C I C L O H I D R O L Ó G I C O

Documentos relacionados
2 - Balanço Hídrico. A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa:

EXERCÍCIOS SOBRE SEPARAÇÃO DE ESCOAMENTOS

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA

9 - Escoamento Superficial

Ciências do Ambiente

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS

5. Evaporação e Transpiração

Hidráulica e Hidrologia

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva

PHA Hidrologia Ambiental. Chuva-vazão e Hidrograma Unitário

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

Como praticamente vivemos sobre bacias hidrográfica (bacias de drenagem) é fundamental que saibamos analisar, tanto o período de retorno como a

Quantificação de grandezas Ambientais

Hidrologia, Ambiente e Recursos Hídricos 2009 / Rodrigo Proença de Oliveira

Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Hidrologia Aplicada C A R O L I N A A.

Escoamento Superficial e Análise do Hidrograma

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

2 Determine a razão de bifurcação média geométrica da rede hidrográfica abaixo representada.

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (LECivil) realizam-se nas seguintes datas e locais:

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Exames

CICLO HIDROLÓGICO CICLO HIDROLÓGICO CARACTERIZAÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

HIDROLOGIA BÁSICA RESUMO

8. Para o traçado do perfil longitudinal de determinado curso de água determinaram-se os seguintes pontos. x (km) z (m)

Hidrologia - Lista de exercícios 2008

Vazão de Projeto NAG. Universidade Regional do Cariri URCA. Coordenação da Construção Civil

INFILTRAÇÃO Figura 1 Evolução do perfil de umidade do solo.

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

CAPÍTULO VII PREVISÕES DE ENCHENTES 7.2. PREVISÃO DE ENCHENTES EXECUTADO POR MÉTODOS INDIRETOS.-

2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica

Capítulo 65 Método de Ven Te Chow

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1:

B Hidrograma Unitário

HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. Os exames da disciplina de Hidrologia e Recursos Hídricos (LECivil) realizam-se nas seguintes datas e locais:

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil. Professora: Mayara Moraes

1. DEFINIÇÕES 1. DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DA ÁGUA

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil. Bacias Hidrográficas. Professora: Mayara Moraes

Hidrograma Unitário. PHA 3307 Hidrologia Aplicada. Universidade de São Paulo. Aula 21. Escola Politécnica

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini

PHA Hidrologia Ambiental. Escoamento Superficial e Análise do Hidrograma de Cheia

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

4. INFILTRAÇÃO. Prof. Antenor Rodrigues Barbosa Júnior. Figura 4.1 Evolução do perfil de umidade do solo.

Sistema de Esgotamento Sanitário

σ = ±, onde (σ) é a tensão, (M) é o momento e (ω ) é o módulo de resistência da ω

EVAPOTRANSPIRAÇÃO INTERCEPTAÇÃO PELO DOSSEL

Estimativa da Chuva e Vazão de Projeto Introdução

CC54Z - Hidrologia. Definições, aspectos gerais e o ciclo hidrológico. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Capítulo 40 Balanço Hídrico em pequenas barragens

DRENAGEM EM OBRAS VIÁRIAS. Waldir Moura Ayres Maio/2009

BACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente

Mestrado em Recursos Hídricos

Modelos de simulação hidrológica - Modelo ABC6 Análise de Bacias Complexas

Drenagem Subterrânea e Subsuperficialde Rodovias

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 1 Profª. Priscila Pini

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

CAPÍTULO VI GALERIAS. TABELA VI.1. Período de Retorno em Função da Ocupação da Área

Modelagem hidrológica auxiliada por HEC-HMS

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Hidrograma unitário. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

6 - Infiltração. Diâmetro (mm) 0,0002 a 0,002 0,002 a 0,02. 0,02 a 0,2 Areia fina 0,2 a 2,0 Areia grossa

CAPITULO 5 INFILTRAÇÃO

Hidrologia, Pedologia e Geologia

Introdução. Universidade Regional do Cariri URCA. Coordenação da Construção Civil. Prof. MSc. Renato de Oliveira Fernandes

A O MODELO DE SIMULAÇÃO CHUVA VAZÃO

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL

Precipitações Chuvas intensas

AVALIAÇÃO UNIFICADA 2016/1 ENGENHARIA CIVIL/7º PERÍODO NÚCLEO II CADERNO DE QUESTÕES

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

CICLO HIDROLÓGICO FENÔMENO GLOBAL DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ENTRE A SUPERFÍCIE TERRESTRE E A ATMOSFERA, IMPULSIONADO PELA ENERGIA SOLAR.

Método do Balanço Hídrico

Decreto que regulamenta o artigo 115 do Código de Obras de Guarulhos

Capítulo 136 Dimensionamento de reservatório para enchente com pré e pós desenvolvimento

AUT Infraestrutura Urbana e Meio Ambiente

Ciclo Hidrológico e Balanço Hídrico

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ESCOAMENTO DE ENCHENTE (C) EM DUAS BACIAS HIDROGRÁFICAS EXPERIMENTAIS LOCALIZADAS EM UBERLÂNDIA-MG

PHA Hidrologia Ambiental. Bacias Hidrográficas

FAZENDO UM BALANÇO DO ORÇAMENTO DE ÁGUA

COMPARAÇÃO DE DUAS METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE DETENÇÃO EM PEQUENAS BACIAS URBANAS O CASO DE PORTO ALEGRE/RS BRASIL.

BACIA HIDROGRÁFICA. Nomenclatura. Divisor de água da bacia. Talweg (talvegue) Lugar geométrico dos pontos de mínimas cotas das seções transversais

ENGENHARIA AGRONÔMICA HIDROLOGIA. Bacias Hidrográficas. Prof. Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018

CC54Z - Hidrologia. Bacia hidrográfica: conceitos fundamentais e caracterização fisiográfica. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

2.1. O CICLO HIDROLÓGICO: ALVO DOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS

CAPÍTULO IV SARJETAS. FIG. IV.1 - Sarjeta triangular

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO

9. regularização de vazão

PHA Hidrologia Ambiental. Infiltração I

CAPÍTULO V BALANÇO HIDROGEOLÓGICO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO

7.2. Fatores que Influenciam no Escoamento Superficial

5. Infiltração. Hidrologia cap5 5.1 OCORRÊNCIA

Bacias Hidrográficas. Universidade de São Paulo PHA3307 Hidrologia Aplicada. Escola Politécnica. Aula 3

Infiltração. PHA 3307 Hidrologia Aplicada. Aula 11. Prof. Dr. Arisvaldo Vieira Méllo Jr. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrere. Universidade de São Paulo

ESCOAMENTO SUPERFICIAL Segmento do ciclo hidrológico que estuda o deslocamento das águas sobre a superfície do solo.

Análise do Escoamento e da Erosão do Solo Simulados com o Modelo KINEROS2 ao Longo da Bacia do Rio Japaratuba- Mirim - Sergipe

Capítulo 99 SCS para várias bacias

Transcrição:

C I C L O H I D R O L Ó G I C O BALANÇO HÍDRICO M1.01. Em uma bacia hidrográfica a precipitação média anual é de 1500 mm e as perdas por evapotranspiração valem 1000 mm. Qual é a vazão específica, na exutória da bacia, em l/s.km 2? M1.02. Qual será a nova vazão específica, no caso da questão anterior, se for implantado um reservatório que inunde 15% da área total, sujeito a taxas de evaporação anual da ordem de 1200 mm? M1.03. Uma bacia hidrográfica de 25 km 2 de área recebe uma precipitação média anual de 1200 mm. Considerando que as perdas médias anuais por evapotranspiração valem 800 mm, determinar a vazão média de longo período na exutória, em m 3 /s. (1º.TE/1990/FG) M1.04. Deduzir uma fórmula que expresse a nova vazão média de longo período que a bacia hidrográfica da questão anterior produzirá depois da implantação de um reservatório que inunda x km 2. M1.05. A vazão específica média de longo período de uma bacia hidrográfica era, antes da implantação de um reservatório, 19 l/s.km 2. Depois da implantação do reservatório, passou a ser de 18 l/s.km 2. Sabendo que a precipitação média anual é de 1500 mm, e que a evaporação calculada pela fórmula de Penman vale, em média, 1000 mm por ano, calcular a percentagem da área da bacia que foi inundada pelo reservatório. (EF/1991/FG) M1.06. Determinar a área de uma bacia hidrográfica, sabendo que a precipitação média anual é de 1300 mm, as perdas médias anuais por evapotranspiração são de 850 mm e a vazão média de longo período na exutória da bacia é de 30 m 3 /s. (EF/1989/FG) M1.07. Em uma pequena bacia hidrográfica o total precipitado no ano passado foi de 1326 mm e as perdas por evapotranspiração foram avaliadas em 875 mm. Para uma vazão média anual na exutória de 14,3 l/s.km 2, determinar a área da bacia hidrográfica. (EF/1993/RS) M1.08. Estudos realizados na bacia do "Alto Iguaçu" mostram que o coeficiente de escoamento superficial na região e da ordem de 30%. Este coeficiente representa a relação entre o volume que escoa pela exutória da bacia e o volume precipitado. Em 1986 o total precipitado foi 1230 mm. (1º.TE/1987/RS) Calcule a vazão média anual em 1986 na seção do rio Iguaçu logo à juzante da confluência dos rios Palmital e Iraí (veja figura 1). Apresente sua resposta nas seguintes unidades: m 3 /s e l/s.km 2. Despreze a variação no volume de água armazenado na bacia. M1-P1

M1-P2

M1.09. Em determinada bacia de drenagem a vazão específica na exutória é de 15 l/s.km 2. Após a construção de um lago, inundando metade da área da bacia, houve um decréscimo de 20% no valor desta vazão. Considerando um total anual precipitado de 1500 mm, calcule a altura de água evaporada da superfície do lago. (2ª.Ch/1993/RS) M1.10. Em uma bacia hidrográfica de área A (km 2 ), o total anual precipitado é P (mm). (1º.TE/1989/RS) a) Derive uma fórmula que permita calcular a vazão unitária q (l/s.km 2 ) na exutória da bacia em função da precipitação P (mm), e do coeficiente de escoamento superficial c (adimensional); b) Derive uma fórmula que permita calcular as perdas por evapotranspiração h e (mm) em função da precipitação P (mm) e do coeficiente de escoamento superficial c (adimensional); c) Adote agora um valor de c igual a 0,7 e preencha o quadro abaixo. P (mm) 1000 1200 1600 1800 q (l/s.km 2 ) h e (mm) M1.11. Pretende-se construir um reservatório de 5 km 2 de superfície, localizado numa região onde a precipitação média anual é de 1800 mm e a evaporação média anual é 1700 mm (coeficiente de cuba = 0,85). Nas condições naturais, 50% da precipitação escoa para o rio. Definir o acréscimo ou decréscimo de vazão, resultante da instalação do reservatório. (1º.TE/1974/RS) M1.12. Calcular as perdas anuais por evapotranspiração em uma bacia hidrográfica cuja vazão média de longo termo é de 18 l/s.km 2, sabendo que a precipitação média anual vale 1100 mm. (1º.TE/1991/FG) M1.13. Calcular a nova vazão média de longo termo que será observada na bacia hidrográfica do exercício anterior, após a implantação de um reservatório que inunda 15% da área total, sabendo que as perdas médias anuais por evaporação de água do lago foram avaliadas em 700 mm. (1º.TE/1991/FG) M1.14. Determinar a alteração percentual da vazão média anual de longo período de uma bacia hidrográfica, decorrente da implantação de um reservatório que inunda 5% da área da bacia, sabendo que o coeficiente de escoamento, antes da implantação do reservatório, era de 30% e as perdas por evaporação são 20% maiores que as perdas por evapotranspiração. M1.15. Em determinada bacia de drenagem a vazão específica na exutória, antes da construção de um lago, foi de l/s.km 2. Após a construção do lago, inundando metade da área da bacia, a vazão passou a ser 80% do seu valor original. Considerando um total anual precipitado de 1500 mm, avalie a altura de água evaporada da superfície do lago. (1º.TE/1990/RS) M1-P3 M1.16. Ocorreu uma precipitação de mm sobre uma bacia hidrográfica onde o coeficiente de escoamento superficial é igual a. O hidrograma de escoamento superficial observado na exutória da bacia, em consequência dessa precipitação, pode ser considerado triangular. Calcule a área da bacia hidrográfica. (1º.TE/1991/RS) TEMPO (horas) zero 10 50 Q 0,0 82,5 0,0

M1.17. Uma bacia hidrográfica com determinada área de drenagem ÁREA, recebe uma precipitação anual média PRE. Considerando perdas anuais por evapotranspiração EVT, e desprezando variações no volume de água acumulado na bacia: (1º.TE/1993/RS) a) deduzir uma fórmula que expresse a vazão média de longo período na exutória da bacia; b) deduzir nova fórmula que expresse a vazão média na mesma bacia caso se crie um lago de área Z. Em ambas as fórmulas indique as unidades de cada uma das variáveis envolvidas. Se fizer hipóteses, indique-as. M1.18. O quadro abaixo reproduz algumas informações relativas às vazões no rio Iguaçu no dia 29 de maio de 1992 - sexta feira. (1º.TE/1992/RS) T (hora) Vazão saindo de Foz do Areia Q dfa Vazão chegando em Segredo Q aseg Vazão saindo de Segredo Q dseg 00:00-02:00 8080 13170 5560 02:00-04:00 8030 13650 5770 04:00-06:00 8120 12960 5990 06:00-08:00 8190 13180 6090 08:00-10:00 8060 14140 6160 10:00-12:00 8200 13210 6270 12:00-14:00 8180 11920 6340 14:00-16:00 8070 13506 6420 16:00-18:00 8090 11350 6480 18:00-20:00 8000 9600 6500 20 00-22:00 7660 11570 6580 22:00-24:00 7760 10830 6600 total 96440 149086 74760 Considere a área da bacia incremental igual a 4000 km 2. Desconsiderando evapotranspiração & infiltração, calcule: a) O volume V (m 3 ) adicionado no período ao reservatório de Segredo; b) A precipitação efetiva (mm) sobre a bacia incremental (área da bacia do Iguaçu entre Foz do Areia e Segredo) que ocasionou o acréscimo de vazões em Segredo; c) A contribuição média da bacia incremental no dia 29 em l/s.km 2. M1.19. Examine a frase abaixo, extraída de um relatório técnico: (1º.TE/1990/RS) "A vazão média na seção considerada foi, para o ano de 1989, igual a 50 m 3 /s. A bacia localizase no estado do Paraná e possue área de 100 km 2." Prove que esta frase é absurda!!! M1-P4 M1.20. O quadro abaixo indica a precipitação variável ocorrida ao longo de várias horas sobre uma pequena bacia de drenagem com 1,3 km 2 de área. Estes dados também são mostrados esquematicamente na figura abaixo. Note que são valores de intensidade de precipitação em mm/h. No mesmo quadro se apresentam as vazões observadas na exutória da bacia (médias horárias) como consequência desta precipitação. (1º.TE/1984/RS) Determine a quantidade de água infiltrada ou retida na vegetação e depressões do terreno (sem considerar evaporação). Hora Intensidade de chuva (mm/h) Vazão na exutória 2-3 26,7 0 3-4 32,5 1,0 4-5 20,3 2,0 5-6 19,1 1,5 6-7 17,8 1,0 7-8 15,2 0,5 8-9 0 0 total 131,6 6

i (mm/h) 35 30 26,7 32,5 25 20 20,3 19,1 17,8 15,2 15 10 5 0 2 3 4 5 6 7 8 9 t (horas) 0 M1.21. Ocorreu uma precipitação média de 100 mm sobre uma bacia hidrográfica e 40% desta precipitação transformou-se em escoamento superficial. O hidrograma observado na exutória da bacia é apresentado abaixo em forma tabular. Tempo (horas) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Vazão 20,0 130,0 102,5 75,0 47,5 20,0 16,0 12,9 10,2 Calcule a área da bacia em km 2. Considere que o efeito da precipitação em termos de escoamento superficial cessou após 50 horas. M1-P5 M1.22. Procurando uma fórmula para expressar a diminuição percentual de vazão causada pela implantação de um reservatório que inunda 100.φ% de uma bacia hidrográfica, chegou-se ao resultado: (2ª.Ch./1990/FG) E E E 1 2 1 EV φ. EVT = P EV onde E 1 é a vazão na exutória da bacia antes da implantação do reservatório, E 2 é a vazão depois da implantação, EV é a taxa anual de evaporação, EVT é a taxa anual de evapotranspiração e P é o total médio anual de precipitação. Infelizmente, erros foram cometidos na derivação. Qual o resultado correto? M1.23. Considere a construção de um reservatório numa bacia hidrográfica. Devido à formação do espelho de água haverá um acréscimo no total evaporado. Assumindo que o total anual precipitado não se altere, e que o balanço hídrico seja do tipo: PRECIPITAÇÃO = ESCOAMENTO + EVAPOTRANSPIRAÇÃO (note que haverá uma redução no total escoado), faça uma análise de sensibilidade, utilizando papel monolog, para verificar a influência do tamanho do lago na redução da vazão média (marque no eixo dos xx a relação entre a área da bacia e a área do lago - A B /A L - e no eixo dos yy a relação entre a vazão com o lago e a vazão sem o lago - Q'/Q ou q'/q). (1º.TE/1984/RS) Neste exercício, considere os seguintes dados: Total anual precipitado: P = 2000 mm. Evaporação anual com lago: EV = 1600 mm. Vazão específica média: q = 40 l/s.km 2. Área da bacia de drenagem: A B = 5 km 2.

M1.24. Resolva o exercício anterior adotando os seguintes dados: (2ª.Ch./1984/RS) Total anual precipitado: P = 1800 mm. Evaporação anual com lago: EV = 1400 mm. Vazão específica média: q = 35 l/s.km 2. Área da bacia de drenagem: A B = 10 km 2. M1.25. Um barril com 0,5 m 2 de seção transversal escoa 1 l/s através de um orifício inferior quando a carga sobre o orifício é de 1 m. Avaliar em quanto tempo estará vazio. (1º.TE/1993/RS) 1 m Q= 1 l/s M1-P6 M1.26. Em um certo instante de um período de estiagem, o volume de água subterrânea foi estimado em 100 milhões de metros cúbicos, e a vazão na exutória da bacia em 10 m 3 /s. Supondo que a estiagem persistirá, em quantos dias serão drenados 70 milhões de metros cúbicos deste reservatório subterrâneo? (1º.TE/1991/FG) M1.27. Supondo que a vazão de um rio, na ausência de escoamento superficial, é diretamente proporcional à quantidade de água armazenada a montante : Q = α.v, usar a equação da dv continuidade Q = para deduzir a equação da curva de depleção da água armazenada no solo. A dt seguir, calcular o volume de água drenada do solo durante uma semana (dentro de uma longa estiagem), tal que a vazão inicial era de 100 m 3 /s e a vazão final era de 94,1313 m 3 /s. M1.28. Em um período de estiagem ocorrido no passado, a vazão de um rio era de 10 m 3 /s, quando o volume total de água armazenada subterraneamente era de 100 milhões de metros cúbicos. A vazão deste mesmo rio, em janeiro de 1977, era de 20 m 3 /s. Sabendo-se que não choveu durante dezembro de 1976, determinar o tempo máximo de enchimento de um reservatório cuja capacidade é de 60 milhões de metros cúbicos, desprezando as perdas por infiltração nas paredes e no fundo do reservatório. M1.29. Durante o ano de 1974 a vazão média de um rio que drena uma área de 3500 km 2 foi de 46,5 m 3 /s. O total anual precipitado foi de 1500 mm e as perdas por evapotranspiração foram de 1000 mm. Não choveu durante dezembro de 1973 nem durante dezembro de 1974. A vazão média no dia 01.01.74 foi de 21,65 m 3 /s e no dia 01.01.75 foi de 50 m 3 /s. Caso não houvesse chovido durante o mês de janeiro de 1975, qual teria sido a vazão média do dia 01.02.75? Comentar as hipóteses simplificadoras utilizadas na solução deste problema. M1.30. Em um período de estiagem ocorrido no passado, a vazão de um rio era de 12 m 3 /s, quando o volume total de água armazenado no sub-solo era de 12 10 7 m 3. A vazão deste rio, em janeiro de 1987 era de m 3 /s. Sabendo-se que não choveu em dezembro de 1986, determinar o tempo máximo de enchimento de um reservatório cuja capacidade é de 40 milhões de metros cúbicos.

Desprezar perdas por infiltração. M1.31. Em uma bacia hidrográfica com 9000 km 2 de área de drenagem, o total médio precipitado em 1984 foi de 1800 mm. A vazão média neste ano na exutória foi de 174 m 3 /s. A vazão do dia 01.01.84 foi de 90 m 3 /s, com certeza, proveniente do lençol subterrâneo, assim como a de 01.01.85 foi de 95,6 m 3 /s. Calcule as perdas por evapotranspiração desta bacia em 1984, considerando que existe um lago na bacia com 100 km 2 de área onde a evaporação anual é, em média, de 2000 mm. (1º.TE/1985/FR) O coeficiente da curva de depleção da água do sub-solo foi estimado em 0,005 dias -1 e pode-se supor o reservatório como linear. M1-P15