EVOLUÇÃO DO EMPREGO DA CONSTRUÇÃO PESADA. Base dados: Junho 2017 (RAIS/CAGED), 1º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 17/07/2017

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DESTAQUE SETORIAL VISÃO GERAL DOS SETORES REPRESENTADOS PELO SICONGEL. Fevereiro de 2018 ESTADO DE SÃO PAULO 6,6% BRASIL Exportação 33,1%

SUMÁRIO. Empresas no Simples. Inadimplência. Síntese. Inflação PIB. Crédito. Empreendedorismo. Juros. Expediente. Emprego. Confiança.

Transcrição:

EVOLUÇÃO DO EMPREGO DA CONSTRUÇÃO PESADA Base dados: Junho 2017 (RAIS/CAGED), 1º Trimestre 2017 (PNAD Contínua) Atualizados em: 17/07/2017

Sumário Executivo Emprego da Construção Emprego na construção continua em queda, apesar da recuperação do mercado de trabalho No Brasil houve criação de 9,8 mil vagas em junho de 2017 em relação a mai/17 Setor de Construção apresentou saldo negativo de 10,2 mil empregos. Construção Pesada criou 867 empregos, enquanto Construção Civil teve saldo negativo de 11,1 mil empregos Emprego formal no Brasil recuou 5,5% entre jun/2014 e jun/2017 Recuo de 37,0% na construção pesada e de 29,9% na civil Construção pesada corresponde a 1,5% da mão de obra e explica 14,9% da queda do emprego formal no Brasil acumulada desde jun/14 Queda do emprego formal é compensada pela informalidade ou conta própria Emprego total da construção aumentou 285 postos de trabalho em 3 anos (mar/14 a mar/17) Taxa de informalidade da construção pesada (19,8%) é menor que a do Brasil (51,3%) Informalidade na construção civil: 78,2% ¹ Considera também conta própria 2

Glossário Essa apresentação aborda os dados de emprego formal e informal com base nos dados do MTE (RAIS/CAGED) e da PNAD. Este documento não trata das estatísticas de desemprego. Fontes das informações contidas neste documento: RAIS / CAGED: pesquisa censitária de emprego formal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). CAGED (mensal): número de empregados formais admitidos e demitidos no mês anterior. RAIS (anual): estoque total de empregados com carteira de trabalho assinada em dezembro do ano anterior. O ajuste da base anual (RAIS), base mais precisa, com a mensal (CAGED) permite o acompanhamento mês a mês do total de trabalhadores formais com vínculo empregatício. PNAD: pesquisa amostral do IBGE, com abrangência nacional e periodicidade trimestral, apresenta informações demográficas e socioeconômicas da população, incluindo informações sobre o mercado de trabalho. As classificações trabalhistas adotadas pela PNAD incluem: Empregados: pessoa que trabalha para um empregador (PF ou PJ), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada de trabalho e recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos ou benefícios Formal: trabalhador empregado com carteira assinada Informal: dentre os trabalhadores empregados, são aqueles que não tem carteira de trabalho assinada Conta Própria: trabalhador que explora seu próprio empreendimento, sozinho ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com a ajuda de trabalhador não remunerado 3

Emprego formal na Construção Construção no Brasil cai mais do que restante de emprego formal no país no acumulado dos últimos 12 meses (jun/16 a jun/17) Queda levemente maior no setor de Construção Pesada do que no de Construção Civil (em mil postos de trabalho) jun/14 jun/15 jun/16 jun/17 Jun/14 e Jun/17 Variação Jun/16 e Jun/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 1.092 929 784 688-37,0% -12,3% CIVIL (edificações e instalações) 2.098 1.955 1.674 1.471-29,9% -12,2% TOTAL DA CONSTRUÇÃO 3.190 2.884 2.459 2.159-32,3% -12,2% Emprego Total - BRASIL 49.442 49.182 47.511 46.724-5,5% -1,7% Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração LCA. Total de empregos Brasil abrange ambos os setores privados e público. A comparação mais precisa seria relativizar exclusivamente com emprego privado. Porém, por incompatibilidade entre as séries RAIS/CAGED e informações CNAE/CBO, esse ajuste, até o presente momento, não é possível. 4

Evolução do Emprego Formal na Construção Mil trabalhadores Setor da Construção apresentou queda de 10,2 mil empregos, enquanto Brasil apresentou aumento de 9,8 mil (jun/17 vs mai/17) 1.439 1.674 1.987 16% 2.221 19% 12% 2.634 2.909 3.015 3.094 3.019 19% 10% 4% 3% -2% 2.585-14% 2.200 2.159-15% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 jun/17 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares) 5

Mil trabalhadores Evolução do Emprego Formal na Construção Pesada Emprego na construção pesada regrediu uma década 686 mil trabalhadores ao final de 2016 vs 662 mil em 2007 562 662 18% 784 18% 862 10% 935 8% 1020 1049 1059 998 3% 1% 9% -6% 824-17% 686 688-17% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 jun/17 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares) 6

Evolução do Emprego Formal na Construção Civil Mil trabalhadores Emprego na construção civil regrediu a um nível abaixo de 2010 1.514 mil trabalhadores ao final de 2016 vs 1.698 mil em 2010 877 1.012 1.203 15% 1.359 19% 13% 1.698 25% 1.889 1.966 2.035 2.021 11% 4% 4% -1% 1.762-13% 1.514 1.471-14% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 jun/17 Fonte: RAIS/CAGED-MTE. Elaboração: LCA Nº de postos de trabalho em dezembro de cada ano (milhares) 7

Evolução do Emprego Formal na Construção Forte queda da atividade econômica afeta o setor de Construção O Brasil sofreu entre jun/2014 e jun/2017 redução de 2,7 milhões de postos formais de trabalho Destes, 1 milhão de postos (38,0%) foram perdidos na construção em geral (pesada + edificações e instalações) Somente na construção pesada perderam-se 404 mil postos nesse período, ou seja, 14,9% do total das perdas do país 8

Qual a dimensão disto? O setor da construção pesada representava 2,2% do total de empregos formais do país¹ e respondeu por 14,9% da redução de postos formais de trabalho nos últimos 3 anos. 2,2% vs. 14,9%!!! ¹ Em junho de 2014. Participação caiu para 1,5% em junho de 2017. 9

Composição do emprego no Brasil Brasil apresentou redução de 2,6 milhões de vagas de trabalho formal entre Mar/14 e Mar/17, Isto representa uma queda de 2,6 p.p. na taxa de formalidade (em mil postos de trabalho) mar/14 mar/15 mar/16 mar/17 Variação Mar/14 e Mar/17 Mar/16 e Mar/17 Formal 49.252 49.507 47.738 46.621-5,3% -2,3% Informal 20.646 20.533 19.849 20.749 0,5% 4,5% Conta própria 25.994 27.462 29.145 28.305 8,9% -2,9% Total Brasil 95.892 97.502 96.732 95.675 Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 10

Composição do emprego na Construção Recessão dos últimos dois anos propicia migração do emprego formal para a informalidade ou para o trabalho por conta própria (em mil postos de trabalho) mar/14 mar/15 mar/16 mar/17 Variação Mar/14 e Mar/17 Mar/16 e Mar/17 Formal 3.177 2.966 2.537 2.175-26,7% -14,3% Informal 1.387 1.504 1.515 1.598 15,2% 5,5% Conta própria 2.847 3.648 4.060 3.923 37,8% -3,4% Total Construção 7.411 8.118 8.112 7.696-5,2% -5,1% Total Brasil 95.892 97.502 96.732 95.675-1,9% -1,1% Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria da construção pesada e civil foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 11

Composição do emprego na Construção Construção Civil é mais intensa em trabalhos informais e por conta própria do que a Pesada (em mil postos de trabalho) mar/14 mar/15 mar/16 mar/17 Participação mar/14 mar/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 1.323 1.177 1.033 852 Formal 1.088 954 810 683 82,2% 80,2% Informal 118 116 127 109 8,9% 12,7% Conta própria 118 106 96 60 8,9% 7,1% CIVIL (edificações e Instalações) 6.088 6.941 7.079 6.845 Formal 2.090 2.011 1.727 1.492 34,3% 21,8% Informal 1.269 1.387 1.388 1.490 20,8% 21,8% Conta própria 2.729 3.542 3.964 3.863 44,8% 56,4% Fonte: RAIS/CAGED-MTE e PNAD Contínua do IBGE. Elaboração LCA. Obs: os números de trabalhadores informais e conta própria da construção pesada e civil foram ajustados a partir do número de empregos formais da RAIS/CAGED, assim como as taxas de informalidade e de conta própria. 12

Emprego informal + Conta própria Em relação a mar/14 há aumento da informalidade na Construção Civil e queda na Construção Pesada (em mil postos de trabalho) mar/14 mar/15 mar/16 mar/17 Variação Mar/14 e Mar/17 Mar/16 e Mar/17 PESADA (infraestrutura e montagem) 236 222 223 169-28% -24% CIVIL (edificações e Instalações) 3.998 4.929 5.352 5.353 34% 0% TOTAL DA CONSTRUÇÃO 4.234 5.152 5.575 5.522 30% -1% Emprego Total - BRASIL 46.640 47.995 48.994 49.054 5% 0% Fonte: PNAD Contínua, RAIS/CAGED, IBGE. Elaboração LCA. 13

Considerações sobre Empregos na Construção Emprego formal da construção tem queda mais acentuada que o observado na média da economia Entre jun/2014 e jun/2017: Todos os setores da economia -5% vs. -32% no setor de Construção Construção civil: -30% Construção pesada: -37% Construção tem aumento da taxa de informalidade, como o observado na economia Taxa de informalidade cresce na economia, atingindo 51,3% para o Brasil e 71,7% para Construção em mar/17¹. Construção Civil: 78,2% vs. 65,7% em mar/14 Construção Pesada: 19,8% vs. 17,8% em mar/14 Informalidade na construção pesada é menor que a média nacional Setor da Construção deve demorar um tempo maior que restante para se recuperar Apesar de apresentar quedas relativamente menores que no começo de 2016, Construção Civil ainda seguem em ritmo fraco Construção Pesada voltou a apresentar, pelo quarto mês consecutivo, um saldo positivo de emprego ¹ Considera conta própria 14

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