ANÁLISE DO CONHECIMENTO ERGONÔMICO E NORMAS REGULAMENTADORAS DO TRABALHO.

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Transcrição:

1 ANÁLISE DO CONHECIMENTO ERGONÔMICO E NORMAS REGULAMENTADORAS DO TRABALHO. RESUMO Maílla S. Silva 1 Paloma C. Dias Regina de S. Fagundes Tauane F. S. Amaral Mauro C.R. Santos 2 O presente estudo discute sobre a importância em conhecer o nível de instrução e utilização dos conceitos ergonômicos e das Normas Regulamentadoras do Trabalho por parte dos profissionais de enfermagem para que se promova a saúde do trabalhador. Tem como objetivo analisar o conhecimento dos profissionais de enfermagem, os quais atuam nas Unidades de Saúde da Família (USF) do município de Guanambi-BA, sobre a ergonomia, as normas regulamentadoras do trabalho e sua aplicabilidade na prática. Utilizou-se uma metodologia quantitativa e a investigação foi operacionalizada através de umquestionário estruturado que serviu para análise dos dados coletados. Com essa análise observou-se que a maior parte dos profissionais de enfermagem participantes da pesquisa conhece principalmente a norma regulamentadora do trabalho NR15 (insalubridade) e ainda, não participam de programas de educação continuada sobre o tema, não identificado se os princípios da ergonomia são aplicados no seu ambiente de trabalho. A partir deste estudo verificou-se que os profissionais de enfermagem estão inseridos num ambiente de trabalho que oferece vários riscos e agravos á sua saúde. Entretanto ainda há dificuldade de reconhecer e aplicar os conhecimentos desta nova ciência em construção(ergonomia) tanto por parte da equipe de enfermagem, como pelas instituições nas quais trabalham estes profissionais. Palavras-Chaves: Ergonomia, Profissionais de enfermagem, Normas Regulamentadoras do Trabalho.

2 1 Acadêmicos de Bacharelado em Enfermagem da Universidade do Estado da Bahia- UNEB. 2 Professor Orientador da Universidade do Estado da Bahia. INTRODUÇÃO A aplicação dos princípios da ergonomia e das Normas Regulamentadoras do Trabalho é indispensável para a promoção da saúde dos profissionais de enfermagem, uma vez que esses realizam sua prática laboral num ambiente que oferece riscos á sua integridade física. Elucidando a importância dos profissionais da área da saúde tomar conhecimento acerca de quais NRT s são mais adequadas à proteção de sua saúde quando exercendo suas obrigações laborais. Dessa forma esta pesquisa tem a finalidade de perceber o grau de conhecimento da equipe de enfermagem que atua nas Unidades Básicas de Saúde do município de Guanambi-BA sobre a ergonomia e as normas Regulamentadoras do Trabalho.A investigação foi operacionalizada via questionário estruturado e pesquisa bibliográfica. REFERNCIAL TEÓRICO De acordo com Alexandre, a ergonomia é uma ciência que estuda a relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho. Neste contexto, o termo ambiente abrange não só o meio no qual o homem trabalha, mas também os instrumentos, os métodos e a organização deste trabalho. O objetivo primordial da ergonomia é contribuir para a satisfação das necessidades humanas no ambiente de trabalho, incluindo a promoção da saúde e o bem-estar biopsicosocial. Portanto, um dos pontos básicos para que esses objetivos sejam alcançados é a realização de uma análise cuidadosa do trabalho, visando identificar os fatores de incompatibilidade no contexto de trabalho e suas conseqüências para o indivíduo. A análise crítica da ergonomia sobre as situações de trabalho visa à reorganização deste ambiente para que dele seja eliminado fontes de prejuízo, e elementos agressores que podem predispor à perda parcial ou total de qualquer função vital, em curto, médio ou longo prazo. Alexandre (1998), afirma que várias Organizações internacionais e grupos de pesquisa vem destacando o pessoal de enfermagem como um grupo de risco em relação ao desenvolvimento de doenças ocupacionais em destaque problemas dorsais e sugerem a utilização da ergonomia como estratégia fundamental de prevenção.

A fim de garantir a proteção dos trabalhadores existem vinte e oito normas regulamentadoras que devem ser consideradas de forma inter-relacionada para que ocorra a proteção devida aos profissionais. Dentre essas, a Norma Regulamentadora 32, intitulada Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Assistência à Saúde é a mais abrangente no que concerne á proteção do profissional durante prática laboral. Ela estabelece as diretrizes básicas para implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Evangelinos & Marchetti (2003). Desta forma consideramos a aplicação dos princípios ergonômicos na Enfermagem harmônicos com a fase de desenvolvimento em que esta profissão se encontra, onde o corpo de conhecimento científico, embora ainda em formação, está sendo construído, para que o ambientede trabalho do enfermeiro assim como de todos os demais profissionais atuantes possa lhe proporcionar conforto e segurança para que haja uma redução dos agravos a saúde impossibilitando os trabalhadores de exercerem suas funções. Marziale (2000). 3 METODOLOGIA Trata-se de um estudo quantitativo, realizado com questionário estruturado que tem como objetivo analisar o conhecimento sobre ergonomia e Normas Regulamentadoras do Trabalho. O universo desse estudo expressa o total de enfermeiros de nível superior, técnicos e auxiliares de enfermagem lotados em Unidades de Saúde da Família da zona urbana do município de Guanambi- BA, totalizando 46 trabalhadores aos quais foram feitos convites individuais para participarem deste estudo, assegurando o caráter sigiloso quanto à identificação dos respondentes e apresentando objetivo e método da investigação, respeitando-se as recomendações sobre ética em pesquisa. O levantamento bibliográfico foi realizado pela pesquisa exploratória de artigos encontrados no banco de dados do site scielo utilizando as seguintes palavras-chaves: Ergonomia, Profissionais de enfermagem, Normas Regulamentadoras do Trabalho. A coleta de dados realizou-se com aplicação do instrumento após leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e esclarecido (TCLE) pelos respondentes. O questionário compreendeu 28 questões objetivas (algumas com subitens) de múltipla

escolha abordando os seguintes dados: Relação profissional, mobiliários e estrutura física, EPI s (Equipamento de Proteção Individual), Normas Regulamentadoras, Condições Biopsicossocial e patologias mais freqüentes. A tabulação dos dados foi feita através da planilha no programa Microsoft Office Word Excel e sua análise baseou no artigo Riscos Ocupacionais em Saúde de Mauro et al (2004). 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Com base na análise dos dados nota-se que os profissionais de enfermagem nem sempre estão atentos ás condições ergonômicas do seu ambiente de trabalho sendo que a maioria deles afirmou nunca ter participado de eventos de educação permanente sobre ergonomia principalmente pela falta de disponibilidade de eventos da área. Apesar da importância das Normas Regulamentadoras (NRs) na prática do exercício profissional foi observado que a grande parte da equipe de enfermagem não consulta o manual que consta as NRs e por isso eles podem ser prejudicados no que concerne aos direitos trabalhistas. A NR 15 que de acordo com Mauro et al (2004) dispõe sobre atividades e operações insalubres e, assegura aos profissionais que estão susceptíveis á riscos físicos, químicos, biológicos e mecânicos da unidade hospitalar um adicional de insalubridade que gratifica o profissional que trabalha em um ambiente insalubre. Entretanto, o estudo mostrou que esta norma é uma das mais conhecidas entre as equipes de enfermagem pesquisadas, e isso talvez se justifique pela maior preocupação dos profissionais com o benefício financeiro. No entanto, existem NRs que se voltam mais para a proteção do trabalhador como a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), dentre outras. Os técnicos especialistas em Higiene e Segurança do Trabalho são unânimes em colocar que o importante não é gratificar o trabalhador com o adicional de insalubridade ou de periculosidade, mas sim tornar o trabalhador e o ambiente absolutamente saudáveis. Mauro et al (2004:342)

5 CONHECIMENTO SOBRE NORMAS REGULAMENTADORAS DO TRABALHO NR32 21% NR17 10% Não Marcou 2% NR15 31% NR6 22% NR5 14% CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar das dificuldades encontradas para realização deste trabalho, pode-se verificar que os profissionais de enfermagem estão inseridos num ambiente de trabalho que oferece vários riscos e agravos á sua saúde e que a Ergonomia traz o conhecimento necessário para que estas condições sejam melhoradas. Entretanto, constatou-se que ainda há um reduzido grau de instrução dos profissionais a respeito do que vem a ser ergonomia, bem como as normas Regulamentadoras do Trabalho, além da ineficácia na educação continuada dos trabalhadores de enfermagem, de modo que essa, por sua vez, possibilitaria o conhecimento sobre os temas supracitados. Dessa forma, nota-se a importância da promoção da educação continuada, através de cursos de extensão e palestras que contribuam para um maior conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre ergonomia e NRs, para que assim possam cuidar de sua saúde se prevenindo dento do local de trabalho.

6 REFERÊNCIAS ALEXANDRE, N.M.C. Aspectos ergonômicos relacionados com o ambiente e equipamentos hospitalares. Rev.latinoam.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 4, p. 103-109, outubro 1998. Disponível em < http//: www.scielo.com.br >Acessado em: 24/10/10. ALEXANDRE, N.M.C. Ergonomia e as ativividades ocupacionais da equipe de enfermagem. Rev.Esc.Enf.USP, v.32, n.1, p.84-90, abr. 1998. Disponível em < http//: www.scielo.com.br >Acessado em: 24/10/10. MARZIALE, M.H.P.; ROBAZZI, M.L.C.C. O trabalho de enfermagem e a ergonomia. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 8, n. 6, p. 124-127, dezembro 2000. Disponível em < http//: www.scielo.com.br >Acessado em: 20/10/10. MAURO M.Y.C; MUZI C.D; GUIMARÃES R.M; MAURO.C.C.C. Riscos ocupacionais em saúde. R Enferm UERJ 2004 12:338-45. Disponível em < http//: www.scielo.com.br >Acessado em: 22/10/10. ROBAZZI M.L.C.C; MARZIALE M.H. A Norma Regulamentadora 32 e suas implicações sobre os trabalhadores de enfermagem. Rev Latino-am Enfermagem 2004 setembro outubro; 12(5):834-6. Disponível em < http//: www.scielo.com.br >Acessado em: 29/10/10. PORTARIA MTE n.º 485, de 11 de Novembro de 2005 (DOU de 16/11/05 Seção 1)