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Transcrição:

Forno de Minas Alimentos S/A Balanço patrimonial levantado em (Valores expressos em milhares de reais - R$) Nota Controladora Consolidado explicativa 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015 Ativos Ativos circulantes Caixa e equivalentes de caixa 3a 1.446 2.315 1.675 2.441 Títulos e valores mobiliários 3b 2.151 150 2.151 150 Instrumentos financeiros derivativos 21 62 247 62 247 Contas a receber de clientes 4 35.618 36.115 35.745 36.223 Estoques 5 23.561 20.598 23.593 20.711 Impostos a recuperar 6 5.949 5.183 5.949 5.183 Adiantamento a terceiros 1.003 1.063 1.003 1.063 Outras contas a receber 1.735 204 1.955 204 Total dos ativos circulantes 71.525 65.875 72.133 66.222 Ativos não circulantes Títulos e valores mobiliários 3b 1.921 3.423 1.921 3.423 Instrumentos financeiros derivativos 21 828 126 828 126 Impostos a recuperar 6 4.747 4.704 4.747 4.704 Depósitos judiciais 13 6.020 108 6.020 108 Adiantamento para futuro aumento de capital em controlada 15c 738 536 - - Investimentos 7 5.997 6.153 5.997 6.153 Imobilizado 8 88.392 87.122 88.392 87.122 Intangível 9 11.903 11.888 11.903 11.888 Total dos ativos não circulantes 120.546 114.060 119.808 113.524 Total dos ativos 192.071 179.935 191.941 179.746 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 1

Nota Controladora Consolidado explicativa 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015 Passivos e patrimônio líquido Passivos circulantes Fornecedores 10 16.034 16.516 16.157 16.603 Empréstimos e financiamentos 11 24.492 27.402 24.492 27.402 Instrumentos financeiros derivativos(passivo) 21 622 456 622 456 Obrigações tributárias e sociais 12 14.172 13.048 14.193 13.048 Obrigação a pagar decorrente da aquisição de Investimento 15b 606 894 606 894 Outras contas a pagar 886 632 895 624 Total dos passivos circulantes 56.812 58.948 56.965 59.027 Passivos não circulantes empréstimos e financiamentos 11 46.583 39.276 46.583 39.276 instrumentos financeiros derivativos (passivo) 21 218 340 218 340 Provisão para riscos 13 3.592 3.625 3.592 3.625 Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 5.651 5.812 5.651 5.812 Obrigações tributárias e sociais 12 4.896 5.486 4.896 5.486 Obrigação a pagar decorrente da aquisição de investimento 15b 831 978 831 978 Provisão para passivo a descoberto de investimentos 7 283 268 - - Total dos passivos não circulantes 62.054 55.785 61.771 55.517 Patrimônio líquido Capital social 16 32.916 32.916 32.916 32.916 Reserva de capital 7.759 7.759 7.759 7.759 Reserva de lucros 24.775 16.518 24.775 16.518 Ajuste avaliação patrimonial 7.755 8.009 7.755 8.009 Total do patrimônio líquido 73.205 65.202 73.205 65.202 Total dos passivos e do patrimônio líquido 192.071 179.935 191.941 179.746 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 2

Forno de Minas Alimentos S/A Demonstração do resultado para o período de três meses findo em (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto o lucro por ação) Nota Explicativa Controladora Consolidado 31/03/2016 31/03/2015 31/03/2016 31/03/2015 Receita líquida de venda de produtos e serviços 18 61.780 49.005 62.596 49.005 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 19 (30.841) (25.676) (31.214) (25.676) Lucro bruto 30.939 23.329 31.382 23.329 Despesas operacionais Com vendas 19 (18.990) (14.450) (19.536) (14.450) Gerais e administrativas 19 (3.273) (2.574) (3.359) (2.574) Outras despesas operacionais, líquidas (1.017) (1.059) (1.017) (1.059) Resultado operacional antes do resultado financeiro 7.659 5.246 7.470 5.246 Resultado financeiro líquido 20 579 (3.977) 753 (3.977) Resultado de equivalência patrimonial 7 (212) (269) (198) (269) 366 (4.246) 556 (4.246) Lucro operacional antes do imposto de renda e da contribuição social 8.026 1.000 8.026 1.000 IR/CS corrente 14 (183) - (183) - IR/CS diferido 14 160 160 160 160 (23) 160 (23) 160 Lucro líquido do período 8.003 1.160 8.003 1.160 Lucro básico e diluído por ação ordinária - R$ 17 0,2897 0,0685 0,2897 0,0685 Quantidade média ponderada de ações 27.632.976 16.946.207 27.632.976 16.946.207 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 5

Forno de Minas Alimentos S/A Demonstração do resultado abrangente para os períodos de três meses findo em (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto o lucro por ação) Controladora Consolidado 31/03/2016 31/03/2015 31/03/2016 31/03/2015 Lucro líquido do período 8.003 1.160 8.003 1.160 Outros resultados abrangentes - - - - Resultado abrangente total do exercício 8.003 1.160 8.003 1.160 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 6

Forno de Minas Alimentos S/A Demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de três meses findo em (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto o lucro por ação) Reservas de capital Reservas de lucros Benefício fiscal na incorporação Reserva de incentivos Ajustes de avaliação patrimonial - Deemed coste Nota explicativa Capital social Ágio na emissão de ações de ágio Reserva legal fiscais efeitos fiscais Lucros (pejuízos) acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2014 20.186 7.759 - - - 9.024 (79) 36.890 Resultado do período - - - - - - 1.160 1.160 Outros resultados abrangentes - - - - - - - - Resultado abrangente do exercício - - - - - - 1.160 1.160 Amortização do ajuste de avaliação patrimonial - Deemed cost - - - - - (384) 384 - Amortização do IR e CS diferidos - Deemed cost - - - - - 131 (131) - Aporte de capital decorrente da incorporação reversa da Mercatto A1 Participações S/A - - - - - - - - Provisão de benefício fiscal na incorporação de ágio - - - - - - - - Saldos em 31 de março de 2015 20.186 7.759 - - - 8.771 1.334 38.050 Saldos em 31 de dezembro de 2015 32.916 7.759-779 15.739 8.009-65.202 Resultado do período - - - - - - 8.003 8.003 Ajuste de tradução de moedas de investimentos - - - - - - - - Resultado abrangente do exercício - - - - - - 8.003 8.003 Amortização do ajuste de avaliação patrimonial - Deemed cost - - - - - (385) 385 - Amortização do IR e CS diferidos - Deemed cost - - - - - 131 (131) - Destinação do lucro líquido do exercício: Reserva legal - - - 400 - - (400) - Reserva de incentivos fiscais - - - - 7.857 - (7.857) - Saldos em 31 de dezembro de 2015 32.916 7.759-1.179 23.596 7.755-73.205 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 7

Forno de Minas Alimentos S/A Demonstração dos fluxos de caixa para o período de três meses findo em (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto o lucro por ação) Nota Controladora Consolidado explicativa 31/03/2016 31/03/2015 31/03/2016 31/03/2015 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do período 8.003 1.160 8.003 1.160 Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) atividades operacionais: Depreciação e amortização 8e9 1.707 1.490 1.707 1.490 Perda na alienação de imobilizado - 11-11 Variação monetária e juros (67) 5.277 (67) 5.277 Resultado de equivalência patrimonial 7 212 269 198 269 Provisão para riscos 13 (33) 205 (33) 205 Rendas de investimento reconhecidas no resultado (120) (46) (120) (46) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 71-71 - Ganho com instrumento financeiro derivativo (473) (1.096) (473) (1.096) Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 (160) (160) (160) (160) 9.140 7.110 9.126 7.110 Variações nos ativos e passivos Contas a receber de clientes (44) (2.465) (309) (2.465) Estoques (2.963) 577 (2.882) 577 Impostos a recuperar (809) 30 (809) 30 Outros ativos (7.385) 302 (7.727) 302 Fornecedores (507) 541 (226) 541 Obrigações tributárias e sociais 717 (1.663) 738 (1.663) Outros passivos 254-254 - Caixa gerado pelas (aplicado nas) operações (1.597) 4.432 (1.835) 4.432 Outros fluxos de caixa das atividades operacionais: Pagamento de juros sobre empréstimos e financiamentos (933) (1.537) (933) (1.537) Imposto de renda e contribuição social pagos (183) - (183) - Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais (2.713) 2.895 (2.951) 2.895 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aplicação em título e valores mobiliários (379) (440) (379) (496) Resgate de título e valores mobiliários - 443-443 Aquisição de ativo intangível 9 (67) - (67) - Adiantamento para futuro aumento de capital de controlada (202) (56) - - Aquisição de ativo imobilizado 8 (2.862) (1.641) (2.862) (1.641) Aquisição de investimentos (42) - (42) - Alienação de ativos 261-261 - Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (3.291) (1.694) (3.089) (1.694) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Captação de empréstimos e financiamentos 11 14.791 15.254 14.791 15.254 Pagamento de obrigação decorrente da aquisição de investimento 15b (435) (325) (435) (325) Liquidação de operações com derivativos - (26) - (26) Aumento de capital - - 139 - Amortização de principal sobre empréstimos e financiamentos 11 (9.221) (17.435) (9.221) (17.435) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamentos 5.135 (2.533) 5.274 (2.532) Redução no caixa e equivalentes de caixa (869) (1.331) (766) (1.331) Caixa e equivalentes de caixa no início do período 2.315 2.032 2.441 2.032 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 1.446 701 1.675 701 Redução no caixa e equivalentes de caixa (869) (1.331) (766) (1.331) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8

Forno de Minas Alimentos S/A Demonstração do valor adicionado para o período de três meses findo em (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto o lucro por ação) Nota explicativa Controladora Consolidado 31/03/2016 31/03/2015 31/03/2016 31/03/2015 1. Receita bruta de vendas 70.502 61.339 71.264 61.339 Vendas de mercadorias, produtos e serviços 68.232 55.793 68.994 55.793 Outras receitas 212 162 212 162 Receita relativa a construção de ativos próprios 2.176 5.384 2.176 5.384 Provisão para créditos de liquidação duvidosa Reversão / (Constituição) (118) - (118) - 2. Insumos adquiridos de terceiros 39.843 37.742 41.239 37.742 Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 21.710 19.042 22.208 19.042 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 14.410 15.050 15.282 15.050 Fretes 3.723 3.650 3.749 3.650 3. Valor adicionado bruto (1-2) 30.659 23.597 30.025 23.597 4. Depreciação e amortização 8 e 9 1.707 1.490 1.707 1.490 5. Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4) 28.952 22.107 28.318 22.107 6. Valor adicionado recebido em transferência 3.901 2.084 4.532 2.084 Receitas financeiras 20 4.113 2.353 4.113 2.353 Resultado de equivalência patrimonial 7 (212) (269) 419 (269) 7. Valor adicionado total a distribuir (5+6) 32.853 24.191 32.850 24.191 8 - Distribuição do valor adicionado 32.853 24.191 32.850 24.191 Pessoal 11.818 9.147 11.815 9.147 Remuneração direta 9.160 6.949 9.160 6.949 Benefícios 1.783 1.379 1.783 1.379 F.G.T.S 633 508 633 508 Outros 242 311 239 311 Impostos, taxas e contribuições 7.562 5.918 7.562 5.918 Federais 2.163 614 2.163 614 Estaduais 5.387 5.293 5.387 5.293 Municipais 12 11 12 11 Remuneração de capitais de terceiros 5.470 7.966 5.470 7.966 Juros 3.696 6.403 3.696 6.403 Aluguéis 19 380 342 380 342 Outras 1.394 1.221 1.394 1.221 Remuneração de capitais próprios 8.003 1.160 8.003 1.160 Lucros retidos 8.003 1.160 8.003 1.160 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 9

Notas explicativas às informações contábeis intermediárias 1. Contexto operacional Forno de Minas Alimentos S.A. ( Companhia, Controladora ou Forno de Minas ) é uma sociedade anônima de capital aberto, que tem como objeto social a fabricação e comercialização de derivados de leite; participação e/ou investimentos em outras companhias no país e/ou no exterior, na qualidade de sócia ou acionista; locação de imóveis e construções; prestação de serviços de armazenagem; serviços de representação comercial; serviços de transporte rodoviário de carga própria e para terceiros, utilizando na logística e frota de sua propriedade ou terceirizada; fabricação de massas alimentícias; comércio atacadista de laticínios; comércio atacadista de pães, bolos, biscoitos e similares; comércio atacadista de produtos alimentícios em geral. A Companhia está localizada na cidade de São Paulo, na Rua Fagundes filho, 145-12 andar - Bairro: Vila Monte Alegre - Cidade: São Paulo/SP - CEP: 04304-010 e possui filiais em diversos estados do Brasil. 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis Asinformações contábeisintermediáriasforam elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasile de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ( International Financial Reporting Standards-IFRSs ), emitidas pelo Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade ( InternationalAccounting Standards Board - IASB ), para a Controladora e para o Consolidado. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Todas as informações relevantes utilizadas pela Administração na gestão da Companhia estão evidenciadas nestas informações contábeis intermediárias.. A Companhia possui investimentos na empresa controlada Forno de Minas USA, Inc. e na controlada em conjunto Serya Alimentos S.A.. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da Controladora, constantes nas informações contábeis intermediáriasconsolidadas, e o patrimônio líquido e resultado da Controladora, constantes nas informações contábeis intermediáriasindividuais, a Companhia optou por apresentar essas informações contábeisintermediáriasindividuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. 10

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação As informações contábeis intermediáriasforam elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos no fim de cada período de relatório, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de bens e serviços. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação organizada entre participantes do mercado na data de mensuração independentemente de esse preço ser diretamente observável ou estimado usando outra técnica deavaliação. Ao estimar o valor justo de um ativo ou passivo, a Companhia leva em consideração ascaracterísticas do ativo ou passivo no caso de os participantes do mercado levarem essas características em consideração na precificação do ativo ou passivo na data de mensuração. O valor justo para fins de mensuração e/ou divulgação nestas informações contábeisintermediáriasé determinado nessa base, exceto por mensurações que tenham algumas similaridades ao valor justo, mas não sejam valor justo, como valor líquido realizável mencionado na IAS 2 Estoques (equivalente ao CPC 16 (R1)) ou valor em uso na IAS 36 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (equivalente ao CPC 01 (R1)). Além disso, para fins de preparação de relatórios financeiros, as mensurações do valor justo são classificadas nas categorias Níveis 1, 2 ou 3, descritas a seguir, com base no grau em que as informações para as mensurações do valor justo são observáveis e na importância das informações para a mensuração do valor justo em sua totalidade: Informações de Nível 1 são preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos aos quais a entidade pode ter acesso na data de mensuração. Informações de Nível 2 são informações, que não os preços cotados incluídos no Nível 1, observáveis para o ativo ou passivo, direta ou indiretamente. Informações de Nível 3 são informações não observáveis para o ativo ou passivo. Práticas contábeis: Principais políticas contábeis Em síntese, as principais políticas contábeis adotadas pela Companhia são: a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são disponibilidades e aplicações financeiras com alta liquidez, com prazo de resgate de até 90 dias da data de sua aplicação. Estão avaliados ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até data das demonstrações contábeis intermediárias, que se aproxima de seus valores justos, e estão sujeitos a risco insignificante de mudança de valor. 11

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação b) Contas a receber de clientes As duplicatas a receber incluem valores referentes a produtos vendidos, reconhecido quando todos os riscos e benefícios significativos inerentes ao produto são transferidos para o comprador e referentes a serviços prestados, em função de sua realização. A Companhia constitui a provisão para crédito de liquidação duvidosa, para títulos vencidos há mais de 90 dias, excluindo as grandes redes que não apresentam histórico de perdas relevantes, considerando a situação de risco da carteira e os respectivos instrumentos de garantias envolvidos. c) Estoques Os estoques são avaliados ao custo médio das compras ou de produção, inferior ao valor líquido realizável, que corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a venda. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. O custo dos estoques inclui gastos incorridos na sua aquisição e transporte. No caso de estoques acabados e estoques em elaboração, o custo inclui as despesas gerais de fabricação, baseadas na capacidade normal de operação. d) Investimentos A Companhia possui investimento na controlada Forno de Minas USA, Inc. e na controlada em conjunto Serya Alimentos S.A. através do método de equivalência patrimonial. De acordo com o método de equivalência patrimonial, um investimento em uma controlada e controlada em conjunto é reconhecido inicialmente no balanço patrimonial ao custo e ajustado em seguida para reconhecer a participação da Companhia no resultado e em outros resultados abrangentes da controlada e controlada em conjunto. As perdas adicionais são reconhecidas somente na medida em que a Companhia possui obrigações legais ou presumidas ou assumiu obrigações em nome da controlada e controlada em conjunto. Um investimento em uma controlada e controlada em conjunto é contabilizado pelo método de equivalência patrimonial a partir da data em que a investida se torna uma controlada e controlada em conjunto. Na aquisição do investimento em uma controlada e controlada em conjunto, qualquer excedente do custo do investimento sobre a participação da Companhia no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da controlada e controlada em conjunto é reconhecido como ágio, que é incluído no valor contábil do investimento. 12

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação d) Investimentos--Continuação As exigências da IAS 39 / CPC 38 são aplicadas para determinar a necessidade de reconhecer qualquer perda por redução ao valor recuperável relacionada ao investimento da Companhia em uma controlada e controlada em conjunto. Quando necessário, o valor contábil total do investimento (incluindo ágio) é submetido ao teste de redução ao valor recuperável de acordo com a IAS 36 / CPC 01 (R1) como um único ativo comparando seu valor recuperável (que é o maior entre o valor em uso e o valor justo deduzido do custo de venda) com seu valor contábil. Qualquer perda por redução ao valor recuperável reconhecida faz parte do valor contábil do investimento. Qualquer reversão dessa perda por redução ao valor recuperável é reconhecida de acordo com a IAS 36 / CPC 01 (R1) na extensão em que o valor recuperável do investimento aumenta posteriormente, exceto pelo ágio. A Companhia descontinua o uso do método de equivalência patrimonial a partir da data em que o investimento deixa de ser uma controlada ou controlada em conjunto ou quando o investimento é classificado como mantido para venda. Quando a Companhia detém uma participação na controlada ou controlada em conjunto antiga e a participação detida é um ativo financeiro, a Companhia mensura a participação detida pelo valor justo naquela data e o valor justo é considerado seu valor justo no reconhecimento inicial de acordo com a IAS 39 / CPC 38. A diferença entre o valor contábil da controlada em conjunto na data em que o uso do método de equivalência patrimonial é descontinuado e o valor justo de qualquer participação detida e quaisquer resultados da alienação parcial da participação na controlada e controlada em conjunto é incluída na determinação do ganho ou da perda na alienação da controlada e controlada em conjunto. Além disso, a Companhia contabiliza todos os valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes em relação a essas controladas e controlada em conjunto na mesma base que seria exigida no caso de essas controlada e controlada em conjunto ter alienado diretamente os ativos e passivos relacionados. Portanto, se um ganho ou uma perda anteriormente reconhecida em outros resultados abrangentes por essas controlada e controlada em conjunto é reclassificado para o resultado na alienação dos ativos e passivos relacionados, a Companhia reclassifica o ganho ou a perda do patrimônio líquido para o resultado (como um ajuste de reclassificação) quando o método de equivalência patrimonial é descontinuado. Quando a Companhia reduz sua participação acionária em uma controlada ou controlada em conjunto, mas continua a usar o método de equivalência patrimonial, a Companhia reclassifica para o resultado a proporção do ganho ou da perda anteriormente reconhecida em outros resultados abrangentes em relação a essa redução na participação acionária se esse ganho ou essa perda for reclassificado para o resultado na alienação dos ativos e passivos relacionados. 13

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação e) Imobilizado Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido de depreciação e provisão para perda por redução ao valor recuperável acumulado, quando aplicável. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados anualmente. A depreciação do imobilizado é registrada, principalmente, como custo de produção. A vida útil estimada para o período corrente e o período comparativo é demonstrada abaixo: 2016 2015 Edificações e instalações 25 anos 25 anos Máquinas e equipamentos 14 anos 14 anos Móveis e utensílios 10 anos 10 anos Benfeitoria em imóveis de terceiros (câmara fria na filial do Rio de Janeiro) 5 anos 5 anos Equipamentos de informática 5 anos 5 anos Veículos 5 anos 5 anos Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso. Anualmente, a Companhia analisa a redução ao valor recuperável de seu ativo. Para 31 de março de 2016 e 2015 concluiu não ser necessária constituição de provisão para ajustar o valor contábil ao seu valor recuperável. f) Ativo intangível Os ativos intangíveis compreendem marcas e patentes adquiridos de terceiros e direito de uso de software. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados considerando o período em que se espera obter benefícios futuros com o ativo. 14

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação f) Ativo intangível--continuação As marcas e patentes adquiridas em junho de 2009, pela empresa Leiteria Condessa Ltda. (cuja razão social foi posteriormente alterada para Forno de Minas Alimentos S.A.) da empresa General Mills foram reconhecidas em uma conta específica do grupo de intangíveis e mensuradas pelo seu valor justo na data da aquisição. As marcas e patentes são consideradas itens com vida útil indefinida e, portanto, não são amortizadas, mas são submetidas ao teste de redução ao valor recuperável pelo menos uma vez ao ano e sempre que houver qualquer indicação de que o ativo possa apresentar perda por redução ao valor recuperável. Anualmente, a Companhia analisa a redução ao valor recuperável de seu ativo intangível. Para e 2015 concluiu não ser necessária constituição de provisão para ajustar o valor contábil ao seu valor recuperável. g) Provisões Uma provisão é reconhecida quando a Companhia possui uma obrigação legal ou presumida que possa ser estimada de maneira confiável como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido e dos fluxos de caixa futuros esperados. Uma provisão para riscos é constituída mediante avaliação e quantificação das ações, cuja probabilidade de perda é considerada provável na opinião da Administração e de seus assessores legais. h) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 anuais para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social. Adicionalmente, consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social limitada a 30% do lucro real. i. Impostos correntes A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício. 15

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação h) Imposto de renda e contribuição social--continuação ii. Impostos diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos ( imposto diferido ) são reconhecidos sobre as diferenças temporárias no fim de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas informações contábeisintermediáriase as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou passivos não são reconhecidos sobre diferenças temporárias resultantes de reconhecimento inicial (exceto para combinação de negócios) de ativos e passivos em uma transação que não afete o lucro tributável nem o lucro contábil. Adicionalmente, passivos fiscais diferidos não são reconhecidos se a diferença temporária for resultante de reconhecimento inicial de ágio. O saldo dos impostos diferidos ativos é revisado no fim de cada período de relatório e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no fim de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Companhia espera, no fim de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos. iii. Impostos de renda e contribuição social correntes e diferidos do período O imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou receita no resultado do exercício, exceto quando estão relacionados com itens registrados em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido, caso em que os impostos correntes e diferidos também são reconhecidos em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido, respectivamente. Quando os impostos correntes e diferidos são originados da contabilização inicial de uma combinação de negócios, o efeito fiscal é considerado na contabilização da combinação de negócios. 16

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação i) Subvenção e assistência governamentais Uma subvenção governamental é reconhecida no resultado ao longo do período, confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas as condições estabelecidasno IAS 20 / CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência Governamentais. A Companhia goza de subvenção governamental fiscal concedida pelo Governo de Minas Gerais em 11 de março de 2010, objetivando o desenvolvimento da Companhia. Referida subvenção fiscal referente ao ICMS foi registrada através de um regime especial com o número PTA 16.000355268-62. Ao final de cada exercício social, o valor da subvenção fiscal será excluído da base de cálculo do imposto de renda em conformidade com a legislação aplicável. j) Instrumentos financeiros Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte das disposições contratuais dos instrumentos. Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo por meio do resultado) são acrescidos ao ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. i. Ativos financeiros Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. Os ativos financeiros podem ser classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. 17

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação j) Instrumentos financeiros--continuação i. Ativos financeiros--continuação A Companhia possui ativos financeiros não derivativos classificados como empréstimos e recebíveis (caixa e equivalentes de caixa e contas a receber de clientes), assim como ativos financeiros classificados como valor justo por meio do resultado(títulos e valores mobiliários). Método de juros efetivos O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se: For adquirido principalmente para ser vendido a curto prazo; e No reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que a Companhia administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo. Um ativo financeiro além dos mantidos para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se: Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, surgiria; O ativo financeiro for parte de um grupo gerenciado de ativos ou passivos financeiros ou ambos; 18

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação j) Instrumentos financeiros--continuação i Ativos financeiros--continuação Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado--continuação Seu desempenho for avaliado com base no valor justo, de acordo com a estratégia de gerenciamento de risco ou de investimento da Companhia, e quando as informações sobre o agrupamento forem fornecidas internamente com a mesma base; e Fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 (equivalente ao CPC 38) permitir que o contrato combinado seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros (títulos e valores mobiliários) ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes de sua remensuração são reconhecidos no resultado. Investimentos mantidos até o vencimento Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa, que a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o efeito do desconto com base na taxa de juros efetiva é imaterial. 19

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação j) Instrumentos financeiros--continuação i Ativos financeiros--continuação Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativos financeiros não derivativos designados como disponíveis para venda ou que não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis; (b) investimentos mantidos até o vencimento; ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no fim de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditadas à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado. ii. Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados como passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado ou outros passivos financeiros. A baixa dos passivos financeiros ocorre somente quando as obrigações da Companhia são extintas e canceladas ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. A Companhia possui passivos financeiros não derivativos classificados como outros passivos financeiros (fornecedores, empréstimos e financiamentos e obrigações a pagar decorrente da aquisição de investimento). 20

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação j) Instrumentos financeiros--continuação ii. Passivos financeiros--continuação Outros passivos financeiros Os outros passivos financeiros são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado. Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se: Foi incorrido principalmente para a recompra no curto prazo; Faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em conjunto pela Companhia e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo; e É um derivativo não designado como instrumento de hedge efetivo. Um passivo financeiro não mantido para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial se: Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou no reconhecimento que, de outra forma, iria surgir; O passivo financeiro for parte de um grupo de ativos ou passivos financeiros ou ambos, gerenciado e com seu desempenho avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimentos da Companhia e quando as informações a respeito da Companhia forem fornecidas internamente com a mesma base; e O passivo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 (equivalente ao CPC 38) permitir que o contrato combinado seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado. 21

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação j) Instrumentos financeiros--continuação iii. Instrumentos financeiros derivativos A Companhia possui instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposição a riscos de taxa de câmbio, incluindo contratos de swaps de moedas. A nota explicativa nº 22 inclui informações mais detalhadas sobre os instrumentos financeiros derivativos. Os derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data de contratação e são posteriormente remensurados pelo valor justo no encerramento do exercício. Os ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado imediatamente. k) Reconhecimento de receita A receita de vendas de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e a posse foi passada nesse prazo de tal forma que todas as seguintes condições forem satisfeitas: A Companhia transferiu para o comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos; A Companhia não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos O valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; É provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia; e Os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade. Mais especificamente, a receita de venda de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e a titularidade legal é transferida. A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função de sua realização e uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização. As deduções de vendas incluem os impostos incidentes sobre o faturamento, sendo principalmente composto por ICMS, PIS, COFINS e INSS, assim como devoluções e abatimentos. 22

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação l) Demonstração do valor adicionado ( DVA ) Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações contábeis, pois não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as IFRSs. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das informações contábeis intermediáriase seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e da recuperação de valores ativos e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (participação nos lucros de coligadas, controladas e empreendimentos controlados em conjunto, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. m) Apresentação de informações por segmentos operacionais Um segmento operacional é um componente da Companhia que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da Companhia. Todos os resultados dos segmentos operacionais são revistos frequentemente pela Administração para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para avaliação de seu desempenho, e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis. Informações por segmentos operacionais são apresentados de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é o Conselho de Administração, responsável, inclusive, pela tomada das decisões estratégicas da Companhia. 23

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 2. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--continuação n) Transações em moeda estrangeira e moeda funcional Na elaboração das informações contábeisintermediáriasda Companhia, as transações em moeda estrangeira, ou seja, qualquer moeda diferente da moeda funcional (Real), são registradas de acordo com as taxas de câmbio vigentes na data de cada transação. No final de cada período de relatório, os itens monetários em moeda estrangeira são reconvertidos pelas taxas vigentes no fim do exercício. Os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos, utilizando a taxa vigente da data da transação. As variações cambiais sobre itens monetários são reconhecidas no resultado no período em que ocorrerem. o) Estimativas contábeis A elaboração de informações contábeisintermediáriasde acordo com a legislação societária brasileira e CPC s requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os principais itens das informações contábeisintermediáriassujeitos a essas estimativas incluem o valor recuperável do ativo imobilizado e intangível, provisão para devedores duvidosos, valor de mercado dos estoques e a provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e as premissas pelo menos anualmente. p) Lucro por ação O lucro básico por ação foi calculado com base no número médio de ações ordinárias em circulação da Companhia em cada um dos exercícios apresentados. O lucro básico por ação foi calculado considerando apenas as ações ordinárias, uma vez que as ações preferenciais têm na sua essência caráter de instrumento financeiro passivo e não tem efeito dilutivo. A Companhia não possui instrumentos que poderiam potencialmente diluir o lucro básico por ação, motivo pelo qual o lucro básico por ação é igual ao lucro por ação diluído. q) Adoção de Normas Internacionais de Contabilidade Novas e Revisadas No período findo em, não foram emitidas novas normas, alterações e interpretações de normas além daquelas divulgadas nas demonstrações contábeisda Companhia do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, bem como não ocorreram alterações em relação aos impactos esperados e divulgados nas referidas demonstrações contábeisque possam afetar as informações contábeis intermediárias do referido período. 24

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 3. Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários a) Caixa e equivalentes de caixa: A composição de caixa e equivalentes de caixa é apresentada conforme a seguir: Controladora Consolidado 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015 Caixa e bancos 1.446 2.315 1.675 2.441 1.446 2.315 1.675 2.441 b) Títulos e valores mobiliários Certificados de depósitos bancários Em, o montante de certificados de depósitos bancários - CDB são remunerados a um percentual 100% a 104% da variação dataxa DI. Esses títulos e certificados de depósitos bancários - CDB estão vinculados a empréstimos e financiamentos e sua utilização é restrita até a liquidação do referido empréstimoe, por este motivo, a classificação entre ativo circulante e não circulante segue a classificação do empréstimo relacionado. Controladora Consolidado 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015 Certificados de depósitos bancários 4.072 3.573 4.072 3.573 4.072 3.573 4.072 3.573 Circulante 2.151 150 2.151 150 Não circulante 1.921 3.423 1.921 3.423 4.072 3.573 4.072 3.573 4. Contas a receber de clientes A composição de clientes é apresentada conforme a seguir: Controladora Consolidado 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015 Mercado interno 28.716 29.398 28.716 29.398 Mercado externo 7.521 7.265 7.649 7.373 ( - ) PCLD (619) (548) (619) (548) 35.618 36.115 35.745 36.223 A Companhia constitui a provisão para crédito de liquidação duvidosa, para títulos vencidos há mais de 90 dias, excluindo as grandes redes que não apresentam histórico de perdas relevantes, considerando a situação de risco da carteira e os respectivos instrumentos de garantias envolvidos. 25

Notas explicativas às informações financeiras intermediárias--continuação 4. Contas a receber de clientes--continuação A composição de contas a receber de clientes, por vencimento é a seguinte: Controladora Consolidado 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015 A vencer 31.034 33.369 31.034 33.274 Vencidos: Até 30 dias 3.159 1.627 3.260 1.723 31 a 90 dias 397 357 424 374 91 a 180 dias 394 350 394 356 Acima de 180 dias 1.253 960 1.253 1.044 ( - ) PCLD (619) (548) (619) (548) 35.618 36.115 35.745 36.223 A movimentação de provisão para créditos de liquidação duvidosa está demonstrada abaixo: Controladora Consolidado 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015 Saldo inicial (548) (265) (548) (265) Provisões do período (71) (873) (71) (873) Baixa - 590-590 Saldo final (619) (548) (619) (548) 5. Estoques A composição de estoques é apresentada conforme a seguir: Controladora Consolidado 31/03/2016 31/12/2015 31/03/2016 31/12/2015 Produtos acabados 7.823 5.392 7.855 5.505 Matéria-prima e materiais de consumo 8.194 8.639 8.194 8.639 Almoxarifado 3.790 3.577 3.790 3.577 Material revenda 328 341 328 341 Material em trânsito 47 202 47 202 Estoques em poder de terceiros 3.379 2.447 3.379 2.447 23.561 20.598 23.593 20.711 A Companhianão possui estoques dados em garantia. 26