B O L E T I M OFERECIMENTO SEGUNDA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2015 NÚMERO DO DIA US$ 55 mi É o valor gasto na reforma do estádio em Louisville, usado no futebol americano universitário EDIÇÃO 330 Popular, Salvador é novidade na próxima temporada do NBB POR ADALBERTO LEISTER FILHO O Salvador/Universo será a grande novidade para a próxima temporada do NBB (Novo Basquete Brasil). O torneio nacional, que começa em outubro, teve confirmadas 16 equipes. Quando fizemos o Jogo das Estrelas em Fortaleza, Salvador foi quem nos deu mais audiência, com 10% de participação na Globo. A cidade também é, ao lado de Curitiba, a maior audiência do nosso site, disse Sergio Domenici, gerente executivo do NBB. Essa é a primeira vez que uma equipe baiana disputa a principal competição de clubes de basquete do país. Inicialmente, Wellington Salgado de Oliveira, dono da franquia da Unit/Uberlândia, iria fechar o time. Para compor 16 clubes na primeira divisão, a direção do NBB chegou a oferecer essa vaga para Campo Mourão (PR) e Sport Recife (PE), que preferiram seguir disputando a Liga Ouro, a divisão de acesso do NBB. A solução veio após Oliveira conseguir apoio para migrar o time para Salvador. Essa mudança é duplamente positiva. Primeiro porque se trata de um sócio fundador da Liga Nacional de Basquete [o Universo]. Depois, teremos um novo mercado e duas equipes do Nordeste, disse Cássio Roque, presidente da LNB. Outra novidade é a presença do Caxias do Sul/Banrisul. O time gaúcho ganhou a última edição Copa Ouro, torneio de acesso ao NBB. Já a Liga Sorocabana conseguiu se manter na elite. A equipe do interior paulista havia sido rebaixada na temporada anterior. Mas com a desistência do Palmeiras de contnuar com seu time, o clube acabou ficando com a vaga. O torneio terá equipes de As demais equipes que irão disputar o próximo NBB são: Solar Cearense (CE), UniCeub/BRB/Brasília (DF), Flamengo (RJ), Macaé (RJ), Minas (MG), Franca (SP), Paschoalotto/Bauru (SP), Limeira/Winner (SP), Mogi das Cruzes/Helbor (SP), Paulistano/Unimed (SP), Pinheiros (SP), Rio Claro (SP) e São José (SP). 1
Espanholização é termo que não se aplica a futebol no país POR ERICH BETING diretor da Máquina do Esporte Algumas reportagens publicadas ao longo desta semana evidenciam que há um temor no Brasil pelo risco de termos um abismo técnico no futebol proporcionado pela divisão desigual de receitas entre os clubes, impulsionada pela cota da televisão. Acontece que a tal espanholização do futebol brasileiro é vista como um movimento sem volta desde 2012, quando os clubes passaram a negociar individualmente os seus contratos com a televisão. E, desde então, o que acontece é que os clubes que mais ganham da TV não conseguiram ser os donos da melhor performance dentro de campo. O risco de que tenhamos um torneio poralizado entre os clubes de maior receita é pequeno, especialmente porque não há hoje uma gestão eficiente dentro dos clubes. Os times que mais arrecadam gastam de forma mais ineficiente o seu dinheiro. Assim, toda vantagem competitiva que o poder econômico traria se esvai. Alexandre Pato talvez seja a personificação desse exemplo. Dessa forma, o contrato de TV negociado individualmente só é ruim por gerar muito poder para a mídia e pouco para o futebol. Os clubes, ao negociarem de forma coletiva, sempre têm mais poder de barganha e negociação no contrato. No jogo do cada um por si, o poder econômico de quem compra os direitos vai falar mais alto em qualquer dividida. Melhor do que se falar em risco de espanholização no futebol brasileiro é discutir porque os clubes entregaram para a mídia todo o poder de decisão que poderiam ter sobre seu produto. Isso explica muito do atraso do futebol brasileiro hoje. Com IMG e patrocinador, Maria Sharapova lança torneio próprio POR PRISCILA BERTOZZI Maria Sharapova terá seu próprio torneio de tênis. A russa fechou parceira com a agência de marketing esportivo IMG, que já a agencia, para criar o Maria Sharapova & Friends, evento que será patrocinado pela Porsche e será realizado nos dias 12 e 13 de dezembro na Universidade de Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos. Além da musa do tênis feminino, já estão confirmados outros nomes importantes do circuito mundial: Kei Nishikori, Andy Roddick, Jack Sock, Laura Robson e o ex-tenista Michael Chang. Celebrar meu próprio evento e levar novamente o tênis profissional a Los Angeles era um objetivo de longo prazo. Quero agradecer aos meus parceiros da Porsche por acreditar neste projeto desde o começo, junto com os jogadores, artistas e patrocinadores. Espero que os fãs desfrutem de um tênis altamente competitivo e com muito entretenimento, disse a tenista. Além da Porsche, o evento da atleta de 28 anos terá o apoio da TAG Heuer, Nike e Tennis Channel. Parte da arrecadação será destinada à Fundação Maria Sharapova, que ajuda crianças carentes em todo o mundo. A tenista, que anunciou desistência de jogar o US Open por lesão, tem um faturamento anual estimado em US$ 29,7 milhões, sendo que US$ 23 milhões são de seus contratos de patrocínio.
Com acordo na Liga Europa, Heineken domina a Uefa POR PRISCILA BERTOZZI A Amstel está de volta ao futebol europeu. A cervejaria holandesa, que é controlada pela Heineken, chegou a um acordo com a Uefa para ser patrocinadora oficial da Liga Europa até o fim da temporada 2017/18. Os valores não foram divulgados. O contrato é uma extensão da parceria vigente da Uefa com a Heineken. Em virtude do acerto, a empresa estará presente nos dois expoentes de competições de futebol do continente: Liga dos Campeões e Liga Europa. A colaboração da entidade dirigida por Michel Platini e a companhia holandesa vem desde 1994. Até 2005, os direitos da Liga dos Campeões da Europa estavam sob a marca Amstel. Ícone das campanhas publicitárias no torneio, a Heineken assumiu o patrocínio naquela temporada. Esperamos trabalhar com a Amstel e todos os sócios em três anos de muito sucesso, disse Guy-Laurent Epstein, diretor da Uefa. Apesar da crise de ética no futebol mundial, este é o sexto contrato firmado especificamente para a Liga Europa nos últimos meses. A lista de parceiros comerciais tem FedEx na cota máster; Hankook, UniCredit, Enterprise Rent-A-Car em propriedades intermediárias, e Adidas como empresa de material esportivo. A Uefa ainda anunciou recentemente a suíça Hublot como relógio oficial de suas duas principais competições. A marca estará presente no painel dos quatros árbitros da Liga dos Campeões da Europa e da Liga Europa. Governo do Japão reduz custo de estádio em 39% O governo do Japão anunciou a redução dos custos do estádio Olímpico para os Jogos de Tóquio, em 2020. Com o novo orçamento, o valor da obra caiu de 1,855 bilhão (R$ 7,41 bilhões) para 1,131 bilhão (R$ 4,52 bilhões), o que representa uma economia de 39%. A economia fez com que os 80 mil assentos planejados inicialmente fossem reduzidos para 68 mil cadeiras. O poder executivo do Japão manteve o cronograma da obra, que deve ser entregue até janeiro de 2020. A data foi um pedido de John Coates, membro do COI. O plano aprovado pelo governo também estabelece que o estádio será coberto apenas nas arquibancadas e que a pista de atletismo será desmontada após os Jogos Olímpicos. Agora haverá um novo concurso arquitetônico, já que o projeto original, concebido por Zaha Hadid, foi abandonado por causa de seu custo. A proposta da arquiteta, com suas linhas futuristas e teto retrátil, não convenceu a opinião pública. O novo concurso será aberto em setembro e a intenção é que a proposta ganhadora seja conhecida em novembro. Dessa maneira, acredita-se que as obras devam começar no final de 2016 e que a inauguração não sofra nenhum contratempo até o Jogos Olímpicos de 2020. 4
Sport dobra número de sócios e bate Flu com ações no estádio POR DUDA LOPES O Sport passou o Fluminense e entrou na lista dos 10 times com mais sócios-torcedores no Brasil. E, graças a uma reformulação feita em abril, o clube passou o Bahia e passou a liderar o quesito no Nordeste brasileiro. Até o início deste ano, o Sport mantinha 18 mil sócios-torcedores. O clube lançou, então, uma reformulação no programa. Diferentemente de outras equipes do Brasil, não houve mudança no preço, mas sim no sistema, no atendimento e na prospecção de novos membros para o programa dos pernambucanos. O diretor-executivo de marketing do clube, Sid Vasconcelos, explicou à Máquina do Esporte o porquê da reformulação. Nós tínhamos um número baixo de sócios nos jogos. Foi quando nós resolvemos fazer ações focadas nos setores onde havia menos membros do programa, contou. Basicamente, o Sport colocou cerca de 20 promotores nas arquibancadas em cada jogo. Os profissionais divulgam as vantagens de se associar ao clube. Além do preço do ingresso, que na Ilha do Retiro cai de R$ 60 para R$ 10, benefícios como os descontos no Movimento por um Futebol Melhor eram anunciados. Esses promotores têm feitos cadastros dos torcedores, e uma equipe de telemarketing entra em ação para convertê-los em sócios-torcedores. O time de telefonistas, passou de 5 profissionais para 15 desde então. Quem se interessava durante a partida do Sport, pode se tornar sócio na mesma hora. As promotoras carregam tablets para fazer o cadastro no próprio estádio. O objetivo do Sport era chegar a 35 mil sócios até o fim do ano. Hoje, já são 34 mil, graças ao esforço da diretoria e, claro, ao bom momento vivido pelo time. Com esse número, o clube espera faturar algo em torno de R$ 13 milhões por ano com o programa de sócio-torcedor. Clube cria campanha para incentivar adoção de crianças As ações de responsabilidade social têm se destacado no Sport. No último domingo, o clube pernambucano aproveitou o jogo contra o Flamengo e lançou uma inédita campanha para incentivar a adoção de crianças acima de sete anos. Adote um pequeno torcedor é o nome da ação, que visa incentivar os torcedores do clube a adotarem crianças. Em parceria com a Segunda Vara da Infância e Juventude do Recife e com o Ministério Público de Pernambuco, o clube tenta incentivar a adoção de 43 crianças que moram em abrigos de Recife. Crianças com mais de sete anos são as que têm mais dificuldade de adoção no país, por isso a iniciativa do clube. 5