AGENDA 1. INVESTIMENTOS 2. METAS. 3. AÇÕES Transporte Energia Telecomunicações Saneamento

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Transcrição:

AGENDA 1. INVESTIMENTOS 2. METAS 3. AÇÕES Transporte Energia Telecomunicações Saneamento 4. PILARES para o desenvolvimento Sustentabilidade Gestão Mão de Obra

Dimensão da carência de infraestrutura se reflete no montante de recursos necessários Infraestrutura R$ Bilhões Transporte 410 Rodovias 200 Ferrovias 130 Aquaviário (portos e hidrovias) 60 Aeroviário 20 Energia 385 Petróleo e Gás 955 Telecomunicações 100 Saneamento 206 Total 2.056 Até 2022, investimentos em infraestrutura deverão acumular mais de R$ 2 trilhões Falta de planejamento integrado dificulta a obtenção de informações Sem planejamento, setor privado não consegue antecipar aumento da demanda

Planejamento Integrado de Recursos PAUTA PERMANENTE PARA O ESTADO BRASILEIRO Elevar o planejamento e a responsabilidade pela execução dos programas de infraestrutura a uma pauta permanente (Conselho ou Secretaria Especial de Infraestrutura) VISÃO INTEGRADA DA INFRAESTRUTURA Fundamental para competitividade da economia brasileira

Transportes Rodovias Ferrovias Transporte Aéreo Aquaviário: Portos e Hidrovias Dutovias Energia Telecomunicações Saneamento

Transportes Até 2022, investimentos em transporte deverão acumular mais de R$ 410 bilhões 2010-2014 Público 86.308 Privado e Misto 71.384 Em milhões de reais 2010-2018 Público 98.899 Privado e Misto 184.947 2010-2022 Público 112.410 Privado e Misto 297.590 Média anual de investimento: R$32 bilhões

450 Transportes 400 350 300 250 200 Privado + Misto Público 150 100 50-2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Hoje, para cada R$ 1,00 de investimento público, há R$ 0,28 de investimentos privado e misto Até 2022, essa relação chegará em: para cada R$ 1,00 de investimento público, deverá haver R$ 3,35 de investimentos privado e misto

Transportes Rodovias Ferrovias Transporte Aéreo Aquaviário: Portos e Hidrovias Dutovias Energia Telecomunicações Saneamento

Rodovias: R$ 200 bilhões até 2022 Modernizar e expandir Integração entre União, Estados e Municípios Planejamento integrado para que haja simultaneidade nos cronogramas CIDE: recursos para o desenvolvimento efetivo do setor de transportes Ativação do Fundo Nacional da Infraestrutura de Transportes (FNIT) Recuperação e manutenção das rodovias Maior regularidade na contratação de obras de manutenção Adequar legislação e adaptar projetos

Qualidade da infraestrutura das estradas 5,9 Entre 1 e 7. Fonte: GCR 2010-2011 Forum Econômico Mundial 4,4 4,0 3,5 3,4 3,3 3,3 3,2 2,9 2,9 2,6 2,2 2,9 3,9 4,9 Chile 5,9 2010 2014 2018 2022

Transportes Rodovias Ferrovias Transporte Aéreo Aquaviário: Portos e Hidrovias Dutovias Energia Telecomunicações Saneamento

Ferrovias: R$ 130 bilhões até 2022 Expansão das redes para assegurar a sustentabilidade e a competitividade Carência de novos investimentos, com visão integrada de logística: Definição de faixa de domínio Passagem de nível Contorno das cidades Expandir ferrovias melhora a competitividade nacional e reduz a GEE

Qualidade da infraestrutura das ferrovias Entre 1 e 7. Fonte: GCR 2010-2011 Forum Econômico Mundial 3,2 2,2 2,1 1,9 1,9 1,7 1,6 1,5 1,5 1,4 1,1 1 1,9 2,3 2,7 Média Mundial 3,2 2010 2014 2018 2022

Transportes Rodovias Ferrovias Transporte Aéreo Aquaviário: Portos e Hidrovias Dutovias Energia Telecomunicações Saneamento

Aeroportos: R$ 20 bilhões até 2022 Marco regulatório para ampliação de investimentos Definição clara de competências entre autoridade e entidades competentes Necessário para ampliar o capital privado na atividade Otimização de processos para agilizar despacho de carga Acelerar procedimentos ANVISA, Receita Federal e Ministério da Agricultura.

Qualidade da infraestrutura dos aeroportos 5,9 Entre 1 e 7. Fonte: GCR 2010-2011 Fórum Econômico Mundial 4,7 4,7 4,6 4,5 4,1 4,1 4,0 3,8 3,6 3,6 2,6 4,0 4,6 5,3 Chile 5,9 2010 2014 2018 2022

Transportes Rodovias Ferrovias Transporte Aéreo Aquaviário: Portos e Hidrovias Dutovias Energia Telecomunicações Saneamento

Transporte aquaviário: R$ 60 bilhões até 2022 PNLT 14% 18% 22% 26% 2010 2014 2018 2022 Média anual de investimento: R$5 bilhões Meta: aumentar a participação na matriz de transportes de carga de 14% para 26% em 2022.

Portos Planejamento Integrado da Logística Implementar PGO PGO prevê 22 novos portos Contratação dos empreendimentos precisa ser acelerada e ter visão integrada de logística Dragagem Contratações periódicas Indicadores de Performance Cargas precisam ser despachadas 24 horas, 7 dias por semana para que infraestrutura portuária não funcione como estoque

Qualidade da infraestrutura dos portos Entre 1 e 7. Fonte: GCR 2010-2011 Fórum Econômico Mundial 5,5 5,2 4,3 3,8 3,7 3,7 3,5 3,4 3,3 2,9 2,9 2,4 2,9 3,8 4,6 Chile 5,5 2010 2014 2018 2022

Planejamento Aperfeiçoar a regulamentação que prevê o uso múltiplo das águas, em ação conjunta com ANA, ANTAQ, ANEEL e DNIT Investimentos Busca de novas formas de Parcerias Público Privadas ou concessões Efetivação do Hidroanel de SP Hidrovias Incentivo à intermodalidade Efetivação do Operador de Transporte Intermodal - OTM Rever a tributação sobre as operações intermodais

Transportes Rodovias Ferrovias Transporte Aéreo Aquaviário: Portos e Hidrovias Dutovias Energia Telecomunicações Saneamento

Dutovias Melhor distribuição de combustíveis Efetivar o alcoolduto Aproximadamente 95% do etanol brasileiro é transportado por rodovias Segurança Jurídica Definição mais clara sobre o direito de passagem, para ampliar investimentos privados em infraestrutura

Dutovias metas para 2022 4,2% 5,6% 7,0% Meta PNLT 8,4 2010 2014 2018 2022 Meta: conforme o PNLT, aumentar a participação na matriz de transportes de carga de 4,2% para 8,4% em 2022.

Transportes Rodovias Ferrovias Transporte Aéreo Aquaviário: Portos e Hidrovias Dutovias Energia Telecomunicações Saneamento

Energia Elétrica Expandir com estímulo à eficiência energética 2010-2014 Total 148.077 Em milhões de reais 2010-2018 Total 266.538 2010-2022 Total 385.000 Média anual de investimento: R$32 bilhões Total acumulado 2010-2022: R$385 bilhões

Energia Elétrica Diversidade da matriz impõe pressão nas tarifas. Desenvolver com eficiência energética é vital para competitividade da economia brasileira Marco regulatório: deve conferir segurança jurídica para realização de investimentos Alteração no padrão de consumo para acelerar smart grid Geração de energia virtual Substituição de fontes que geram GEE Redução de perdas Investimento em geração, transmissão e distribuição: x visão integrada para aumentar segurança do sistema Regulação deve atrair investidores (redução da percepção de risco)

Petróleo e gás natural Pré-sal exigirá grande volume de recursos 2010-2014 Total 367.308 2010-2018 Total 661.154 2010-2022 Total 955.000 Em milhões de reais Média anual de investimento: R$75 bilhões Total acumulado 2010-2022: R$955 bilhões

Qualidade de energia Entre 1 e 7. Fonte: GCR 2010-2011 Forum Econômico Mundial 6,0 5,8 5,2 5,1 4,8 4,5 4,4 4,4 3,8 3,4 2,9 2,3 5,1 5,4 5,7 Chile 6,0 2010 2014 2018 2022

Transportes Rodovias Ferrovias Transporte Aéreo Aquaviário: Portos e Hidrovias Dutovias Energia Telecomunicações Saneamento

Telecomunicações Modernização e expansão do uso dos serviços 2010-2014 Total 72.025 Em milhões de reais 2010-2018 Total 85.027 2010-2022 Total 100.000 Média anual de investimento: R$7,7 bilhões Total acumulado 2010-2022: R$100 bilhões

Telecomunicações Minutos Médios Mensais Telefonia Móvel 206 212 172 171 176 154 157 133 138 148 117 91 92 92 104 96 91 91 82 82 76 2004 2005 2006 2007 2008 91 min Brasil 117 min Am. Latina 157 min Europa 212 min Ásia 2010 2014 2018 2022

Telecomunicações Universalizar uso e não apenas acesso Gasto médio mensal dos usuários brasileiros de telefonia móvel é de cerca de R$ 35 (US$ 21) Brasil tem a segunda maior carga tributária do mundo Sem impostos, a conta seria de R$ 25 pelos mesmos serviços Racionalização da carga tributária e das tarifas Barateamento de equipamentos e serviços

Transportes Rodovias Ferrovias Transporte Aéreo Aquaviário: Portos e Hidrovias Dutovias Energia Telecomunicações Saneamento

Saneamento Universalização como meta crível Em milhões de reais 2010-2014 Recursos Próprios Operadoras 22,5 Financiamentos 22,5 OGU 19,8 Outros 3,8 Média anual de investimento: 2010-2018 Recursos Próprios Operadoras 45,0 Financiamentos 45,1 OGU 39,6 Outros 7,6 2010-2022 Recursos Próprios Operadoras 67,5 Financiamentos 67,6 OGU 59,4 Outros 11,4 Total acumulado 2010-2022: R$17,2 bilhões R$206 bilhões

Índice de cobertura populacional para a universalização do atendimento URBANO: 2010-2022 Tratamento água 95% 97% 98% 100% Coleta esgoto 58% 72% 86% 100% Tratatamento esgoto 49% 66% 83% 100% TOTAL: 2010-2025 2010 2014 2018 2022 Tratamento água 84% 88% 93% 98% 100% Coleta esgoto 50% 65% 79% 93% 100% Tratatamento esgoto 43% 59% 75% 92% 100% 2010 2014 2018 2022 2025

Saneamento Universalização como meta crível Regularização dos contratos e concessões ou programas vencidos até 31.12.2010, conforme estabelecido na Lei 11.445/2007 Melhorar eficiências (perdas físicas, energia PROCEL_SANEAR, e faturamento), vinculando a liberação de recursos ao estabelecimento de metas (ex. Acordos de Melhorias de Desempenho) Incentivar parcerias estratégicas das CESB s Companhias Estaduais de Saneamento Básico com operadores privados Incentivar e criar condições para ampliação da participação de capital privado Desoneração de PIS/COFINS

Pilares para o desenvolvimento Prioridades comuns todos os setores da cadeia da construção civil

Sustentabilidade crescimento continuado Recursos e segurança jurídica ao investidor de longo prazo Gestão Maior eficiência e agilidade pública e privada Sustentabilidade crescimento continuado: recursos e segurança jurídica ao investidor de longo prazo Gestão: Maior eficiência e agilidade pública e privada Mão de obra Capacitação, atração e retenção Mão de obra Capacitação, atração e retenção

Recursos Assegurar o investimento sustentável é garantir, desde logo, a ampliação e diversificação das fontes de recursos dispostas a assumir efetivamente as investimentos previstos INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA Em bilhões de R$, preços de 2009. Fonte: ABDIB Públicos Privados 58,8 42,3 45,8 32,1 32,7 32,1 35,7 34 34,7 26,1 66,5 45,2 81 40,9 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Importante diversificar fontes e efetivar aplicação de recursos já disponíveis Fim dos contingenciamentos de recursos (fundos e tarifas) com destinação específicas. EC 62: liquidação de créditos públicos Implementação imediata dos fundos para investimento em infraestrutura Incentivar e apoiar o desenvolvimento do mercado de capitais Incentivar e apoiar o desenvolvimento do mercado de seguros voltados à infraestrutura completion e performance bonds, seguro e resseguros Reduzir o desperdício, inovar na gestão dos projetos e incentivar a reciclagem também aumentarão a disponibilidade de recursos

Segurança Jurídica É preciso que se estabeleça um marco legal mais claro, ágil e bem definido para o setor de infraestrutura A reforma da Lei das Licitações: modernizar Lei 8.666/94 é vital para assegurar agilidade na contratação de obras públicas, com segurança de recebimento por parte do contratado e de execução da obra em prazo e qualidade necessárias por parte do contratante. Contratação precisa prever tempo mínimo para elaboração do projeto e detalhes sobre especificação da obra. Os valores das tabelas de custo SICRO (Sistema de Custos Rodoviários) e SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) devem ser apenas valores de referência e não limites de custo. Diversificação das formas de contratação, intensificando, por exemplo, as parcerias público-privadas (PPPs). Segmento de agregados (areia, pedra e argila): descentralização administrativa da atividade (hoje feita em nível federal, mas explorada nos municípios) deve ser prioritária para conferir maior agilidade às decisões permitindo a expansão planejada e ordenada da atividade.

Gestão Pública e Privada carecem de reformas Baixa qualidade nos projetos privados paralisam obras Lentidão dos processos e decisões nos tribunais Prioridade Informatização do sistema judiciário

Licenças Ambientais Padronização dos critérios de análise Agilidade e maior transparência no processo de obtenção de licenças ambientais

Mão de Obra Falta de profissionais qualificados, baixa produtividade e baixa atratividade Escassez de mão de obra Levantamento realizado pelo Confea aponta que o número de profissionais estrangeiros cresceu 670% entre 2006 e 2010. Baixa produtividade O baixo grau de escolaridade acarreta em uma reduzida produtividade, o que, por sua vez, leva a uma elevação dos custos dos projetos. Baixa atratividade A baixa escolaridade e produtividade presentes no setor carregam uma imagem de atraso e precariedade, o que faz com que a população economicamente ativa tenha um grande desinteresse nas atividades da construção civil.

Planejar, Brasil 2022 construir, crescer