Dicas para utilização dos recursos Financeiros Projovem Adolescente

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Transcrição:

Dicas para utilização dos recursos Financeiros Projovem Adolescente 1. Como é feito o co-financiamento do ProJovem Adolescente? O co-finaciamento do Serviço é feito da seguinte forma: Sob a forma de Piso Básico Variável ( PBV I ); repasse mensal de recursos financeiros aos municípios e Distrito Federal de maneira regular e automática - Fundo a Fundo (Fundo Nacional de Assistência Social para Fundo Municipal de Assistência Social); valor de referência - R$ 1.256,25 para cada coletivo co-financiado pela União. 2. Qual o valor a ser pago a cada coletivo do Projovem Adolescente? O valor a ser pago mensalmente a cada coletivo será definido, como determina a Portaria 171/09, em função do número de jovens com participação regular ao serviço. Para determinar o número de jovens com participação regular em cada coletivo, o SISJOVEM verificará, para cada jovem, os seguintes parâmetros: freqüência ao serviço, freqüência escolar e tempo de vinculação provisória (sem NIS), aplicando as regras estabelecidas no art. 35 da Portaria. Até que seja tecnicamente viável, a freqüência escolar será aferida apenas para os jovens de famílias beneficiárias do PBF. Jovens que tenham concluído o ensino médio serão dispensados da verificação de freqüência escolar. Verificados estes parâmetros, os coletivos que tiverem de 15 (quinze) a 30 (trinta) jovens com participação regular farão jus ao valor de referência do Piso Básico Variável I, de R$ 1.256,25 (mil duzentos e cinqüenta e seis reais e vinte e cinco centavos). Coletivos em formação ou em recomposição, com 7 (sete) a 14 (catorze) jovens com participação regular, serão co-financiados com o valor mensal de R$ 628,00 (seiscentos e vinte e oito reais). Coletivos com jovens com participação regular, em número igual ou menor que 6 (seis), serão suspensos e terão seu pagamento igualmente suspenso, e não haverá pagamento retroativo nestes casos. Os recursos são previstos para: pagamento de facilitadores de oficinas (esportes, cultura e formação geral para o trabalho) - 240horas/ano, para pagamento do orientador social, alimentação e materiais de consumo. Os recursos não podem ser usados para aquisição de materiais permanentes.

3. Como garantir o pagamento do valor integral do Piso Básico Variável I (PBV I) para cada coletivo? Para fazer jus ao pagamento integral (R$ 1.256,25), o Coletivo deve possuir entre 15 e 30 jovens vinculados ou vinculados provisoriamente, com participação regular, no último dia do mês a que se refere o pagamento. 4. Se o coletivo tiver menos de 15 jovens com participação regular, ele fará jus ao cofinanciamento? Coletivos com 7 a 14 jovens com participação regular receberão R$ 942,00. Isso equivale a ¾ do valor de referência do Piso Básico Variável I (desprezados os centavos). Nos dois primeiros meses o pagamento será integral, independente do número de jovens vinculados. O MDS não reconhece, para efeitos de pagamento, os coletivos com menos de 07 jovens com participação regular. Não há pagamento nestes casos (a não ser nos dois primeiros meses de pagamento do coletivo) 5. Nos dois primeiros meses de funcionamento do coletivo será feito o pagamento integral, sem considerar o número de jovens vinculados? Sim. Por um período de dois meses, a contar da data de início prevista do coletivo, o MDS repassará, para cada coletivo, o valor integral do Piso Básico Variável I, que é de R$ 1.256,25. Isso independe do número de jovens vinculados e do envio da frequência. Como contrapartida, o município se compromete a investir esse valor em atividades de planejamento e mobilização para o início das atividades do Projovem Adolescente. 6. Quando será iniciado o repasse do recurso ao município? No mês seguinte ao indicado para o início de cada coletivo, conforme data informada no Termo de Adesão e Compromisso. 7. No SUASWEB, qual sigla se refere ao repasse de recursos do ProJovem Adolescente? A sigla é PBV I - Piso Básico Variável I. 8. Onde encontrar o número da agência e conta corrente para as quais o recurso do ProJovem Adolescente será repassado? O Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS é o responsável por abrir a conta para realização do repasse dos recursos. Essa conta corrente será utilizada exclusivamente para repasse do co-financimento do ProJovem Adolescente.

Para saber o número da agência e conta Corrente, acesse o SUASWEB no Portal do MDS www.mds.gov.br no seguinte caminho: Assistência Social - Rede SUAS em seguida, clique sobre o link correspondente ao SUASWEB. Após acessar o SUASWEB, clique na aba Consulta - Contas Correntes. 9. Como utilizar os recursos do PBV I? Para informações sobre utilização de recursos transferidos do FNAS, consultar as orientações sobre a utilização de recursos Fundo a Fundo por meio do link: http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistenciasocial/financiamento/prestacao-de-contas/utilizacao-de-recursos-fundo-a-fundo 10. Como saber se o repasse do recurso do ProJovem Adolescente foi realizado? Acesse o SUASWEB no Portal do MDS: www.mds.gov.br Assistência Social Rede SUAS - Em seguida, clique sobre o link correspondente ao SUASWEB. Após acessar o SUASWEB, clique na aba Consulta - Parcelas Pagas. O repasse dos recursos financeiros do Serviço não é exibido no item PBV 15 a 17 anos, pois esse se refere ao repasse do Agente Jovem. 11. Quais as orientações acerca da reprogramação de saldos do PBVI Projovem Adolescente? De acordo com a Portaria n 96 de 26 de março de 2009, o saldo dos recursos financeiros repassados pelo FNAS aos fundos de assistência social municipais, estaduais e do Distrito Federal, existente em 31 de dezembro de cada ano, poderá ser reprogramado, dentro de cada nível de proteção social, básica ou especial, para todo o exercício seguinte, desde que o órgão gestor tenha assegurado à população, durante o exercício em questão, os serviços socioassistenciais co-financiados, correspondentes a cada Piso de Proteção, sem descontinuidade. Informamos que a reprogramação só poderá ser realizada após a aprovação da Prestação de Contas do referido ano. 12. Como o município deverá proceder, caso necessite fazer a devolução de recursos do Projovem Adolescente? Caso o município necessite fazer a devolução de recursos do Projovem Adolescente, deverá enviar um ofício com a assinatura do Prefeito ou do Secretário Municipal de Assistência Social comunicando o motivo que levou a não utilização do recurso. Assim que for certificada a necessidade da devolução do recurso, o Fundo Nacional de Assistência Social entrará em contato com o município com as devidas instruções para tal procedimento.

O ofício deve ser encaminhado ao Fundo Nacional de Assistência Social no seguinte endereço: Fundo Nacional de Assistência Social Setor de Administração Federal Sul Quadra 02 Bloco H Lote 08 CEP: 70070.600 Distrito Federal. 13. Qual a data limite para envio de freqüência para efeito de pagamento do coletivo? O pagamento referente a cada coletivo do Projovem Adolescente somente será liberado após o envio da freqüência dos jovens ao serviço, do mês ao qual se refere o pagamento. Se a frequência for informada até o dia 7 (sete) do mês, o pagamento será liberado no mesmo mês do envio da frequência. Se a frequência for informada depois do dia 7 (sete), o pagamento será bloqueado naquele mês e pago retroativamente no mês seguinte. IMPORTANTE: A partir da data de início efetivo das atividades (gerada pelo sistema no ato de vinculação do 7º jovem ao coletivo) o envio da freqüência de um mês só será possível se a freqüência do mês anterior tiver sido enviada. 14. Como as informações geradas no SISJOVEM refletirão na transferência do recurso? O SISJOVEM gerará automaticamente, a cada mês, no dia imediatamente posterior à data limite para o envio da frequência dos jovens ao serviço, o conjunto de informações cujo processamento orientará as transferências do PBV I, de acordo com a normativa vigente. Participarão deste processamento apenas os coletivos cuja frequência dos jovens ao serviço, relativa ao mês anterior, tenha sido registrada no sistema e enviada ao MDS, pelos municípios dentro do prazo. 15. O que ocorrerá com os coletivos já iniciados, mas que não informaram a frequência dos jovens no prazo estabelecido? Coletivos já iniciados, mas que não tiverem a frequência dos jovens relativa ao mês anterior informada no prazo estabelecido, terão bloqueadas automaticamente as transferências do recurso do PBV I, relativas ao mês não informado. Este bloqueio poderá ser mantido por até três meses, desde que neste período persista a ausência de informação sobre a frequência dos jovens ao serviço. Para fins de cálculo do período de três meses, não será contado o mês marcado no SISJOVEM como recesso.

Uma vez enviada a frequência dos jovens ao serviço, referente a um mês de competência cuja transferência do recurso esteja bloqueada, e tendo esta informação sido prestada dentro do prazo de tolerância de três meses para o envio da frequência, o desbloqueio se dará de forma automática e transferência relativa aquele mês será realizada retroativamente, a partir de informação complementar gerada pelo sistema e enviada ao FNAS. Esgotado o período de tolerância de três meses, sem que haja o envio da frequência dos jovens às atividades de um dado coletivo, os recursos referentes ao mês de competência serão suspensos, e o município perderá o direito à transferência retroativa daquele mês. Os coletivos suspensos poderão ser cancelados, a critério do MDS. 16. É obrigatório o envio da frequência relativa aos meses cujo pagamento foi suspenso? Sim. É obrigatório o envio da frequência escolar relativa aos meses cujo pagamento foi suspenso para fins de desbloqueio dos meses subseqüentes. 17. Quais são as regras de repasse dos recursos do Projovem Adolescente PBVI? As transferências dos recursos de cofinanciamento federal do Projovem Adolescente PBV I obedecem às regras estabelecidas na Portaria 848, de 28 de dezembro de 2010. Essas começaram a ser aplicadas a partir de 01 de janeiro de 2011. É importante observar três importantes regras para melhor compreensão do processo de repasse. O prazo de envio da frequência quando a frequência é enviada no prazo estabelecido, do 1º ao 7º dia de cada mês ou prazo prorrogado pelo MDS, os recursos são transferidos em Folha de Pagamento Ordinária do mês corrente. Caso a frequência não seja informada dentro do prazo, o recurso fica bloqueado para pagamento no mês. Ao enviar a frequência (após o prazo limite), o pagamento é desbloqueado e irá compor a Folha de Pagamento Complementar do mês seguinte. O FNAS prioriza o pagamento a Folha de Pagamento Ordinária e, em seguida, transfere os recursos da Folha de Pagamento Complementar. O número de jovens vinculados aos coletivos frequências enviadas com coletivos que possuem de 7 a 14 jovens vinculados recebem o valor de ¾ do piso, R$ 942,00. Coletivos que possuem de 15 a 30 jovens vinculados e com frequência regular de, no mínimo, 15 jovens, recebem o valor integral de R$ 1256,25. A Portaria 848/2010 estabeleceu novas regras de transferência de recursos para os dois primeiros meses para coletivos com data de início prevista para 01/2011, etapa Referenciamento 2011. A regra diz que os municípios receberão recursos independente de terem iniciado as atividades nos dois primeiros meses, ou seja, janeiro/11 e fevereiro/11. Para receber o terceiro mês (março/11) seria necessário cadastrar o coletivo e vincular os jovens, gerando assim, Data de Início Efetivo

das atividades. 18. O que é o complemento do Piso Básico Variável I? Aqueles municípios que informam a frequência dentro do prazo e possuem entre 1 e 2 coletivos recebem complemento do Piso Básico Variável, conforme Art. 35B da Portaria 171/2009. Parágrafo único: Nenhum município, nem o Distrito Federal, que enviar ao MDS a frequência mensal de todos os seus coletivos dentro dos prazos estabelecidos em ato ministerial, receberá parcela mensal inferior a R$ 2.512,50 (dois mil, quinhentos e doze reais e cinquenta centavos), correspondente a dois valores de referência do Piso Básico Variável I, complementando-se para tanto, sempre que necessário, o valor resultante das operações estabelecidas no caput. (Acrescido pela Portaria MDS nº 848, de 28 de dezembro de 2010, Art. 36). Fonte de pesquisa: MDS