O Desempenho Mecânico, Físico F e de Durabilidade de Argamassas de Reparação de Elementos de Betão Resende Nsambu Docente da Universidade Agostinho Neto - Angola Augusto Gomes IST Trabalho de doutoramento desenvolvido no IST
OBJECTIVOS Avaliar experimentalmente as características das argamassas de reparação para estruturas de betão: Mecânicas Resistência, Módulo de Elasticidade Aderência ao suporte Durabilidade Informação das fichas técnicas insuficiente Quase inexistência de normas
Argamassas Estudadas (21 composições) - 5 Argamassas pré-doseadas: 3 argamassas Cimentícias e 2 argamassas modificadas com polímeros - 16 Argamassas fabricadas em laboratório com ou sem adjuvante polimérico ou expansivo com CEM I 42.5 R ou CEM II/B-L 32.5 N Neste trabalho apresentam-se os resultados obtidos em: 4 argamassas pré-doseadas: 2 Cimentícias - AC1 e AC2 2 Cimentícias com adjuvantes poliméricos - ACP1 e ACP2 5 argamassas fabricadas em laboratório com CEM I 42.5 R - 1 argamassa normal - AR 3-2 argamassas modificadas com polímero AMP3 e AMP 4-1 argamassa modificada com adjuvante expansivo AME 3-1 argamassa modificada com polímero AMP 375
Evolução das resistências à compressão Argamassas pré-doseadas R e s is tê n c ia à c o m p re s s ã o [M P a ] 9 8 7 6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 Idade [Dias] AC1 AC2 Resistência à compressão [MPa] 8 7 6 5 4 3 2 1 5 1 15 2 25 3 35 4 Idade [Dias] ACP1 ACP2 Argamassas Fabricadas em Laboratório Resistência à compressão [MPa] 8 7 6 5 4 3 2 1 5 1 15 2 25 3 35 4 Idade [Dias] AR3 AMP3 AMP4 AME3 AMP375
Evolução das resistências à tracção por flexão das argamassas pré-doseadas R e s i s tê n c i a à tr a c ç ã o p o r fl e x ã o [M P a ] 14 12 1 8 6 4 2 AC1 AC2 5 1 15 2 25 3 35 4 Idade [Dias] R e s is tê n c ia à tra c ç ã o p o r fle x ã o [M P a] 18 16 14 12 1 8 6 4 2 ACP2 ACP 5 1 15 2 25 3 35 4 Idade [Dias] AC1 AC2 ACP1 ACP2
Evolução no tempo de f ctm ( Ductilidade ) ctm /f cm,25 R e l a ç ã o : fc tm,fl/fc m,2,15,1,5 5 1 15 2 25 3 35 4 Idade [Dias] AC1 AC2 AC3 ACP1 ACP2 Argamassas Pré-doseadas
Módulo de Elasticidade e Resistência à tracção simples 5 4 3 2.84 3.19 3.46 3.32 4.2 2 1 AC1 AC2 AC3 ACP1 ACP2 Resistência à tracção simples [MPa] 35 3 25 2 26,4 2,3 18,3 23,9 22,4 25,3 29,7 4 35 3 25 2 32,8 23,7 23,1 34 15 1 5 AC1 AC2 AC3 ACP1 ACP2 Betão 1 Betão2 15 1 5 1,3 AR AMP3 AMP4 AME3 AMP375 Módulo de Elasticidade [GPa] Módulo de Elasticidade [GPa]
Retracção livre AC1 E x p a n s ã o / R e tr a c ç ã o x [ 1-3 ] 1,8,6,4,2 -,2 -,4 -,6 7 14 21 28 35 42 49 56 Idade [dias] AC2 ACP1 ACP2 AR3 AMP3 AMP4 AME3 Betão 2 Cura húmida h de 48 horas
Retracção restringida Ensaio de Ring Test Ensaio de German Angle Test 1,2 1,9 Largura de fendas no Ring test 1,8,6,4,2,528,37,381,235,18,13,8 AC1(7) AC2 () ACP1(5) ACP2(57) AR3(12) AMP3 () AMP4() Largura de fenda Retracção x (E-3)
Absorção Capilar Argamassas cimentícias Pré-doseadas Argamassas modificadas com adjuvante polimérico 3.5.5 Massa absorvida [kg/m 2 ] 3 2.5 2 1.5 1.5 4 8 12 16 2 24 Tempo [horas] M assa absorvida [kg/m 2 ].45.4.35.3.25.2.15.1.5 4 8 12 16 2 24 Tempo [horas] AC1 AC2 AC3 Argamassas modificadas com adjuvante polimérico ACP1 ACP2 1.4 Massa absorvida [kg/m 2 ] 1.2 1.8.6.4.2 4 8 12 16 2 24 Tempo [horas] AMP1 AMP4 AMP375/CEMII/B-L32.5N
Resistividade Eléctrica aos 28 dias de idade Resis tiv idade Eléc tric a [ohmxm] 6 5 4 3 2 1 562 226 146,9 147,3 133 42,1 AC1 AC3 ACP1 ACP2 AR AMP3
Penetração à carbonatação: Ensaio acelerado Provete de 4x4x4 mm 3 P e n e tra ç ã o à c a rb o n a ta ç ã o [m m 45 4 35 3 25 2 15 1 5 5 1 15 2 25 3 35 4 45 Câmara condicionada Idade [Dias] AC1 AC2 ACP1 ACP2 AR3 AMP3
Penetração de iões de Cloretos: Metódo adoptado de Tang Luping Saturação de provetes numa solução de 1,2% de NaOH, no excicador Migração de iões de Cloretos No cátodo:.4% de NaOH 1% de NaCl No ânodo: 1,2% de NaOH
Resultados de Penetração de Cloretos Argamassa AC1 M. T. Luping D nsm ( 1-12 m 2 /s),66 NT Build 492 D nsm ( 1-12 m 2 /s) Resistência da argamassa ou betão AC2 49,3 ACP1 1,24 >15 reduzida ACP2,49 1-15 moderada AR3 19,3 5-1 elevada AM3 3,96 2.5-5 muito elevada AME3 16,3 < 2.5 ultra elevada
Conclusões A adição de polímeros nas argamassas normais causou: - o aumento da resistência à tracção por flexão; - a redução do módulo de elasticidade; - o aumento da ductilidade em tracção; - melhoria das características de durabilidade - redução da absorção capilar e da penetração de cloretos e da carbonatação As argamassas fabricadas em laboratório apresentam valores de retracção: - menores do que as argamassas pré-doseadas (AC1, ACP1 e ACP2) - semelhantes aos do betão e à da argamassa AC2.