Instrução. Série I/A Transmissores de pressão. MI IDP10-F Maio de 2010. IDP10 Pressão diferencial com comunicação fieldbus FOUNDATION



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Instrução MI IDP10-F Maio de 2010 Série I/A Transmissores de pressão IDP10 Pressão diferencial com comunicação fieldbus FOUNDATION Instalação, operação, calibração, configuração e manutenção

MI IDP10-F Maio de 2010

Índice Figuras... v Tabelas... vi 1. Introdução... 1 Descrição geral... 1 Documentos de referência... 2 Identificação do transmissor.... 3 Especificações padrões... 5 Especificações de segurança do produto... 10 Avisos ATEX e IECEx... 12 Documentos de conformidade ATEX... 12 Documentos de conformidade IECEx.... 12 2. Instalação... 13 Montagem do transmissor... 13 Montagem de processo... 13 Transmissor montado em coletor... 15 Montagem em conduto ou superfície... 16 Suporte de montagem padrão... 16 Suporte de montagem universal... 18 Ventilação e drenagem... 21 Estrutura tradicional... 21 Estrutura de baixo perfil LP1... 21 Estrutura de baixo perfil LP2... 22 Instalação de condutos de medição de vazão... 22 Sistema de enchimento com líquido de vedação... 25 Posicionamento do alojamento... 26 Como posicionar o visualizador... 26 Configuração do jumper de proteção contra gravação... 27 Travas da proteção... 27 Instalação elétrica... 27 Acesso aos terminais de campo do transmissor... 28 Notas sobre instalação elétrica... 28 Instalação elétrica do transmissor... 31 Instalação do software fieldbus.... 31 Colocação do transmissor de pressão diferencial em operação... 32 Retirada do transmissor de pressão diferencial de operação... 33 3. Operação pelo visualizador local... 35 Entrada de valores numéricos.... 36 iii

MI IDP10-F Maio de 2010 Índice Visualização da base de dados... 37 Visualização da amplitude de pressão... 37 Como testar o visualizador... 37 4. Calibração... 39 Configuração de calibração... 39 Configuração da calibração de campo... 39 Configuração da calibração em bancada... 40 Calibração usando o visualizador local opcional... 41 Ajuste de zero usando o botão de zero externo... 43 Calibração a partir de um host Fieldbus... 44 5. Configuração... 47 Configuração usando a tela local opcional... 47 Lista de caracteres... 53 Configuração usando um host Fieldbus... 53 Procedimento de configuração usando um host Fieldbus... 54 Configuração do bloco de transdutor... 54 Configuração dos parâmetros de progressão no bloco de entrada analógica.... 55 Configurações específicas da aplicação... 58 Alteração dos valores de amplitude primários (regulagem de amplitude) pela edição de parâmetros do bloco de transdutor.... 62 Desabilitação do Link Active Scheduler (LAS).... 62 6. Manutenção... 63 Diagnóstico e solução de problemas... 63 Modo de simulação... 63 Reinício... 64 Lista de verificação do modo Switch... 65 Lista de verificação para programação... 65 Erros de bloco... 65 Erros/condições de comunicação interboard... 67 Peças sobressalentes... 68 Substituição do conjunto do bloco de terminal... 68 Substituição do conjunto do módulo eletrônico... 68 Remoção e reinstalação do conjunto do alojamento... 70 Adição de tela opcional... 71 Substituição do conjunto do sensor... 71 Proteções rotativas de processo para ventilação.... 73 Apêndice A Lista de parâmetros... 74 Índice Remissivo... 89 iv

Figuras Figura 1. Identificação do transmissor.... 3 Figura 2. Diagrama de estrutura de alto nível... 4 Figura 3. Pressão absoluta mínima permitida vs. Temperatura de processo com fluido de enchimento Fluorinert... 7 Figura 4. Montagem típica de um transmissor IDP em condutos de processo... 14 Figura 5. Montagem típica de um transmissor IDP em coletor de desvio... 15 Figure 6. Montagem típica de um transmissor IDP em coletor Coplanar... 15 Figura 7. Transmissor montado em conduto ou superfície usando um suporte padrão... 16 Figura 8. Exemplos de montagem com suporte padrão... 17 Figura 9. Detalhes do suporte universal... 18 Figura 10. Montagem de um transmissor com estrutura tradicional usando um suporte universal... 19 Figura 11. Montagem de um transmissor em conduto vertical com estrutura LP2 usando um suporte universal... 19 Figura 12. Montagem horizontal de um transmissor com estrutura LP2 usando um suporte universal... 20 Figura 13. Montagem vertical - Drenagem da cavidade... 21 Figura 14. Montagem vertical - Ventilação de cavidade... 21 Figura 15. Montagem horizontal- Ventilação de cavidade... 21 Figura 16. Montagem vertical - Ventilação de cavidade... 22 Figura 17. Montagem horizontal- Ventilação e drenagem de cavidade... 22 Figura 18. Ventilação e drenagem da cavidade... 22 Figura 19. Exemplo de instalação em linha de processo horizontal... 24 Figura 20. Exemplo de instalação em linha de processo vertical... 25 Figura 21. Localização do parafuso ou presilha do alojamento... 26 Figura 22. Jumper de proteção contra gravação... 27 Figura 23. Localização da trava de proteção... 27 Figura 24. Acesso aos terminais de campo... 28 Figura 25. Identificação dos terminais de campo... 28 Figura 26. Diagrama da instalação elétrica típica de um transmissor fieldbus FOUNDATION... 30 Figura 27. Módulo visualizador local... 35 Figura 28. Diagrama de estrutura de alto nível... 36 Figura 29. Padrões de segmento de teste de visualizador... 38 Figura 30. Configuração da calibração de campo... 40 Figura 31. Configuração da calibração em bancada... 41 Figura 32. Diagrama da estrutura de calibração... 42 Figura 33. Diagrama da estrutura de configuração (1 de 3)... 48 Figura 34. Diagrama da estrutura de configuração (2 de 3)... 49 Figura 35. Diagrama da estrutura de configuração (3 de 3)... 50 Figura 36. Jumper de simulação... 63 Figura 37. Substituição do conjunto consistindo em módulo eletrônico e visualizador... 70 Figura 38. Substituição do conjunto do sensor... 72 Figura 39. Substituição do conjunto do sensor (insertos de pvdf)... 72 Figura 40. Ventilação e drenagem da cavidade do sensor... 73 v

Tabelas Tabela 1. Documentos de referência... 2 Tabela 2. Requisitos mínimos de tensão de alimentação.... 9 Tabela 3. Especificações de segurança elétrica... 10 Tabela 4. Requisitos mínimos de tensão de alimentação.... 29 Tabela 5. Parâmetros configuráveis pelo visualizador local... 47 Tabela 6. Lista de caracteres alfanuméricos... 53 Tabela 7. Lista de caracteres numéricos... 53 Tabela 8. Nomes de unidade e códigos de unidade... 55 Tabela 9. Aplicações de vazão... 58 Tabela 10. Aplicações de pressão... 59 Tabela 11. Aplicações de tanque aberto ou nível de coluna seca... 60 Tabela 12. Aplicações de nível de coluna úmida e vedação dupla... 61 Tabela 13. Erros de bloco... 65 Tabela 14. Erros de configuração... 66 Tabela 15. Parâmetros de fieldbus... 74 vi

1. Introdução Descrição geral Os transmissores inteligentes de pressão diferencial IDP10-F medem a diferença entre duas pressões aplicadas a lados opostos de um microssensor de silício para medição de esforço dentro do conjunto de sensor. Esse microssensor converte a pressão diferencial em uma alteração na resistência. A alteração na resistência é convertida em um sinal digital fieldbus FOUNDATION proporcional à pressão diferencial ou à raiz quadrada da pressão diferencial. Esse sinal de medição é transmitido para receptores remotos pelos mesmos dois fios que alimentam eletricamente os componentes eletrônicos do transmissor. Esses fios também carregam sinais bidirecionais de dados entre o transmissor e dispositivos de comunicação remota. Muitas vezes o transmissor é usado para medir a vazão no dispositivo primário, como uma placa de orifício, mas também pode ser usado em outros tipos de medição de pressão diferencial como nível de líquido, nível de interface, ou medições de densidade. Transmissores IDP10 podem ser fornecidos com vedações de pressão diretamente conectadas ou remotas, para isolar o elemento de medição de fluidos corrosivos ou viscosos. Para informações mais detalhadas sobre o princípio de operação do transmissor, consulte o documento TI 037-096, que pode ser solicitado à Invensys. O sinal de medição é um sinal digital de fieldbus FOUNDATION para comunicação total com qualquer host fieldbus FOUNDATION equipado com um módulo de interface de fieldbus FOUNDATION. A funcionalidade de comunicação permite reconfigurar um transmissor usando um computador pessoal que seja host de fieldbus, ou sistema da série I/A equipado com um módulo de interface de fieldbus FOUNDATION. O fieldbus FOUNDATION é um sistema de comunicação bidirecional em série e completamente digital, que opera em 31,25 kbps, interligando um host de hospedar fieldbus com diferentes dispositivos de campo, tais como sensores/transmissores de processo, válvulas/atuadores e controladores - todos conectados em paralelo com o mesmo barramento. Ambas as extremidades do barramento devem ser terminadas com redes padrões de impedância característica para minimizar sinais refletidos. A alimentação elétrica de todos os dispositivos é feita por uma fonte de alimentação cc de fieldbus conectada em qualquer ponto do barramento. NOTA A fonte de alimentação deve ser uma fonte de alimentação específica de fieldbus. Os sinais de comunicação entre um host de fieldbus e todos os outros dispositivos conectados ao barramento, que são sobrepostos ao sinal de alimentação CC no barramento, são controlados de acordo com uma programação e um protocolo de ciclo rigorosos. Durante intervalos em que os sinais de controle e os dados não estão sendo transmitidos de acordo com a programação, os dispositivos ficam livres para se comunicarem uns com os outros para funções como controle de PID local, registro/indicação de tendência, etc. O fieldbus FOUNDATION usa "blocos de função" (funções de automação padronizadas) para implementar medições e estratégias de controle. Esses blocos podem ser distribuídos por todo o conjunto de dispositivos da maneira que for mais eficiente. Uma grande vantagem do conceito é que dispositivos de diferentes fabricantes podem ser combinados de maneira contínua e integrada. Já que 1

MI IDP10-F Maio de 2010 1. Introdução todos os dispositivos em um sistema se conectam a um mesmo mesmo par de fios, o sistema exige menos fios do que sistemas semelhantes, menos barreiras de segurança intrínseca e menos placas de interface, com significativa redução de custos. O sistema de fieldbus FOUNDATION Foxboro implementa os seguintes blocos - bloco de recursos, bloco de transdutor, bloco de entrada analógica - AI (Analog Input) e bloco derivado integral proporcional - PID (Proportional Integral Derivative). O bloco de recursos contém todos os parâmetros necessários para definir a descrição do dispositivo para o transmissor. O bloco de transdutor lida com todos os parâmetros configuráveis que definem dados de sensor, hardware de transmissor e específicos do fabricantes. Os blocos de AI contêm todos os parâmetros configuráveis necessários para definir os dados de entrada a serem usados com outros blocos de função. O bloco de PID contém parâmetros necessários para o controle de PID. Documentos de referência Tabela 1. Documentos de referência Documento Descrição Impressões direcionais DP 020-342 Impressão dimensional - Vedações de pressão PSFLT DP 020-343 Impressão dimensional - Vedações de pressão PSFPS e PSFES DP 020-345 Impressão dimensional - Vedações de pressão PSFAR DP 020-347 Impressão dimensional - Vedações de pressão PSTAR DP 020-349 Impressão dimensional - Vedações de pressão PSISR DP 020-351 Impressão dimensional - Vedações de pressão PSSCR DP 020-353 Impressão dimensional - Vedações de pressão PSSCT DP 020-354 Impressão dimensional - Vedações de pressão PSSSR DP 020-355 Impressão dimensional - Vedações de pressão PSSST DP 020-446 Impressão dimensional - Transmissores de pressão diferencial IDP10, IDP25 e IDP50 DP 022-335 Impressões direcionais - Modelo com orifício compacto CO Listas de peças PL 006-172 Lista de peças - Modelo com orifício compacto CO PL 009-005 Lista de peças - Transmissor de pressão diferencial IDP10 Instrução MI 014-900 Instrução - Panorama do fieldbus MI 020-328 Instrução Instalação do tipo bolha para nível de líquido MI 020-329 Instrução Medição de vazão de alta precisão MI 020-360 Instrução e diretrizes de instalação elétrica para transmissores de fieldbus FOUNDATION. MI 020-369 Instrução - Vedações de pressão MI 020-427 Instrução - Diagramas de conexão de segurança intrínseca e circuitos não inflamáveis MI 022-138 Instrução - Coletores de desvio - Instalação e manutenção MI 022-335 Instrução - Modelo com orifício compacto CO Informações técnicas TI 1-50a Informações técnicas - Medição de densidade de líquido TI 001-051 Informações técnicas - Medição de interface de líquido TI 001-052 Informações técnicas - Medição de nível de líquido 2

1. Introdução MI IDP10-F Maio de 2010 Documento TI 37-75b TI 037-097 Descrição Informações técnicas - Guia de seleção de materiais do transmissor Informações Técnicas - Vedação de Processo de Transmissores de pressão da série A/I para uso em locais classe 1, zona 0, 1 e 2 áreas classificadas Identificação do transmissor. Veja na figura 1 os dizeres da plaqueta de identificação do transmissor. Para uma explicação completa do código do número do modelo, consulte a lista de peças A versão do firmware da placa do sensor é identificada na linha superior da tela quando a opção VIEW DB (visualizar base de dados) for selecionada na estrutura de alto nível. Vide a figura 2. CÓDIGO DO MODELO NÚME DE SÉRIE CÓDIGO DE ESPECIFICAÇÃO AUXILIAR TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO TAG DO CLIENTE MODELO REFERÊNCIA ESP. AUX. ALIMENTAÇÃO TAG CLIENTE AMP. CALIB. ORIGEM MWP ESTILO AMPLITUDE CALIBRADA INST. E DATA DE FABRICAÇÃO PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ST Figura 1. Identificação do transmissor. 3

MI IDP10-F Maio de 2010 1. Introdução DISPLAY MEAS AND EGU DISPLAY MEAS AND EGU N ou E MODO LOCAL, SIGA PARA O MENU CALIBRATION OFF-LINE, VÁ ATÉ O MENU CONFIGURATION MODO ON-LINE ETAPA POR VISUALIZADOR BASE DE DADOS MODO ON-LINE ETAPA PELO PADRÃO DE TESTE DO VISUALIZADOR SAÍDA DO MENU SELECT DE MODO, VOLTAR AO MODO ON-LINE N = BOTÃO NEXT E = BOTÃO ENTER Figura 2. Diagrama de estrutura de alto nível O PDTag inicial do dispositivo é: TIPO DE PDUTO FAMÍLIA DO TRANSMISSOR Nº DE IDENTIFICAÇÃO DO SENSOR (10 CARACTERES) A ID do dispositivo é: ID DO FABRICANTE FAMÍLIA DO TRANSMISSOR Nº DE IDENTIFICAÇÃO DO SENSOR (10 CARACTERES) 4

1. Introdução MI IDP10-F Maio de 2010 Especificações padrões Limites operacionais Influência Temperatura do corpo do sensor (a) Fluido de enchimento de silicone Fluido de enchimento Fluorinert Insertos de pvdf Temperatura dos componentes eletrônicos Com visualizador de LCD Umidade Relativa 0 e 100% Tensão de alimentação 9 a 32 Vcc Posição de montagem Sem limite Grau de poluição 2 Categoria de instalação II (Categoria de sobretensão) Vibração Limites operacionais -46 e +121 C (-50 e +250 F) -29 e +121 C (-20 e +250 F) -7 e +82 C (20 e 180 F) -40 e +85 C (-40 e +185 F) -40 e +85 C (-40 e +185 F) (b) Amplitude dupla de 6,3 mm (0,25 pol), de 5 a 15 Hz com alojamento de alumínio e de 5 a 9 Hz com alojamento de aço inox 316. 0 a 30 m/s (0 a 3 g ) de 15 a 500 Hz com alojamento de alumínio e 0 a 10 m/s (0 a 1 g ) de 9 a 500 Hz com alojamento de aço inox 316. (a) Consulte o documento MI 020-369 para obter os limites de temperatura com vedações de pressão. (b) As atualizações de tela são mais lentas e a legibilidade é reduzida em temperaturas abaixo de -20 C (-4 F). Limite de span e amplitude Limites de span Código A (b) B C D E Limites de span ΔP 0,12 e 7,5 kpa 0,5 e 30 polh20 12 e 750 mmh20 0,87 e 50 kpa 3,5 e 200 polh20 87 e 5000 mmh20 7,0 e 210 kpa 28 e 840 polh20 2,3 e 69 polh20 0,07 e 2,1 MPa 10 e 300 psi 23 e 690 fth20 0,7 e 21 MPa 100 e 3000 psi Limites de amplitude ΔP (a) -7,5 e 7,5 kpa -30 e +30 polh20-750 e +750 mmh20-50 e +50 kpa -200 e +200 polh20-5000 e +5000 mmh20-210 e +210 kpa -840 e +840 polh20-69 e +69 fth20-0,21 e +2,1 MPa -30 e +300 psi -69 e +690 fth20-0,21 e 21 MPa -30 e +3000 psi (a) Valores negativos de pressão diferencial indicam uma pressão mais elevada no lado de baixa do sensor. Valores positivos indicam uma pressão mais elevada no lado de alta do sensor. (b) Limite de span código A não disponível com vedações de pressão. 5

MI IDP10-F Maio de 2010 1. Introdução Pressão máxima estática, de excesso de amplitude e de teste Configuração do transmissor (material dos parafusos) (c) Padrão (B7 aço), Opção "-B2" (inox 17-4 PH) Opção -D3 ou -D7 Opção "B1" (inox 316) ou Estática e excesso de amplitude máximas Pressão de teste nominal (b) Pressão nominal (a,e,f ) MPa Psi MPa Psi 25 3625 100 14500 15 2175 60 8700 Opção "-D5" Opção "B3" (B7M) 20 2900 70 11150 Opção "-D1" 16 2320 64 9280 Opção -D2, -D4, -D6, ou 10 1500 40 6000 -D8 (d) Opção "-D9" (inox 17-4 PH) 40 5800 100 14500 (a) Qualquer um dos lados pode apresentar uma pressão durante um excesso de amplitude. (b) Atende a norma ANSI/ISA S82.03-1988. (C)-D1 = Proteção de processo com terminação singela DIN e parafusos M10 B7. -D2 = Proteção de processo com terminação dupla DIN e parafusos M10 B7. -D3 = Proteção de processo com terminação singela DIN e parafusos B7 de 7/16 pol. -D4 = Proteção de processo com terminação dupla DIN e parafusos B7 de 7/16 pol. -D5 = Proteção de processo com terminação singela DIN e parafusos de aço inox 316 de 7/16 pol. -D6 = Proteção de processo com terminação dupla DIN e parafusos de aço inox 316 de 7/16 pol. -D7 = Proteção de processo com terminação singela DIN e parafusos de aço inox 17-4 de 7/16 pol. -D8 = Proteção de processo com terminação dupla DIN e parafusos de aço inox 17-4 de 7/16 pol. -D9 = Proteção de processo com terminação singela DIN e parafusos de aço inox 17-4 de 7/16 pol. (d) Limitado a temperaturas de operação entre 0 e 60 C (32 a 140 F). (e) Quando forem usados códigos de estrutura 78/79 (inserto de pvdf na proteção de processo do lado de alta), o máximo de excesso de amplitude é de 2,1 MPa (300 psi), com limites de temperatura de -7 e +82 C (20 e 180 F). (f ) Pressão estática nominal de 40 MPa (5800 psi) com código de opção -Y. NOTA O deslocamento de zero de pressão estática em qualquer span calibrado pode ser eliminado pelo reajuste da saída de zero em pressão estática operacional nominal. CUIDADO 1. Exceder a pressão máxima de excesso de amplitude pode danificar o transmissor e prejudicar seu desempenho. 2. O transmissor pode deixar de funcionar após a aplicação da pressão de teste. Zero elevado e zero suprimido Para aplicações que exijam zero elevado ou zero suprimido, o span máximo e os limites superior e inferior de amplitude do transmissor não poderão ser excedidos. Fluido de enchimento do sensor Silicone Oil (DC 200) ou Fluorinert (FC-43) 6

1. Introdução MI IDP10-F Maio de 2010 Pressão absoluta mínima permitida vs. Temperatura absoluta Com fluido de enchimento de silicone: Em vácuo total: Até 121 C (250 F) Preencha com o fluido Fluorinert: Consulte a figura 3. TEMPERATURA C PRESSÃO ABSOLUTA, mmhg Fluorinert FC-43 Fluid (área de operação acima da curva) TEMPERATURA F Figura 3. Pressão absoluta mínima permitida vs. Temperatura de processo com fluido de enchimento Fluorinert Posição de montagem O transmissor pode ser montado em qualquer direção. Pode ser montado no conduto de processo. Também pode ser montado diretamente em um conduto vertical ou horizontal ou em uma superfície, com um suporte de montagem opcional. O alojamento poderá ser girado em até uma volta completa para qualquer posição desejada, possibilitando acesso para ajustes ou conexão de visualizador ou eletroduto. Consulte "Posicionamento do alojamento" na página 26. O visualizador (se instalado) também poderá ser girado no alojamento para quatro posições diferentes, em incrementos de 90. Consulte "Posicionamento do visualizador" na página 26. NOTA O deslocamento de zero no posicionamento em qualquer span calibrado pode ser eliminado pelo reajuste da saída de zero após a instalação. Massa aproximada Sem conectores de processo Com conectores de processo Com alojamento de aço inox 316 opcional Com vedações de pressão 3,5 kg (7,8 lb) 4,2 kg (9,2 lb) Adicione 1,1 kg (2,4 lb) Varia conforme a vedação usada 7

MI IDP10-F Maio de 2010 1. Introdução Conexões de processo Os transmissores IDP10 são conectados ao processo por uma rosca NPT de 1/4 ou um dos diversos conectores de processo opcionais. Materiais de processo úmidos Diafragma: aço inox 316L, Co-Ni-Cr, Hastelloy C, Monel, aço inox 316L revestido de ouro, ou tântalo Proteções e conexões de processo: aço inox 316, aço carbono, Hastelloy C, Monel ou insertos de pvdf Vedações de pressão: Consulte o documento MI 020-369 Limites de pressão e temperatura de processo para vedações de pressão Consulte o documento MI 020-369 Conexões elétricas A fiação de campo entra por uma passagem de 1/2 NPT e PG 13.5, ou por entradas roscada M20 de cada lado do alojamento do sistema eletrônico. Os condutores são terminados por terminais de parafuso e arruelas no bloco de terminal no compartimento de terminais de campo. Para manter os parâmetros de RFI/EMI, meio ambiente e proteção contra explosão, conexões de eletrodutos não utilizadas devem ser tamponadas com tampão metálico (fornecido), inserido a uma profundidade de até cinco voltas no caso de conexões NTP de 1/2, e sete voltas completas em conexões M20 e PG 13.5. Amortecimento ajustável O tempo de resposta do transmissor é normalmente de 1,0 segundo, podendo ser eletronicamente ajustado para 0,00 (nenhum), 0,25, 0,50, 1, 2, 4, 8, 16 ou 32 segundos, o que for maior, para uma recuperação de 90% de uma etapa de entrada de 80%, conforme definido na norma ANSI/ISA S51.1. Sinal de saída Sinal digital de fieldbus FOUNDATION linear ou de raiz quadrada, selecionado por software e configurado remotamente por um host fieldbus FOUNDATION como um PC ou um console da série I/A equipado com um módulo de interface de fieldbus FOUNDATION. A saída também pode ser configurada localmente com os botões no visualizador Ajustes de zero e span Zero e span podem ser ajustados pelo computador host de fieldbus FOUNDATION ou por um console da série I/A equipado com módulo de interface de fieldbus FOUNDATION. O ajuste também pode ser feito no transmissor pelo visualizador. Um conjunto de botões independente e vedado contra umidade (item opcional) permite a redefinição local de zero sem remover a a proteção do alojamento Blindagem Para melhor desempenho, os cabos fieldbus devem ser blindados. Use um cabo de instrumentos multicondutor (multicore) com um ou mais pares torcidos, blindagem geral metalizada e fio de blindagem. Também é possível usar um cabo com pares blindados individualmente Em instalações novas, peça ao seu fornecedor um "cabo de fieldbus". Conecte a blindagem em cada ramal à blindagem do entroncamento e conecte a blindagem geral ao terra em um ponto apenas. Na maioria das redes, o aterramento pode ser instalado em qualquer ponto. Em alguns casos, uma blindagem EMI de alta frequência de maior qualidade exige que o escudo seja 8

1. Introdução MI IDP10-F Maio de 2010 conectado ao terra em vários pontos. (vide Mardiguian, M., e White, D.R.J., Metodologia e procedimentos para controle de EMI.) O fieldbus atende essa necessidade ao permitir um aterramento rf em vários pontos, consistindo em um pequeno capacitor entre a blindagem e o terra. Tensão de alimentação A fonte de alimentação (um módulo de alimentação elétrica de fieldbus FOUNDATION ) deve ser capaz de fornecer pelo menos 14 ma para cada transmissor conectado. Um resumo dos requisitos de tensão pode ser encontrado na tabela 2. Tabela 2. Requisitos mínimos de tensão de alimentação. Tensão de alimentação mínima Tensão de alimentação recomendada Tensão de alimentação máxima 9 V 24 V 32 V Conexões elétricas do terra O transmissor é equipado com uma conexão de aterramento interna dentro do compartimento da instalação elétrica de campo, além de uma conexão de terra externa na base da alojamento do sistema eletrônico. Para minimizar a corrosão galvânica, ponha o fio ou o terminal entre a arruela cativa e a arruela solta e solte a arruela no parafuso do terra externo. Faça o aterramento da blindagem em um ponto por segmento apenas. Consulte o documento MI 020-360 para obter orientações sobre instalação elétrica. Comunicações remotas O transmissor usa o protocolo de fieldbus FOUNDATION para se comunicar bidirecionalmente pela instalação elétrica de campo de fiação dupla com outros dispositivos de fieldbus FOUNDATION (localizados em qualquer lugar em uma área de divisão 2 ou não classificada), ou um host de fieldbus FOUNDATION (em qualquer lugar de uma área não classificada) e/ou um sistema da série I/A equipado com um módulo de interface de fieldbus FOUNDATION. Formato de comunicações A comunicação se baseia no protocolo de comunicação de fieldbus FOUNDATION. Os sinais são sobrepostos nos condutores de potência e sinal do transmissor. Saída digital O transmissor pode ser configurado para enviar a medição de pressão diferencial para o sistema da série I/A como um sinal digital. Comunicações remotas acontecem entre o transmissor e outros dispositivos e hosts de fieldbus FOUNDATION. A taxa de transmissão de dados é de 31,25 kbits/segundo. A distância de comunicação máxima é de 1.900 m (6.235 pés). Essa distância inclui o comprimento do ramal O comprimento máximo de ramal é de 120 m (395 pés). O comprimento mínimo de ramal é de 1 m (3,3 pés). Em instalações intrinsecamente seguras, o comprimento máximo de ramal é de 30 m (98 pés). 9

MI IDP10-F Maio de 2010 1. Introdução Especificações de segurança do produto PERIGO Para evitar explosões e para manter a proteção contra fogo, explosão e ignição causada por poeira, siga as instruções referentes a instalações elétricas. Instale o tampão metálico fornecido na abertura de eletrodutos não utilizados. Em conexões NPT de 1/2, o tampão deve ser inserido no eletroduto em uma profundidade de cinco fios de rosca completos; em conexões M20 e PG 13.5, a profundidade deve ser de sete fios de rosca completos. AVISO Para manter a proteção IEC IP66 e NEMA Tipo 4X, a abertura do eletroduto não utilizado deve ser tamponada com o tampão metálico fornecido. Use um vedante de rosca adequado em ambas as conexões do eletroduto. Além disso, deverão ser instaladas as proteções roscadas do alojamento. Gire as proteções para assentar o anel de vedação no alojamento e, em seguida, continue a apertar com a mão até que a proteção toque o metal do alojamento. NOTA 1. Os transmissores foram projetados conforme a descrição de segurança elétrica encontrada na Tabela 3. Para mais informações ou saber da situação de aprovações e certificações de testes de laboratório, contate a Invensys. 2. As restrições de instalação elétrica necessárias para manter a certificação do sistema elétrico do transmissor são encontradas em "Instalação elétrica " na página 27. Tabela 3. Especificações de segurança elétrica Certificação por entidades classificadoras, tipos de proteção e classificação de área ATEX à prova de fogo: II 2 GD EEx d IIC, Zona 1. Dispositivo de campo intrinsecamente seguro ATEX FISCO: II 1 G EEx ia IIC, Zona 0. Proteção n para dispositivo de campo ATEX FNICO para: II 3 G EEx nl IIC, Zona 2. Condições de aplicação KEMA 00ATEX2019X Classe de temperatura T6, T85 C, Ta = -40 a +80 C SIRA 04ATEX2335X Classe de temperatura T4, Ta = -40 a +80 C SIRA 04ATEX4019X Classe de temperatura T4, Ta = -40 a +80 C. Código de projeto de segurança elétrica D E N 10

1. Introdução MI IDP10-F Maio de 2010 Certificação por entidades classificadoras, tipos de proteção e classificação de área Dispositivo de campo intrinsecamente seguro CSA FISCO para Classe I, Divisão 1, Grupos A, B, C e D; Classe II, Divisão 1, Grupos E, F, G, Classe III Divisão 1. Condições de aplicação Conexão conforme o documento MI 020-427. Temperatura Classe T6 a 40 C (104 F) e T4A a 85 C (185 F) ambiente máxima. Código de projeto de segurança elétrica Também para zona intrinsecamente segura Ex ia IIC, Zona 0 e Ex na II com energia limitada, Zona 2. CSA à prova de explosão para Classe I, Divisão 1, Grupos B, C e D; à prova de ignição por poeira para Classe II, Divisão 1, Grupos E, F e G, Classe III, Divisão 1. Dispositivo de campo CSA FNICO para Classe I, Divisão 2, Grupos A, B, C e D; Classe II, Divisão 2, Grupos F e G, Classe III, Divisão 2. Dispositivo de campo CSA, para zona certificada, à prova de fogo, Ex d IIC. Além disso, todas as certificações de código C acima. Dispositivo de campo intrinsecamente seguro FM FISCO para Classe I, Divisão 1, Grupos A, B, C e D; Classe II, Divisão 1, Grupos E, F, G, Classe III Divisão 1. Além disso, certificação de intrinsecamente seguro AEx ia IIC. FM à prova de explosão para Classe I, Divisão 1, Grupos B, C e D; à prova de ignição por poeira para Classe II, Divisão 1, Grupos E, F e G, Classe III, Divisão 1. Classe de temperatura T4 a 40 C (104 F) e T3 a 85 C (185 F) ambiente máxima. Temperatura ambiente máxima de 85 C (185 F). Classe de temperatura T6 a 40 C (104 F) e T4A a 85 C (185 F) ambiente máxima. Temperatura ambiente máxima de 85 C (185 F). Conexão conforme o documento MI 020-427. Temperatura Classe T4A a 40 C (104 F) e T4 a 85 C (185 F) ambiente máxima. Classe de temperatura T4 a 85 C (185 F) ambiente máxima. Classe de temperatura T6 a 80 C (176 F) e T5 a 85 C (185 F) ambiente máxima. Dispositivo de campo FM FNICO não Classe de temperatura T4A a 40 C inflamável para Classe I, Divisão 2, Grupos (104 F) e T4 a 85 C (185 F) ambiente A, B, C e D; Classe II, Divisão 2, Grupos máxima. F e G, Classe III, Divisão 2. Dispositivo de campo FM, para zona certificada, à prova de fogo, AEx d IIC. Além disso, todas as certificações de código F acima. Classe de temperatura T6 a 75 C (167 F) ambiente máxima. C B F G 11

MI IDP10-F Maio de 2010 1. Introdução Certificação por entidades classificadoras, tipos de proteção e classificação de área Dispositivo de campo intrinsecamente seguro IECEx FISCO: Ex ia IIC, Zona 0. Proteção n para dispositivo de campo IECEx FNICO para: Ex nl IIC, Zona 2. IECEx à prova de fogo: Ex d IIC Condições de aplicação IECEx SIR 04.0036X Classe de temperatura T4, Ta = -40 a +80 C IECEx SIR 04.0023X Classe de temperatura T4, Ta = -40 a +80 C IECEx FMG 06.0007X, Ex d IIC T6 Ta=80 C, T5 Ta=85 C Temperatura ambiente de -20 a +85 C Código de projeto de segurança elétrica T U V Avisos ATEX e IECEx Não abra enquanto os circuitos estiverem energizados. Documentos de conformidade ATEX EN 50014: 1997 EN 50018: 1994 EN 50020: 2002 EN 50284: 1999 EN 60079-15: 2003 Documentos de conformidade IECEx. IEC 60079-0 (Edição 4.0): 2004 IEC 60079-0 (Edição 3.1): 2000 IEC 60079-1 (Edição 5): 2003 IEC 60079-11 (Edição 4): 1999 IEC 60070-15 (Edição 2): 2001 12

2. Instalação CUIDADO Para evitar danos ao sensor do transmissor, não use nenhum dispositivo de impacto, como uma chave de impacto ou dispositivo de estampar no transmissor. NOTA 1. O transmissor deve ser montado de forma que nenhuma condensação ou escoamento de umidade no compartimento de instalações elétricas de campo possa sair por uma das duas conexões do eletroduto. 2. Use um vedante de rosca adequado em todas as conexões. Montagem do transmissor Os transmissores de pressão diferencial da série IDP podem ser montados em condutos de processo, em condutos verticais ou horizontais, ou em superfície, com o suporte de montagem opcional. Veja as figuras abaixo. Para obter informações sobre dimensões, consulte o documento DP 020-446. NOTA 1. Se o transmissor não for instalado na posição vertical, reajuste a saída de zero para eliminar o efeito de zero da posição. 2. Quando forem usados os código de estrutura 78/79 (inserto de pvdf) em um transmissor IDP10, a conexão de processo deve ser feita diretamente para nos insertos de pvdf na proteção de processo do lado de alta e de baixa. Montagem de processo Na montagem de processo, o transmissor é montado nos condutos de processo. 13

MI IDP10-F Maio de 2010 2. Instalação ESTRUTURA TRADICIONAL ESTRUTURA LP1 ESTRUTURA LP2 VIDE NOTA VIDE NOTA VIDE NOTA NOTA: MARCA INDICANDO O LADO DE ALTA E BAIXA PRESSÃO DO TRANSMISSOR Figura 4. Montagem típica de um transmissor IDP em condutos de processo 14

2. Instalação MI IDP10-F Maio de 2010 Transmissor montado em coletor Na montagem de coletor, o transmissor é montado no coletor de processo. O coletor de desvio pode ser montado em um conduto DN50 ou de 2 polegadas com o suporte de montagem opcional. Consulte o documento MI 022-138 COLETOR M4A COLETOR MB3 Figura 5. Montagem típica de um transmissor IDP em coletor de desvio PLACA ADAPTADORA E GAXETAS COLETOR MT3 COLETOR MC3 Figure 6. Montagem típica de um transmissor IDP em coletor Coplanar 15

MI IDP10-F Maio de 2010 2. Instalação Montagem em conduto ou superfície Para montar o transmissor em conduto ou superfície, use um conjunto de suporte de montagem padrão (opção de código de modelo -M1 ou -M2) ou um conjunto de montagem de suporte universal (opção de código de modelo -M3). Suporte de montagem padrão O transmissor (com estrutura tradicional ou de baixo perfil LP2) pode ser montado em um conduto vertical ou horizontal, DN 50 ou de 2 pol, com um suporte padrão. Consulte as figuras 7 e 8 para obter detalhes sobre o suporte padrão e exemplos das diferentes situações de montagem. Prenda o suporte de montagem ao transmissor usando os quatro parafusos fornecidos. Monte o suporte ao conduto. Para montar em um conduto horizontal, gire o parafuso U em 90 na posição mostrada. O suporte de montagem também pode ser usado para montagem em parede, em cujo caso o suporte é preso à parede pelos furos de montagem do parafuso U. É NECESSÁRIO UM ESPAÇO DE APXIMADAMENTE 3 POLPARA ACESSAR OS PARAFUSOS DE MONTAGEM E O PARAFUSO DE VENTILAÇÃO. VENT LATERAL OPCIONAL PARA MONTAGEM DE SUPERFÍCIE, SUBSTITUA O PARAFUSO U POR DOIS PARAFUSOS COM 0,375 DE DIÂMET E COMPRIMENTO SUFICIENTE PARA ATRAVEÇAR A ABRAÇADEIRA E A SUPERFÍCIE. ABRAÇADEIRA CONDUTO VERTICAL DN 50 OU DE 2 POL MOSTRADO. GIRE O PARAFUSO U EM 90 PARA MONTAGEM EM UM CONDUTO HORIZONTAL. Figura 7. Transmissor montado em conduto ou superfície usando um suporte padrão 16

2. Instalação MI IDP10-F Maio de 2010 ESTRUTURA LP2 ESTRUTURA TRADICIONAL ESTRUTURA LP2 ESTRUTURA TRADICIONAL Figura 8. Exemplos de montagem com suporte padrão 17

MI IDP10-F Maio de 2010 2. Instalação Suporte de montagem universal O transmissor (com estrutura tradicional ou de baixo perfil LP2) pode ser montado em diversas posições em um conduto vertical ou horizontal, DN 50 ou de 2 pol, com um suporte padrão. Consulte as figuras a seguir para obter detalhes sobre o suporte universal e exemplos das diferentes situações de montagem. Prenda o suporte de montagem ao transmissor usando os dois parafusos longos ou quatro parafusos curtos fornecidos. Monte o suporte ao conduto. O suporte de montagem também pode ser usado para montagem em parede, em cujo caso o suporte é preso à parede pelos furos de montagem do parafuso U. CONJUNTO DO PARAFUSO U PARA CONDUTO DN 50 OU DE 2 POL FUS PARA PARAFUSO U E MONTAGEM DE SUPERFÍCIE EM QUAT LADOS DESSA PERNA DO SUPORTE, PARAFUSOS PARA MONTAGEM DO TRANSMISSOR AO SUPORTE PARAFUSOS PARA MONTAGEM DO TRANSMISSOR AO SUPORTE FUS PARA MONTAGEM DO TRANSMISSOR AO SUPORTE OU PARA MONTAGEM DE SUPERFÍCIE NOS QUAT LADOS DESSA PERNA DO SUPORTE. Figura 9. Detalhes do suporte universal 18

2. Instalação MI IDP10-F Maio de 2010 CONDUTO VERTICAL CONDUTO HORIZONTAL Figura 10. Montagem de um transmissor com estrutura tradicional usando um suporte universal Figura 11. Montagem de um transmissor em conduto vertical com estrutura LP2 usando um suporte universal 19

MI IDP10-F Maio de 2010 2. Instalação Figura 12. Montagem horizontal de um transmissor com estrutura LP2 usando um suporte universal 20

2. Instalação MI IDP10-F Maio de 2010 Ventilação e drenagem Estrutura tradicional A ventilação e drenagem da cavidade do sensor está prevista tanto na montagem vertical quanto horizontal. Em unidades com montagem vertical, a drenagem é feita por um parafuso de drenagem, enquanto a ventilação se dá por aberturas laterais (código de opção -V). No caso de unidades com montagem horizontal, a drenagem da unidade é automática e a ventilação é feita por um parafuso de ventilação. PTEÇÃO DE PCESSO PARAFUSO DE DRENAGEM Figura 13. Montagem vertical - Drenagem da cavidade VENTILAÇÃO LATERAL OPCIONAL MOSTRADA TAMPÃO Figura 14. Montagem vertical - Ventilação de cavidade PARAFUSO DE VENTILAÇÃO Figura 15. Montagem horizontal- Ventilação de cavidade Estrutura de baixo perfil LP1 A ventilação e drenagem da cavidade do sensor está prevista tanto na montagem vertical quanto horizontal. No caso de unidades com montagem vertical, a drenagem do transmissor é automática e a ventilação é feita por um parafuso de ventilação. Em unidades com montagem horizontal, o transmissor pode ser simplesmente "virado" (girado em 180 graus) para direcionamento dos lados de alta e baixa pressão nos locais preferidos. Não há necessidade de soltar os parafusos das proteções de processo. Se o transmissor estiver conectado com uma seção de conduto de impulso, essa seção deve estar inclinada em direção ao transmissor para cima em aplicações de gás e para baixo em aplicações de líquido. 21

MI IDP10-F Maio de 2010 2. Instalação PARAFUSO DE VENTILAÇÃO CONEXÃO DE PCESSO EM LINHA Figura 16. Montagem vertical - Ventilação de cavidade CONEXÃO DE PCESSO PARAFUSO DE VENTILAÇÃO CONEXÃO DE PCESSO PARAFUSO DE DRENAGEM Figura 17. Montagem horizontal- Ventilação e drenagem de cavidade Estrutura de baixo perfil LP2 O transmissor com estrutura de baixo perfil LP2 inclui características de ventilação e drenagem com parafusos de ventilação e drenagem separados e posicionados em cada proteção, proporcionando ventilação e drenagem completas da cavidade do sensor. PARAFUSOS DE VENTILAÇÃO E DRENAGEM Figura 18. Ventilação e drenagem da cavidade Instalação de condutos de medição de vazão As figuras 19 e 20 mostram instalações típicas com condutos de processo horizontais e verticais. 22

2. Instalação MI IDP10-F Maio de 2010 Os transmissores são mostrados abaixo do nível das conexões de pressão no conduto (arranjo usual, exceto em vazões de gás sem líquido de vedação) e com os Ts de enchimento nas linhas para o transmissor (para líquido de vedação). Se não for desejável que o fluido de processo sendo medido não entre em contato com o transmissor, as linhas do transmissor devem ser enchidas com líquido de vedação adequado (consulte o procedimento na seção a seguir). Nesse caso, o transmissor deve ser montado abaixo do nível das conexões de pressão no conduto. Com vazão de vapor, as linhas são cheias com água para proteger o transmissor do vapor quente. O líquido de vedação (ou água) é adicionado à linha por Ts de enchimento. Para evitar cargas desiguais no transmissor, os Ts devem estar na mesma elevação e o transmissor deve estar montado verticalmente (como mostrado). Se não houver necessidade de líquido de vedação, os Ts poderão ser substituídos por joelhos. Aperte os bujões de drenagem e os parafusos de ventilação opcionais com torque de 20 Nm (15 lb/ft). Aperte os quatro parafusos do conector do processo com um torque de 61 Nm (45 lb/ft). Note que os lados de pressão alta e baixa do transmissor são identificados por uma marcação L-H no lado do sensor acima do rótulo de aviso. Tamanhos maiores de válvula deverão ser usados com líquidos de vedação de média viscosidade e/ou linhas longas de transmissor. NOTA 1. Em uma linha horizontal, as conexões de pressão no conduto devem ficar ao lado da linha. Contudo, em se tratando de vazão de gás sem líquido de vedação, as conexões devem ficar no alto da linha. 2. Em uma linha vertical, a vazão deve ser para ascendente. 3. Em se tratando de vazão de líquido ou vapor, o transmissor deve ser montado mais baixo que as conexões de pressão no tubo. 4. Em se tratando de vazão de gás sem líquido de vedação, o transmissor deve ser montado acima das conexões de pressão no conduto. Se for vazão de gás com líquido de vedação, o transmissor deve ser montado abaixo das conexões de pressão. 5. A Invensys recomenda o uso de amortecedores em instalações sujeitas a altos níveis de pulsação de fluido. 23

MI IDP10-F Maio de 2010 2. Instalação TRANSMISSOR VÁLVULAS DE CORTE SENTIDO DA VAZÃO DE PRESSÃO LADO DE ALTA PRESSÃO Ts DE ENCHIMENTO LADO DE BAIXA PRESSÃO TUBULAÇÃO OU CONDUTO COLETOR DE 3 VÁLVULAS OPCIONAL Fig ura 19. Exemplo de instalação em linha de processo horizontal 24

2. Instalação MI IDP10-F Maio de 2010 VÁLVULAS DE CORTE DE PCESSO SENTIDO DA VAZÃO DE PRESSÃO Ts DE ENCHIMENTO LADO DE BAIXA PRESSÃO TRANSMISSOR LADO DE ALTA PRESSÃO TUBULAÇÃO OU CONDUTO COLETOR DE 3 VÁLVULAS OPCIONAL Figura 20. Exemplo de instalação em linha de processo vertical Sistema de enchimento com líquido de vedação Se não for desejável que o fluido de processo sendo medido não entre em contato com o transmissor, as linhas do transmissor devem ser enchidas com líquido de vedação adequado. O procedimento é o seguinte: 1. Se o transmissor estiver operante, siga o procedimento "Retirada de operação de um transmissor de pressão diferencial" na página 33. 2. fecha ambas as válvulas de corte do processo. 3. Abra todas as três válvulas no coletor de de 3 válvulas. 4. Abra parcialmente os parafusos de ventilação no transmissor até que o ar tenha sido forçado para fora do corpo e das linhas do transmissor. Feche os parafusos de ventilação. 5. Encha novamente as conexões de Ts. Reinstale os bujões e feche a válvula de desvio. Verifique se há vazamentos. 6. Siga o procedimento para "Colocação do transmissor de pressão diferencial em operação" na página 32. 25

MI IDP10-F Maio de 2010 2. Instalação CUIDADO Para evitar perda de líquido de vedação e contaminação do fluido de processo, nunca abra ambas as válvulas de corte do processo, nem as válvulas de corte do coletor, se a válvula de desvio estiver aberta. Posicionamento do alojamento O alojamento do transmissor (parte superior) pode ser girado em até uma volta completa para a esquerda, visto de cima, para proporcionar um acesso ideal para ajustes ou conexões de visualizador ou eletroduto. Alojamentos apresentam um parafuso antirrotação ou uma presilha de retenção para impedir que o alojamento seja girado além de uma profundidade segura para o engate de rosca entre alojamento e sensor. AVISO Se o alojamento dos componentes eletrônicos for removido para manutenção, deverá ser apertado na parte inferior dos fios de rosca durante a remontagem, mas sem apertar demais. Consulte "Remoção e reinstalação do conjunto do alojamento" na página 70. PRESILHA DE RETENÇÃO ALOJAMENTO PRESILHA COPO PARAFUSO ANTIRTAÇÃO OU PRESILHA DE RETENÇÃO Figura 21. Localização do parafuso ou presilha do alojamento Como posicionar o visualizador O visualizador (opcional em alguns modelos) também poderá ser girado no alojamento para quatro posições diferentes, em incrementos de 90. Para isso, segure as duas abas no visualizador e gire-o aproximadamente 10 para a esquerda Puxe e remova o visualizador. Verifique se o anel de vedação está completamente assentado na respectiva ranhura do alojamento do visualizador. Gire o visualizador até a posição desejada, insira novamente no módulo eletrônico, alinhando as abas nas laterais do conjunto e gire-o para a direita. CUIDADO Não gire o visualizador em mais de 180 em qualquer sentido. Isso poderia danificar o cabo de conexão. 26

2. Instalação MI IDP10-F Maio de 2010 Configuração do jumper de proteção contra gravação Seu transmissor tem capacidade de proteção contra gravação. Isso significa que zero externo, tela local e comunicações remotas podem ser impedidas fazer modificações na base de dados estática ou não volátil no aplicativo de bloco de função do recurso. A proteção contra gravação pode ser configurada movendo-se um jumper localizado no compartimento de componentes eletrônicos atrás do visualizador opcional. Para ativar a proteção contra gravação, remova a tela conforme descrito na seção anterior e, em seguida, remova o jumper ou mova-o para a posição mais baixa. Vide a figura 22. Substitua o visualizador. Ao configurar o transmissor, selecione a opção Hard W Lock no parâmetro FEATURE_SEL no bloco de recursos. Para mais informações sobre proteção contra gravação em dispositivos de fieldbus, consulte o documento MI 014-900. DESL LIG JUMPER DE PTEÇÃO CONTRA GRAVAÇÃO Travas da proteção Figura 22. Jumper de proteção contra gravação As travas da proteção do alojamento do sistema eletrônico, mostradas na Figura 23, são fornecidas como padrão, com algumas certificações de entidades classificadoras e como parte da opção de trava e vedação de transferência de custódia. Para travar as proteções, solte aproximadamente 6 mm (0,25 pol) do pino de trava, alinhando o furo no pino com o furo no alojamento. Insira o fio de vedação através dos dois furos, deslize a vedação sobre as extremidades do fio e crave a vedação TRAVA DE PTEÇÃO (2) (SE INSTALADAS) Instalação elétrica Figura 23. Localização da trava de proteção A instalação elétrica e conexão do transmissor deve ser de acordo com requisitos regulamentares locais. 27

MI IDP10-F Maio de 2010 2. Instalação AVISO A ATEX exige que, quando o equipamento for para uso em atmosfera explosiva causada pela presença de poeira combustível, dispositivos de entrada de cabo elementos de inertização devem proporcionar um um grau de proteção de entrada de pelo menos IP6X. Deverão, ainda, ser adequados às condições de uso e instalados corretamente. NOTA A Invensys recomenda o uso de proteção contra correntes transientes/de pico em instalações sujeitas a altos níveis de correntes elétricas transientes e de pico. Acesso aos terminais de campo do transmissor Para ter acesso aos terminais de campo, rosqueie a trava da proteção (se instalada) dentro do alojamento para liberar a proteção roscada e retire a proteção do compartimento de terminais de campo, como mostrado na Figura 24. Note que as letras FIELD TERMINALS em relevo identificam o compartimento apropriado. CONEXÃO DE ELETDUTO DE 1/2 NPT, PG 13.5 ou M20, PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA DO CLIENTE. UMA NO LADO OPOSTO, TAMPE A ABERTURA NÃO UTILIZADA COM O TAMPÃO FORNECIDO (OU EQUIVALENTE). RETIRE A PTEÇÃO PARA ACESSAR OS TERMINAIS DA FIAÇÃO. TERRA EXTERNO Figura 24. Acesso aos terminais de campo PARAFUSO DO TERRA CONEXÕES DE SINAL DO TRANSMISSOR JUMPER DE PTEÇÃO CONTRA PICOS Figura 25. Identificação dos terminais de campo Notas sobre instalação elétrica Não passe os fios do transmissor pelo mesmo eletroduto dos fios da rede elétrica (potência ca). 28

2. Instalação MI IDP10-F Maio de 2010 Use um cabo multicore blindado de par torcido, aprovado para fieldbus FOUNDATION, para proteger comunicações remotas contra ruído elétrico. Consulte o documento MI 020-360 ou o Guia de aplicação fieldbus FOUNDATION AG-140, Rev 1.0 ou posterior. A polaridade do transmissor é independente e, assim, o transmissor não pode ser conectado de forma incorreta. A fonte de alimentação (um módulo de alimentação elétrica de fieldbus FOUNDATION ) deve ser capaz de fornecer pelo menos 14 ma para cada transmissor conectado. Um resumo dos requisitos de tensão pode ser encontrado na tabela 4. Tabela 4. Requisitos mínimos de tensão de alimentação. Tensão de alimentação mínima Tensão de alimentação recomendada Tensão de alimentação máxima 9 V 24 V 32 V Estude as práticas de instalação elétrica sugeridas, descritas no documento MI 020-360, para garantir uma capacidade de comunicação apropriada e minimizar os efeitos da RFI. Veja na Figura 26 um diagrama de instalação elétrica de um transmissor típico. 29

MI IDP10-F Maio de 2010 2. Instalação CONEXÕES DE SINAL DO TRANSMISSOR PARAFUSO DO TERRA TRANSMISSOR DE PRESSÃO INTRINSECAMENTE SEGU DA SÉRIE I/A PASSE O ELETDUTO PARA BAIXO PARA EVITAR UMIDADE ACUMULADA NO TRANSMISSOR ALOJAMENTO A CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA NÃO PODERÁ EXCEDER AS CLASSIFICAÇÕES ESPECIFICADAS NO TRANSMISSOR PLAQUETA DE DADOS NOTA TODOS OS DISPOSITIVOS LOCALIZADOS DENT DA ÁREA CLASSIFICADA DEVEM SER TER CERTIFICAÇÃO I.S. TAMPE A CONEXÃO DE ELETDUTO NÃO UTILIZADA TERMINADOR DE BARRAMENTO I.S. OUTS DISPOSITIVOS FIELDBUS I.S. TERMINADOR DE BARRAMENTO I.S.* USE UM CABO MULTICORE BLINDADO DE PAR TORCIDO, APVADO PARA FIELDBUS FOUNDATION. CONSULTE O GUIA DE APLIC. FIELDBUS FOUNDATION AG-140, REV. 1.0 OU POSTERIOR. ÁREA CLASSIFICADA BARREIRA DE SEGURANÇA INTRÍNSECA ÁREA NÃO CLASSIFICADA TERMINADOR DE BARRAMENTO* LOCAL NÃO PERIGOSO INTERFACE FIELDBUS FOUNDATION HOST FIELDBUS FONTE DE ALIMENTAÇÃO FIELDBUS OUTS DISPOSITIVOS FIELDBUS DISPOSITIVO PADRÃO FORNECIDO COM SOFTWARE FIELDBUS FOUNDATION APVADO PARA TORNÁ-LO UM "LINK ACCESS SCHEDULER" TERMINADOR DE BARRAMENTO *NECESSÁRIO SOMENTE PARA BARREIRA DE ISOLAMENTO TERMINADOR DE BARRAMENTO Figura 26. Diagrama da instalação elétrica típica de um transmissor fieldbus FOUNDATION 30

2. Instalação MI IDP10-F Maio de 2010 Instalação elétrica do transmissor Transmissores com sinal de saída digital se conectam a um host fieldbus FOUNDATION ou um sistema da série I/A através do fieldbus. O comprimento máximo recomendado para a fiação de campo é de 1.800 m (6.000 pés). A eletricidade do transmissor é alimentada por um módulo de alimentação elétrica fieldbus FOUNDATION. Este procedimento identifica terminais de fiação no transmissor. Para mais detalhes sobre a instalação elétrica do sistema, consulte as instruções de instalação fornecidas com o sistema da série I/A. Use o seguinte procedimento para conectar o transmissor: 1. Remova a proteção do compartimento de terminais de campo do transmissor. 2. Passe os condutores de sinal (normalmente 0,50 mm2 ou 18 AWG) através de uma das conexões de eletroduto do transmissor. Use um cabo blindado de par torcido para proteger a saída digital e/ou as comunicações remotas contra ruído elétrico. NOTA Não passe os fios do transmissor pelo mesmo eletroduto dos fios da rede elétrica (potência ca). 3. Em cada conexão de eletroduto não utilizada, aplique o tampão de 1/2 NPT, PG 13.5 ou tampão metálico M20 fornecido (ou equivalente). Para manter a proteção especificada contra explosão e ignição por poeira, em conexões NPT de 1/2, o tampão deve ocupar pelo menos cinco fios de rosca completos; em conexões M20 e PG 13.5, deverão ser sete fios de rosca completos. 4. Conecte um fio de terra ao terminal de terra de conforme a prática local. CUIDADO Para evitar erros resultantes de circuitos de terra ou a possibilidade de grupos de curto-circuito de instrumentos em um circuito, use somente um terra em um circuito. 5. Conecte o fieldbus FOUNDATION aos dois terminais do bloco de terminal no compartimento de terminais de campo. 6. Reinstale a proteção no alojamento, girando para a direita para assentar o anel de vedação no alojamento e, em seguida, continue a apertar com a mão até que a proteção toque o metal do alojamento. Se houver travas de proteção instaladas, trave a proteção de acordo com o procedimento descrito em "Travas da proteção" na página 27. Instalação do software fieldbus. Arquivos descritores usados pelo configurador (host) de fieldbus FOUNDATION podem ser encontrados no site do fieldbus FOUNDATION da Invensys. Os arquivos são: 31