ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 1

Documentos relacionados
I. TIPOS DE LIGAÇÃO I.1. INTRODUÇÃO:

1. Ligações em estruturas de aço

AULA 03: DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

Figura 8.1: Alguns tipos de ligações.

ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 2

ESTRUTURAS METÁLICAS 2 Sistemas Estruturais

Projeto Econômico de Ligações

SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO. Generalidades. (Item 6.1 da NBR 8800/2008)

Estruturas de Aço e Madeira Aula 09 Ligações com Conectores

ESTRUTURAS METÁLICAS DE AÇO

Meios de Ligação. Ligações nas Estruturas Metálicas Aço. O uso do Aço na Arquitetura 1 Aluízio Fontana Margarido. Objetivo.

Estudo Comparativo Entre Ligações Parafusadas e Soldadas em Estruturas Metálicas

EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO

CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Estruturas de Aço. Tópico:

Parafusos e barras redondas rosqueadas

TIPOS DE CONECTORES. Conector: Meio de união que trabalha através de furos feitos nas chapas.

ESTRUTURAS METÁLICAS, MADEIRAS E ESPECIAIS

ESTRUTURA METÁLICA FLEXÃO. Prof. Cleverson Gomes Cardoso

Nota: Engenharia Civil. Disciplina: Sistemas Estruturais. Turma:

índice zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbazyxwvutsrqponmlkjihgfedcba

ESTRUTURAS METÁLICAS PEÇAS TRACIONADAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

AULA 02: DIMENSIONAMENTO DE PEÇAS TRACIONADAS

Exercícios de Ligações Parafusadas. 9.1 Resolvidos

Estruturas Metálicas

ESTRUTURAS METÁLICAS VIGAS EM TRELIÇAS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

3 DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO SIMPLES 3.1 CONCEITOS GERAIS 3.2 EQUAÇÃO DE DIMENSIONAMENTO FORÇA AXIAL RESISTENTE DE CÁLCULO

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES PARAFUSADAS Cap Moniz de Aragão

DETERMINAÇÃO DA RIGIDEZ ROTACIONAL DE LIGAÇÕES COM DUPLA CANTONEIRA EM ESTRUTURAS DE AÇO

DIMENSIONAMENTO DE UNIÕES UTILIZANDO CONECTORES METÁLICOS PARAFUSOS

Ligações Parafusadas. 9.1 Tipos de ligações parafusadas

Disciplina de Estruturas Metálicas

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

Ligações Parafusadas. Curso de Projeto e Cálculo de Estruturas metálicas

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

Exercícios de Ligações Soldadas Resolvidos

ESTUDO EXPERIMETAL DE UMA LIGAÇÃO VIGA-PILAR DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO PARCIALMENTE RESISTENTE A MOMENTO FLETOR

Barras prismáticas submetidas à força axial de tração

2. Ligações com Parafusos

Estudo de Caso - Prédio Comercial de 2 pavimentos EAD - CBCA. Módulo

1 INTRODUÇÃO CONCEITOS GERAIS DO COMPORTAMENTO DAS LIGAÇÕES LIGAÇÕES SOLDADAS... 7

LIGAÇÕES SOLDADAS Maj Moniz de Aragão

Exercícios de Ligações Parafusadas Resolvidos

Contribuição técnica nº 33. Comprometimento da resistência de ligações soldadas devido a problemas operacionais na soldagem

ESTRUTURAS METÁLICAS 1 Estruturas Metálicas e suas aplicações

ANALISE EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA A FLEXÃO DE PERFIS LAMINADOS DE AÇO COM EMENDAS APARAFUSADAS

ESTÚDIO DE ARQUITETURA: SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Programa Analítico de Disciplina CIV353 Estruturas Metálicas

Contribuição técnica nº 1

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero

4 Programa Experimental 4.1. Parâmetros de Projeto

ESTRUTURAS MISTAS DE AÇO E CONCRETO. Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva

1 Introdução 1.1. Considerações iniciais

LIGAÇÕES EM ESTRUTURAS METÁLICAS VOLUME 2. 4ª. Edição revisada e atualizada

III. LIGAÇÕES PARAFUSADAS

7 Considerações Finais 7.1 Introdução

P-Δ deslocamentos horizontais dos nós da estrutura ou efeitos globais de segunda ordem;

MODELOS INTUITIVOS PARA ENSINO DE ESTABILIDADE DAS ESTRUTURAS

Estruturas de Aço e Madeira Aula 17 Peças de Madeira Ligadas por Parafusos e Pregos

EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I

ESTUDO DA LIGAÇÃO ENTRE PILARES MISTOS PREENCHIDOS E VIGAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO POR MEIO DE CONSOLO METÁLICO

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO

ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA/ECONÔMICA PARA ESPECIFICAÇÃO DE SOLDAS EM EMENDAS A 90º ENTRE ALMA E MESA DE PERFIS I NÃO ENRIJECIDOS

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

Figura 4.1: Chapa submetida à tração. f y = 250MP a = 25kN/cm 2 A área bruta necessária pode ser determinada através do escoamento da seção bruta:

LIGAÇÕES EM ESTRUTURAS METÁLICAS

ANÁLISE DE LIGAÇÕES SOLDADAS ENTRE VIGAS DE SEÇÃO I E PILARES EM PERFIS TUBULARES

EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO

Estruturas de Aço e Madeira Aula 10 Ligações com Solda

Soldas. Introdução. Generalidades FIQUE ATENTO

Estruturas de Aço e Madeira Aula 03 Peças de Aço Tracionadas (1)

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA. Módulo

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil PGECIV - Mestrado Acadêmico Faculdade de Engenharia FEN/UERJ Disciplina: Tópicos Especiais em

Efetuadores e Atuadores

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CONJUNTO DE CAIXAS POSTAIS CCP- 02 ERG

Capítulo I: Elementos de Fixação

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL TEORIA DAS ESTRUTURAS II

Aula 6 Propriedades dos materiais

Proposta para concurso de escultura

CÁLCULO DE LIGAÇÕES EM ESTRUTURA METÁLICA: APLICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES NORMATIVAS

DETERMINAÇÃO DA RIGIDEZ ROTACIONAL DE LIGAÇÕES COM DUPLA CANTONEIRA EM ESTRUTURAS DE AÇO

1 Introdução. 1.1 Motivação

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA LIGAÇÃO SEMIRRÍGIDA PILAR PRÉ- MOLDADO FUNDAÇÃO POR MEIO DE CHAPA DE BASE. Tatiana Ueno 1

Elementos de máquina. Curso Técnico Concomitante em Mecânica 3º módulo. Diego Rafael Alba

POR QUE AS ESTRUTURAS DE AÇO NÃO DECOLAM? Ivan Lippi Rodrigues Engenheiro Civil e de Estruturas

Ricardo Hallal Fakury UFMG Arlene Maria Sarmanho Freitas UFOP João Alberto Venegas Requena UNICAMP Roberval José Pimenta Codeme Engenharia Eduardo de

REFERÊNCIAS TECNOLÓGICAS E CÁLCULO DIMENSIONAL

3.1 TENSÃO TANGENCIAL E DISTORÇÃO

O que é Resistência dos Materiais?

Introdução. Meios de ligação. Interfaces. Revestimentos. Chumbador. Placas de base. Ligação. Montagem. Paredes. Rígidas. Light Steel Frame.

Um Breve Resumo da Revisão da Norma 9062

Estudo teórico-experimental sobre a estabilidade estrutural de painéis de cisalhamento ( Shear Wall ) do sistema construtivo Light Steel Framing

4 Descrição do Programa Experimental

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA MÓDULO DE APOIO MA ERG-01. Especificação Técnica revalidada, conforme FSET nº. 77/2017 acordado com o DEOPE/VIREV e DESAU/VIGEP.

Figura 4.1: Chapa submetida à tração =

Sistema de Planos de Ensino da PUC Goiás

4 Caracterização dos Ensaios Experimentais

Transcrição:

PUC Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 1 Professor: Juliano Geraldo Ribeiro Neto, MSc. Goiânia, junho de 2016.

9.1 INTRODUÇÃO Conceitos gerais: Ligação é todo detalhe construtivo que promova a união de partes da estrutura entre si, ou a união da estrutura com elementos externos a ela. As ligações devem representar o mais fielmente possível os vínculos idealizados na análise estrutural.

9.1 INTRODUÇÃO Partes que constituem as ligações: DISPOSITIVOS DE LIGAÇÃO Elementos que promovem a união entre as partes da estrutura; Para formar a ligação são utilizados principalmente, soldas, parafusos e barras roscadas como chumbadores.

9.1 INTRODUÇÃO Partes que constituem as ligações: ELEMENTOS DE LIGAÇÃO Componentes incluídos no conjunto para permitir ou facilitar a transmissão dos esforços; Exemplos: enrijecedores, placa de base, cantoneiras, chapas de gusset, talas de alma e de mesa e partes das peças ligadas envolvidas localmente na ligação.

9.1 INTRODUÇÃO Partes que constituem as ligações:

9.1 INTRODUÇÃO

9.1 INTRODUÇÃO

9.1 INTRODUÇÃO Classificação das ligações Segundo a Rigidez LIGAÇÕES RÍGIDAS Ocorre uma restrição à rotação da ordem de 90%; Ângulo entre os elementos estruturais que se interceptam permanece essencialmente o mesmo após o carregamento da estrutura; Possibilidade de deformação das peças envolvidas.

9.1 INTRODUÇÃO Classificação das ligações Segundo a Rigidez LIGAÇÕES SEMI RÍGIDAS Ocorre uma restrição à rotação da ordem de 20% a 90% O momento transmitido através da conexão não é nem próximo de zero como no caso de ligações flexíveis e nem o momento máximo como no caso de conexões rígidas As ligações semi-rígidas são raramente utilizadas, devido à dificuldade de se estabelecer esta relação

9.1 INTRODUÇÃO Classificação das ligações Segundo a Rigidez LIGAÇÕES FLEXÍVEIS A restrição à rotação relativa entre os elementos estruturais deve ser tão pequena quanto se consiga obter na prática Nas vigas, sujeitas à flexão simples, por exemplo, a ligação flexível transmite apenas a força cortante A ligação é considerada flexível se a rotação relativa entre as partes, após o carregamento, atingir 80% ou mais daquela esperada caso a conexão fosse totalmente livre

9.1 INTRODUÇÃO Classificação das ligações Segundo a Rigidez LIGAÇÕES FLEXÍVEIS

9.1 INTRODUÇÃO Classificação das ligações Segundo a Rigidez

9.1 INTRODUÇÃO Classificação Ensaios experimentais

9.1 INTRODUÇÃO Classificação Ensaios experimentais

9.1 INTRODUÇÃO Classificação Ensaios experimentais

9.1 INTRODUÇÃO Classificação Ensaios experimentais

9.1 INTRODUÇÃO Classificação Ensaios experimentais

9.1 INTRODUÇÃO Classificação Gráfico Mxϕ

9.1 INTRODUÇÃO Rigidez inicial

9.1 INTRODUÇÃO Classificação segundo dispositivo de ligação Soldada Parafusada

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA Vantagens: Maior rigidez das ligações; redução de custos de fabricação (elimina furações, redução da quantidade do aço pois as conexões são mais compactas); melhor acabamento final facilidade de limpeza, pintura e estanqueidade; facilidade de execução em estruturas existentes. Desvantagem Dificuldade para desmontagem; dificuldade para controle de qualidade na obra.

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA Tipos de solda: solda de filete solda de entalhe (penetração)

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA Solda de entalhe ou penetração

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA Solda de entalhe ou penetração VANTAGENS Esteticamente mais agradável ( a solda reconstitui a seção da peça conectada). Minora os efeitos de esforços alternados que podem causar fadiga. DESVANTAGENS Tem pequena tolerância de ajuste das peças. Custo elevado do preparo da superfície

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA Solda de filete

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA Exemplos

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA Exemplos

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA Exemplos

9.2 LIGAÇÃO SOLDADA Exemplos

9.3 LIGAÇÃO PARAFUSADA

9.3 LIGAÇÃO PARAFUSADA

9.3 LIGAÇÃO PARAFUSADA

9.3 LIGAÇÃO PARAFUSADA

9.3 LIGAÇÃO PARAFUSADA Cisalhamento do parafuso Deformação excessiva do furo Rasgamento da chapa Ruptura da chapa

9.3 LIGAÇÃO PARAFUSADA Furação

9.3 LIGAÇÃO PARAFUSADA Exemplos

9.3 LIGAÇÃO PARAFUSADA Exemplos

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO

9.4 DETALHAMENTO