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2.1 Breve história da termodinâmica

Transcrição:

BC 0205 - Fenômenos Térmicos Experimento 1 Roteiro Calibração de um termistor Professor: Data: / /2016 Turma: Turno: login Tidia: Proposta Compreender o uso de um transdutor eletrônico para temperatura (termistor) e realizar a calibração desse componente com o auxílio de um termômetro de referência. I - Teoria Quando dois corpos (A e B), com temperaturas diferentes, são colocados em contato térmico, ocorre transferência de calor do objeto mais quente para o mais frio, até ambos atingirem a mesma temperatura, ou seja, alcançarem o equilíbrio térmico. O fato de que variáveis macroscópicas características do sistema permaneçam constantes no equilíbrio não significa que as condições sejam estáticas do ponto de vista microscópico. Assim, num gás em equilíbrio térmico, as moléculas encontram-se constantemente em movimento desordenado (agitação térmica). A termodinâmica (clássica) sempre trata de sistemas em equilíbrio térmico. Atualmente, muitas pesquisas científicas lidam com a descrição de sistemas fora do equilíbrio. O conceito de temperatura está associado a uma propriedade comum de sistemas em equilíbrio. A sensação subjetiva de temperatura não fornece um método confiável de aferição. Para definir de forma objetiva o conceito de temperatura precisamos examinar mais detalhadamente as propriedades do equilíbrio térmico. Isto nos leva a um fato, que muitas vezes é enunciado como a Lei Zero da Termodinâmica (ou lei do Equilíbrio): Se os corpos A e B estiverem separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo C, então A e B estão em equilíbrio térmico entre si. É graças à lei zero da termodinâmica que podemos medir a temperatura com o auxilio de um termômetro. Para saber se dois sistemas A e B tem a mesma temperatura, não é preciso colocá-los em contato térmico: basta verificar se ambos estão em equilíbrio térmico com um terceiro corpo C, que é o termômetro : a lei zero garante então que A e B também estão em equilíbrio térmico um com o outro. Para a medida precisa de temperatura utilizamos instrumentos nos quais alguma grandeza física específica tem sua magnitude modificada com a variação de temperatura. Quando possível, buscamos sistemas em que essa dependência seja linear. Entre os diversos elementos para medida de temperatura temos termômetros dos mais variados tipos, termopares, termistores, etc. 1

Um termômetro bastante usado é o de mercúrio que consiste de um tubo capilar de vidro fechado e evacuado, com um bulbo numa extremidade contendo mercúrio, que é a substância termométrica. O volume V do mercúrio é medido por intermédio do comprimento da coluna líquida. A definição da escala Celsius (a mais utilizada no Brasil) de temperatura foi associada com a escolha dos pontos fixos correspondentes a fusão do gelo (T C = 0 o C) e a da água em ebulição a pressão de 1 atmosfera (T C =100 o C). A calibração da escala é feita considerando que o comprimento da coluna de mercúrio e a temperatura guardam entre si uma relação linear. Assim: T c l l0 l l 100 0 100 o C (1) Podemos também definir uma escala absoluta baseada no modelo do gás ideal, a escala Kelvin, que se relaciona a Celsius por: T C = T - 273,15. A escala Kelvin é a adotada pelo SI para medida de temperatura. O zero da escala absoluta é a menor temperatura na qual poderia ser obtida uma substância (nesta temperatura uma molécula estaria efetivamente num estado de movimento nulo). Apesar do termômetro de mercúrio ser um instrumento de medida muito comum, nem sempre é o equipamento mais adequado e/ou conveniente. Muitas vezes, desejamos um sistema de medida que permita a medição numa faixa mais ampla de temperaturas e apresente facilidade de leitura e de monitoramento a distância, bem como fácil adaptação em sistemas de controle e alarme. Neste caso, componentes eletrônicos (como o termistor) são uma boa escolha. Figura 1 Exemplos da aparência externa de termistores, que pode ser bem diferente dependendo da aplicação a qual o termistor é destinado [figura extraída da Ref. 3] O termistor (ver figura 1) é basicamente um resistor construído para ter grande variação da sua resistência com a temperatura. Eles podem ser divididos em: Termistores com Coeficiente de Temperatura Negativo (NTC Negative Temperature Coefficient): exibem diminuição da resistência elétrica quando submetidos a um aumento em temperatura; Termistores com Coeficiente de Temperatura Positivo (PTC Positive Temperature Coefficient): exibem aumento da resistência elétrica quando submetidos a um aumento em temperatura; Os termistores são capazes de operar em faixas de temperatura entre -100 C e 600 C. Devido a suas características muito previsíveis e a excelente estabilidade, eles são recomendados para medida e controle de temperatura em quase qualquer equipamento eletrônico. Obviamente, a calibração da curva resistência elétrica versus temperatura (ver figura 2) é fundamental para o uso do termistor, ainda mais que, quase sempre, a curva de resposta não é linear para uma faixa muito extensa em temperaturas. Além disso, as curvas características podem ser fortemente influenciadas pelas condições de dissipação de potência do componente, bem como pelas condições do ambiente. 2

Figura 2 Um exemplo de curva característica para um termistor (neste caso, um NTC) [figura extraída da Ref. 3]. II - Procedimento Experimental Objetivos do Experimento: Neste experimento, iremos calibrar um termistor. O processo de calibração consiste em fazer medições da variável dependente da temperatura para diversos valores bem conhecidos de temperatura, que são medidos por meio de um termômetro de referência devidamente calibrado. Materiais: Termômetro de referência (termômetro de mercúrio ou termopar aferido); Béquer ou outro recipiente equivalente; Chapa de aquecimento; Água (a diversas temperaturas) e gelo; Termistor (elemento a ser calibrado); Multímetro; Pares de cabos jacaré-banana. Procedimentos: Inicialmente, conecte o termistor ao multímetro por meio das garras jacarés e ajuste a escala adequada para leitura da resistência. Faça uma leitura da resistência do termistor para a temperatura da sala (que será considerada a temperatura ambiente). Anote os valores de resistência e de temperaturas medidos. Essa resistência será denominada R 0. Modelo do Multímetro: ; Incerteza: ± ( % + D ) Temperatura Ambiente: T 0 = ± o C Resistência zero: R 0 = R (T 0 ) = ± k (k = 10 3 ) Para a calibração do termistor, realize os seguintes procedimentos: 1. Em um béquer com água fervente, meça a temperatura com o termômetro e também a resistência elétrica obtida com o termistor. Anote o valor de temperatura e a resistência com suas respectivas incertezas na tabela 1. [Obs: Lembre-se de colocar o termistor e de obter a leitura de temperatura na mesma região para evitar possíveis variações de temperatura entre dois pontos distintos da água]. 3

Observação: Se o termômetro possui uma escala graduada, o valor da incerteza instrumental é metade da menor divisão da escala. Para equipamentos eletrônicos, como o caso do multímetro, a definição da incerteza não é tão direta. Em geral, o correto é verificar no manual fornecido pelo fabricante qual o valor da incerteza. Por exemplo, no caso do multímetro Minipa (ET-2075B), a incerteza na escala para medida de resistência é dada por R 0,8% 4D, o que significa que a incerteza será 0,8% do valor medido mais o valor 4 no último dígito apresentado no mostrador digital do multímetro (Exemplo a ser seguido: Se R medido é igual 46.8, então 8 R 46.8 0.4 0.777 0.8. Já na função para medir a temperatura com um termopar vamos adotar 1000 uma incerteza de 1 o C. Isso depende fortemente do modelo de multímetro utilizado. Nem sempre o modelo do multímetro disponível no laboratório é aquele citado no texto do roteiro (minipa et-2075b). Portanto, na aula, verifique qual o modelo e confirme com seu professor e/ou técnico, qual a incerteza adequada a ser calculada para o multímetro que o seu grupo estiver usando. 2. Variando a temperatura da água adicionando água fria ou gelo (ou outro método que considere mais adequado), meça a temperatura de equilíbrio com o termômetro e com o termistor de modo a obter temperaturas no intervalo mais amplo que for possível. Meça pontos bem espaçados para preencher a tabela 1 com 10 medidas. Tabela 1: Dados de temperatura do termômetro de referência e resistência do termistor. [Use T(Kelvin) = T(Celsius) + 273] medida T ( o C) T (K) T ( o C ou K) R (k) R (k) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Responda as questões a seguir: 1) O que pode ser dito sobre o tipo de termistor: é um NTC ou um PTC? Justifique a sua resposta. 2) Como comentado na parte teórica, é esperado que o termistor tivesse uma curva característica não linear. Contudo, podemos escrever uma linearização para o comportamento do termistor e apresentar a temperatura por meio da função: 4

1 T A B ln R R 0 (2) Observação: ln(x) é a representação do logaritmo natural, que é o logaritmo de base e, onde e é um número irracional aproximadamente 2,718281828459045... (chamado Número de Euler). Portanto, o logaritmo natural é a função inversa da exponencial. Na equação acima, R e R 0 são valores de resistência em Ohms, T é a temperatura em Kelvin (se você tentar usar a temperatura em o C a linearização não funcionará! Pense sobre o porquê disso). A e B são constantes de proporcionalidades adequadamente ajustadas. Quais devem ser as unidades de A e B para que a equação esteja dimensionalmente correta? 3) Observe que a eq. 2 pode ser identificada com uma equação de reta do tipo y = a + bx. Escreva qual a correspondência direta entre cada uma das grandezas da eq. 2 e os parâmetros a e b e as variáveis y e x da reta. 4) Preencha a tabela abaixo e faça o gráfico em termos das novas variáveis definidas [Obs.: A temperatura deve ser usada em K e a resistência elétrica em Ohms]. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tabela 2: Cálculo de novas grandezas a partir dos dados da tabela 1. ln(r/r 0 ) ( adimensional ) σ ln(r/r0) ( adimensional ) 1/T ( K -1 ) σ 1/T ( K -1 ) 5

5) Utilizando os valores da tabela 2, faça o gráfico de acordo com o que foi obtido na questão 3. Figura 3 Gráfico do inverso da temperatura do termômetro em função de ln (R/R 0 ), onde R é a resistência aferida no termistor e R 0 a resistência medida em temperatura ambiente. 6

6) A partir da reta obtida na figura 3 e do que foi visto na questão 3, determine o valor dos parâmetros da equação 2: A e B. Escreva a expressão de temperatura em função da resistência (eq. 2) com os valores numéricos encontrados e as unidades adequadas. 7

7) Meça a temperatura de um dos integrantes do seu grupo utilizando a sua calibração do termistor e o termômetro. Utilize a expressão obtida na questão 6 para determinar o valor da temperatura (em o C) de seu colega através da resistência obtida no termistor. Este valor está compatível com a medida feita com o termômetro? O valor obtido corresponde ao esperado para a temperatura do corpo humano? Você considera que a sua calibração do termistor está adequada? Justifique suas respostas. III - REFERÊNCIAS [1] H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica - 2, Editora Edgard Blücher (1996) [2] A.A. Campos, E.S. Alves, N.L. Speziali, Física Experimental Básica na Universidade, Editora UFMG (2007) [3] site: http://pt.wikipedia.org/wiki/ficheiro:ntc_resistance-temperature_curve.png última visita: 13/03/2014 [4] R.A Serway, J.W. Jewett Jr., Princípios de Física vol. 2, Cengage Learning (2004) 8