Tilia tomentosa Moench. 6 Exemplares no Parque

Documentos relacionados
Celtis australis L. 3 Exemplares no Parque

Platanus x hispanica Mill. ex Münchh. 9 Exemplares no Parque

Alnus glutinosa (L.) Gaertn. 15 Exemplares no Parque

Betula pendula Roth. 18 Exemplares no Parque

Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque

Prunus laurocerasus L. 108 Exemplares no Parque

Betula pubescens Ehrh. var. pubescens. 198 Exemplares no Parque

Juglans regia L. 7 Exemplares no Parque

Acacia dealbata Link. 20 Exemplares no Parque

Quercus pyrenaica Willd. 1 Exemplares no Parque

Robinia pseudoacacia L. 40 Exemplares no Parque

Cercis siliquastrum L. 4 Exemplares no Parque

Populus nigra L. 63 Exemplares no Parque

42 Exemplares no Parque Família

Taxus baccata L. 43 Exemplares no Parque

Chamaecyparis lawsoniana (A.Murray) Parl. 51 Exemplares no Parque

Liquidambar styraciflua L. 86 Exemplares no Parque

Olea europaea L. var. europaea. 10 Exemplares no Parque

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque

Chamaecyparis lawsoniana (A.Murray) Parl. 'Elegantissima' 4 Exemplares no Parque

Cedrus libani Barrel. 7 Exemplares no Parque

Cedrus atlantica (Endl.) Carrière. 9 Exemplares no Parque

Cupressus sempervirens L. 104 Exemplares no Parque

Laurus nobilis L. 237 Exemplares no Parque

Arbutus unedo L. 98 Exemplares no Parque

Ulmus minor Miller. 5 Exemplares no Parque

Eucalyptus globulus Labill. subsp. globulus. 124 Exemplares no Parque

Quercus robur L. 603 Exemplares no Parque

Pinus pinaster Aiton. 92 Exemplares no Parque

ANEXO I III. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGÜIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE - DHE

Cereja do Mato. Phyllocalyx involucratus (DC.) Berg; Phyllocalyx laevigatus Berg

2.1 DIVERSIDADE NAS PLANTAS CONSTITUIÇÃO DAS PLANTAS COM FLOR

Ipê amarelo. Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, da Bahia ao Rio Grande do Sul.

PLANO DE AÇÃO PARA A VIGILÂNCIA E CONTROLO DA Vespa velutina EM PORTUGAL. Módulo I A Vespa velutina

Aesculus hippocastanum L. 28 Exemplares no Parque

Caracterização: Copa, Tronco e Folhas:

Espaçamento entrelinhas largo da cana (1,4 a 1,5 m) Baixa sensibilidade da semente à luz -> infestação em cana crua

Proteção de Cultivares de Eucalipto

As estações do ano. No outono, as folhas de muitas árvores ficam amarelas e acabam por cair.

Programa Eco-Escolas 2009/2010

DESCRITORES MÍNIMOS DA BATATA (Solanum tuberosum L.) Característica Descrição da característica Código para cada descrição

Ginkgo biloba L. 64 Exemplares no Parque

PORTARIA Nº 1, DE 27 DE JUNHO DE 2000 ANEXO I. Descritores de MACIEIRA (cultivares frutíferas) Malus spp. Nome proposto para a cultivar:...

ESTRUTURA DA MADEIRA

INFORMAÇÃO. Ciprestes de alinhamento da Av. de Portugal no Estoril

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

ANEXO I III. EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE - DHE

A ESPÉCIE DA ESTAÇÃO. Ilex aquifolium L. Azevinho. Divisão Municipal de Ambiente e Conservação da Natureza Município de Oliveira de Azeméis

Produção de Samambaia Preta (Rumohra adiantiformis) Costa Rica. Colheita

Antúrio. Indicação de uso

Realizado por: Associação para a Promoção do Património. Rua Dr. António da Costa Santos 27 B 3º Direito Leiria

Critério CRISÂNTEMO de Classificação

A compostagem é um processo de decomposição de matéria. orgânica, na presença de oxigénio, feita através de micro

ANEXO I. 2. O material propagativo deve estar em boas condições sanitárias, com vigor e não afetadas por doenças ou pragas importantes.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA Fédération Cynologique Internationale GRUPO 3. Padrão FCI 86 28/11/2003. Padrão Oficial da Raça

POLUIÇÃO SUBSTÂNCIA CERTA + LUGAR ERRADO

PEPINOS EDUCAÇÃO BÁSICA 2ºANO CIÊNCIAS III. Ano Lectivo 2009 / 2010

Proteção de Cultivares de Cenoura

Condimentos 2010/2011 FRANCISCO LUIS CUNHA DE SOUSA ROCHA GHA B

COMO CULTIVAR ORQUIDEAS

CURCUMA DE CORTE. É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta da haste floral principal, obedecendo à tabela abaixo.

DIFERENCIAÇÃO NO ATAQUE DE PHOMA E PSEUDOMONAS J.B. Matiello e S.R. de Almeida Engs Agrs Mapa e Fundação Procafé

ANAIS. Artigos Aprovados Volume I ISSN:

Critério de Classificação Crisântemo Corte.

Informação não dendrométrica

Florestas. Castanheiro. Escola Básica e Secundária Gama Barros (sede do Agrupamento de escolas D. Maria II, Sintra)

Angion = u r n a Sperma = semente

Oficina de Vegetação: Decifrando a planta

ANEXO I. 2. As plantas devem estar em boas condições sanitárias, com vigor e isentas de doenças e pragas.

ATIVIDADES ONLINE 9º ANO

G U I A D E ÁRVORES D A FRUTA P O R T UGUESA

Disseminação das doenças do lenho da videira

INFRA ESTRUTURA URBANA VEGETAÇÃO URBANA

I3N / Universidad Nacional del Sur / Instituto Hórus ANÁLISE DE RISCO PARA PLANTAS - Versão 1.0 (Julho 2008)

Critério de Classificação Poensettia Vaso.

Entre as características físicas da madeira, cujo conhecimento é importante para sua utilização como material de construção, destacam-se:

EMBALAGEM. MODO DE PREPARAÇÃO (1 LITRO) Folhas de Alecrim. Saco com fecho ZIP

A Melancia FRUTAS. Benefícios

ANEXO. INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE PORTA-ENXERTO DE GOIABA (Psidium L.

2) Órgãos da planta. Anatomia interna da folha. Epiderme: Geralmente uniestratificada Pluriestratificada (plantas xerófitas) o o

Somos mais que bonitas. Purificamos o ar que respiras. Encantamos o ambiente que te acolhe. Somos naturais como tu. Inspiração

Mecânica 2007/ ª Série

INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE DE CULTIVARES DE KIWI (Actinidia Lindl.)

Mata Dos Medos 2015/16. Aluno: Irina Silva

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA

Louça de cozinha Panelas

Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule

Clima, rios e vegetação da península Ibérica. História e Geografia de Portugal 5.º ano

GESTÃO DAS COLMEIAS EM ZONAS CONTAMINADAS POR FOGO BACTERIANO

MANUAL DE CLASSIFICAÇÃO VISUAL

Formação Vegetal PROFESSORA NOELINDA NASCIMENTO

Comunicado Técnico Embrapa Agroindústria Tropical

Critério de Classificação Poensettia Vaso.

Critérios de Classificação Pimenta Ornamental.

Cultura do Girassol. Professor Diógenes Martins Bardiviesso

LISIANTHUS DE CORTE. É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta da haste floral principal, obedecendo à tabela abaixo.

ATO Nº 13, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2008 ANEXO I

Transcrição:

Tilia tomentosa Moench 6 Exemplares no Parque

Família Tiliaceae Nome Comum Tília-prateada, tília-tomentosa, tília-da-hungria Origem Europa Oriental (Península Balcânica, Hungria e Ucrânia). Introduzida como planta ornamental em quase toda a Península Ibérica. Tipo de Origem alóctone Autor Moench Descrição Árvore que pode atingir os 30 m de altura. Os ramos ascendentes proporcionam uma copa claramente arredondada; ramos jovens cobertos por uma pubescência branca, posteriormente sem pêlos e verdes. Folhas alternas de 8 a 10 cm de comprimento, dentadas e cordiformes na base, assimétrica e margens finamente dentadas, na página superior são verde escuras e a página inferior é coberta por uma densa penugem branco-prateada. As flores são pequenas e dispõem-se em grupos sobre um longo pedúnculo que surge da nervura média de uma grande bráctea. Flores com 5 pétalas, amarelas ou esbranquiçadas, aromáticas, de 6 a 12 mm de comprimento, pubescentes, com 5 nervuras proeminentes. O fruto é ovóide e seco. Tipo de Reprodução hermafrodita Forma de Vida árvore Ínicio de Floração maio Fim de Floração julho Tipo de Fruto núcula ou noz

Maturação do Fruto setembro Perenidade caducifólia Inflorescência cimeira ( inflorescência com o eixo principal de crescimento limitado, no prolongamento do pedúnculo, de onde partem eixos secundários, terminando todos numa flor, que variam em número e ramificações, podendo ser uníparas, bíparas ou múltiparas.) Tipo de Folha simples (Folha em que o limbo constitui uma superfície contínua.) Inserção de Folha alterna (quando existe uma folha em cada nó.) Margem da Folha dentada (provida de dentes mais ou menos perpendiculares à linha da margem.) Limbo da Folha cordado (ou cordiforme, em forma convencional de coração, isto é, de contorno ovado-triangular, com dois lobos arredondados e subiguais na base.) Habitat Cobrem encostas e sopés de áreas montanhosas de altitude moderadas, até ao topo onde possuem portes mais planos.

Observações As tílias têm um importante valor ornamental e por isso são frequentemente usadas nas ruas, nas avenidas e nos parques. Devido à sua forma, à resistência à poluição atmosférica, às podas e ao trânsito, são árvores adequadas às cidades e arredores. Das várias espécies deste género, é talvez a Tilia tomentosa Moench, a mais difundida em Portugal; tem as folhas com a página inferior coberta por uma espessa penugem prateada, sendo por este motivo também chamada tília prateada. A tília era conhecida com o nome da Tilia pelos Romanos, nome de origem incerta, que alguns autores pensam derivar do grego ptilon, que significa asa, pela bráctea que acompanha as flores e facilita o transporte dos frutos. Os gregos chamavam a tília de Philyra, por ser este o nome da filha do Oceano, mãe do Centauro Quirón, convertida em tília por Rea; com esta mesma denominação era conhecida a casca interna da árvore, entre os Romanos, empregue no fabrico de pergaminhos utilizados para escrever. A doença mais importante que atinge a tília manifesta-se pela queda precoce das folhas durante o Verão. Esta doença é provavelmente fisiológica e ocorre na maioria das vezes nas plantações de rua perto de edifícios onde a temperatura das folhas se eleva muito pelo calor. As doenças nas folhas e as manchas no tronco podem causar sérios danos. Os afídios e aranhas, por vezes causam graves danos. As infeções causadas pelos afídios provocam uma fuligem que cai da árvore juntamente com o orvalho. As aranhas atacam as árvores em períodos secos durante o Verão. Aplicações Muitas são as qualidades das tílias, algumas muito conhecidas, como a propriedade calmante da infusão das suas flores e brácteas; a casca considera-se colerética (com capacidade de facilitar o esvaziamento da vesícula biliar) e emprega-se nas infecções hepatico-biliares, atribuindo-se a esta, no passado, muitas outras virtudes permanecendo apenas, as propriedades vasodilatadora e antiespasmódica (acalma espasmos e convulsões). Esta mesma casca, posta de molho, servia para a obtenção de fibras empregadas na confecção de cordas. A madeira é macia, leve, de textura fina e uniforme, quase desprovida de marcas, de cor castanha clara, excelente para ser talhada, pelo que terá sido a preferida pelos escultores e fabricantes de estatuetas; muito fácil de trabalhar, com ela se confeccionavam quantidades consideráveis de utensílios domésticos e o seu carvão era apreciado para fabricar pólvora e para desenhar; a madeira de menor qualidade pertence a outra espécie, a Tilia cordata Mill. Com esta madeira podem fabricar-se ainda as colmeias para as abelhas e o benefício é mútuo porque as flores da tília, ricas em néctar, são frequentemente visitadas por estas, proporcionando a base para um mel de boa qualidade.

Porte

Folha

Flor

Fruto

Tronco