção oncológica, entre outros

DIRETRIZES E OBJETIVOS Diretrizes: são os rumos que se pretende seguir nos 04 anos; linhas gerais que definem um caminho a seguir; guias para as ações de saúde. Objetivos: expressam o que deve ser feito para melhorar a saúde da população e a gestão; Metas: expressam os compromissos para atingir os objetivos a partir da situação atual. As metas podem ser quantitativas ou qualitativas.

PRIORIDADES Diretriz: Fortalecer a gestão participativa; Objetivo: Ampliar os dispositivos de gestão participativa; Metas: Realizar duas Conferências Municipais de Saúde no período de 04 anos; Qualificar e realizar reuniões mensais do CMS; Criar/implementar Conselhos Locais de Saúde em (nº) de UBS;

PRIORIDADES Criar/implementar Colegiado de Gerentes de UBS; Criar/implementar Colegiado/equipe central da SMS; Participar das reuniões da CIR

DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS, INDICADORES Analisar os 23 indicadores da pactuação interfederativa 2017-2021 e escolher aqueles que correspondem à situação do município; Acrescentar diretrizes, objetivos, metas e indicadores de saúde no município que se pretende atuar no período de 2018 a 2021.

ATENÇÃO BÁSICA-diretrizes e objetivos Diretriz 1: Garantia de acesso a serviços de qualidade mediante aprimoramento da política de atenção básica Objetivo 1.1: Utilizar mecanismos que propiciem a ampliação do acesso a Atenção Básica Metas: exemplos

ATENÇÃO BÁSICA: metas Exemplos de Metas : 1. Aumentar o percentual de cobertura populacional estimada pelas equipes de atenção básica 2. Aumentar o percentual de cobertura populacional estimada pelas equipes de saúde da família; 3. Aumentar o percentual de cobertura de acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família; 4. Aumentar o percentual de cobertura populacional estimada pelas equipes de saúde da bucal;

ATENÇÃO BÁSICA - metas 5. Aumentar o percentual de gestantes com inicio da assistência pré natal no primeiro trimestre gestacional; 6. Aumentar proporção de nascidos vivos de mães com no mínimo sete consultas de pré-natal; 7. Realizar teste de sífilis para percentual/número de gestantes do SUS; 8. Ampliar percentual de consultas ou VD para puérperas na primeira semana após parto e nascimento;

ATENÇÃO BÁSICA - metas 9. Implantar/implementar ações de planejamento sexual e reprodutivo para percentual de mulheres na idade fértil; 10. Diminuir a proporção de gravidez na adolescência ( 10 a 19 anos) 11. Ampliar a razão de mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos com um exame citopatológico a cada três anos; 12. Alcançar as coberturas vacinais adequadas do calendário básico de Vacinação da Criança; 13. Ampliar o percentual de cobertura de acompanhamento de hipertensos e diabéticos nas UBS;

ATENÇÃO BÁSICA - metas 14. Investir em processos de EP para equipes de AB; 15. Investir em processos de EP para equipes de AB; 16. Aumentar em percentual o número de UBS que ofertam testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatite B; 17. Implantar/ampliar o PEC do e SUS AB em (nº) UBS 18. Reformar e/ou ampliar (nº) UBS, com apoio financeiro da SES/SP ou MS; 19. Construir ( nº) UBS com apoio financeiro com apoio financeiro SES/SP e MS.

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS, URGÊNCIA E EMERGÊNCIAS: diretriz Considerando as dificuldades de acesso aos serviços especializados e aos de urgência e emergência de referência regional, e a falta de dados em relação a esse tipo de atendimento, sugerimos colocar a diretriz de ampliação do acesso, e os objetivos de acordo com a realidade do município e da região, sem explicitar as metas: Diretriz: garantia de acesso da população a serviços de qualidade de atenção especializada e de urgência e emergência:

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS, URGÊNCIA E EMERGÊNCIAS - objetivos 1. Ampliar acesso a serviços de diagnóstico, tratamento ( quimioterapia, radioterapia, cirurgias oncológicas) e acompanhamentos dos casos de câncer na Região de Saúde ou RRAS; 2. Ampliar o acesso a consultas oftalmológicas para diagnóstico de refração na Região de Saúde ou RRAS; 3. Ampliar o acesso aos serviços do SAMU 4. Ampliar acolhimento com Classificação de Risco nas unidades de pronto atendimento ( UPA, PA, PS); 5. Melhorar a qualidade do serviços de urgência e emergência mediante reforma e/ou ampliação e/ou construção de unidade de UPA/PA/PS em parceria com a SES/SP ou MS;

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS, URGÊNCIA E EMERGÊNCIAS - objetivos 1. Ampliar o acesso e qualificar ao Centro Especializado em Reabilitação; 2. Ampliar o acesso Oficinas Ortopédicas; 3. Implantar/implementar/habilitar Centro Especializado Odontológico/CEO para atender pessoas com deficiência;

ATENÇÃO ESPECIALIZADA E APOIO DIAGNÓSTICO -metas Exemplo de meta da Atenção Especializada: Ampliar a razão de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos de idade;

ATENÇÃO HOSPITALAR diretrizes e objetivos Diretriz: garantia de acesso da população a serviços hospitalares de qualidade; Objetivo: Utilizar de mecanismos que propiciem a ampliação do acesso a Atenção Hospitalar em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde da população do município

ATENÇÃO HOSPITALAR -metas 1. Aumentar o percentual de parto normal; 2. Aumentar a quantidade de leitos obstétricos e neonatais ( UTI) de acordo com as necessidades regionais; 3. Aumentar o percentual leitos regulados pelo complexo regulador; 4. Ampliar/manter taxa de ocupação média mínima de 85% dos leitos; 5. Reduzir/manter Média de Permanência de X dias de internação nos Hospitais gerais ( média estadual 6,1 dias);

SAUDE MENTAL: diretriz e objetivo Diretriz: Garantir o acesso e acompanhamento dos pacientes psiquiátricos na rede substitutiva de saúde mental, conforme as diretrizes da Rede de Atenção Psicossocial; Objetivos: Ampliar os componentes da RAPS; Investir no processo de desinstitucionalização dos pacientes moradores de hospitais psiquiátricos.

SAUDE MENTAL: metas 1. Implantar/Ampliar os CAPS; 2. Ampliar numero de leitos de saúde mental em hospital geral; 3. Implantar ( nº) residência terapêutica para pacientes egressos de hospital psiquiátrico; 4. Desenvolver atividades de EP para percentual das equipes dos CAPS.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE- DIRETRIZES E OBJETIVOS Diretriz: Reduzir e prevenir riscos e agravos á saúde da população por meios de ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violência e foco na promoção do envelhecimento saudável; Objetivo: utilizar mecanismos para monitorar e reduzir morbimortalidade por doenças crônicas.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE - metas 1. Reduzir o número de óbitos prematuros( 30 a 69 anos)por doenças do aparelho circulatório, câncer e óbitos por causas violentas; 2. Reduzir a taxa de Mortalidade Infantil; 3. Reduzir o número de óbitos maternos; 4. Aumentar a proporção de óbitos de mulheres em idade fértil ( 10 a 49 anos) investigados; 5. Aumentar a proporção de registro de óbitos com causas básica definida; 6. Aumentar a proporção de casos de doenças de notificação compulsória encerrados em até 60 dias após notificação;

VIGILÂNCIA EM SAÚDE 6. Aumentar a proporção de casos de doenças de notificação compulsória encerrados em até 60 dias após notificação; 7. Diminuir o número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano; 8. Diminuir o número de casos novos de AIDS em menores de 5 ano;

ASSISTENCIA FARMACÊUTICA- diretriz Diretriz: Garantir Assistência Farmacêutica no município; Objetivo: Qualificar os serviços de AF no Município; Metas:

ASSISTENCIA FARMACÊUTICA- metas 1. Adequar área física e equipamentos dos dispensários/farmácias nas UBS para atendimento qualificado à população; 2. Aperfeiçoar o ciclo de AF no município, através da qualificação das compras, do almoxarifado, abastecimento e dispensação; 3. Garantir a regularidade do fornecimento dos medicamentos do Dose Certa mediante articulação do COSEMS com a SES na CIB; 4. Garantir a regularidade do fornecimento dos Medicamentos Especializados mediante articulação do COSEMS com a SES na CIB

ASSISTENCIA FARMACÊUTICA- metas 5. Implantar/atualizar a cada dois anos a REMUME; 6. desenvolver atividades para adesão de percentual de prescritores a REMUME 7. Informatizar a dispensação de medicamentos nas unidades;

LINHAS DE CUIDADO diretrizes e objetivos Diretriz: garantia de acesso qualificado aos serviços de saúde mediante implantação de Linhas de cuidado/lc; Objetivos: implantar, 1. LC de Hipertensão Arterial e Diabetes Melitus, 2. LC de Sobrepeso e Obesidade 3. LC de Acidente Vascular Cerebral/AVC, 4. LC de Infarto Agudo do Miocárdio/IAM, 5. LC de Doença Renal Crônica/DRC, 6. LC para saúde na adolescência e juventude, 7. outros

GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO PERMANENTE diretriz e objetivo Diretriz: Qualificar, valorizar os trabalhadores da Saúde e democratizar as relações de trabalho; Objetivo: investir em qualificação e na educação permanente dos trabalhadores do SUS no município; Metas:

REGULAÇÃO diretrizes e objetivos Diretriz - disponibilizar a alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão por meio de atendimentos às urgências, consultas, leitos, apoio diagnóstico, terapias. Objetivo Exercer ações regulatórias para oferta de procedimentos ambulatoriais e hospitalares, fundamentadas em protocolos técnicos e baseadas na pactuação regional de referências.

REGULAÇÃO - metas Ampliar o nº de procedimentos ambulatoriais (consultas especializadas e exames) regulados Implantar protocolos de acesso para as linhas de cuidado ( discriminar) e os exames ( discriminar) Regular % dos leitos hospitalares Regular 100% das solicitações de transferência interhospitares por meio do Complexo Regulador, conforme grade de urgência e emergência pactuada regionalmente.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA Diretriz: implantar, de acordo com a realidade do município, a Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS); Objetivos: Implementar padrões de interoperabilidade e de informação em saúde no âmbito do SUS; Alimentar de forma qualificada os dados - mensal e sistemática dos Bancos de Dados Nacionais dos Sistemas: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS), Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS), Comunicação de Internação Hospitalar (CIH), Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) Sistema de Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) SARGSUS / SIOPS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN); Sistema de Informação de Mortalidade (SIM); Sistema de Informação de Nascidos Vivos ( SINASC).

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA Metas : Avaliar e melhor a estrutura para informatização da Saúde e conectividade, conforme previsto no orçamento municipal; Escalonar aquisições de equipamentos de informática na vigência do Plano, previsto em orçamento; Elaborar Programa de Educação Permanente das equipes para alimentação e manuseio da rede de informação disponível; Elaborar Programa de Educação Permanente sobre utilização das informações na gestão e no cuidado, voltado para o conjunto de gestores e trabalhadores do município;