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Deliberação Remetido do Tribunal Judicial da Comarca de Gondomar, datado de 28/04/2010 e subscrito pela Exma. Senhora Juíza de Direito Presidente daquele Tribunal, foi recebido neste Conselho Distrital, em 03/05/2010, o ofício nº 56, sob o assunto Provimento, destinado a remeter cópia do provimento proferido pela Mmª Juíza Presidente deste Tribunal Judicial da Comarca de Gondomar. Atentando na referida cópia, o documento tem o seguinte título: Provimento interno para os Serviços do 1º Juízo Cível da Comarca de Gondomar. O provimento em apreço alude à circunstância de os mandatários das partes juntarem aos autos procurações com poderes especiais passadas pelos respectivos constituintes. A esse propósito, no provimento em apreço, é dito que tal junção se destina a evitar a deslocação das respectivas partes nas diversas diligências que se mostram designadas, mais se dizendo que, apesar do teor dessas procurações, os mandatários (que o admitirão perante o Tribunal) não têm poderes para decidir em qualquer litígio. Daqui parte o provimento para considerar que a procuração com poderes especiais não se destina a este efeito, afigurando-se tal prática contrária à Lei, o que será causa de sucessivos atrasos nos processos, dilatando-se, deste modo, as diversas diligências que têm vindo a ser marcadas, (nomeadamente com pedidos de suspensão da instância ao abrigo do art. 279º, nº 4 do Código do Processo Civil). Assumindo que a relatada situação é fonte de morosidade processual e considerando a elevada pendência no dito 1º Juízo Cível, o provimento determina que quer nas notificações para audiências de discussão e julgamento, quer nas notificações para realização de tentativas de conciliação ou audiências preliminares, sejam as partes notificadas para comparecer pessoalmente, sob pena de ser aplicada cominação legal, ainda que os ilustres mandatários das partes apresentem nos respectivos autos procurações com poderes especiais.

Conforme consta do seu texto, o provimento foi dado a conhecer ao Conselho Superior da Magistratura, à Ordem dos Advogados, à Exma. Procuradora da República, ao Sr. Secretário Judicial, à Sra. Escrivã daquele 1º Juízo e demais funcionários da Secção. Perante este provimento, entende o Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados que deve pronunciar-se nos termos seguintes: Em função do mandato que lhes seja conferido pelos respectivos constituintes, os mandatários judiciais podem dispor de poderes forenses gerais ou especiais, como decorre do art. 37º do Código de Processo Civil (CPC). Quando não haja menção expressa acerca do âmbito do mandato, os poderes são os gerais, cujo conteúdo e alcance vem definido no art. 36º do CPC. Como se sabe, os poderes forenses especiais, que devem conferidos de forma expressa, atribuem aos mandatários judiciais poderes para confessaram acções, transigirem sobre o seu objecto ou desistirem do pedido ou da instância. Está na absoluta disponibilidade partes a decisão de conferir aos respectivos mandatários os poderes forenses que entenderem, quer os gerais, quer os especiais. Na tramitação da acção declarativa, a lei prevê expressamente dois momentos tidos como adequados para realizar a tentativa de conciliação, a saber: a audiência preliminar [art. 508º-A.1.a) do CPC] e a audiência final [art. 652º.2 do CPC]. Fora desses dois momentos, nos termos do nº 1 do art. 509º do CPC, é ainda possível, em qualquer estado do processo, tentar a conciliação das partes, sendo certo que estas não podem ser convocadas pelo juiz exclusivamente para esse fim mais do que uma vez. Deve notar-se que, seja para os efeitos do nº 1 do art. 509º, seja para os efeitos do art. 508º-A.1.a, seja ainda para os efeitos do art. 652º, todos do CPC, a disposição aplicável é o nº 2 do art. 509º do CPC. Nos termos desde preceito, verificadas as circunstâncias aí indicadas, as partes são notificadas para comparecerem pessoalmente ou para se fazerem representar por mandatário judicial com poderes especiais.

Daqui decorre que, estando apenas em causa a tentativa de conciliação, não podem as partes, em caso algum, ser impedidas de se fazerem representar por mandatário com poderes especiais, assim como não pode ser imposta a sua comparência pessoal em juízo. Aspecto bem diferente, mas aí o quadro é outro, é a possibilidade de, nos termos do disposto no nº 2 do art. 266º do CPC, o juiz ouvir as partes, podendo convocá-las para esse efeito, o que, aí sim, poderá implicar a sua comparência pessoal. Hipótese semelhante, isto é, susceptível também de implicar a comparência pessoal das partes, poderá ocorrer no âmbito do disposto no art. 519º do CPC. O mesmo pode ainda acontecer em sede de depoimento de parte, cuja prestação pode ser decretada oficiosamente, seja para o depoimento ocorrer na audiência final (art. 556º.1 do CPC), seja para ocorrer na audiência preliminar (art. 556.3º da CPC). Nas concretas situações acabadas de mencionar, compreende-se, aceita-se e justifica-se a comparência pessoal das partes, pela natureza pessoal do acto ou da diligência, casos em que, obviamente, a parte não pode delegar no respectivo mandatário poderes para esse acto ou essa diligência. Em face do que antecede, não se vislumbra fundamento para a genérica determinação contida no referido provimento, não só porque a lei de processo não acolhe tal entendimento, mas também porque aponta em sentido inverso. Continuando a analisar o provimento, embora haja alguma dificuldade em compreender por inteiro a conexão, aí vertida, entre as procurações com poderes especiais e a suspensão da instância prevista no nº 4 do art. 279º do CPC, acresce dizer que a solução contida neste normativo (pese embora não seja feliz a sua colocação num preceito que tem por epígrafe suspensão por determinação do juiz ) é uma manifestação clara da disponibilidade das partes relativamente ao processo, sendo, aliás, mera decorrência do princípio do dispositivo. Quer isto dizer que, com respeito pelo limite temporal fixado naquele normativo, está na absoluta disponibilidade das partes a decisão de acordarem na suspensão da instância, sendo certo que a alegada morosidade decorrente dessa suspensão nada tem de anómalo ou impróprio, até porque é a lei do processo a consagrar a figura.

Não se conhecendo as situações concretas em que, como relatado no provimento em apreço, os mandatários, munidos embora de procuração adequada, declaram que não têm poderes para decidir em qualquer litígio, afigura-se que a ilação a tirar é, tão só, a de que as partes não pretendem celebrar transacção, vontade essa que exprimem através dos respectivos mandatários, dispensando-se as partes (como lhes é permitido por lei) de irem pessoalmente ao Tribunal, apenas para darem conta disso. Aliás, se as partes não estiverem mesmo dispostas a transigir (o que continua a ser expressão da disponibilidade de que gozam), não se vislumbra nenhuma utilidade em forçá-las a comparecerem pessoalmente em juízo, sob a cominação mencionada no provimento. Com efeito, não havendo propósito conciliatório, a cumprir-se o referido provimento, as partes apenas se deslocarão ao Tribunal para evitarem a cominação que lhes for assinalada. Impõe-se perguntar: qual a utilidade ou a vantagem dessa deslocação? Nenhuma, obviamente. Estaremos perante uma deslocação inútil. Para além de, sempre no contexto definido no provimento, não haver fundamento legal para o aí estipulado, há que recordar que a lei do processo não consente a prática de actos inúteis (art. 137º do CPC), pelo que não é adequado que seja o Tribunal a promover algo inútil. Por tudo quanto vem de expor-se, o Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados delibera o seguinte: 1. Não tem fundamento legal o provimento interno para os Serviços do 1º Juízo Cível da Comarca de Gondomar, datado de 28/02/2010, comunicado a este Conselho Distrital pelo ofício nº 56. 2. Deve esta deliberação ser comunicada à Exma. Senhora Juíza de Direito Presidente do Tribunal Judicial de Gondomar, que é a titular do 1º Juízo Cível e subscritora do provimento, assinalando-se a expectativa da imediata revogação de tal provimento. 3. Deve esta deliberação ser dada a conhecer à Delegação de Gondomar da Ordem dos Advogados, ao Conselho Superior da Magistratura, à Exma. Procuradora da

República da Comarca de Gondomar, ao Sr. Secretário Judicial e à Sra. Escrivã do 1º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Gondomar. 4. Deve esta deliberação ser dada a conhecer, pelo meio tido por adequado, aos Srs. Advogados, inscritos na área geográfica deste Conselho Distrital. Porto, 9 de Junho de 2010.