Resultados do País, excepto Maputo Apresentação à Semana de Bioenergia Maputo, 06 Maio de 2014

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Transcrição:

Zoneamento Agroecológico Resultados do País, excepto Maputo Apresentação à Semana de Bioenergia Maputo, 06 Maio de 2014

ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO I. Introdução II. III. IV. Metodologia Resultados Considerações Finais V. Recomendações 2

I. INTRODUÇÃO 1.1 O Governo definiu como uma das prioridades, no quadro da gestão de terras e do desenvolvimento agrário, o conhecimento da situação sobre a distribuição geográfica e espacial do potencial agrário nacional. 1.2 O Governo pretende dotar-se de um instrumento que oriente a tomada de decisões informadas sobre os DUATs para diversos fins. 3

I. INTRODUÇÃO (Continuação) 1.3 O Zoneamento Piloto, na escala 1:250.000, iniciou em 2010 na Província da Zambézia e os resultados foram apresentados ao Conselho de Ministros em Março de 2011. 1.4 O Zoneamento prosseguiu em 2011, 2012 e 2013 para as restantes províncias estando presentemente disponíveis os respectivos resultados, sendo que os das províncias do sul vão ainda à aprovação do Conselho de Ministros. 1.4 Os resultados de Sofala, Nampula e Cabo Delgado foram apresentados ao Conselho de Ministros em Julho de 2012 e os de Niassa, Tete 4 e Manica em Junho de 2013.

II. METODOLOGIA 2.1 Os Termos de Referência do Zoneamento definem que a disponibilidade da terra deve ser apurada através de métodos de exclusão, de acordo com parâmetros ambientais, de uso e de cobertura da terra. 2.2 Igualmente preconiza que o potencial e a aptidão para os diferentes usos agrários deve ter em conta as propriedades físicas e químicas dos solos, a topografia do terreno e as características edafo-climáticas, entre outras. 5

2.3 Exclusões em Niassa 6

2.4 Exclusões em Tete 7

2.5 Exclusões em Manica 8

2.5 Exclusões em Inhambane 9

III. RESULTADOS 3.1 Os resultados obtidos no Zoneamento Agroecológico nacional à escala de 1:250.000 incluem, entre outros: Dados de Avaliação da Terra Disponível; Dados e Mapas de Uso e Cobertura da Terra; Dados de solos, suas características físicas e químicas e Mapas de Solos; Potencial para a Agricultura (de sequeiro e com rega), Plantações Florestais (espécies de rápido crescimento) e Pastagens; Aptidão Potencial para Culturas (milho, arroz, mapira, castanha de caju, manga, amendoim, mandioca, citrinos, algodão, gergelim, jatropha, mexoeira, ananás, soja, cana-de-açúcar, girassol, batata-doce, batatareno, feijões, trigo) e produtos Pecuários; Potencial de rega. 10

III. RESULTADOS (cont.) 3.2 DADOS DA AVALIAÇÃO DA TERRA DISPONÍVEL RETIRADAS AS EXCLUSÕES, TEMOS A SEGUINTE DISPONIBILIDADE DE TERRA PARA GRANDES INVESTIMENTOS AGRÁRIOS, POR PROVÍNCIA: Área da Província Terra Disponível Área de Exclusões Distritos com maior área disponível Zambézia (Ha) Sofala (Ha) Nampula (Ha) Cabo Delgado 10.313.289,86 6.775.314,90 7.813.213,04 7.785.096,95 728.598,33 575.973,15 592.743,52 569.848,06 9.584.691,53 6.199.341,74 7.220.469,52 7.215.248,88 Pebane (124.229,43); Morrumbala (88.218,69); Alto Molocue (78.094,43) Chibabava (160.923,25); Buzi (109.850,59); Dondo (86.043,07) Malema (112.588,83); Lalaua (97.587,89); Mecuburi (62.988,89) Namuno (119.084,47); Montepuez (106.882,73); Ancuabe (70.545,82) 11

III. RESULTADOS (cont.) 3.2 DADOS DA AVALIAÇÃO DA TERRA DISPONÍVEL RETIRADAS AS EXCLUSÕES, TEMOS A SEGUINTE DISPONIBILIDADE DE TERRA PARA GRANDES INVESTIMENTOS AGRÁRIOS, POR PROVÍNCIA: Niassa (Ha) Tete (Ha) Manica (Ha) Área da Província 12.958.019,88 10.066.224,52 6.228.724,25 Terra Disponível 2.354.909,73 2.358.152,29 873.743,34 Área de Exclusões 10.603.110,15 7.708.072,23 5.354.980,90 Distritos com maior área disponível Marrupa (509.711,11); Maua (342.047,11); Cuamba (301.234,22); Mecanhelas (287.021,94); Mandimba (227.119,52) Metarica (172.147,93 ) Majune (130.755,20 ) Marávia (652.025,31); Zumbu (402.909,33); Chifunde (378.440,64); Chiúta (274.491,78). Guro (200.049,86); Machaze (196.204,56); Macossa (126.521,24); Sussundenga (77.954,58); Bárue (60.847,09 ); 12

III. RESULTADOS (cont.) 3.2 DADOS DA AVALIAÇÃO DA TERRA DISPONÍVEL RETIRADAS AS EXCLUSÕES, TEMOS A SEGUINTE DISPONIBILIDADE DE TERRA PARA GRANDES INVESTIMENTOS AGRÁRIOS, POR PROVÍNCIA: Inhambane (Ha) Gaza (Ha) Maputo (Ha) Área da Província 6.877.536,99 7.533.385,37 2.360.515,26 Terra Disponível 1.863.205,80 628.936,58 Em processamento Área de Exclusões 5.014.331,19 6.904.448,79 Em processamento Distritos com maior área disponível Funhalouro (611.266,02); Mabote (382.270,27); Panda (298.409,35) Chicualacuala (214.851,79); Massangena (140.523,37); Chigubo (120.567,30) 13

3.2.1 MAPA DA TERRA DISPONÍVEL NA ZAMBEZIA ALTO_MOLOCUE 78.094,43 CHINDE 64.830,46 CIDADE_DE_QUELIMANE 1.145,62 GILE 60.120,04 GURUE 14.521,71 ILE 58.511,43 INHASSUNGE 8.979,07 LUGELA 10.755,64 MAGANJA_DA_COSTA 46.794,72 MILANGE 74.254,05 MOCUBA 21.981,96 MOPEIA 33.881,75 MORRUMBALA 88.218,69 NAMACURRA 13.885,10 NAMARROI 26.153,95 NICOADALA 2.240,29 PEBANE 124.229,43 14

3.2.2 MAPA DA TERRA DISPONÍVEL EM SOFALA BUZI 109.850,59 CAIA 27.929,00 CHEMBA 71.537,99 CHERINGOMA 11.694,56 CHIBABAVA 160.923,25 CIDADE_DA_BEIRA 16.939,46 DONDO 86.043,07 GORONGOSA 163,96 MACHANGA 4.733,34 MARINGUE 19.975,37 MARROMEU 9.773,06 MUANZA 45.454,01 NHAMATANDA 10.989,50 15

3.2.3 MAPA DA TERRA DISPONÍVEL EM NAMPULA DISTRITO Area ANCUABE 70.545,82 BALAMA 58.703,88 CHIURE 22.462,91 CIDADE_DE_PEMBA 846,32 MACOMIA 22.511,57 MECUFI 27.506,52 MELUCO 14.560,67 MOCIMBOA_DA_PRAIA 37.929,89 MONTEPUEZ 106.882,73 MUEDA 17.462,41 MUIDUMBE 16.212,49 NAMUNO 119.084,47 NANGADE 16.960,34 PALMA 22.355,45 PEMBA 15.822,59 16

3.2.4 MAPA DA TERRA DISPONÍVEL EM NIASSA 17

3.2.5 MAPA DA TERRA DISPONÍVEL EM TETE 2.358.152,29 ha ANGONIA 21.231,98 CAHORA_BASSA 126.030,55 CHANGARA 70.862,98 CHIFUNDE 378.440,64 CHIUTA 274.491,78 CIDADE_DE_TETE 8.861,94 MACANGA 125.708,59 MAGOE 84.965,60 MARAVIA 652.025,31 MOATIZE 61.869,48 MUTARARA 99.356,23 TSANGANO 51.397,88 ZUMBU 402.909,33 Nota: A terra disponível inclui o Tchuma-Tchathu cujos limites não estão formalmente definidos. 18

3.2.6 MAPA DA TERRA DISPONÍVEL EM MANICA DISTRITO Area BARUE 60.847,09 CIDADE_DE_CHIM OIO 2.634,83 GONDOLA 49.594,79 GURO 200.049,86 MACHAZE 196.204,56 MACOSSA 126.521,24 MANICA 50.315,90 MOSSURIZE 56.496,10 SUSSUNDENGA 77.954,58 TAMBARA 53.124,38 19

3.2.7 MAPA DA TERRA DISPONÍVEL EM INHAMBANE 20

3.2.8 MAPA DA TERRA DISPONÍVEL EM GAZA 21

22 3.3 MAPA DE USO E COBERTURA DA TERRA - NIASSA

3.4 MAPA DE USO E COBERTURA DA TERRA - TETE 23

3.5 MAPA DE USO E COBERTURA DA TERRA - MANICA 24

3.5 MAPA DE USO E COBERTURA DA TERRA - INHAMBANE 25

3.6 MAPA DE SOLOS - NIASSA

3.7 MAPA DE SOLOS - TETE Legenda* Cores das unidades de mapeamento AA Solos arenosos amarelados AB Solos arenosos brancos Ah Solos arenosos hidromórficos AJ Solos arenosos alaranjados BC Solos de coluviões argilosos derivados de basalto BI Solos basálticos líticos BP Solos basálticos pretos BV Solos basálticos vermelhos CA Solos de coluviões arenosos CG Solos de coluviões argilosos CM Solos de coluviões de textura média DC Solos de dunas costeiras FE Solos de sedimentos marinhos estuarinos FG Solos de aluviões argilosos FS Solos de aluviões estratificados de textura grossa ou média G Solos derivados de grés vermelho I Solos líticos KA Solos arenosos castanho-cinzentos KG Solos argilosos castanho-cinzentos KM Solos castanhos de textura média M Solos de Mananga não diferenciados MA Solos de Mananga com cobertura arenosa de espessura variável MC Solos de coluviões argilosos de Mananga Mg Solos de mananga com cobertura arenosa de espessura variável MM Solos de Mananga com cobertura arenosa de espessura variável PA Solos de Post-Mananga com textura grossa PM Solos de Post-Mananga com textura média RC Solos de coluviões derivados de rioloito Rl Solos riolíticos líticos RV Solos de Sedimentos Fluviais de textur Pesada SC Solos de coluviões sobre seixos rolados Sl Solos líticos sobre seixos rolados VA Solos arenosos avermelhados VG Solos argilosos vermelhos VM Solos vermelhos de textura média WK Solos profundos sobre rocha calcária WM Solos Rochas de textura média derivados de rochas sedimentares WP Solos profundos sobre rocha não calcária WV Solos argilosos vermelhos derivados de rochas não calcárias *A legenda explicativa e apresentada em seperada

3.8 MAPA DE SOLOS - MANICA

3.9 MAPA DE SOLOS - INHAMBANE

3.10 Potencial Agrário da Terra Disponível Niassa Tete Manica Província Agr Flo Pec Agr/Pec Agr/Flo Flo/Pec Ag/Pec/Fl o Não apta Niassa 0,0 189.118,7 5,2 69,0 0,0 441.767,7 2.176.660,2 0,0 Tete 2.135,5 469.786,7 315.816,0 106.122, 4 44,6 405.799,5 941.586,3 109.158,3 Manica 0,0 25.205,6 0,0 0,0 1.529,0 53.587,9 615.243,0 39.992,3 Ag = Agricultura; PFl = Plantações florestais ; Pec= Pecuária

Inhambane Gaza Província Agr Ag/Fl Fl/Pec Pec Ag/Fl/Pec Não Apta Potencial total da TD (ha) % da TD Inhambane 34.265,2 569.597,3 208.704,0 1.047.237,8 3.401,5 1.859.804,3 99,8 Gaza 150,0 1.081,9 5.525,6 233,7 611.695,4 5.947,1 628.936,6 100 31

3.9 Aptidão para Culturas A avaliação de aptidão para as culturas foi feita tendo em conta o nível de maneio adequado para grandes investimentos agrários (agricultura comercial): Uso de mecanização e nível alto de aplicação de insumos (fertilizantes, pesticidas, correctivos). A aptidão para a maior parte das culturas analisadas é moderada (S2). O rendimento máximo alcançável é cerca de 80% do potencial. Classe de aptidão S1 - Apta S2 Moderadamente Apta S3 Marginalmente Apta N Não apta Os mapas a seguir são exemplos da aptidão para algumas culturas analisadas. 32

3.9.1 Aptidão para o Milho (sequeiro) Niassa Tete Manica Classe de aptidão S1 S2 S3 N Em toda a Província (ha) Na Terra Disponível (ha) Niassa Tete Manica Niassa Tete Manica 69.638,6 127.821,8 72.966,3 25.320,2 22.736,8 1.596,6 3.825.143,1 3.117.125,8 3.666.219,7 898.783,3 782.100,4 462.185,5 7.060.117,8 2.667.956,8 676.235,1 1.535.575,0 520.545,0 89.384,6 1.224.147,2 3.796.420,1 1.745.192,7 347.941,9 1.025.067,2 182.391,1 33

3.9.2 Aptidão para a Mandioca (sequeiro) Niassa Tete Manica Classe aptidão S1 S2 S3 N 34 Em toda a Província (ha) Na Terra Disponível (ha) Niassa Tete Manica Niassa Tete Manica 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.498.517,1 105.883,8 709.092,0 313.645,3 2.696,1 162.933,2 9.159.446,7 571.026,9 3.301.206,8 2.002.183,0 45.635,6 320.573,7 1.521.082,8 9.032.413,8 2.150.314,9 491.793,3 2.302.117,7 252.050,9

3.9.3 Aptidão para a Cana-de-açúcar (com rega) Niassa Tete Manica Classe de aptidão S1 S2 S3 N Em toda a Província (ha) Na Terra Disponível (ha) Niassa Tete Manica Niassa Tete Manica 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.498.517,1 105.883,8 709.092,0 313.645,3 2.696,1 162.933,2 9.159.446,7 571.026,9 3.301.206,8 2.002.183,0 45.635,6 320.573,7 1.521.082,8 9.032.413,8 2.150.314,9 491.793,3 2.302.117,7 252.050,9 35

3.9.4 Aptidão para Plantações Florestais Niassa Tete Manica Classe de aptidão S1 S2 S3 N Em toda a Província (ha) Na Terra Disponível (ha) Niassa Tete Manica Niassa Tete Manica 4.574.210,7 516.980,2 775.028,1 1.050.476,8 123.953,9 123495,3 3.974.924,4 3.099.608,3 2.939.620,2 841.337,8 844.574,9 328946,8 3.629.824,6 2.767.667,5 2.023.449,8 915.732,0 848.688,4 243123,4 86,8 3.325.068,5 422.515,7 74,7 533.232,2 39992,2 36

37 3.9.5 Aptidão para Gado Bovino (Considerando a presença da mosca tsé-tsé) Niassa Tete Manica Classe de aptidão S1 S2 S3 N Em toda a Província (ha) Na Terra Disponível (ha) Niassa Tete Manica Niassa Tete Manica 446.129,8 193.898,1 0,0 57.218,1 26.717,6 0,0 1.590.614,2 1.589.394,4 1.430.114,8 569.240,4 489.829,6 135.445,8 3.210.833,0 3.028.637,4 2.827.560,8 765.117,0 652.332,7 370.455,0 7.710.443,0 4.897.393,7 1.902.938,0 1.416.045,6 1.181.569,3 229.656,9

38 3.9.6 Aptidão para Gado Caprino Niassa Tete Manica Classe de aptidão S1 S2 S3 N Em toda a Província (ha) Na Terra Disponível (ha) Niassa Tete Manica Niassa Tete Manica 4.574.210,7 1.629.017,6 1.125.078,1 1.629.225,5 370.349,5 116.945,1 3.974.924,4 3.188.835,9 2.192.360,3 590.432,3 771.415,4 536.522,3 3.629.824,6 2.792.242,4 2.016.047,2 519.757,2 8.353,3 8.353,3 86,8 2.099.242,4 827.128,2 194.232,5 581.150,4 73.737,1

IV. Considerações Finais 4.1. Na Província de Tete, não foi excluída a área de Tchuma Tchatu em virtude de estar em processo de redimensionamento pelo Ministério do Turismo. Após a definição final, a área de exclusões irá aumentar e, consequentemente, a área de terra disponível para investimentos agrários diminuirá. 4.2. De todas as províncias, Tete é que possui a maior área de terra disponível (2.358.152,29 ha). 4.3 Igualmente em todas as províncias predomina a floresta decídua (ie, de folha caduca), sendo que a floresta de miombo e os matagais se trocam em segundo lugar; 4.4. Quanto aos usos, as áreas de agricultura itinerante predominam, salvo aquelas provincias com áreas de conservacao significantes, tais como a Reserva do Niassa. 39

IV. Considerações Finais (Cont) 4.5 Relativamente aos solos, predominam nas províncias do centro-norte solos de textura média a fina, ao passo que nas do sul os solos profundos de textura arenosa são predominantes, constituindo estes um desafio para a actividade agrária. 4.6 De um modo geral existe no Pais, potencial para a prática de várias actividades agrárias na terra disponível, sendo a maior parte em sobreposições de agricultura com pecuária ou com plantações florestais. 4.7 O potencial para as plantações florestais limitou-se a uma das espécies de crescimento rápido (o eucalipto); o potencial para agricultura foi avaliada para condições de sequeiro e uso de mecanização; o de pecuária foi avaliado apenas para gado bovino e caprino. 4.8 O potencial de rega foi avaliado segundo a metodologia da FAO-1997 que pressupõe a utilização das bacias 40 hidrográficas como unidades de planificação.

IV. Considerações Finais (Cont.) 4.9 O potencial agrário é limitado por: a) Condições climáticas (geralmente precipitações baixas e temperaturas altas); b) Solos (fertilidade baixa associada a elevada acidez, drenagem impedida, texturas muito leves, elevado volume de fragmentos rochosos e salinidade); c) Topografia do terreno (declives superiores a 8 % para culturas e 15% para criação do gado bovino); d) Mosca tsé-tsé no que toca a produção de gado bovino e pastagens pobres ou vegetação densa que limitam o crescimento do estrato herbáceo; 4.10 É risco ao investimento agrário, a fraca ou má condição da rede viária, a ausência de infra-estruturas de retenção de água, fraca cobertura da rede eléctrica e mercados de insumos distantes dos locais de produção. 41

IV. Considerações Finais (Cont.) 4.11 Nas zonas centro e norte a disponibilidade de terra para grandes investimentos agrários é estimada, no total, em 8.233.645,8 Ha, distribuídos pelas províncias como indicam as tabelas abaixo (em ordem decrescente): Província Niassa (Ha) Tete (Ha) Manica (Ha) Área 12.958.019,88 10.066.224,52 6.228.724,25 Disponível 2.354.909,73 2.358.152,29 873.743,34 Exclusões 10.603.110,15 7.708.072,23 5.354.980,90 Província Zambézia (Ha) Nampula (Ha) Sofala (Ha) C. Delgado Área 10.313.289,86 7.813.213,04 6.775.314,90 7.785.096,95 Disponível 728.598,33 592.743,52 575.973,15 569.848,06 Exclusões 9.584.691,53 7.220.469,52 6.199.341,74 7.215.248,88 42

V. Recomendações Face aos resultados e com vista a melhorar a gestão da terra no País, recomenda-se: 5.1 A definição de mecanismos para a melhor gestão da terra apurada como disponível. Sugere-se a constituição de reservas destas como terra para grandes investimentos agrários, a serem geridas por uma única instituição central (Direcção Nacional de Terras e Florestas DNTF ou Centro de Promoção da Agricultura CEPAGRI) ou pelas instituições provinciais que administram a terra em cada província (Direcção Provincial da Agricultura DPA); 5.2 Disponibilização dos dados do zoneamento aos Governos Provinciais os dados são entregues ao MINAG via uma única instituição, cabendo a esta canalizar aos demais órgãos do Estado e investidores, para o seu uso como ferramenta de planificação para as actividades agrárias, ecológicas 43

V. Recomendações (Cont.) 5.3 Capacitação de técnicos das instituições provinciais relevantes (Agricultura, Coordenação Ambiental, Geografia e Cadastro, Recursos Minerais, Florestas e Fauna Bravia, entre outros) na utilização dos dados do Zoneamento; 5.4 Prossecução da elaboração dos planos de uso da terra. Sugere-se, uma vez já cobertas todas as províncias, pelo Zoneamento que a elaboração dos planos distritais de uso da terra tenha como base a informação resultante do estudo do presente zoneamento agroecológico nacional; 5.5 Recurso à rega para superar as baixas precipitações ou precipitações erráticas. Sugere-se a construção de represas e utilização de águas subterrâneas onde o caudal dos rios durante a época seca é baixo; O uso de águas subterrâneas deve ser acompanhada de medidas de protecção incluindo técnicas de gestão das águas das 44

V. Recomendações (Cont.) 5.6 Uso de fertilizantes orgânicos e inorgânicos para corrigir a baixa fertilidade de solos, quando necessário; 5.7 Controlo da mosca tsé-tsé e/ou tripanossomíase nas zonas onde constitui o maior risco à produção pecuária. 45

Obrigado! Simeao.cambaco@gmail.com s.cambaco@ruralconsult.co.mz 46