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Transcrição:

RELAÇÃO OBRIGACIONAL Graciely Aparecida Leite da Silva Este artigo discorrerá, sobre o Direito das Obrigações em suas modalidades praticas de Dar,Fazer, Não Fazer.Onde analisaremos as Obrigações que devem apresentar um vinculo, com relevância jurídica, previsto em lei, sendo partes desse vinculo credor e devedor onde o credor terá o direito de receber a obrigação que o devedor se comprometeu seja ela a conduta de Dar, Fazer e Não Fazer.Esse vinculo dará como cessado a partir do cumprimento da obrigação quando o devedor cumprir com o pagamento de sua prestação que só valerá para esse estudo uma prestação de conteúdo econômico,podendo ser móvel ou imóvel. Palavras-chave: Obrigações. Modalidades das Obrigações. Extinção da Obrigação. A OBRIGAÇÃO Aprofundaremos no estudo do Direito das Obrigações, e para iniciarmos conceituarei o que seria essa Obrigação segundo Carlos Roberto Gonçalves Obrigação é o vinculo jurídico que confere ao credor (sujeito ativo) o direito de exigir do devedor (sujeito passivo) o cumprimento de determinada prestação.corresponde a uma relação de natureza pessoal, de credito e debito, de caráter transitório (extingue-se pelo cumprimento), cujo objeto consiste numa prestação economicamente aferível.é o patrimônio do devedor que responde por suas obrigações.constitui ele,pois, a garantia do adimplemento com que pode contar o credor. A analise em suas formas de obrigação, seus requisitos, pressuposto a extinção baseados nos art. 233 e seguintes do Cod. Civil, e em doutrinas.estudando especificamente mais adiante os casos de adimplemento em cada modalidade em que poderá acarretar também perdas e danos que deverão ser pagas pelo devedor,caso tenha agido com culpa para não se efetivar o cumprimento.e a forma que a legislação encontra a melhor solução em casos de deterioração (digamos que seja uma fase anterior a destruição,seria apenas um estrago do bem que é o objeto da obrigação) e o perecimento (seria a destruição total de um bem que era objeto da

prestação a ser paga). E as formas e especialidades do pagamento que pode ser direto ou indireto. Pagamento direto, feito da forma convencionada no contrato e pagamento indireto quando se dá através de uma outra forma que não foi convencionada no contrato como o pagamento em consignação uma forma de pagamento indireto depositado em juízo ou deposito bancário.o objetivo é caracterizar as condutas das obrigações e a relação e os efeitos que causam quando concretizadas afinal veremos em casos que a coisa perece,melhora para o dono ou mesmo com o contrato a coisa\bem será de fato do credor quando ocorrer a tradição, e enquanto não ocorrer a tradição?.serão temas indagados nesse artigo de forma clara. MEIOS DE OBRIGAÇÃO Como já vimos a Obrigação consiste no vinculo jurídico entre o credor e devedor,onde o credor poderá exigir o cumprimento dessa obrigação e caso não cumpra poderá ele recorrer ao judiciário pleitear o seu direito,quando possuir uma obrigação (devedor) sempre existira um direito (credor).as modalidades da Obrigação são elas de Dar,Fazer e Não Fazer. Iniciaremos com a obrigação de Dar, que compreende nas ações de entregar e restituir. Quando for de entregar, que seria quando o devedor fosse o proprietário (art. 234 ao 237 C.C.) ou restituir,seria o credor o proprietário,uma relação de empréstimo (art. 238 e diante.)) disposto no art. 233 C.C. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados,salvo se o contrario resultar do titulo ou das circunstancias do caso. Segundo prof Rafael de Menezes, seria a obrigação de dar: conduta humana que tem por objeto uma coisa, subdividindo-se em três: obrigação de dar coisa certa, obrigação de restituir e obrigação de dar coisa incerta. O objeto da obrigação de dar poderá ser móvel ou imóvel. Dar, coisa certa determinada, ex : vou compra dois tênis all star branco, não é qualquer tênis e nem qualquer cor esta mencionado e especificado, quanto ao gênero e numero.o contrato não transfere a propriedade e posse é necessário a

transição do bem para o credor antes da transição continua sendo do devedor a coisa,mesmo que o credor já tenha efetuado o pagamento não é sua posse e propriedade conforme o art. 237 C.C. Até a tradição pertence ao devedor a coisa,com seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço;se o credor não anuir,poderá o devedor resolver a obrigação. Condições em que não foi possível a extinção da obrigação por motivos de perecimento (destruição) ou deterioração (estrago). Quando que por culpa ocorre a deterioração em relação a entregar, a obrigação conforme o art. 236 C.C. poderá o credor exigir o equivalente ou aceitar a coisa no estado que esta com direito a reclamar mais perdas e danos. No caso de deterioração sem culpa em relação a entregar, reza o art. 235 C.C. poderá o credor resolver a obrigação ou aceitar a coisa,abatido de seu preço o valor que perdeu. Se ocorrer o perecimento da coisa por culpa ou sem culpa em relação a entregar diz o art. 234 C.C. se for por culpa respondera o devedor pelo equivalente mais perdas e danos, caso seja sem culpa antes da tradição ou pendente a condição suspensiva fica resolvida a obrigação para ambos. Se a obrigação for de restituir e ocorre o perecimento sem culpa art. 238 C.C. a obrigação resolve (nesse caso resolver,significa que a coisa pereceu para o dono) resalvados os seus direitos até o dia da perda ex: emprestou a casa de praia fixou uma valor da diária mas por motivo do perecimento ficaram lá somente 15 dias,deverá ser pago os 15 dias de aluguel; caso houve o perecimento com culpa art. 239 C.C. respondera este pelo equivalente mais perdas e danos. Caso venha a ocorrer a deterioração pela obrigação de restituir,e venha ocorer por culpa art. 240 C.C resolve a obrigação (sem perdas e danos) caso ocorrer a deterioração por culpa art. 240 e art. 239 C.C. responderá este pelo equivalente mais perdas e danos. A legislação também faz referencias em casos de melhoramento e acréscimo, uma ideia de benfeitoria na coisa.a benfeitora ela é considerada em uma escala a) necessárias b) útil c) voluptuárias, que será analisado em qual desses casos em que a benfeitoria será recompensada. Se houver benfeitoria a coisa sem despesa, o credor lucrara sem ter que indenizar, recompensar art. 241 C.C. mas caso houve o melhoramento e o devedor teve despesas e trabalho art. 242 C.C. Se para o melhoramento, ou

aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulara pelas normas deste código atinentes ás benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé. Se de boa-fé todos os frutos que colheu será dele e terá indenização aos gastos, já de má-fé perdera os frutos percebidos e pendentes mas será indenizado pelos gastos também. Obrigação de dar coisa incerta,quando a coisa não é especificada falta um elemento um gênero ex: vou compra um tênis.que tênis? pode ser qualquer tênis, sendo dessa forma o objeto da obrigação uma coisa incerta art. 243 C.C. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade., e será a função do devedor se nada for mencionado parte dele a escolha do objeto a partir da sua escolha,ocorre a CONCENTRAÇÃO que seria o momento em que a coisa passa de incerta para uma obrigação de coisa certa,pois escolheu cientificou o objeto para a obrigação e uma vez que ocorreu a concentração não pode mais modificar a coisa.é utilizado para a escolha critérios como disposto no art. 244 C.C., nem o pior nem o melhor mas sim a escolha partirá de uma mediação. Destarte agora sobre outra modalidade do Direito das Obrigações,quanto a modalidade de Fazer conceituada por Carlos Roberto Gonçalves da seguinte forma : Nas obrigações de fazer, a prestação consiste em atos ou serviços a serem executados pelo devedor.diferem das obrigações de dar,principalmente porque o credor pode, conforme as circunstancias, não aceitar a prestação por terceiro,enquanto nestas se admite o cumprimento por outrem, estranho aos interessados (CC,art. 305). Há duas formas de cumprir com a obrigação de forma infungível/personalíssima (quando deve ser a própria pessoa para desempenhar a função de fazer,pode ser acarretada até mesmo pela própria natureza da prestação ex: paga a Claudia Leite para cantar, não terá como ser outra cantora sendo que você contratou especificamente ela uma outra não cumprira a obrigação.) e a forma fungível (quando não é necessário a exigência da própria pessoa e pode ser designado por terceiro.) Caso venha ocorrer algum inadimplemento que é a impossibilidade de poder efetuar a obrigação. Se o inadimplemento art. 247 C.C. quando o infungível se recusa a cumprir com a obrigação terá ele que arcar com perdas e danos,pois a recusa dele o sujeito principal da prestação induz culpa.mas se caso o fungível fique

impossibilitado de praticar a prestação a impossibilidade presume a conduta sem culpa,resolverá a obrigação,mas se haver a culpa respondera ele por perdas e danos. Art. 249 C.C. Se o fato puder ser executado por terceiro,será livre ao credor manda-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. Se pode um terceiro fazer,cumprir a obrigação não importa ao credor quem ira fazer mais sim que ocorra o cumprimento. Por fim a ultima modalidade de Direito das Obrigações, a de Não fazer reza Prof Rafael Menezes que a obrigação de não fazer é o vinculo jurídico pelo qual o devedor se compromete a se abster de fazer certo ato, que poderia livremente praticar, se não tivesse se obrigado em beneficio do credor. O devedor vai ter que sofrer, tolerar ou se abster de algum ato em beneficio do credor. Ex: um artista que assinou uma contrato de exclusividade com uma emissora, não podendo dar entrevista a uma outra emissora dessa forma sua obrigação é de não fazer/dar a entrevista.torna-se extinta a obrigação quando sem culpa não ter como se abster-se do ato e em casos de urgência que poderá desfazer independentemente da autorização judicial,sem prejuízos art. 250 e art. 251 único.sendo assim o devedor que descumprir sem ser em casos de urgência e impossibilidade terá que arcar com perdas e danos causado. CUMPRIMENTO E EXTINÇÃO Tirando as exceções de extinção das obrigações em cada caso especificado em lei, a regra pra o cumprimento da obrigação é o pagamento dando assim o fim na obrigação e o vinculo jurídico. Mas quem deve pagar? Em regra o devedor, mas possui outros sujeitos que podem efetuar o pagamento sendo ele diretamente ligado, caso ocorra o inadimplemento seu patrimônio pode ser afetado, é o 3 interessado, pode ser ele o fiador,sublocatário.e um outro pagador que não possui uma influencia direta, 3 não interessado,sendo ele qualquer um.podendo ele pagar em nome próprio ou em nome do devedor, art. 304 C.C. Qualquer interessado na extinção da divida pode

pagá-la usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor. único Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição este. E para quem deve pagar? Em regra ao credor, mas possui também outros legitimados como a quem de direito o represente art. 308 C.C. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito, e também ao sucessor.também ocorrerá extinção da obrigação de forma anormal, ex: prescrição. FINALIZAÇÃO Concluo analisando apenas uns pontos. a) Todo vinculo jurídico de cunho econômico ocorrerá entre o devedor e credor uma obrigação. b) A obrigação surgira através da natureza de fazer, não fazer e dar. c) O obejeto pode ser coisa certa ou a principio incerta. d) Sua extinção ocorre quando efetuado o pagamento que pode ser de forma direta ou indireta, de forma voluntaria ou judicial de acordo com a espontaneidade ou não do devedor da obrigação. Afim de que, ocorra de fato a existência de uma obrigação essa deve apresentar-se ilícita e possível perante seus sujeitos e objetos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS www.rafaelmenezes.adv.br/direitob.htm Livro: Direito das Obrigações, Carlos Roberto Gonçalves BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. FACULDADES INTEGRADAS ANTONIO EUFRÁSIO DE TOLEDO. Normalização de apresentação de monografias e trabalhos de conclusão de curso. 2007 Presidente Prudente, 2007, 110p.