O Adicional ao IMI e o IS sobre Imóveis BBB

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Transcrição:

BBB O Adicional ao IMI e o IS sobre Imóveis 2017 A Lei n.º 55-A/2012, de 29 de Outubro foi apresentada através da Proposta de Lei 96/XII, do Governo de 20 de Setembro de 2012, e menciona como motivos justificativos de tributação, os seguintes argumentos: Estas medidas são fundamentais para reforçar o princípio da equidade social na austeridade, garantindo uma efetiva repartição dos sacrifícios necessários ao cumprimento do programa de ajustamento. O Governo está fortemente empenhado em garantir que a repartição desses sacrifícios será feita por todos e não apenas por aqueles que vivem do rendimento do seu trabalho. Em conformidade com esse desiderato, este diploma alarga a tributação dos rendimentos do capital e da propriedade, abrangendo equitativamente um conjunto alargado de sectores da sociedade portuguesa. 3 1

Procura de novas bases de incidência para efeitos de tributação Afrouxamento da Economia de Mercado Lei n.º 55-A/2012, de 29 de Outubro Verba 28.1 TGIS A pressão exercida pelo programa de ajustamento Necessidade de obtenção de receita 4 A verba 28.1 da Tabela Geral do Imposto do Selo (TGIS) foi introduzida pelo legislador com vista à tributação de situações de propriedade de imóveis de elevado valor, por isso reveladores de uma capacidade contributiva acrescida, em harmonia com o artigo 104º, nº 3 da Constituição da República Portuguesa, onde se determina que a tributação do património deve contribuir para a igualdade entre os cidadãos. Constitucionalidade/Inconstitucionalidade? 5 Verba 28.1 TGIS Imposto do Selo Taxa = 1% (sobre o VPT) Tributação de Imóveis para habitação com VPT superior a 1.000.000 Casos particulares: terrenos para construção e prédios em propriedade vertical 6 2

PDM? Terrenos para construção Licença de construção? Verba 28.1 TGIS Imposto do Selo Taxa = 1% Prédios em propriedade vertical VPT total do prédio? VPT atribuído a cada uma das divisões destinadas a habitação? Parecer camarário? Parecer de outras entidades (ex. IGESPAR, DGPC) 7 A AT tributou de forma muito discutível (e polémica), em sede de Imposto do Selo (verba 28.1 TGIS), os terrenos para construção e os prédios em propriedade vertical. Grande litigância entre os contribuinte e a AT. Situação paradigmática de alteração legislativa por força da jurisprudência, com especial enfoque na proveniente do CAAD. CAAD STA/TCA/TAF 8 Lei n.º 42/2016 de 28 de dezembro Orçamento do Estado para 2017 AIMI Revogação verba 28 TGIS 9 3

Artigo 210.º (OE 2017) Norma revogatória no âmbito do Código do Imposto do Selo É revogadaaverba28databelageraldoimposto do Selo. Produz efeitos a 31 de dezembro de 2016 (absorve o imposto que seria devido em 2017 relativamente a 2016.) 10 AIMI Taxa Liquidação Art.º 135º -A a 135º-K do CIMI Incidência Subjectiva Base tributável Incidência Objectiva Pagamento 11 Incidência subjetiva (Artigo 135.º -A) São sujeitos passivos do AIMI: Pessoas singulares ou coletivas que sejam proprietários, usufrutuários ou superficiários de prédios urbanos situados no território português. Estruturas ou centros de interesses coletivos sem personalidade jurídica que figurem nas matrizes como SP de IMI. Herança indivisa representada pelo cabeça de casal. A qualidade SP é determinada tendo como referência a data de 1 de janeirodoanoaqueoaimi respeita. 12 4

Incidência objetiva (Artigo 135.º -B) O AIMI incide sobre a soma dos VPT s dos prédios urbanos situados em território português de que o SP seja titular(inclui prédios habitacionais e terrenos para construção). São excluídos do AIMI os prédios urbanos classificados como comerciais, industriais ou para serviços e outros. 13 Regras de determinação do valor tributável (Artigo 135.º -C) Regime regra: o valor tributável corresponde à soma dos VPT s (não é contabilizado aqui o valor dos prédios que no ano anterior tenham estado isentos ou não sujeitos a IMI) reportados a 1 de janeiro do ano a que respeita o AIMI, dos prédios que constam nas matrizes prediais na titularidade do SP. Dedução: ao valor tributável são deduzidos: a) 600000, quandoospéuma pessoa singular; b) 600000, quandoospéumaherançaindivisa. 14 Sujeitos passivos casados ou em união de facto Podem optar pela tributação conjunta do adicional, somando-se os VPT s dos prédios na sua titularidade e multiplicando-se por dois o valor da dedução( 1.200.000). Os SP s casados sob os regimes de comunhão de bens que não exerçam esta opção podem identificar, através de declaração conjunta, a titularidade dos prédios, indicando aqueles que são bens própriosdecadaumdeleseosquesão benscomunsdocasal. 15 5

Sujeitos passivos casados ou em união de facto Não sendo efetuada a declaração no prazo estabelecido, o AIMI incide, relativamente a cada um dos cônjuges, sobre a soma dos valores dos prédios que já constavam da matriz na respetiva titularidade. NOTA: o modelo da declaração será aprovado por portaria, a será apresentado exclusivamente no Portal das Finanças, e efetuada entre 1 de abril e 31 de maio. 16 Heranças indivisas Nota importante: a equiparação da herança a pessoa coletiva pode ser afastada se, cumulativamente: a) A herança, através do cabeça de casal, apresentar uma declaração (a aprovar por portaria, no Portal das Finanças de 1 a 31 de março) identificando todos os herdeiros e as suas quotas; b) Após a apresentação da declaração do cabeça de casal, todos os herdeiros na mesma identificados confirmarem as respetivas quotas, através de declaração (a aprovar por portaria, no Portal das Finançasde1a30deabril)apresentada por cada um deles. 17 Heranças indivisas Sendo afastada a equiparação da herança indivisa a pessoa coletiva,aquota -parte decadaherdeiro sobreovalordoprédio ou dos prédios que integram a herança indivisa acresce à soma dos VPT s dos prédios que constam da matriz na titularidade desse herdeiro, para efeito de determinação do valor tributável. 18 6

Taxa (Artigo 135.º -F) Vtributável = Soma dos VPT s (deduções, quando existam) Pessoas Coletivas 0,4 % Pessoas Singulares 0,7% Heranças indivisas 0,7% Pessoa Singular com Vt superior a 1.000.000 1% SP casados ou unidos de facto com Vt superior a 2.000.000 (quando exerceram a opção de tributação conjunta) Prédios detidos por PC afetos a uso pessoal dos titulares do respetivo capital, dos MOE ou de quaisquer órgãos de administração, direção, gerência ou fiscalização ou dos respetivos cônjuges, ascendentes e descendentes Prédios que sejam propriedade de entidades sujeitas a um regime fiscal mais favorável TAXA 1%(marginal) 0,7% 1%(marginal) na parcela que excede 1.000.000 7,5% 19 Forma e prazo da liquidação e pagamento O AIMI é liquidado anualmente AT com base nos VPT s dos prédios e em relação aos SP s que constem das matrizes em 1 de janeiro do anoaqueomesmo respeita. Quando seja exercida a opção pela declaração conjunta(sp s casados ou unidos de facto), há lugar a uma única liquidação, sendo ambos os SP s solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto. Aliquidaçãoéefetuadanomêsde junhodoanoaque oimposto respeita. Pagamento em setembro 20 Disposições relativas a impostos de rendimento (Artigo 135.º -I) Dedução em IRS O AIMI é dedutívelàcoletadoirsdevido pelossp squedetenham rendimentos imputáveis a prédios urbanos sobre os quais incida, até à concorrência: a) Da parte da coleta do IRS proporcional aos rendimentos líquidos da categoria F, no caso de englobamento; ou b) Da coleta obtida por aplicação da taxa prevista na alínea e) do n.º 1doartigo72.ºdoCIRS(28%),nosdemaiscasos. 21 7

Disposições relativas a impostos de rendimento (Artigo 135.º -I) Dedução em IRS A dedução à coleta do AIMI é igualmente aplicável, com as necessárias adaptações, a SP s de IRS titulares de rendimentos da Categoria B obtidos no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem (esta dedução não é considerada para o limite previsto no n.º 7doartigo78.ºdoCIRS). 22 Disposições relativas a impostos de rendimento Dedução em IRC Os SP s podem optar por deduzir à coleta apurada nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 90.º do CIRC, e até à sua concorrência, o montante do AIMI pago durante o exercício a que respeita o imposto, limitada à fração correspondente aos rendimentos gerados por imóveis, a ele sujeitos, no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem. A opção pela dedução ali prevista prejudica a dedução deste adicional na determinação do lucro tributável em sede de IRC. Esta dedução não é aplicável quando os imóveis sejam detidos, direta ou indiretamente, por entidade sujeita a um regime fiscal claramente mais favorável. 23 P. Coletivas SP Vt Ded. P. Coletiva com prédio afecto ao gerente Pessoas Singulares SP casados ou unidos de facto (com tributação conjunta) Prédios propriedade de SP em paraíso fiscal 2017 AIMI 2016 28 TGIS Comparação 1.200.000 0 4.800 12.000 Poupa 7.200 750.000 0 3.000 0 Paga 3.000 750.000 0 5.250 0 Paga 5.250 1.200.000 600.000 4.200 12.000 Poupa 7.800 750.000 600.000 1.050 0 Paga 1.050 1.100.000 1.200.000 0 11.000 Poupa 11.000 1.500.000 0 112.500 112.500 0 24 8

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