POLICOSANOL 40% Auxilia na diminuição do colesterol. Informações Técnicas. INCI Name: 1-OCTACOSANOL CAS number: 557-61-9



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Informações Técnicas POLICOSANOL 40% Auxilia na diminuição do colesterol INCI Name: 1-OCTACOSANOL CAS number: 557-61-9 DESCRIÇÃO Policosanol é uma mistura de álcoois alifáticos primários superiores (álcoois graxos), derivados de ceras vegetais, tais como cera de cana de açúcar, que também é encontrada em cera de abelha e óleo de gérmen de trigo (óleo de gérmen de trigo). Obtido de Saccharum officinarum (cana de açúcar) e o componente principal é octacosanol. Página 1 de 8

PROPRIEDADES Contém no mínimo 40 % de Octacosanol Melhora o perfil lipídico: Reduz LDL, aumenta HDL e reduz colesterol total Proteção cardiovascular em diabéticos, em mulheres na pósmenopausa Auxílio na prevenção da ateriosclerose Mecanismo de Ação Os três maiores fatores de risco para o desenvolvimento de doenças ateroscleróticas são a hipercolesterolemia, hipertensão e o cigarro. Os dois primeiros são doenças silenciosas, cuja seriedade somente torna-se evidente quando as sequelas manifestam-se como eventos coronarianos, AVC, doença vascular oclusiva periférica ou doença renal de último estágio. O fato da hipercolesterolemia e hipertensão frequentemente ocorrerem no mesmo indivíduo torna o tratamento destes pacientes o foco de interesse clínico. A escolha terapêutica para tratar essas desordens consiste na modificação dos hábitos de vida do acometido, que inclui a suspensão do consumo de cigarro e álcool e o incremento na atividade física. Contudo, na prática, estas medidas não são suficientes para controlar os níveis lipídicos ou a pressão sanguínea, e uma intervenção farmacológica frequentemente é requerida. Embora a segurança e eficácia de drogas anti-hipertensivas e hipocolesterolêmicas estejam disponíveis, a maioria delas provoca efeitos colaterais. Incrementos nos níveis de transaminase e creatina fosfatase, distúrbios gastrointestinais e dor de cabeça estão entre os efeitos colaterais que têm sido associados ao uso de drogas anti-hiperlipidêmicas. Já as drogas anti-hipertensivas normalmente produzem hipovolemia, hipotensão postural, deficiência na tolerância à glicose, incrementos nos níveis séricos de creatina e ácido úrico, sonolência, depressão, impotência e tosse. Em particular, certas drogas antihipertensivas (como os beta-bloqueadores e diuréticos) ainda podem induzir dislipoproteinemia, interferindo, desta forma, no controle dos riscos coronarianos em geral. Visto que ambas as doenças requerem tratamento prolongado, é importante associar medicações anti-hipertensivas e anti-hipercolesterolêmicas de modo que eles não afetem adversamente seus respectivos perfis de eficácia nem reforcem seus efeitos adversos potenciais. Página 2 de 8

Eficácia Similar ao das Estatinas com Menos Efeitos Colaterais Policosanol é uma mistura de álcoois primários superiores obtidos da cera do arroz integral (quadro 1). Dentre os componentes ativos encontrados nesse produto natural, octacosanol é considerado o mais potente. Tabela 1: Composição do Policosanol e as concentrações aproximadas de cada um dos tipos de álcoois superiores: ESTUDOS Policosanol tem sido testado em diversos estudos clínicos dos últimos cinco anos, demonstrando resultados anti-hiperlipidêmicos animadores em pacientes com hipercolesterolemia do tipo II. Policosanol é capaz de reduzir tão eficientemente os níveis de colesterol total e LDL quanto as statinas. Mas, ao contrário destas, Policosanol ainda é capaz de incrementar os valores de HDL, inibir a agregação plaquetária e prevenir o desenvolvimento de lesões ateroscleróticas. Parece que Policosanol age inibindo a biossíntese do colesterol e incrementando uma via de processamento do LDL que é dependente de receptores. Contudo, mais estudos serão necessários para comprovar esta hipótese. Cientificamente Comprovado Estudos clínicos têm demonstrado que Policosanol é efetivo no tratamento da hipercolesterolemia tipo II, e apresenta algumas vantagens no perfil de segurança quando comparado com outras drogas hipolipidêmicas. CASTAÑO et al (1996) avaliaram a eficácia, segurança e tolerabilidade do Policosanol em 58 pacientes entre 45 a 85 anos. Além da hipercolesterolemia, todos eles apresentavam história familiar de morte causada por doença cardíaca coronariana e um ou mais fatores pessoais de risco (hipertensão [64,8%], eventos coronarianos anteriores [40,7%], hábito de fumar [31,5%] e obesidade [18,5%]). Cinquenta porcento dos participantes eram mulheres pós-menopausadas e 24,1% eram homens acima de 45 anos. Em adição, 25 pacientes (46,3%) apresentavam hipercolesterolemia severa (colesterol total = 7,8mmol/L). Os participantes foram submetidos a uma adequação alimentar durante 5 semanas e, logo depois, foram instruídos a tomar 20mg de Policosanol uma vez ao dia durante o jantar por 8 semanas. Ao Página 3 de 8

final deste período, Policosanol reduziu significativamente o LDL-C (22,6%) e colesterol total (16,9%) e aumentou significativamente o HDL-C (20,0%). Já os valores dos triglicerídeos não apresentaram alterações significativas. Quarenta dos 50 pacientes que completaram o estudo tiveram seus níveis de LDL reduzidos mais do que 15% em 8 semanas. O tratamento foi bem tolerado e nenhuma alteração clínica ou na bioquímica sangüínea foi detectada. Quatro indivíduos relataram efeitos adversos moderados (tontura [2] e astenia [2]), mas nenhum deles desistiu do estudo porcausa de tais efeitos. Considerando a idade média dos participantes e o elevado risco coronariano desta população, os autores ressaltaram que nenhum evento coronariano crítico ocorreu durante o estudo. Eles concluíram que Policosanol é um anti-hiperlipidêmico natural efetivo, seguro e bem tolerado. CANETTI et al (1997) também demonstraram resultados positivos com uma dose menor do que aquela utilizada por CASTAÑO. A equipe de CANETTI dividiu 85 pacientes entre 25 e 70 anos de idade em dois grupos, um recebeu comprimidos-placebo e, o outro, 5mg de Policosanol sob a mesma forma farmacêutica. Ambos administraram os comprimidos duas vezes ao dia durante o almoço e o jantar por 3 anos. Ficou préestabelecido que o tratamento seria considerado efetivo se os níveis de colesterol total fossem reduzidos em, no mínimo, 10% quando comparados com os valores de base. Os resultados obtidos foram ordenados na tabela abaixo. Tabela 2: Número de pacientes que apresentaram redução maior do que 10% nos níveis de colesterol durante o tratamento prolongado com Policosanol (10mg/dia). Fonte: Canetti et al. Effescts of Policosanol on Primary Hypercolesterolemia A 3-Year Open-Extension Follow-up Curr Therap Research, 58 (11), 1997 Página 4 de 8

Aproximadamente 83,0% dos participantes demonstrou redução sustentada dos níveis de colesterol total ( 10%) quando foram comparados com os níveis de referência. Em contraste, 81,3% dos pacientes alcançaram os valores normais ou limítrofes após a terapia. CANETTI et al concluíram que os dados corroboram com a aplicação de Policosanol no tratamento prolongado da hipercolesterolemia primária. O presente estudo também confirmou a boa tolerância dos usuários frente ao Policosanol. Um estudo curioso realizado por BENÍTEZ et al (1997) ainda comparou o efeito do Policosanol com a pravastatina. Vinte e quatro participantes com hipercolesterolemia tipo II entre 25 e 70 anos foram randomicamente designados para administrar 10mg de Policosanol ou 10mg de pravastatina durante 6 semanas, e foram aconselhados a seguir um regime pobre em colesterol. Policosanol reduziu significativamente os valores do colesterol total (15,7%), LDL colesterol (24,2%) e triglicerídios (8,7%) dos usuários, assim como diminuiu as taxas aterogênicas de colesterol total/hdl (25,7%) e LDL/HDL (33,0%). A pravastatina também reduziu significativamente o colesterol total (15,3%), LDL (19,6%) e triglicerídios (13,9%). As relações colesterol total/hdl (18,7%) e LDL/HDL (22,8%) também diminuíram. Os valores médios de HDL colesterol aumentaram significativamente em 13,6% nos pacientes tomando Policosanol. Em contrapartida, a pravastatina somente reduziu o HDL em 4,7%. Comparações feitas entre os grupos mostraram que a alteração dos níveis de LDL e HDL e das taxas aterogênicas foram significativamente maiores no grupo tratado com Policosanol do que no grupo da pravastatina, ambos administrados na mesma dose. Um incremento significativo nos valores médios de aminotransaminase aspartato foi observado no grupo tratado com pravastatina, contudo os valores individuais mantiveram-se normais. Nenhum paciente desistiu do estudo porcausa de efeitos indesejáveis, mas houve relato de efeitos adversos moderados (náusea, tontura, dor abdominal e prurido) e suaves no grupo recebendo pravastatina. Estes resultados sugerem que Policosanol pode ser um substituto adequado da pravastatina no tratamento da hipercolesterolemia tipo II. Outros estudos compararam o efeito do Policosanol com outras drogas comumente usadas no controle do colesterol alto. Analise a tabela 2. Página 5 de 8

Tabela 3: Percentagem de redução do CT, LDL e TG e de incremento do HDL em estudos comparativos envolvendo Policosanol e outras drogas anti-hiperlipidêmicas: *CT = colesterol total **TG = triglicerídios ***na = não afetou os níveis de Fonte: Curr Therap Research, 58(11), 2000; 11th Int Simp Arth, 1997; XIIth Int Simp Arth, 2000; Curr Therap Research, 58(1), 1997. CASTAÑO et al, citados na tabela acima, relataram desistência de dois participantes do grupo da lovastatina devido a efeitos adversos. Em contraste, nenhum paciente do grupo recebendo Policosanol saiu do estudo em questão. Em adição, pesquisas clínicas e pré-clínicas têm demonstrado que Policosanol inibe a agregação plaquetária e previne o desenvolvimento de lesões ateroscleróticas. Todos estes fatores sugerem boa relação risco/benefício para o Policosanol e reforçam o seu valor na prevenção da morbidade e mortalidade relacionadas com doenças coronarianas. Saccharum officinarum Castaño et al (2003) conduziram um estudo clínico que teve como objetivos investigar a eficácia e a tolerabilidade do policosanol 5 mg ao dia ( junto com a refeição noturna), em pacientes com níveis séricos de CT>/=4,8 a < 6 mmol/l ( no limite dos níveis normais ou levemente aumentados) e compará-lo ao placebo. Segundo os resultados, a terapia com policosanol promoveu redução significativa dos níveis séricos de CT, LDL-colesterol (-19,9%) e triglicérides e aumento importante dos níveis de HDL-colesterol. Significativamente mais pacientes do grupo policosanol alcançaram um decréscimo maior ou igual a 15% dos níveis séricos de LDL-colesterol comparado ao grupo placebo. Policosanol foi bem tolerado. Estudos tem demostrado que policosanol apresenta efeitos comparáveis à pravastatina e lovastatina na redução de colesterol. ( Quadro 14.6) Página 6 de 8

Quadro 14.6 Estudos Clínicos Comparativos entre Policosanol e Estatinas Autor (ES) Diagnóstico Protocolo Utilizado Policosanol Estatinas Castaño et al. 1999 Pacientes idosos, com níveis de colesterol superiores a 3,4 ml e aumento do risco coronariano. Policosanol, 10mg ao dia, junto com a refeição noturna, vs. pravastatina 10mg ao dia. Redução de: LDL-colesterol: 19,3%; Colesterol totais: 13,9%; Razão LDL-colesterol total/hdlcolesterol:28,3%; Razão colesterol total/hdlcolesterol:24,4%. Somente o policosanol aumento significativamente os níveis de HDLcolesterol: 18,4. Policosanol foi mais efetivo na inibição da agregação plaquetária por todos os agonistas. Policosanol reduziu a agregação plaquetária induzida pelo ácido araquidônico em 1,5 e 3mmol/L em 42,2% e 69,5%, respectivamente. Redução de: LDL-colesterol: 15,6%; Colesterol total: 11,8% Razão LDLcolesterol/HDLcolesterol:18,9% Razão colesterol total/hdlcolesterol:15,7%. Provastatina reduziu a agregação plaquetária induzida pelo ácido araquidônico em 3mmol/L em 27% e 69,5%, respectivamente. Crespo et al., 1999 Pacientes com hipercolesterolemia e diabetes tipo 2. Policosanol, 10mg ao dia vs. lovastatina 20mg ao dia. Redução de: LDL-colesterol: 20,4%; Colesterol total: 14,2%; Razão LDLcolesterol:23,7%. Somente o policosanol aumentou significativamente os níveis de HDLcolesterol: 7,5% Redução de: LDLcolesterol:16,8%; Colesterol total: 14%; Rzão LDLcolesterol/HDLcolesterol: 14,9%. Página 7 de 8

INDICAÇÕES Podem ser adicionados em cápsulas São utilizados em suplementos nutricionais CONCENTRAÇÃO RECOMENDADA Via oral, pode ser administrado nas concentrações entre 15 a 20mg uma a duas vezes ao dia, preferencialmente após o jantar. A dose de 20mg/dia é considerada a mais eficaz. Não é necessário aplicar o fator de correção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RUIZ, Karina. Nutracêuticos na Prática: Terapias Baseadas em Evidências. Innedita, 2012. 298-299p. Castaño, G. et al. Curr Therap Research, 57(9): 692 699, 1996. 2013. Canetti, M. M. et al. Curr Therap Research, 58 (11): 868-875, 1997. Castaño, G. et al. Curr Therap Research, 59(10): 737 745, 1998. Benítez, M. et al. Curr Therap Research, 58(11): 853 867, 1997. Castaño, G. et al. Curr Therap Research, 61(3): 137 146, 2000. Castaño et al, 11th Int Simp Arth, 1997. Crespo et al, 11th Int Simp Arth, 2000. Pons, G. et al. Curr Therap Research, 58(1): 26 35, 1997. Disponível em: www.lef.org/magazine/mag2001/june2001_cover_policosanol.html, acessado em Revisão nº: 00 Data: 15/04/2013 Elaborado por: Priscila Sandmann Conferido por: Jéssica Coslovich Página 8 de 8