INVENTÁRIO FLORESTAL DAS ÁREAS A SEREM SUPRIMIDAS PARA O CANTEIRO DE OBRAS DA UHE BELO MONTE

Documentos relacionados
ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA DO COMPONENTE ÁRBOREO DE UMA FLORESTA OMBRÓFILA EM PORTO VELHO, RONDÔNIA

INVENTÁRIO FLORESTAL (Floresta Plantada) Propriedade: Fazenda Alto Limoeiro 4 Timóteo - MG

Programa de Adequação Ambiental e Agrícola de Propriedades Rurais, RICARDO RIBEIRO RODRIGUES-ESALQ/USP

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Manejo Florestal Sustentável

Proc. IPHAN nº / Portaria IPHAN nº 15, de 05 de maio de 2011

PRÁTICAS SILVICULTURAIS

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens

GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS. Parcela permanente (quando houver), tamanho e localização.

Domínio do Cerrado em Minas Gerais. José Roberto Scolforo Universidade Federal de Lavras

DEMARCAÇÃO DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL

Descrição e Análise da Vegetação Arbórea

Figura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005.

o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério

TERMO DE REFERÊNCIA: IMPLANTAÇÃO DA GRADE DE TRILHAS E PARCELAS PERMANENTES NA RESERVA BIOLÓGICA DO UATUMÃ

DENDROLOGIA Histórico, Conceitos e Importância da Dendrologia

Programa de Pesquisa em Biodiversidade Sítio Pernambuco (PEDI) Ana Carolina Lins e Silva anacarol@db.ufrpe.br

Inventário Florestal Nacional IFN-BR

Licenciamento Ambiental Manejo Arbóreo na cidade de São Paulo

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Terminologia Vegetal

Keywords: Floristics analysis, phytosociological analysis, diversity.

Universidade Regional de Blumenau FURB

PROJETO DE PESQUISA ESTUDO DOS COMPONENTES LENHOSOS NA COBERTURA VEGETAL DA ENCOSTA DA FACULDADE MACHADO SOBRINHO, JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, BRASIL

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias.

AS FORMAÇÕES VEGETAIS DO GLOBO E DO BRASIL

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES RURAIS

Resolução SMA nº 70 DE 02/09/2014 Norma Estadual - São Paulo Publicado no DOE em 03 set 2014

ESTUDOS EM MANEJO FLORESTAL Série Técnica n. 1

B I O G E O G R A F I A

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público

MAPEAMENTO FLORESTAL

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE ~ SEA INSTitUTO ESTADUAL DO AMBIENTE -INEA

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma

BIOMA: deriva do grego bio vida e ama grupo, ou conjunto.

A FLORESTA HOJE Cobertura Vegetal Natural do Estado de São Paulo

4 Segmentação Algoritmo proposto

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Define critérios rios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais

Biomas Brasileiros. 1. Bioma Floresta Amazônica. 2. Bioma Caatinga. 3. Bioma Cerrado. 4. Bioma Mata Atlântica. 5. Bioma Pantanal Mato- Grossense

Plano de Monitoramento dos Impactos Sociais do Projeto de Carbono no Corredor de Biodiversidade Emas-Taquari

Sumário. 1 Características da propriedade Cobertura vegetal Hidrografia Topografia Área de reserva florestal legal 3

Nota Técnica n o 101/2005 SRC/ANEEL. Em 16 de setembro de 2005.

1º RELATÓRIO DE LIMPEZA DO RESERVATÓRIO FOZ DO RIO CLARO

Treinamento em Cálculos Florestais Diversos Por Meio do Software FlorExcel

Resolução SMA - 44, de Define critérios e procedimentos para a implantação de Sistemas Agroflorestais

Formações de Santa Catarina. Profa. Elisa Serena Gandolfo Martins Março/2015

VEGETAÇÃO BRASILEIRA: visão fitogeográfica geral

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na

Revisão de Estatística Básica:

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ

FORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA. DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber. Ipê Amarelo

ACERVO ARBÓREO MADEIREIRO DE UMA FLORESTA ACREANA SOB MANEJO COMUNITÁRIO

Biomas Brasileiros I. Floresta Amazônica Caatinga Cerrado. Mata Atlântica Pantanal Campos Sulinos ou Pampas Gaúchos

Ação do vento. c) calcular a pressão dinâmica q:

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, v. 2, n. 3, p , set-dez. 2007

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

ANEXO 06 Resultados do Inventário Florestal

Mapeamento da Cobertura Vegetal do Município do Rio de Janeiro, 2010 Autores:

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS BIOMAS BRASILEIROS

Glossário das Camadas do SISTEMA CADEF

Cadastro de Sítio de Coleta Programa de Pesquisa em Biodiversidade

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil TOPOGRAFIA II. Profa. Adriana Goulart dos Santos

Termo de Referência para Elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) TR GERAL

LISTA DE ANEXOS MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM

Preparando dados de levantamentos para o Fitopac 2.1

FITOSSOCIOLOGIA ARBÓREA DO MÓDULO IV DA FLORESTA ESTADUAL DO AMAPÁ, BRASIL

7. o ANO FUNDAMENTAL. Prof. a Andreza Xavier Prof. o Walace Vinente

B I O G E O G R A F I A

CAPITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA?

Amazônia Brasileira e Brasil em Crise

Corte seletivo e fogo fazem Floresta Amazônica perder 54 milhões de toneladas de carbono por ano

Ecossistema. Conjunto formado por todos os fatores bióticos: Plantas, animais e bactérias Abióticos: Água, Sol, solo, gelo, vento

6 - Áreas de Influência Delimitação das Áreas de Influência Área de Influência Direta (AID)... 2

PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires

Prof. MSc. Leandro Felício

ATE XXII. Índice Conclusões LT 500 kv Marimbondo II - Campinas e Subestações Associadas Conclusões do Empreendimento 1/1

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25. Profº André Tomasini

Módulo fiscal em Hectares

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS LCF-1581

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAPEJARA SECRETARIA DE AGRICULATURA E MEIO AMBIENTE

XV COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS - IBAPE/SP 2009

LAUDO TÉCNICO DE COBERTURA VEGETAL

AT073 INTRODUÇÃO EIM

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

1.2.1.Nome: Narcizo Lievore Endereço: Rua 143, nº. 167, Bairro Eldorado, Timóteo-MG. CEP:

Projeto Básico Ambiental

Climas e Formações Vegetais no Mundo. Capítulo 8

ANEXO 1 Relação e orientação de Demarcação das Unidades de Manejo Florestal UMF

CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO. Caio Nakashima Março 2012

BIOMAS DO BRASIL. Ecologia Geral

Transcrição:

NORTE ENERGIA S.A. - NESA INVENTÁRIO FLORESTAL DAS ÁREAS A SEREM SUPRIMIDAS PARA O CANTEIRO DE OBRAS DA UHE BELO MONTE Produto 3 Relatório Técnico do Inventário Florestal Sítio Belo Monte RELATÓRIO FINAL 04NES0111 CURITIBA / PR JUNHO / 2011

NORTE ENERGIA S.A. INVENTÁRIO FLORESTAL DAS ÁREAS A SEREM SUPRIMIDAS PARA O CANTEIRO DE OBRAS DA UHE BELO MONTE PRODUTO 3: RELATÓRIO DO INVENTÁRIO FLORESTAL - SÍTIO BELO MONTE RELATÓRIO FINAL 04NES0111 CURITIBA / PR JUNHO / 2011

CONTEÚDO 1 - APRESENTAÇÃO... 1.1 2 - ABRANGÊNCIA... 2.1 2.1 - ÁREAS OBJETO DO INVENTÁRIO... 2.1 2.2 - CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO... 2.2 Pag. 2.2.1 - CARACTERIZAÇÃO DA PAISAGEM E DAS TIPOLOGIAS DE VEGETAÇÃO... 2.2 2.3 - ESCOPO... 2.6 3 - METODOLOGIA... 3.1 3.1 - ÁREAS COM FLORESTA... 3.1 3.1.1 - SISTEMA DE AMOSTRAGEM... 3.1 3.1.2 - INSTALAÇÃO DAS UNIDADES AMOSTRAIS... 3.3 3.2 - ÁREAS COM PASTAGEM... 3.3 3.3 - COLETA DE DADOS... 3.3 3.3.1 - NÚMERO DA ÁRVORE... 3.4 3.3.2 - NOME VULGAR... 3.4 3.3.3 - CIRCUNFERÊNCIA À ALTURA DO PEITO (CAP)... 3.4 3.3.4 - ALTURA COMERCIAL... 3.5 3.3.5 - CLASSE DE QUALIDADE DA ÁRVORE... 3.6 3.3.6 - CLASSE DE QUALIDADE DE FUSTE (QF)... 3.7 3.3.7 - FORMA DE VIDA... 3.7 3.4 - PROCESSAMENTO DOS DADOS... 3.7 3.4.1 - GRUPOS DE VALOR DA MADEIRA... 3.7 3.4.2 - CONSISTÊNCIA DOS DADOS... 3.8 3.4.3 - TRATAMENTO DOS DADOS... 3.8 3.4.4 - ESTRUTURAÇÃO DO BANCO DE DADOS... 3.9 3.4.5 - CONTROLE... 3.9

3.4.6 - CONSISTÊNCIA... 3.9 3.4.7 - PROCESSAMENTO... 3.9 3.5 - ANÁLISE ESTATÍSTICA... 3.13 3.5.1 - ESPÉCIES RARAS E AMEAÇADAS... 3.15 3.6 - LEVANTAMENTO FLORÍSTICO... 3.15 3.6.1 - IDENTIFICAÇÃO, COLETA E HERBORIZAÇÃO DO MATERIAL BOTÂNICO... 3.15 3.6.2 - FORMAS DE VIDA OU ESPECTRO BIOLÓGICO... 3.15 3.7 - ABUNDÂNCIA... 3.16 3.8 - ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO... 3.16 4 - RESULTADOS... 4.1 4.1 - LISTA DE ESPÉCIES DO INVENTÁRIO... 4.1 4.2 - RESULTADOS GLOBAIS... 4.9 4.2.1 - VOLUME... 4.9 4.2.2 - VOLUME EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)... 4.16 4.2.3 - ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO OU PROTEGIDAS... 4.16 4.2.4 - RESULTADOS DENDROMÉTRICOS... 4.17 4.2.5 - BIOMASSA... 4.17 4.2.6 - VOLUME COMERCIAL (DAP 30 CM)... 4.17 4.3 - RESULTADOS AMOSTRAGEM... 4.18 4.3.1 - NÍVEL ARBÓREO - FITOSSOCIOLOGIA... 4.18 4.3.2 - NÍVEL DE REGENERAÇÃO... 4.22 4.4 - ANÁLISE ESTATÍSTICA... 4.27 4.5 - LEVANTAMENTO FLORÍSTICO... 4.28 5 - REFERÊNCIAS... 5.1 ii

ANEXOS ANEXO I - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ART ANEXO II - MAPA ANEXO III - COORDENADAS DE LOCALIZAÇÃO E RESULTADOS POR AMOSTRAS ANEXO IV - RESULTADOS PARA FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA COM PALMEIRAS ANEXO V - RESULTADOS PARA VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA ANEXO VI - RESULTADOS PARA ÁREA DE PASTAGENS ANEXO VII - REGISTRO FOTOGRÁFICO ANEXO VIII RELATÓRIO EM FORMATO DIGITAL iii

LISTA DE TABELAS Tabela 2.1 - Distribuição das Tipologias Vegetacionais e Amostras.... 2.6 Tabela 3.1 - Critérios de Amostragem, por Sub-nível e Nível Amostral... 3.1 Tabela 3.2 - Codificação Qualitativa das Árvores... 3.6 Tabela 3.3 - Grupo de Valor da Madeira... 3.8 Tabela 3.4 - Coeficientes Utilizados para o Cálculo da Biomassa... 3.10 Tabela 3.5 - Classificação das Formas de Vida das Espécies Inventariadas... 3.15 Tabela 3.6 - Classes de Abundância Utilizadas no Levantamento Florístico... 3.16 Tabela 4.1 - Lista de Espécies de ocorrência no Sitio Pimental... 4.1 Tabela 4.2 - Volume por Espécie... 4.9 Tabela 4.3 - Volume por estrato nas áreas de APP... 4.16 Tabela 4.4 - Espécies Ameaçadas de Extinção e Protegidas por Lei.... 4.17 Tabela 4.5 - Resultados Dendrométricos Médios por Estrato... 4.17 Tabela 4.6 - Biomassa em Toneladas (t.)... 4.17 Tabela 4.7 - Volume Comercial (m³/ha) por Grupo de valor de Madeira dos Indivíduos com DAP Acima de 30 cm... 4.18 Tabela 4.8 - Valores do Índice de Diversidade de Shannon-Weaver e do Índice de Equabilidade de Pielou para o (Nível Arbóreo)... 4.18 Tabela 4.9 - Análise Fitossociológica para a Área Inventariada (Nível Arbóreo)... 4.18 Tabela 4.10 - Número de Árvores (Nível Regeneração)... 4.23 Tabela 4.11 - Valores do Índice de Diversidade de Shannon-Weaver e do Índice de Equabilidade de Pielou para o Nível de Regeneração... 4.24 Tabela 4.12 - Análise Fitossociológica para a Área Inventariada (Nível Regeneração)... 4.25 Tabela 4.13 - Análise Estatística Global do Inventário Florestal, para a Variável Volume Comercial... 4.28 Tabela 4.14 - Relação das Famílias e Espécies de Magnoliophyta Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte com as Respectivas Formas de Vida, Ambiente e a Classe de Abundância... 4.28 Tabela 4.15 - Relação das Famílias e Espécies de Pteridophyta Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte com as Respectivas Formas de Vida, Ambiente e Status de Classe de Abundância... 4.35 Tabela 4.16 - Relação das Famílias Botânicas de Magnoliophyta, Número de Espécies por Família e a Respectiva Representatividade Percentual da Flora Registrada no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte... 4.36 Pág iv

Tabela 4.17 - Relação das Famílias Botânicas de Pteridophyta, Número de Espécies por Família e a Respectiva Representatividade Percentual da Flora Registrada no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte... 4.37 v

LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 - Localização da Área Inventariada... 2.1 Figura 2.2 - Mapa da Vegetação... 2.4 Figura 2.3 - Tipologias de Vegetação Amostradas no Levantamento Florístico Qualitativo... 2.5 Figura 3.1 - Esquema de Alocação das Unidades Amostrais (U.A.)... 3.2 Figura 3.2 - Exemplo de plaquetas de identificação... 3.4 Figura 3.3 - Procedimentos para Medição de CAP... 3.5 Figura 3.4 - Procedimentos para Medição da Altura Comercial... 3.6 Figura 4.1 - Espécies com Maior Volume (m³/ha) na Área Inventariada... 4.16 Figura 4.2 - Índice de Valor de Importância por Espécie (Nível Arbóreo)... 4.22 Figura 4.3 - Densidade por Espécie (Nível de Regeneração)... 4.27 Figura 4.4 - Distribuição Percentual das Principais Famílias Botânicas Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte - Magnoliophyta... 4.37 Figura 4.5 - Distribuição Percentual das Principais Famílias Botânicas Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte - Pteridophyta... 4.38 Figura 4.6 - Distribuição Percentual das Formas de Vidas Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte - Magnoliophyta... 4.38 Figura 4.7 - Distribuição Percentual das Formas de Vidas Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte - Pteridophyta... 4.39 Figura 4.8 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.40 Figura 4.9 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.41 Figura 4.10 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.42 Figura 4.11 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.43 Figura 4.12 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.44 Figura 4.13 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.45 Figura 4.14 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.46 Figura 4.15 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.47 Figura 4.16 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.48 Figura 4.17 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.49 Figura 4.18 - Registros Fotográficos da Flora Local... 4.50 Pag. vi

1 - APRESENTAÇÃO

1 - APRESENTAÇÃO O documento ora apresentado é parte integrante do projeto denominado INVENTÁRIO FLORESTAL DAS ÁREAS A SEREM SUPRIMIDAS PARA O CANTEIRO DE OBRAS DA UHE BELO MONTE, cujo código é 04NES0111. Este projeto foi contratado junto à STCP Engenharia de Projetos LTDA para atender ao objetivo de apoiar a NORTE ENERGIA S.A. nos estudos de vegetação, por meio da geração de informações, para subsidiar diversas fases do projeto de implantação da usina, tais como: o Plano Operacional de Supressão da Vegetação do Canteiro de Obras, Programa de Banco de Germoplasma, Programa de Resgate de Fauna e o Programa de Destinação da madeira. O presente relatório apresenta os resultados do Inventário Florestal quali-quantitavo que finda subsidiar a realização do pedido de Autorização de Supressão de Vegetação em 1.019,04 hectares da área denominada Síto Belo Monte junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, para implantação de estruturas de apoio à construção da Usina Hidroelétrica de Belo Monte. O conteúdo deste documento é estruturado em: Item 1: Apresentação. Item 2: Abrangência. Item 3: Metodologia. Item 4: Resultados Item 5: Referências. Anexos.

2 - ABRANGÊNCIA

2 - ABRANGÊNCIA 2.1 - ÁREAS OBJETO DO INVENTÁRIO O Inventário Florestal da Usina Hidrelétrica de Belo Monte contempla aproximadamente 3.705 hectares, sendo o presente trabalho referente a uma área parcial de 1.019,04 hectares denominada de Sitio Belo Monte. Para tal área requer-se pedido de Autorização de Supressão de Vegetação para implantação de estruturas de apoio à construção da UHE. Esta área está situada no trecho médio do rio Xingu, no município de Vitória do Xingu - PA (figura 2.1). Figura 2.1 - Localização da Área Inventariada Fonte: Elaborado pela STCP.

2 -Abrangência 2.2 - CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO 2.2.1 - Caracterização da Paisagem e das Tipologias de Vegetação As principais características das unidades de paisagem e fitofisionomias de vegetação observadas ao longo do Sítio Belo Monte são apresentadas abaixo: Áreas de Pastagem Na região do Sítio Belo Monte a pastagem é a paisagem predominante, perfazendo cerca de 83% da área. As pastagens formam um mosaico de vegetação em meio aos plantios de culturas diversas, e fragmentos de vegetação secundária de florestas de terra firme e, nas cotas mais baixas, com as florestas de várzea (Figura 2.3 A e C). Vegetação Secundária Compreendem as áreas de antigas pastagens e de cultivos abandonados, principalmente de cacau; onde a regeneração natural pôde se desenvolver. Ocorre principalmente nas áreas de floresta de terra-firme, nas encostas, e em associação às florestas aluviais, nas cotas mais baixas (Figura 2.3 B). Floresta Ombrófila Aluvial - Florestas Inundáveis de Várzea Trata-se de um subtipo fisionômico da Floresta Ombrófila Densa que sofre inundação durante parte do ano. Ocorre nas margens do rio Xingu, sendo mais comuns na zona do baixo curso e, em alguns trechos, aparece nas proximidades dos igarapés formando agrupamenteos com palmeiras açaí (Euterpe oleracea Mart. - Arecaceae) e o caranã (Mauritiella aculeata (Kunth) Burret- Arecaceae) nas zonas mais rebaixadas do relevo (Figura 2.3 D e E). São florestas localizadas na planície de inundação, podendo ser observado nos picos anuais de cheia e vazante desnível variando entre 4 a 8 metros. Os solos são geralmente de origem hidromórfica, do grupo glei húmico; de drenagem deficiente e incorporam considerável teor de matéria orgânica e nutriente anualmente. O dossel deste tipo florestal é menos compacto e fechado do que na tipologia densa, não ultrapassando uma altura de 20 m. As espécies mais comuns neste estrato são o tarumã (Vitex triflora Vahl - Lamiaceae), ipê da várzea (Tabebuia barbata (E. Mey.) Sandwith - Bignoniaceae), ixuá (Maytenus spp. - Celastraceae) e o ipê (Macrolobium acaciifolium (Benth.) Benth. - Fabaceae). O sub-bosque é limpo, com reduzida regeneração das espécies do dossel. Algumas poucas espécies ocorrem nesse estrato, geralmente de porte reduzido e talvez com adaptação ecofisiológica para conviver com submersão espécies (SALOMÃO et al., 2007). Na área estudada essa formação se apresenta bastante alterada, especialmente pela conversão da floresta em áreas de pastagens. 2.2 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

2 -Abrangência Floresta Ombrófila Aberta com Palmeira Trata-se de um tipo de vegetação que ocorre com frequência na parte sudeste e sul do Pará; sudoeste do Maranhão, seguindo o arco sul amazônico, que inclui o norte do Mato Grosso, Rondônia, chegando até o Acre (Pires, 1973). A fisionomia é caracterizada pela presença de grandes palmeiras com altura de até 30 m. Entre as palmeiras, destacam-se espécies como babaçu (Attalea speciosa Mart. ex Spreng. - Arecaceae), inajá (Attalea maripa (Aubl.) Mart.) e bacaba (Oenocarpus bacaba Mart.- Arecaceae) (Figura 2.3 F). As espécies arbóreas mais abundantes, dominantes e frequentes, associadas às florestas com palmeiras, na região de Belo Monte, são o Ingá (Inga sp., Fabaceae), Amescla (Zygia sp., Fabaceae), Castanheira (Bertholletia excelsa Bonpl., Lecythidaceae), Melancieiro (Alexa grandiflora Ducke, Fabaceae), Acapú (Vouacapoua americana Aubl., Fabaceae), Louro (Rhodostemonodaphne grandis (Mez) Rohwer, Lauraceae), Pará-pará (Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don, Bignoniaceae), entre outras. O dossel da floresta é descontínuo, dominado pela palmeira babaçu (Attalea speciosa Mart. ex Spreng. - Arecaceae), de grande porte e que pode atingir 30 m de altura, permitindo a passagem de luz solar total; proliferam lianas (cipós), arbustos e ervas no sub-bosque. As emergentes podem atingir alturas consideráveis, em torno de 50 m. A diversidade das florestas abertas com palmeiras é também considerável, sendo que boa parte das espécies são compartilhadas com as florestas densas. O sub-bosque apresenta-se com poucos indivíduos arbóreos e bastante sombreado, com dominância de espécies herbaceas pertencentes às famílias Heliconiaceae, Marantaceae e Strelitziaceae. Nos locais mais úmidos, formam-se alfombras de ervas, samambaias e lianas herbáceas (SALOMÃO et al., 2007). É comum encontrar também palmeiras pequenas, como a mumbaca (Astrocaryum gynacanthum Mart.) e Maraja (Bactris maraja Mart., Arecaceae). As espécies de cipós que mais se destacam são Derris spp. (Fabaceae), Machaerium spp. (Fabaceae), Moutabea spp. (Polygalaceae), Bauhinia spp. (Fabaceae) e das famílias Bignoniaceae e Dilleniaceae. As palmeiras aparecem nas áreas mais altas, com o babaçu (Attalea speciosa Mart. ex Spreng. - Arecaceae), e nos baixios, onde o solo é mais úmido e arenoso. Nestes locais, elas são representadas pela bacaba (Oenocarpus bacaba Mart.- Arecaceae) (SALOMÃO et al., 2007). Na área estudada, esse tipo de vegetação está assentado sobre relevo arrasado, residual e planalto dissecado com vales em forma de V ao longo da região. A topografia subjacente a este tipo vegetacional varia de relevo plano a medianamente ondulado. A malha de pequenos igarapés de terra firme produz uma topografia composta por platôs, baixios e vertentes. Quanto ao estado de conservação, essa tipologia florestal se apresenta bastante alterada, especialmente pela conversão da floresta em áreas de pastagens e exploração madeireira. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 2.3

2 -Abrangência Figura 2.2 - Mapa da Vegetação Fonte: Elaborado por STCP. 2.4 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

2 -Abrangência Figura 2.3 - Tipologias de Vegetação Amostradas no Levantamento Florístico Qualitativo Legenda: (A) área de pastagem aberta com alguns indivíduos arbóreos (primeiro plano) e Floresta Ombrófila de Terra-Firme (segundo plano); (B) vista do mosaico de vegetação com áreas de vegetação secundária de floresta de terra firme (alto), pastagens e Floresta Ombrófila Aluvial nas proximidades do rio Xingu; (C) área de pastagem com indivíduos de Astrocaryum aculeatum G. Mey.; (D) área de floresta de várzea; (E) vista do interior de uma floresta de igapó (F) vista geral de floresta de terra-firme com palmeira (vegetação secundária) e pastagens. Fonte: Elaborado por STCP. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 2.5

2 -Abrangência 2.3 - ESCOPO O levantamento foi realizado em uma área total de 1.019,04 hectares, sendo 150,16 ha localizados Na Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras, 22,79 ha em área caracterizada como sendo de Vegetação Secundária e 846,09 ha classificados como Pastagem. Ressalta-se que nas áreas de floresta (aberta com palmeira e vegetação secundária) foi realizado amostragem para a determinação dos parâmetros necessários (qualiquantitativo), enquanto que, na área de pastagem realizou-se censo, devido à alta heterogeneidade encontrada nestas áreas (tabela 2.1). Tabela 2.1 - Distribuição das Tipologias Vegetacionais e Amostras. TIPOLOGIA VEGETAL ÁREA (HA) Nº AMOSTRAS - Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras (FOAP) 150,16 29 - Vegetação Secundária 22,79 5 - Pastagem 846,09 CENSO TOTAL 1.019,04 34* * Número total de amostras nas áreas de floresta (FOAP e Vegetação Secundária) Fonte: Elaborado pela STCP. - Neste contexto foram definidos os seguintes objetivos específicos: - Determinar o potencial de produção volumétrico de madeira das espécies arbóreas e o potencial da biomassa fresca e seca dos indivíduos inventariados; - Realizar análise fitossociológica das espécies arbóreas e arbustivas (regeneração) das formações florestais (FOAP e Vegetação Secundária); - Apresentar a análise estatística do levantamento de espécies arbóreas da área amostrada(foap e Vegetação Secundária); e - Apresentar resultados do censo florestal (Área de Pastagem). 2.6 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

3 - METODOLOGIA

3 - METODOLOGIA A seguir é descrita a metodologia do levantamento de campo para obtenção dos dados quali-quantitativos necessários à análise e caracterização da vegetação. A abordagem da área é composta por duas categorias: a) área com floresta e; b) área com pastagem. Para as áreas com floresta foi realizada amostragem, enquanto que, nas áreas com pastagem foi realizado censo dos indivíduos arbóreos. 3.1 - ÁREAS COM FLORESTA 3.1.1 - Sistema de Amostragem As unidades amostrais foram alocadas sistematicamente em dois estágios (linhas e amostras nas linhas) obedecendo um grid de tamanho fixo de 90 x 250 m e orientadas por coordenadas UTM, totalizando 34 unidades, distribuídas em 24 faixas, perfazendo um total de 172,95 ha amostrados, correspondendo à área com florestas. Em escritório foram planejados os pontos de início das amostras, sendo estes localizados em campo com o auxílio de GPS de navegação. Foi utilizado o método de amostragem de área fixa, com 2.500 m 2 (10 m x 250 m), sendo dividido em quatro sub-níveis a fim de distribuir os indivíduos amostrados em classes de abordagem (tabela e figura 3.1). Tabela 3.1 - Critérios de Amostragem, por Sub-nível e Nível Amostral R2 R1 S1 S2 TAMANHO 5m x 5m (25m²) 10m x 10m (100 m²) 10m x 50m (500m²) 10m x 250m (2.500 m²) Fonte: Elaborado por STCP. LOCALIZAÇÃO Lado esquerdo do início da amostra Início da amostra Início da amostra Início da amostra INDIVÍDUOS MEDIDOS CAP 12,00cm e altura <1,5m 12,00 cm < CAP 62,00 cm 62,00 cm < CAP 125,00 cm CAP > 125,00 cm PARÂMETROS MEDIDOS Nome comum, número de indivíduos. CAP, nome comum, altura comercial, qualidade da árvore, qualidade do fuste e forma de vida. CAP, nome comum, altura comercial, qualidade da árvore, qualidade do fuste e forma de vida. CAP, nome comum, altura comercial, qualidade da árvore, qualidade do fuste e forma de vida. Identificação e contagem de cipós sobre as árvores.

3 - Metodologia Figura 3.1 - Esquema de Alocação das Unidades Amostrais (U.A.) Fonte: Elaborado por STCP. 3.2 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

3 - Metodologia 3.1.2 - Instalação das unidades amostrais Abertura de Picada A abertura de picada envolve dois momentos distintos: Picada de acesso: liga um ponto via de acesso (rio ou estrada) ao início da amostra; Picada de execução da amostra: vai do início ao fim de cada amostra, cortando-a ao meio. Instalação de U.A Determinação de coordenada UTM das amostras com GPS de navegação (0m); As picadas foram marcadas com balizas no início da amostra, aos 05 m, 10 m, 50 m, 100m, 150 m, 200 m e 250 m (figura 3.1); As balizas foram destacadas com fitas zebradas, sendo a do início da amostra (0 m) identificada com o número da amostra. 3.2 - ÁREAS COM PASTAGEM As áreas com pastagem receberam um tratamento diferenciado por possuírem apenas alguns indivíduos de porte arbóreo. Nestas áreas foi realizado o censo para todos os indivíduos com CAP 62 cm. Para sistematizar o processo de coleta de dados, a área do censo foi divida em faixas, cada uma com 50 m de largura. Em cada faixa foi realizada a varredura para a mensuração de todos os indivíduos que atendem ao critério de circunferência mínima. Para balizar as faixas em campo foram utilizados pontos de coordenadas UTM previamente inseridas nos GPS s de navegação, distantes 100 m uns dos outros, permitindo que as equipes caminhassem em linha reta. O processo de varredura foi realizado com as equipes trabalhando em paralelo, cada uma responsável por uma faixa, visando eliminar a probabilidade de árvores não serem mensuradas. 3.3 - COLETA DE DADOS A coleta de dados foi realizada por meio de coletores de dados e outros computadores de mão, utilizando sistemas planejados de modo a garantir a qualidade e facilidade do processamento e análise dos dados. Foram coletados os seguintes dados: i. Número da árvore ii. Nome vulgar iii. Circunferência a altura do peito (CAP); iv. Altura Comercial; v. Classe de qualidade da Árvore; 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 3.3

3 - Metodologia vi. Classe de qualidade do Fuste; e, vii. Forma de vida. viii. Coordenada UTM dos indivíduos (área de pastagens) 3.3.1 - Número da Árvore As árvores medidas receberam um número sequencial na ficha de campo. Todas as árvores com CAP 12 cm para as amostras e CAP 62 cm para o censo receberam plaqueta de alumínio a 1,30 m do chão. Para a plaqueta colocada na primeira árvore de cada amostra (áreas com floresta) estão identificados o número da amostra, o subnível e número sequencial que a identifica. Para o censo, as plaquetas de todas as árvores possuem a faixa a qual pertence e o número sequencial. Em ambos os casos as informações contidas nas plaquetas são coincidentes com a ficha de campo (figura 3. 2). Figura 3.2 - Exemplo de plaquetas de identificação Fonte: Elaborado por STCP. 3.3.2 - Nome Vulgar A identificação da espécie foi realizada por identificadores (mateiros) experientes da região, treinados e orientados por um parataxonomista. As espécies identificadas por nome vulgar tiveram seus nomes científicos definidos em campo e na fase de processamento dos dados junto ao parataxonomista responsável pelo treinamento, com auxílio de museus botânicos e/ou literatura específica. As espécies que não tiveram o nome comum determinado em campo tiveram material testemunho coletado para herborização, vegetativo ou fértil, para posterior reconhecimento. Aquelas que não foram identificadas foram registradas como Indeterminada. 3.3.3 - Circunferência à Altura do Peito (CAP) A medição foi feita no fuste a 1,30 m do solo, em local livre de defeitos e protuberâncias. Havendo tais anormalidades, a medida foi tomada acima das mesmas, sendo a anotação realizada em centímetros. (figura 3.3). 3.4 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

3 - Metodologia Os seguintes critérios foram utilizados para a medição do CAP: Árvore normal: medição do CAP mantendo-se a fita ou trena na posição horizontal em relação ao solo; Árvore em terreno inclinado: medição do CAP pelo ponto mais elevado do terreno; Árvore inclinada: CAP tomado com fita métrica em orientação perpendicular ao eixo do tronco da árvore; Árvore com bifurcação abaixo de 1,30 metros: serão consideradas duas árvores, ou seja, medida e adotada a circunferência de dois fustes; Árvore com bifurcação acima de 1,30 metros: será considerada uma árvore e medido o CAP normalmente; Árvore com deformações no ponto de medição: o ponto de medida será considerado um pouco acima da região defeituosa. Figura 3.3 - Procedimentos para Medição de CAP Fonte: Elaborado pela STCP (2011). 3.3.4 - Altura Comercial A altura comercial corresponde à distância entre a base da árvore a ser medida e o limite de aproveitamento da madeira, sendo este determinado geralmente pela ocorrência de galhos e ou bifurcação do fuste. Este procedimento foi realizado com auxílio do hipsômetro Suunto, Harglof digital ou varas adaptadas, sendo mensurada a altura de todas as árvores da parcela de acordo com os critérios apresentados na figura 3.4, para as diversas situações de campo. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 3.5

3 - Metodologia Figura 3.4 - Procedimentos para Medição da Altura Comercial Fonte: Elaborado por STCP 3.3.5 - Classe de Qualidade da Árvore A fim de avaliar as florestas de maneira qualitativa as árvores foram classificadas conforme a codificação apresentada na tabela 3.02. Tabela 3.2 - Codificação Qualitativa das Árvores CÓDIGO DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO 1 Viva em Pé Árvores perfeitas. 2 Bifurcada 1,30m Árvores com bifurcação na altura ou abaixo de 1,30 m do solo, sendo medidas os dois troncos. 3.6 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

3 - Metodologia CÓDIGO DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO 3 Bifurcada > 1,30m 4 Morta 5 Caída Árvores que apresentam bifurcação acima de 1,30 m de altura, sendo medido o tronco. Árvores secas ou podres por exploração ou causa natural. Não são medidos os CAP nem as alturas. Árvores caídas. São medidos o CAP e a altura da árvore (em relação ao eixo da árvore). Fonte: Elaborado pela STCP. 3.3.6 - Classe de Qualidade de Fuste (QF) A fim de avaliar as florestas de maneira qualitativa as árvores foram classificadas conforme a codificação apresentada a seguir: CÓDIGO DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO 1 Bom 2 Regular 3 Inferior Fonte: Elaborado pela STCP. Fuste reto e cilíndrico, com aproveitamento comercial superior a 75%; Fuste com leve tortuosidade ou defeito, com aproveitamento comercial entre 50 e 75%; Fuste tortuoso, oco ou defeituoso, com aproveitamento abaixo de 50% 3.3.7 - Forma de Vida A fim de avaliar as formas de vida presente nas florestas, as árvores foram classificadas conforme a seguinte codificação: 1. Arbórea; 2. Arbustiva; 3. Palmeira; 4. Bambu; 5. Cipó; e 6. Outras Os indivíduos que receberam código 6, tiveram sua forma de vida descrita. 3.4 - PROCESSAMENTO DOS DADOS 3.4.1 - Grupos de Valor da Madeira As espécies inventariadas foram organizadas em quatro grupos de valor da madeira (GVM), sendo o Grupo 1 o de maior valor e o Grupo 4 o de menor valor (tabela 3.3). 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 3.7

3 - Metodologia Tabela 3.3 - Grupo de Valor da Madeira GVM VALOR DA MADEIRA* 1 Espécies de alto valor de mercado 2 Espécies de valor intermediário de mercado 3 Espécies de baixo valor de mercado 4 Espécies consideradas não comerciais *Base de dados STCP. Fonte: Elaborado pela STCP Para que uma espécie florestal seja considerada comercial, ela deve atender aos requisitos básicos já consolidados pelo mercado, ou seja: - Espécie já conhecida e de uso industrial consolidado e sem restrições atuais de exploração; - Qualidade de fuste segundo o seu fator de aproveitamento. As espécies não comerciais, como o nome já diz, não possuem colocação no mercado consumidor. 3.4.2 - Consistência dos Dados Os dados coletados em campo foram revisados diariamente pelo coordenador da equipe, observando os seguintes aspectos: Legibilidade dos dados e informações provenientes do levantamento de campo; Preenchimento correto de todos os campos necessários; Coerência das informações: CAP; Altura; Coordenadas; Identificação; Qualidade. Situações Excepcionais. 3.4.3 - Tratamento dos Dados O tratamento dos dados teve início com a estruturação do banco de dados e a inclusão das informações recebidas dos trabalhos de campo. Com a finalidade de evitar erros de interpretação, digitação, transferência e recebimento e permitir a criação do banco de 3.8 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

3 - Metodologia dados consolidado com informações confiáveis e passíveis de processamento, foram realizados procedimentos de controle, consistência e correção dos dados antes de sua inclusão no banco de dados. 3.4.4 - Estruturação do Banco de Dados A estruturação do banco de dados foi realizada com a montagem de uma planilha com as informações base coletadas em campo, de maneira que a inserção dos dados refletisse a informação coletada em campo sem exclusões de dados. 3.4.5 - Controle Foi efetuado um controle de recebimento dos dados no qual eram confrontadas informações de entrega x recebimento de dados, assim como o conteúdo efetivamente recebido. Dados incongruentes foram separados e reenviados ao coordenador de campo para revisão, checagem e, se necessário, correção. 3.4.6 - Consistência Depois de validados no controle, os dados passaram pela etapa de consistência, em que foi verificada a coerência dos dados. Em caso de ocorrência de inconsistências, as mesmas eram analisadas caso a caso e determinada sua solução. 3.4.7 - Processamento O processamento dos dados foi efetuado em planilhas eletrônicas, permitindo estimar o material lenhoso das árvores e as demais variáveis dendrométricas e índices. O processamento consistiu nas etapas: - Cálculo de variáveis dendrométricas; - Cálculo do volume comercial; - Cálculo da quantidade de biomassa, e; - Cálculo dos parâmetros fitossociológicos. Cálculo de Volume (Indivíduos com DAP 10 cm) Para o cálculo do volume dos indivíduos com DAP maior que 10 cm, utilizou-se o modelo de Spurr, selecionado por QUEIROZ para estimativas volumétricas para as florestas naturais da Amazônia, como segue: β β 1 2 Vc = β DAP HC 0 onde: Vc = Volume comercial; DAP = diâmetro a 1,30 m; HC = altura comercial. Coeficientes: β 0 (0,0001050), β 1 (1,9570000) e β 2 (0,7515000). 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 3.9

3 - Metodologia Cálculo de Volume (Indivíduos com DAP 10 cm) Para a determinação dos indivíduos com DAP abaixo de 10 cm optou-se pela utilização de fator de forma, pois nesta classe de diâmetro o modelo escolhido para a determinação do volume mostrou-se pouco eficiente, deste modo tem-se: Vc = g HC 0,7 onde: Vc = Volume comercial; g = Área transversal a 1,30m; HC = Altura comercial. Cálculo da Biomassa Fresca Acima do Solo A estimativa da biomassa fresca acima do solo se deu por meio do modelo seguinte, desenvolvido por Higuchi (et al. 1998): Onde: BF = biomassa fresca em quilos (kg); DAP = diâmetro à altura do peito (cm). β 0 e β 1 ; coeficientes ( ) β β 1 BF = DAP 0 Tabela 3.4 - Coeficientes Utilizados para o Cálculo da Biomassa COEFICIENTES DAP < 20¹ DAP 20² β 0-0,7480-1,1510 β 1 2,1659 2,1700 ¹Ajustado por Silva (2007); ² ajustados por Higuchi (et al. 1998). Cálculo da Biomassa Seca Acima do Solo O valor da biomassa seca acima do solo foi calculado a partir do valor de biomassa fresca estimada e do teor de água determinado por Silva (2007), que é de 40,8%, dado então por: Onde, BS = biomassa seca (t); BF = biomassa fresca (t). BS = BF 0,592 3.10 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

3 - Metodologia Cálculo dos Parâmetros Fitossociológicos Os parâmetros fitossociológicos foram calculados com as seguintes fórmulas: Estrutura Horizontal: Densidade Este parâmetro informa a abundância, em número de indivíduos por unidade de área, com que a espécie ocorre na formação vegetal. Assim, maiores valores de DA(i) e DR(i) indicam a existência de um maior número de indivíduos por hectare da espécie na formação vegetal amostrada. Densidade absoluta: ni DAi = A Densidade total: N DT = A Densidade relativa: DAi DRi = 100 DT onde: DA i - densidade absoluta da i-ésima espécie, em número de indivíduos por hectare; n i - número de indivíduos da i-ésima espécie na amostragem; N - número total de indivíduos amostrados; A - área total amostrada, em hectare; DR i - densidade relativa da i-ésima espécie, em porcentagem; DT - densidade total, em número de indivíduos por hectare (soma das densidades de todas as espécies amostradas. Dominância A dominância representa o espaço transversal da área ocupado pelos indivíduos de determinada espécie, podendo ser expressado em termos absolutos e relativos. Dominância absoluta: DoA i = G i Dominância relativa: DoR i onde: = n i= 1 DoA i DoA i 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 3.11

3 - Metodologia DoA i - dominância absoluta por espécie por unidade de área, em m²/ha G i - área basal individual, em m²/ha DoR i - dominância relativa Frequência O parâmetro Frequência informa com que frequência a espécie ocorre nas unidades amostrais. Assim, maiores valores de FAi e FRi indicam que a espécie está bem distribuída horizontalmente ao longo do povoamento amostrado. Frequência absoluta: u FA i = u i t 100 Frequência relativa: FR i = em que: n i= 1 FA i FA i FA i - Frequência absoluta da i-ésima espécie na comunidade vegetal, em porcentagem; FR i - Frequência relativa da i-ésima espécie na comunidade vegetal; u i - número de unidades amostrais em que a i-ésima espécie ocorre; u t - número total de unidades amostrais; P - número de espécies amostradas. Índice de Valor de Importância (IVI i ) O IVI expressa de um forma global a importância de uma determinada espécie, para um conjunto de indivíduos, de uma determinada área amostrada. IVIA = DR + DoR + FR i i i i IVIA IVI = i 3 Onde: IVI - Índice valor de importância, em porcentagem; IVIA i - Índice valor de importância para a i-ésima espécie; DR i - densidade relativa da i-ésima espécie; DoR i - dominância relativa da i-ésima espécie; FR i - Frequência relativa da i-ésima espécie; Índice de Diversidade de Shannon-Weaver (H') Diversidade abrange dois diferentes conceitos: Riqueza e Uniformidade. Riqueza refere-se ao número de espécies presentes na flora e/ou fauna, em uma determinada área. Uniformidade refere-se ao grau de dominância de cada espécie, em uma área. 3.12 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

3 - Metodologia Para a análise da diversidade, utiliza-se o índice de diversidade de Shannon- Weaver (H'), que considera igual peso entre as espécies raras e abundantes (MAGURRAN, 1988). S N ln iln i= H'= 1 N ( N ) n ( N ) Em que: - N - número de indivíduos amostrados; - n i número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie; - S - número de espécies amostradas; - ln - logaritmo de base neperiana (e). Quanto maior o valor de H', maior será a diversidade florística da população em estudo. Este índice pode expressar riqueza e uniformidade e geralmente varia entre 3,83 e 5,85 para florestas tropicais (KNIGHT, 1975). i Índice de Equabilidade de Pielou (J') É derivado do índice de diversidade de Shannon-Weaver e permite representar a uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes. Seu valor apresenta uma amplitude de 0 (uniformidade mínima) a 1 (uniformidade máxima). É expresso pela fórmula (BORÉM & RAMOS, 2001): J' = H' H' max Em que: - H' - valor obtido para o índice de Shannon-Weaver; e - H' max - valor máximo teórico do índice de Shannon-Weaver, que é dado por ln (S). 3.5 - ANÁLISE ESTATÍSTICA O processo de amostragem adotado foi o sistemático em dois estágios, sendo os parâmetros calculados conforme apresentado a seguir: i. Média x = m n j j= 1 i= 1 n X ij 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 3.13

3 - Metodologia ii. Variância da média S 2 x iii. Erro padrão m n j + j= 1 i= 1 ( X ij X ( i 1) j ) 2n( n m) 2 (1 f ) S x = S 2 x n iv. Erro de amostragem Absoluto: E a = ±t S x Relativo: E r t S = ± x x 100 v. Intervalo de confiança para a média IC [ x t S X x +t S ] = P x vi. Total para a População X ˆ = x A vii. Intervalo de confiança para o total IC viii. Notação [ Xˆ Er Xˆ X ˆ + Er] = P n = Número de unidades da população; m Número total de faixas; A - Área total amostrada x f - n N - fração amostral da população; N Número potencial de amostras X i - Variável de interesse. 3.14 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

3 - Metodologia 3.5.1 - Espécies raras e ameaçadas Para identificação das espécies consideradas ameaçadas de extinção ou protegidas dentro da área inventariada baseou-se na Instrução Normativa N 6 do IBAMA, de 23 de setembro de 2008, no decreto nº 5.975 de 30 de novembro de 2006. O decreto determina a não exploração comercial de madeira Hevea spp. e Betholetia excelsa e a Instrução Normativa define e lista as espécies ameaçadas de extinção e as espécies com deficiência de dados, e dá as instruções do plano de ação para tais. 3.6 - LEVANTAMENTO FLORÍSTICO O levantamento florístico envolveu mensuração qualitativa das espécies herbáceas, epífitas, lianas, pteridófitas e palmeiras realizando incursões que percorrem a extensão do sítio amostrado. Cumpre assinalar que para o levantamento florístico qualitativo buscou-se visitar as diferentes fitofisionomias registradas no local, considerando as espécies características de cada formação vegetacional. 3.6.1 - Identificação, Coleta e Herborização do Material Botânico A identificação taxonômica das espécies foi realizada em campo com auxílio de literatura específica para os grupos de vegetação analisados. Quando não foi possível a determinação em nível de espécie de alguns táxons amostrados foi realizada a coleta dos mesmos e posterior herborização do material botânico conforme métodos indicados por FIDALGO & BONONI (1989). O material testemunho está sendo processado e será incorporado à coleção do Herbário MG (Museu Paraense Emílio Goeldi). As famílias e os gêneros de MAGNOLIOPHYTA foram delimitados segundo o sistema de classificação Angiosperm Phylogeny Group (APG III, 2009), enquanto a delimitação das famílias e gêneros de PTERIDOPHYTA seguiu o sistema proposto por SMITH et al. (2006). Para a grafia das espécies e autores adotou-se o proposto em Tropicos (Missouri Botanical Garden. Disponível em http://www.tropicos.org/namesearch.aspx. Acesso em maio de 2011). 3.6.2 - Formas de Vida ou Espectro Biológico Para a caracterização das formas de vida da flora amostrada utilizou-se o Manual Técnico de Vegetação Brasileira (IBGE, 1992) para determinação das espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas, e a classificação proposta por BENZING (1990) para espécies de hábito epifítico, com algumas modificações, conforme a Tabela 3.5. Tabela 3.5 - Classificação das Formas de Vida das Espécies Inventariadas FORMA DE VIDA SIGLA CARACTERÍSTICAS Árvores Arv Correspondem aos macro, meso e microfanerófitos 1. Arbustos Arb Correspondem aos nanofanerófitos 2. Lianas Lia Correspondem aos cipós lenhosos ou não. Ervas Erv Espécies que compõem o piso da floresta não ultrapassando 20-30 cm de altura; correspondem aos caméfitos 3. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 3.15

3 - Metodologia Herbáceas Herb Corresponde as espécies não lenhosas maiores que as ervas e menores que os arbustos; correspondem ao caméfitos. Epífitas Holoepífitas Hol Não são citados na classificação do IBGE (1992). Refere-se às espécies que se sustentam sobre outras plantas sem delas retirar nutrientes (e.g. famílias Orchidaceae, Bromeliaceae, Hemiepífitas Hem Araceae). Foram subdivididos em holoepífitas 4 e hemiepífitas 5. Palmeiras Palm Não são citadas na classificação do IBGE (1992). Refere-se às espécies de palmeiras cujo caule é indiviso e termina em uma coroa de folhas; estípite. 1 Fanerófitos: são plantas perenes cujas gemas de brotação, situadas sobre talos aéreos erguidos e lenhosos, se encontram a uma altura de 25 cm ou mais acima do solo. Encontram-se por este motivo permanentemente expostas às inclemências climáticas. De acordo com a localização das gemas dividem-se em: Microfanerófitos, com as gemas entre os 2 e 8 m (arbustos arborescentes e pequenas árvores); Mesofanerófitos, com as gemas geralmente entre os 8 e 30 m (árvores de porte mediano); Macrofanerófitos, com as gemas mais de 30 m (grandes árvores). 2 Nanofaneófitos: quando as gemas se encontram entre 0,25 e 2 m acima do solo (subarbustos e arbustos). 3 Caméfitos: apresentam gemas no sistema aéreo, acima da superfície do solo, porém abaixo de uma certa altura, que varia segundo diferentes autores; seus ramos secam e caem periodicamente (na estação adversa), de modo que a planta se reduz a um sistema aéreo não mais alto que 25 ou 50 cm (Raunkiaer, 1934; Dansereau, 1957). 4 Holoepífitos: epífitos verdadeiros; nascem e crescem sobre outros vegetais. 5 Hemiepífitos: epífitos que têm conexão com o solo em alguma fase de sua vida, podemos ser divididos em. hemiepífito primário (nascem sobre outros vegetais e posteriormente estabelecem contato com o solo) e hemiepífito secundário (germinam no solo e, ao estabelecerem contato com um forófito, degeneram a porção basal da raiz). 3.7 - ABUNDÂNCIA Para analisar a frequencia das espécies em relação aos pontos de amostragem (ambientes), consideraram-se as seguintes classes de abundância, conforme BRAUN- BLANQUET (1979) e KENT & COCKER (1992), com modificações (tabela 3.6). Tabela 3.6 - Classes de Abundância Utilizadas no Levantamento Florístico CLASSE DE ABUNDÂNCIA SIGLA CARACTERÍSTICAS Abundante Frequente Ocasional Rara Fonte: Adaptado por STCP (2011). AB FR OC RA Espécie predominante na comunidade ( >20 indivíduos por ambiente de amostragem) Espécie não muito abundante, ou espécie não predominantes na comunidade (entre 11 e 20 indivíduos por ambiente de amostragem) Espécie esporadicamente encontrada na comunidade (entre 4 e 10 indivíduos por ambiente de amostragem) Espécie raramente encontrada na comunidade (entre 1 e 3 indivíduos por ambiente de amostragem) 3.8 - ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO O relatório trata da compilação de todas as informações e resultados obtidos durante a execução do trabalho. 3.16 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - RESULTADOS

4 - RESULTADOS Os resultados do inventário realizado em 1.019,04 hectares da área denominada Sitio Belo Monte, são apresentados a seguir, sendo organizados segundo os seguintes critérios: - Resultados Globais, considerando os seguintes estratos: - Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras (FOAP); - Vegetação Secundária (Veg. Sec.); e - Pastagem - Níveis amostrais: - Arbóreo (indivíduos com DAP 5 cm): - Regeneração (indivíduos com DAP < 5 cm e altura 10 cm 4.1 - LISTA DE ESPÉCIES DO INVENTÁRIO Foram encontradas 299 espécies no inventário, sendo 26 identificadas exclusivamente no estrato Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras, 4 espécies no estrato Vegetação Secundária e 168 encontradas nas áreas de pastagem. As demais espécies (101) ocorrem no mínimo em dois estratos simultaneamente (tabela 4.1). Tabela 4.1 - Lista de Espécies de ocorrência no Sitio Pimental FV NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AUTOR FAMÍLIA AMOST. ESTRAT. A R F S P 1 Abacate Persea gratissima Gaertn. Lauraceae x 1 Abiu Pouteria filipes Eyma Sapotaceae x x 1 Abiurana Pouteria gongrijpii Eyma Sapotaceae x x x x 1 Acapú Vouacapoua americana Aubl. Fabaceae x x x x 1 Acariquara Minquartia guianensis Aubl. Olacaceae x 1 Algodão-bravo Cochlospermum sp. Bixaceae x 1 Amapá Brosimum sp. Moraceae x 1 Amaparana Thyrsodium paraense Huber Anacardiaceae x (Vogel) J.F. 1 Amarelão Apuleia leiocarpa Macbr. Fabaceae x x 1 Amburana Lonchocarpus sericeus (Poir.) DC. Fabaceae x x x (A. DC.) 1 Ameixa Micropholis egensis Pierre Sapotaceae x x x x 1 Amêndoa Indeterminada Indeterminada x 1 Amescla Zygia sp. Fabaceae x x x x x 1 Andira Andira aff.micrantha Ducke Fabaceae x x x 1 Andiroba Carapa guianensis Aubl. Meliaceae x x x x 1 Andirobarana Guarea kunthiana Adr. Juss. Meliaceae x x x x 1 Andorinheira Indeterminada Indeterminada x 1 Angelimamargoso Andira anthelmia (Vell.) J.F.Macbr. Fabaceae x

4 - Resultados FV NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AUTOR FAMÍLIA AMOST. ESTRAT. A R F S P 1 Angelim-pedra Dinizia excelsa Ducke Fabaceae x 1 Angelimvermelho Andira coriacea Pulle Fabaceae x x x 1 Anoerá Licania macrophylla Benth. Chrysobalanace ae x Melastomatacea 1 Araçá-de-anta Bellucia grossularioides (L.) Triana e x x x 1 Arapari Macrolobium acaciaefolium Benth. Fabaceae x x Aspidospema 1 Araracanga sandwithianum Markgr. Apocynaceae x 1 Araruta Indeterminada Indeterminada x 1 Ata-amejú Fusaea longifolia (Aubl.) Saff. Annonaceae x x x 1 Atraca Sterculia sp. Malvaceae x 1 Bacupari Caraipa densiflora Mart. Clusiaceae x Chrysobalanace 1 Bajá Parinari rodolphi Huber ae 1 Bordãozinho Brosimum sp. Moraceae x 1 Bramacera Indeterminada Indeterminada x 1 Breu Protium sp. Burseraceae x x x x 1 Breu-branco Protium pallidum Cuatrec. Burseraceae x 1 Breu-sucuruba Trattinnickia rhoifolia Willd. Burseraceae x 1 Bucheira Christannia sp. Salicaceae x x x x 1 Buranji Moronobea sp. Guttiferae x 1 Axixá Sterculia apeibophylla Ducke Sterculiaceae x Azeitona-demacaco (Engl.) 1 Dulacia guianensis Kuntze Olacaceae x 1 Balatarana Ecclinusa ramiflora Mart. Sapotaceae x x x x Banana-domato Pouteria macrophylla (Lam.) 1 Eyma Sapotaceae x x x x 1 Batatarana Ipomoea asarifolia (Desr.) Roem. & Schult. Convolvuláceas x 1 Burra-leiteira Sapium marmieri Huber Euphorbiaceae x x Burra-leiteirafolha-fina (Muell. 1 Sapium lanceolatum Arg.) Huber Euphorbiaceae x 1 Cacau Theobroma cacao L. Malvaceae x x 1 Cajá Spondias dulcis Forst. Anacardiaceae x 1 Cajú Anacardium parvifolium Ducke Anacardiaceae x Benth. ex 1 Cajú-da-mata Anacardium spruceanum Engl. Anacardiaceae x 1 Cajuí Anarcadium sp. Anacardiaceae x x 1 Cajurana Siparuna decipiens (Tul.) A. DC. Siparunaceae x Chrysobalanace 1 Camurim Indeterminada ae x 1 Canafístula Senna sp. 4 Fabaceae x x x x x 1 Canavieiro Indeterminada Indeterminada x 1 Canela-develho Actinostemon sp. Euphorbiaceae x x x 1 Canelajacamim Rinorea flavescens (Aubl.) Kuntze Violaceae x x x 1 Cansanção Indeterminada Euphorbiaceae x x 1 Capa-bode Poeppigia procera C.Presl Fabaceae x x 4.2 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

FV NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AUTOR FAMÍLIA AMOST. 4 - Resultados ESTRAT. A R F S P 1 Capitiú Siparuna guianensis Aubl. Siparunaceae x x x 1 Caqui Diospyros artanthifolia Mart. Ebenaceae x 1 Carambola Averrhoa carambola L. Oxalidaceae x 1 Carne-de-vaca Roupala montana Aubl. Proteaceae x 1 Carniceira Indeterminada Indeterminada x 1 Castanheira Bertholletia excelsa Bonpl. Lecythidaceae x x 1 Caucho Castilla ulei Warb. Moraceae x 1 Cedro-rosa Cedrela angustifolia Mociño & Sessé ex DC. Meliaceae x 1 Cinzeiro Terminalia sp. Combretaceae x 1 Cramuri Indeterminada Indeterminada x 1 Cramurirana Pouteria anibifolia (A.C. Sm.) Baehni Sapotaceae x 1 Cuba-branca Indeterminada Indeterminada x 1 Capoteiro Chaunochiton sp. Olacaceae x 1 Capurana-daterra-firme Batesia floribunda Spruce ex Benth. Fabaceae x 1 Caramurí Neoxythece sp. Sapotaceae x 1 Carapanaúbafolha-miuda Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müll. Arg. Apocynaceae x 1 Caripé Licania octandra (Hoffmanns. ex Roem. & Schult.) Kuntze Chrysobalanace ae 1 Casca-seca Indeterminada Fabaceae x x x x 1 Castanha-deperiquito Sterculia pruriens (Aubl.) K. Schum. Malvaceae x 1 Cipó-teca Indeterminada Indeterminada x (H.S.Irwin) 1 Coração-denegro Chamaecrista bahiae H.S.Irwin & Barneby Fabaceae x 1 Cuba-sangue Indeterminada Indeterminada x Culhão-debode 1 Swartzia flaemingii Raddi Fabaceae x 1 Cumaru Dipteryx sp. Fabaceae x x 1 Cumaru-rosa Dipteryx magnifica Ducke Fabaceae x 1 Cunduru Guatteria sp Annonaceae x x 1 Cupiúba Goupia glabra Aubl. Celastraceae x x 1 Cupuaçu Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K. Schum. Malvaceae x 1 Cupuaçurana Matisia paraensis Huber Malvaceae x 1 Cupuarana Indeterminada Indeterminada x x 1 Cupuí Theobroma speciosum Willd. Malvaceae x x 1 Embaúba Cecropia obtusa Trécul Urticaceae x x x x x 1 Embaúbabranca Cecropia membranacea Trécul Urticaceae x x 1 Embaúbavermelha Cecropia distachya Huber Urticaceae x x 1 Embaubão Pourouma mollis Trécul Urticaceae x 1 Envira-preta Guatteria poeppigiana Mart. Annonaceae x x 1 Espinheiro Indeterminada Fabaceae x x 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.3 x

4 - Resultados FV NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AUTOR FAMÍLIA AMOST. ESTRAT. A R F S P 1 Esponja Acacia farnesiana (L.) Willd. Fabaceae x 1 Estopeiro Annona sp. Annonaceae x 1 Fava Albizia corymbosa (Rich.) Lewis & P.E.Owen Fabaceae x x 1 Fava-de-paca Stryphnodendron guianense (Aubl.) Benth. Fabaceae x x 1 Fava-mucunã Stryphnodendron paniculatum Poepp. Fabaceae x 1 Fava-tanã Parkia multijuga Benth. Fabaceae x 1 Figueirapeluda Ficus aff. gomelleira Kunth & C.D. Bouché Moraceae x 1 Freijó-branco Cordia scabrifolia A. DC. Boraginaceae x x x x 1 Freijó-cinza Cordia goeldiana Huber Boraginaceae x (Ducke) 1 Frutão Pouteria pariry Baehni Sapotaceae x 1 Gameleira Ficus sp. 1 Moraceae x x 1 Garrote Indeterminada Fabaceae x x 1 Gata-loira Mimosa sp. Fabaceae x x 1 Gema-de-ovo Pseudima frutescens (Aubl.) Radlk. Sapindaceae x x x x x 1 Goiaba Psidium acutangulum DC. Myrtaceae x x 1 Gombeira Sorocea sp. Moraceae x 1 Guajará Pouteria eugeniifolia (Pierre) Baehni Sapotaceae x 1 Gurariuba Clarisia racemosa Ruiz & Pav. Moraceae x 1 Imbira-branca Annona hypoleuca Mart. Annonaceae x x 1 Imbira-preta Guatteria schomburgkiana Mart. Annonaceae x x x x x 1 Imburana Indeterminada Indeterminada x 1 Indeterminada Indeterminada Fabaceae x x x x 1 Indira Indeterminada Fabaceae x 1 Ingá 1 Inga sp. Fabaceae x x x x x 1 Ingá 2 Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae x x 1 Ingá 3 Inga brachystachys Ducke Fabaceae x 1 Ingá 4 Inga falcistipula Ducke Fabaceae x x 1 Ingá 5 Inga splendens Willd. Fabaceae x Spruce ex 1 Ingá-amarelo Pithecellobium niopoides Benth. Fabaceae x x 1 Ingá-cipó Inga edulis Mart. Fabaceae x x x 1 Ingá-peludo Inga rubiginosa (Rich.) DC. Fabaceae x x 1 Ingá-pretinho Inga heterophylla Willd. Fabaceae x 1 Ingá-roceiro Inga thibaudiana DC. Fabaceae x x 1 Ingá-vermelho Inga alba (Sw.) Willd. Fabaceae x x x x 1 Ingarana Abarema mataybifolia (Sandwith) Barneby & J.W. Grimes Fabaceae x x 1 Inharé Brosimum sp. 1 Moraceae x 1 Invira-taia Ampelocera edentula Kuhlm. Ulmaceae x x x x x 1 Invirola Qualea sp. Vochysiaceae x x 4.4 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

FV NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AUTOR FAMÍLIA AMOST. 4 - Resultados ESTRAT. A R F S P 1 Ipê Tabebuia sp. Bignoniaceae x x x 1 Ipê-amarelo Tabebuia serratifolia (Vahl) G. Nicholson Bignoniaceae x x 1 Itaúba Guarea purusana C. DC. Meliaceae x 1 Jaborandi Piper arboreum Aubl. Piperaceae x x 1 Jaca Annona muricata L. Annonaceae x x (Mart.) 1 Jacarandá Cybistax antisyphilitica Mart. Bignoniaceae x 1 Jambo Eugenia jambos L. Myrtaceae x x x 1 Jambre Indeterminada Indeterminada x x x 1 Jamelão Eugenia jambolana Lam. Myrtaceae x 1 Jangada Apeiba echinata Gaertn. Malvaceae x x 1 Jatobá Hymenaea courbaril L. Fabaceae x 1 Jatobá-curubá Indeterminada Fabaceae x 1 Jenipapo Trichilia cipo (A. Juss.) C. DC. Meliaceae x x 1 Jarana Indeterminada Fabaceae x x Jarana-folhagrande 1 Lecythis itacaiunensis Pires Lecythidaceae x 1 Jarana-folhamiúda Lecythis lurida (Miers) S.A. Mori Lecythidaceae x x x 1 Jeniparana Gustavia augusta L. Lecythidaceae x x x x x Jeniparanafolha-miúda 1 Gustavia hexapetala (Aubl.) Sm. Lecythidaceae x x x x 1 João-mole 1 Guapira opposita (Vell.) Reitz Nyctaginaceae x x x x 1 João-mole 2 Neea sp. Nyctaginaceae x 1 Jurema Pithecellobium tortum Mart. Fabaceae x x (Miers) 1 Jutaí Salacia impressifolia A.C. Sm. Celastraceae x 1 Jutaí-mirim Hymenaea parvifolia Huber Fabaceae x 1 Jutaí-pororoca Dialium guianense (Aubl.) Sandwith Fabaceae x x 1 Lacre Vismia baccifera (L.) Triana & Planch. Hypericaceae x x x x x 1 Laranjinha Ticorea longiflora DC. Rutaceae x 1 Limãozinho Zanthoxylum riedelianum (P. Wilson) Reynel Rubiaceae x x 1 Louro Rhodostemonodaphne grandis (Mez) Rohwer Lauraceae x x x x 1 Louro-canela Ocotea caudata (Ness) Mez Lauraceae x 1 Louro-faia Euplassa sp. Proteaceae x Lourojandaúba 1 Indeterminada Indeterminada x Louro-pretofolha-grande 1 Ocotea longifolia Kunth Lauraceae x x x Lourotamanquaré 1 Dimorphandra sp. Fabaceae x 1 Macacarana Indeterminada Indeterminada x 1 Macucu Indeterminada Fabaceae x 1 Mamica-deporca Zanthoxyllum sp. Rutaceae x x 1 Mamuí Jacaratia spinosa (Aubl.) A.DC. Caricaceae x x 1 Mandioca-de- Indeterminada Indeterminada x 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.5

4 - Resultados FV NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AUTOR FAMÍLIA veado AMOST. ESTRAT. A R F S P 1 Manga Mangifera indica L. Anacardiaceae x Maniva-deviado 1 Indeterminada Indeterminada x 1 Maraquati Indeterminada Indeterminada x 1 Marfim Agonandra brasiliensis Benth. & Hook. f. Opiliaceae x x x x 1 Maria-mole Neea floribunda Poepp. & Endl. Nyctaginaceae x x 1 Maria-preta Capparis coccolobifolia Mart. ex Eichler Capparaceae x x 1 Marupá Simarouba amara Aubl. Simaroubaceae x x x x 1 Massaranduba Manilkara huberi Chevalier Sapotaceae x x 1 Mata-calado Casearia javitensis Kunth Bixaceae x 1 Matamatá Eschweilera sp. Lecythidaceae x x x x 1 Melancieiro 1 Alexa grandiflora Ducke Fabaceae x x x x 1 Melancieiro 2 Hymenolobium petraeum Ducke Fabaceae x x 1 Melancieiro 3 Rinorea passoura Kuntze Violaceae x x 1 Melancieiro 4 Indeterminada Violaceae x x x x 1 Merauba Indeterminada Fabaceae x 1 Mirindiba Indeterminada Combretaceae x 1 Mororó Bauhinia longicuspis Benth. Fabaceae x x x x 1 Mororó-branco Bauhinia sp. Fabaceae x 1 Morototó Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. & Frodin Araliaceae x x x x 1 Muiracatiara Astronium gracile Engl. Anacardiaceae x x x x 1 Muiratinga 1 Maytenus myrsinoides Reissek Celastraceae x x x x 1 Muiratinga 2 Guarea kunthii Juss. Meliaceae x Muiratingapreta 1 Maquira sp. Moraceae x 1 Mulungu Erythrina fusca Lour. Fabaceae x x 1 Munguba Bombax globosum Aubl. Malvaceae x x 1 Murici Byrsonima aerugo Sagot Malpighiaceae x x x x 1 Murta Myrcia fallax (Rich.) DC. Myrtaceae x x x x x 1 Mururé Brosimum acutifolium Huber Moraceae x 1 Mutamba Guazuma ulmifolia Lam. Malvaceae x x x x 1 Mututi Pterocarpus rohrii Vahl Fabaceae x x Melastomatacea 1 Muúba Bellucia dichotoma Cogn. e x 1 Olho-de-veado Indeterminada Indeterminada x 1 Orelha-demacaco Enterolobium sp. Fabaceae x 1 Pacapeua Swartzia arborescens (Aubl.) Pittier Fabaceae x x 1 Pajáu Coccoloba sp. Polygonaceae x 1 Pará-pará Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don Bignoniaceae x x x x 1 Paricá Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke Fabaceae x x 1 Paricá-de- Acacia polyphylla DC. Fabaceae x 4.6 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

FV NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AUTOR FAMÍLIA espinho AMOST. 4 - Resultados ESTRAT. A R F S P 1 Pau-de-bixo Croton sp. Euphorbiaceae x 1 Pau-de-cutia Carpotroche brasiliensis Endl. Salicaceae x 1 Pau-para-tudo Simaba cedron Planch. Simaroubaceae x x 1 Pau-pretinho 1 Dodecastigma amazonicum Ducke Euphorbiaceae x x 1 Pau-preto Cenostigma tocantinum Ducke Fabaceae x x x 1 Pau-santo Zollernia paraensis Huber Fabaceae x x x x 1 Pela-jegue Indeterminada Indeterminada x Pente-demacaco 1 Apeiba tibourbou Aubl. Malvaceae x x 1 Pequi Caryocar sp. Caryocaraceae x x 1 Periquiteira Trema micrantha (L.) Blume Cannabaceae x 1 Peroba Aspidosperma sp. Apocynaceae x 1 Piquiá Caryocar villosum (Aubl.) Pers. Caryocaraceae x 1 Piranheira Piranhea trifoliata Bail Euphorbiaceae x 1 Pitomba 1 Talisia longifolia (Benth.) Radlk. Sapindaceae x x x x 1 Pranarí Parinari sp. Chrysobalanace ae x 1 Quariquarana Rinorea guianensis Aubl. Violaceae x x 1 Quichabeira Indeterminada Indeterminada x 1 Quina Quiina amazonica A.C. Sm. Ochnaceae x x 1 Quinarana Geissospermum vellosii Allemão Apocynaceae x x 1 Sacopema Indeterminada Indeterminada x 1 Sapucaia Lecythis pisonis Cambess Lecythidaceae x x 1 Sena Senna sp. Fabaceae x 1 Seringueira Hevea brasiliensis (Willd. ex A. Juss.) Müll. Arg. Euphorbiaceae x x 1 Serrotão Indeterminada Indeterminada x 1 Sucupira Senna silvestris (Vell.) H.S. Irwin & Barneby Fabaceae x x 1 Sucupira-preta Diplotropis purpurea (Rich.) Amshoff Fabaceae x (Spruce ex Müll. Arg.) 1 Sucuuba Himatanthus sucuuba Woodson Apocynaceae x x x 1 Sumaúma Ceiba pentandra (L.) Gaertn. Malvaceae x 1 Tachi Indeterminada Fabaceae x x x x 1 Tachi-branco Sclerolobium sp. Fabaceae x x 1 Tachi-preto Tachigali myrmecophila (Ducke) Ducke Fabaceae x x 1 Tajarana Indeterminada Indeterminada x 1 Tamanqueira Machaerium arvore (Jacq.) Benth. Fabaceae x x 1 Tamburi Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Fabaceae x 1 Taperebá Spondias mombin L. Anacardiaceae x x x x 1 Taquarirana Indeterminada Indeterminada x 1 Tatajuba Brosimum guianense (Aubl.) Huber Moraceae x x 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.7

4 - Resultados FV NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AUTOR FAMÍLIA AMOST. ESTRAT. A R F S P 1 Tatapiririca Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae x x 1 Tataruba 1 Pouteria sp. Sapotaceae x x x x 1 Taturuba 2 Pouteria elegans (A. DC.) Baehni Sapotaceae x x 1 Taturuba 3 Citharexylum sp. Verbenaceae x 1 Tauari 1 Couratari multiflora (Sm.) Eyma Lecythidaceae x x 1 Tauari 2 Couratari guianensis Aubl. Lecythidaceae x 1 Tento Ormosia sp. Fabaceae x 1 Timborana Pseudopiptadenia suaveolens (Miq.) J.W. Grimes Fabaceae x x 1 Tranqueira Indeterminada Indeterminada x 1 Ucuúba Virola sp. Myristicaceae x 1 Urucurana Sloanea eichleri K. Schum. Elaeocarpaceae x x 1 Uxí Endopleura uchi (Huber) Cuatrec Humiriaceae x Vassourinhade-bruxa 1 Sida rhombifolia L. Malvaceae x x x 1 Virola Virola albidiflora Ducke Myristicaceae x 1 Visgo Indeterminada Indeterminada x 2 Café Coffea sp. Rubiaceae x x x 2 Canarana Indeterminada Indeterminada x x 2 Erva Indeterminada Indeterminada x x 2 Formosa Indeterminada Indeterminada x x 2 Guarumam Indeterminada Indeterminada x x Jasmim-depaca 2 Indeterminada Indeterminada x x x 2 Taboquinha Sterculia pilosa Ducke Sterculiaceae x x x 3 Açaí Euterpe oleracea Mart. Arecaceae x x x Mart. ex 3 Babaçu Attalea speciosa Spreng. Arecaceae x 2 Mata-boi Indeterminada Indeterminada x x 2 Pimenta-demacaco Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Annonaceae x x 3 Bacaba Oenocarpus bacaba Mart. Arecaceae x x x Bacaba-deleque 3 Oenocarpus distichus Mart. Arecaceae x 3 Coco Indeterminada Indeterminada x 3 Inajá Attalea maripa (Aubl.) Mart. Arecaceae x x x x x 3 Macaúba Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart. Arecaceae x 3 Manacã Indeterminada Indeterminada x x x 3 Maraja Bactris maraja Mart. Arecaceae x x x 3 Mucajá Indeterminada Indeterminada x 3 Mumbaca Astrocaryum gynacanthum Mart. Arecaceae x x x x 3 Murumuru Astrocaryum murumuru Mart. Arecaceae x 3 Pati Syagrus sp. Arecaceae x 3 Pupunha Bactris gasipaes Kunth Arecaceae x 3 Pupunharama Syagrus cocoides Mart. Arecaceae x 3 Taxá Indeterminada Indeterminada x 4.8 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

FV NOME COMUM NOME CIENTÍFICO AUTOR FAMÍLIA 3 Tucum Astrocaryum aculeatum 3 Urucuri Attalea phalerata Anomospermum 5 Cipó glaucescens 5 Cipó-abuta Abuta sp. AMOST. 4 - Resultados ESTRAT. A R F S P G.F.W.Mey er Arecaceae x x x x Mart. ex Spreng. Arecaceae x x x x Menispermacea Moldenke e x x x Menispermacea e x x 5 Cipó-agapeu Indeterminada Indeterminada x x 5 Cipó-branco Indeterminada Indeterminada x x Cipó-deescada 5 Bauhinia sp. Fabaceae x x 5 Cipó-de-fogo Davilla kunthii A. St.-Hil. Dilleniaceae x x x Cipóguarachama 5 Indeterminada Indeterminada x x x 5 Cipó-pretinho Indeterminada Indeterminada x x Cipó-trêsquinas 5 Indeterminada Indeterminada x x 5 Guajarana Indeterminada Indeterminada x x x Rabocamaleão 5 Indeterminada Indeterminada x x x x 5 Tiririca Indeterminada Indeterminada x x 7 Samambaia Nephrolepis biserrata (Sw.)Schott Davalliaceae x x x FV (Formas de vida): 1=Arbórea; 2=Arbustiva; 3=Palmeira;5=Cipó 6=Pteridophita. Estratos: F=Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras; S=Vegetação Secundária ; P=Censo. Nível de ocorrência (Amostral): A=Arbóreo; R=Regeneração Fonte: Elaborado por STCP. 4.2 - RESULTADOS GLOBAIS Os resultados apresentados neste item referem-se àqueles obtidos a partir do levantamento amostral e do censo. O levantamento amostral realizado nas áreas de Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras (150,16ha) e Vegetação Secundária (22,79ha), enquanto o censo foi realizado nas áreas de Pastagens (846,09ha). 4.2.1 - Volume O maior volume por unidade de área é apresentado pelo estrato FOAP com 166,55 m³/ha e o menor volume por hectare concentra-se no estrato Pastagem, onde foi realizado o censo, com 3,04 m³/ha. As espécies que concentram o maior volume considerando todos os estratos juntos (global) são: Castanheira, Pará-pará, Melancieiro 1, Amescla e Ingá 1 representando aproximadamente 33,71% do volume total calculado para a área de levantamento (tabela 4.2 e figura 4.1). Tabela 4.2 - Volume por Espécie NOME POPULAR FOAP VOLUME POR HECTARE (m³) VEG. SEC. VOLUME TOTAL (m³) CENSO MÉDIO AMOST. CENSO TOTAL Abacate 0,00493 0,00410 4,18 4,18 Abiurana 3,50863 0,00121 0,51801 526,85 1,02 527,87 Acapú 3,28354 0,02865 0,50764 493,06 24,25 517,31 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.9

4 - Resultados NOME POPULAR FOAP VOLUME POR HECTARE (m³) VEG. SEC. VOLUME TOTAL (m³) CENSO MÉDIO AMOST. CENSO TOTAL Acariquara 0,00037 0,00030 0,31 0,31 Algodão-bravo 0,00338 0,00281 2,86 2,86 Amapá 0,01036 0,00860 8,76 8,76 Amaparana 0,00034 0,00028 0,29 0,29 Amarelão 0,36315 2,55254 0,02287 0,12959 112,70 19,36 132,06 Ameixa 0,12485 0,01024 0,02691 18,75 8,67 27,42 Amêndoa 0,00278 0,00232 2,36 2,36 Amescla 4,67493 1,71681 0,05097 0,76958 741,11 43,12 784,23 Andira 0,81396 0,11995 122,23 122,23 Andiroba 0,03716 0,01427 0,01734 5,58 12,09 17,67 Andirobarana 0,53733 0,00692 0,08493 80,69 5,86 86,55 Andorinheira 1,85397 0,04147 42,26 42,26 Angelimamargoso 0,00083 0,00069 0,70 0,70 Angelim-pedra 0,04419 0,03669 37,39 37,39 Anoerá 0,00865 0,00719 7,33 7,33 Araçá-de-anta 0,12780 0,01883 19,19 19,19 Arapari 0,51821 0,00208 0,07808 77,81 1,76 79,57 Araracanga 0,00067 0,00056 0,57 0,57 Araruta 0,00124 0,00103 1,05 1,05 Ata-amejú 0,00041 0,00034 0,35 0,35 Atraca 0,00232 0,00193 1,97 1,97 Axixá 0,00587 0,00487 4,96 4,96 Azeitona-demacaco 0,00068 0,00056 0,57 0,57 Bacupari 0,48585 0,07160 72,96 72,96 Bajá 0,00450 0,00374 3,81 3,81 Balatarana 0,17239 0,00073 0,02601 25,89 0,62 26,51 Banana-domato 0,00028 0,00023 0,23 0,23 Batatarana 0,38688 0,05700 58,09 58,09 Bordãozinho 0,00383 0,00319 3,25 3,25 Bramacera 0,00041 0,00034 0,35 0,35 Breu 0,42919 0,00141 0,06441 64,45 1,19 65,64 Breu-branco 0,44434 0,06547 66,72 66,72 Breu-sucuruba 0,20258 0,02985 30,42 30,42 Bucheira 0,32596 0,00223 0,04989 48,95 1,89 50,84 Buranji 0,00043 0,00036 0,37 0,37 Burra-leiteira 2,25715 2,07346 0,01233 0,38922 386,19 10,44 396,63 Burra-leiteirafolha-fina 0,00071 0,00059 0,60 0,60 Cacau 1,76681 0,00111 0,26127 265,30 0,94 266,24 Cajá 0,02547 0,02114 21,54 21,54 Cajú 0,00673 0,00559 5,70 5,70 Cajú-da-mata 0,00025 0,00021 0,21 0,21 4.10 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

NOME POPULAR FOAP VOLUME POR HECTARE (m³) VEG. SEC. 4 - Resultados VOLUME TOTAL (m³) CENSO MÉDIO AMOST. CENSO TOTAL Cajuí 0,62265 0,02667 0,11390 93,50 22,57 116,07 Cajurana 0,00039 0,00032 0,33 0,33 Camurim 0,67817 0,09993 101,83 101,83 Canafístula 0,54725 1,61396 0,01203 0,12673 118,96 10,18 129,14 Canavieiro 0,30462 0,04489 45,74 45,74 Canela-develho 0,07925 0,01168 11,90 11,90 Canelajacamim 0,06006 0,00885 9,02 9,02 Cansanção 0,03078 0,00141 0,00570 4,62 1,19 5,81 Capa-bode 0,31081 0,00695 7,08 7,08 Capitiú 0,01895 0,00280 2,85 2,85 Capoteiro 0,00453 0,00376 3,83 3,83 Capurana-daterra-firme 0,47982 0,07070 72,05 72,05 Caqui 0,00192 0,00159 1,62 1,62 Carambola 0,00011 0,00009 0,09 0,09 Caramurí 0,17494 0,02578 26,27 26,27 Carapanaúbafolha-miuda 0,16154 0,02381 24,26 24,26 Caripé 0,00105 0,00086 0,88 0,88 Carne-de-vaca 0,00473 0,00393 4,00 4,00 Carniceira 0,08065 0,01188 12,11 12,11 Casca-seca 0,60263 0,02244 0,10743 90,49 18,99 109,48 Castanha-deperiquito 0,08769 0,07280 74,19 74,19 Castanheira 17,87521 0,87121 0,92395 3,42061 2.704,00 781,74 3.485,74 Caucho 0,01198 0,00995 10,14 10,14 Cedro-rosa 0,00066 0,00055 0,56 0,56 Cinzeiro 0,01217 0,01011 10,30 10,30 Cipó-teca 0,00147 0,00123 1,25 1,25 Coração-denegro 0,00636 0,00527 5,37 5,37 Cramuri 0,00182 0,00151 1,54 1,54 Cramurirana 0,14440 0,02127 21,68 21,68 Cuba-branca 0,00816 0,00677 6,90 6,90 Cuba-sangue 0,01519 0,01263 12,87 12,87 Culhão-debode 0,00202 0,00168 1,71 1,71 Cumaru 0,80541 0,07220 0,01026 0,12882 122,58 8,69 131,27 Cumaru-rosa 0,01198 0,00996 10,15 10,15 Cunduru 0,24930 0,00215 0,03852 37,43 1,82 39,25 Cupiúba 0,69996 0,00117 0,10412 105,11 0,99 106,10 Cupuaçu 0,00023 0,00019 0,19 0,19 Cupuaçurana 0,00432 0,00358 3,65 3,65 Cupuarana 0,28980 0,01063 0,05153 43,52 8,99 52,51 Cupuí 0,34420 0,00736 0,05684 51,69 6,23 57,92 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.11

4 - Resultados NOME POPULAR FOAP VOLUME POR HECTARE (m³) VEG. SEC. VOLUME TOTAL (m³) CENSO MÉDIO AMOST. CENSO TOTAL Embaúba 2,44474 0,29458 0,03828 0,39861 373,81 32,39 406,20 Embaúbabranca 1,17439 0,00579 0,17786 176,34 4,91 181,25 Embaúbavermelha 0,42376 0,94371 0,00501 0,08771 85,14 4,24 89,38 Embaubão 0,00038 0,00031 0,32 0,32 Envira-preta 1,10248 0,00204 0,16415 165,55 1,73 167,28 Espinheiro 0,00647 0,00444 0,00463 0,97 3,75 4,72 Esponja 0,00027 0,00023 0,23 0,23 Estopeiro 0,02912 0,02418 24,64 24,64 Fava 0,71945 0,01943 0,12214 108,04 16,43 124,47 Fava-de-paca 0,06108 0,01867 0,01687 1,39 15,80 17,19 Fava-mucunã 0,00047 0,00039 0,40 0,40 Fava-tanã 0,00017 0,00014 0,14 0,14 Figueira-peluda 0,00013 0,00011 0,11 0,11 Freijó-branco 1,53500 0,00132 0,22727 230,49 1,11 231,60 Freijó-cinza 0,00027 0,00023 0,23 0,23 Frutão 0,00248 0,00206 2,10 2,10 Gameleira 0,62433 0,07487 0,15416 93,75 63,35 157,10 Garrote 0,87438 0,00109 0,12976 131,30 0,93 132,23 Gata-loira 0,39900 0,00235 0,06075 59,92 1,99 61,91 Gema-de-ovo 0,13497 0,42955 0,00059 0,02999 30,06 0,50 30,56 Goiaba 0,46636 0,00903 0,07622 70,03 7,64 77,67 Gombeira 0,00334 0,00278 2,83 2,83 Guajará 0,00044 0,00036 0,37 0,37 Gurariuba 1,34173 0,19771 201,47 201,47 Imbira-branca 0,09234 0,00901 0,02110 13,87 7,63 21,50 Imbira-preta 0,69229 0,38052 0,00454 0,11429 112,63 3,84 116,47 Imburana 0,00030 0,00025 0,25 0,25 Indeterminada 0,01078 0,00897 0,00904 1,62 7,59 9,21 Indira 0,00069 0,00057 0,58 0,58 Ingá 1 3,24326 4,06799 0,05626 0,61560 579,73 47,59 627,32 Ingá 3 0,00012 0,00010 0,10 0,10 Ingá 5 0,00055 0,00045 0,46 0,46 Ingá-amarelo 0,28847 0,00107 0,04340 43,32 0,91 44,23 Ingá-cipó 0,00315 0,00262 2,67 2,67 Ingá-peludo 0,16645 0,00109 0,02543 24,99 0,92 25,91 Ingá-pretinho 0,32574 0,04800 48,91 48,91 Ingá-roceiro 0,04918 0,00582 0,01208 7,38 4,93 12,31 Ingá-vermelho 0,49181 0,00055 0,07293 73,85 0,47 74,32 Ingarana 0,21065 0,00239 0,03302 31,63 2,02 33,65 Inharé 0,00318 0,00264 2,69 2,69 Invira-taia 0,03470 0,49810 0,00082 0,01693 16,56 0,69 17,25 Invirola 1,30948 0,04390 0,22942 196,63 37,16 233,79 4.12 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

NOME POPULAR FOAP VOLUME POR HECTARE (m³) VEG. SEC. 4 - Resultados VOLUME TOTAL (m³) CENSO MÉDIO AMOST. CENSO TOTAL Ipê 0,10157 0,08433 85,94 85,94 Ipê-amarelo 2,08277 0,03626 0,07669 47,47 30,68 78,15 Itaúba 0,00171 0,00142 1,45 1,45 Jaca 0,06916 0,01278 0,02081 10,39 10,82 21,21 Jacarandá 0,00018 0,00015 0,15 0,15 Jambo 0,00239 0,00198 2,02 2,02 Jambre 0,00152 0,00127 1,29 1,29 Jamelão 0,02873 0,02386 24,31 24,31 Jangada 0,04063 0,00052 0,00642 6,10 0,44 6,54 Jarana 0,04645 0,00746 0,01303 6,97 6,31 13,28 Jarana-folhagrande 0,00095 0,00079 0,80 0,80 Jarana-folhamiúda 0,00021 0,00017 0,17 0,17 Jatobá 0,00139 0,00115 1,17 1,17 Jatobá-curubá 0,00042 0,00035 0,36 0,36 Jenipapo 0,00863 0,01852 0,01666 1,30 15,68 16,98 Jeniparana 0,37643 0,10701 0,00121 0,05887 58,96 1,03 59,99 Jeniparanafolha-miúda 0,12708 0,00011 0,01881 19,08 0,09 19,17 João-mole 1 0,76715 0,00215 0,11483 115,20 1,82 117,02 João-mole 2 0,08790 0,01295 13,20 13,20 Jurema 0,07450 0,00255 0,01309 11,19 2,15 13,34 Jutaí 0,00141 0,00118 1,20 1,20 Jutaí-mirim 0,00034 0,00028 0,29 0,29 Jutaí-pororoca 0,22813 0,00339 0,03645 34,26 2,88 37,14 Lacre 0,08645 0,46047 0,00157 0,02434 23,47 1,33 24,80 Laranjinha 0,00025 0,00021 0,21 0,21 Limãozinho 0,09311 0,00174 0,01517 13,98 1,48 15,46 Louro 1,55102 0,01992 0,24507 232,90 16,84 249,74 Louro-canela 0,00059 0,00049 0,50 0,50 Louro-faia 0,38115 0,05616 57,23 57,23 Louro-jandaúba 0,00036 0,00030 0,31 0,31 Louro-pretofolha-grande 0,10553 0,01555 15,85 15,85 Lourotamanquaré 0,00316 0,00263 2,68 2,68 Macacarana 0,10543 0,01553 15,83 15,83 Macucu 0,00152 0,00126 1,28 1,28 Mamica-deporca 0,22700 2,97656 0,00439 0,10367 101,92 3,72 105,64 Mamuí 2,59749 0,02322 0,40204 390,05 19,64 409,69 Mandioca-deveado 0,00117 0,00097 0,99 0,99 Manga 0,20971 0,17412 177,44 177,44 Maniva-deviado 0,05697 0,00128 1,30 1,30 Maraquati 0,10936 0,00244 2,49 2,49 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.13

4 - Resultados NOME POPULAR FOAP VOLUME POR HECTARE (m³) VEG. SEC. VOLUME TOTAL (m³) CENSO MÉDIO AMOST. CENSO TOTAL Marfim 0,89610 0,00311 0,13463 134,56 2,63 137,19 Maria-mole 0,16299 0,00135 0,02513 24,47 1,14 25,61 Maria-preta 0,16410 0,00046 0,02456 24,64 0,39 25,03 Marupá 0,64339 0,01107 0,10401 96,62 9,37 105,99 Massaranduba 2,17626 0,01311 0,33158 326,79 11,10 337,89 Mata-calado 0,01245 0,00184 1,87 1,87 Matamatá 0,62713 0,00528 0,09680 94,17 4,47 98,64 Melancieiro 1 6,03446 0,06822 0,94583 906,13 57,71 963,84 Melancieiro 2 1,00458 0,00062 0,14854 150,85 0,52 151,37 Melancieiro 3 0,39680 0,00038 0,05878 59,58 0,32 59,90 Melancieiro 4 0,68712 0,00526 0,10562 103,18 4,45 107,63 Merauba 0,00095 0,00079 0,81 0,81 Mirindiba 0,00021 0,00018 0,18 0,18 Mororó 0,31557 0,00197 0,04814 47,39 1,67 49,06 Mororó-branco 0,01071 0,00890 9,07 9,07 Morototó 2,49180 0,01306 0,37802 374,16 11,06 385,22 Muiracatiara 0,47490 0,00359 0,07295 71,31 3,03 74,34 Muiratinga 1 0,06207 0,00029 0,00939 9,32 0,25 9,57 Muiratinga 2 0,00036 0,00030 0,31 0,31 Muiratingapreta 1,06275 0,15660 159,58 159,58 Mulungu 0,07904 0,00425 0,01518 11,87 3,60 15,47 Munguba 0,09234 0,00663 0,01912 13,87 5,61 19,48 Murici 0,89459 0,00334 0,13460 134,32 2,84 137,16 Murta 0,64115 2,36899 0,00121 0,14845 150,26 1,02 151,28 Mururé 0,00021 0,00018 0,18 0,18 Mutamba 1,00224 0,01208 0,15771 150,50 10,21 160,71 Mututi 0,49406 0,00097 0,07361 74,19 0,82 75,01 Muúba 0,74210 0,10936 111,44 111,44 Olho-de-veado 0,17832 0,02628 26,78 26,78 Orelha-demacaco 0,22566 0,03326 33,89 33,89 Pacapeua 0,47494 0,00548 0,01516 10,82 4,63 15,45 Pajáu 0,00041 0,00034 0,35 0,35 Pará-pará 7,46053 0,02073 1,11654 1.120,27 17,53 1.137,80 Paricá 1,78331 0,04710 0,30190 267,79 39,86 307,65 Paricá-deespinho 0,00040 0,00033 0,34 0,34 Pau-de-bixo 0,00344 0,00287 2,92 2,92 Pau-de-cutia 0,29422 0,00658 6,71 6,71 Pau-preto 0,00052 0,00044 0,45 0,45 Pau-santo 0,04896 0,00482 0,01123 7,35 4,09 11,44 Pela-jegue 0,03769 0,00084 0,86 0,86 Pente-demacaco 0,73864 0,00217 0,11063 110,91 1,83 112,74 4.14 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

NOME POPULAR FOAP VOLUME POR HECTARE (m³) VEG. SEC. 4 - Resultados VOLUME TOTAL (m³) CENSO MÉDIO AMOST. CENSO TOTAL Pequi 0,06372 0,05290 53,91 53,91 Periquiteira 0,00183 0,00152 1,55 1,55 Piranheira 0,00152 0,00127 1,29 1,29 Pitomba 1 0,76829 0,00089 0,11395 115,36 0,76 116,12 Pranarí 0,00076 0,00063 0,64 0,64 Quariquarana 0,54156 0,00024 0,08001 81,32 0,21 81,53 Quichabeira 0,05540 0,00816 8,32 8,32 Quina 0,05654 0,00570 0,00600 1,29 4,82 6,11 Quinarana 0,24738 0,00020 0,03662 37,15 0,17 37,32 Sacopema 0,24789 0,03652 37,22 37,22 Sapucaia 0,47560 0,29441 0,04010 0,10997 78,13 33,93 112,06 Sena 0,00025 0,00021 0,21 0,21 Seringueira 2,95769 0,02742 0,45860 444,13 23,20 467,33 Serrotão 0,00022 0,00018 0,18 0,18 Sucupira 0,20996 0,00353 0,03388 31,53 2,99 34,52 Sucupira-preta 0,00030 0,00025 0,25 0,25 Sucuuba 0,00177 0,00147 1,50 1,50 Sumaúma 0,08630 0,07166 73,02 73,02 Tachi 0,83937 0,00564 0,12838 126,04 4,78 130,82 Tachi-branco 0,34976 0,00207 0,05326 52,52 1,75 54,27 Tachi-preto 2,36837 0,00370 0,35207 355,64 3,13 358,77 Tajarana 0,00035 0,00028 0,29 0,29 Tamanqueira 0,35002 0,00036 0,05187 52,56 0,30 52,86 Tamburi 0,00163 0,00135 1,38 1,38 Taperebá 0,90773 0,03098 0,15947 136,31 26,20 162,51 Taquarirana 0,79127 0,01769 18,03 18,03 Tatajuba 0,11045 0,00820 0,02308 16,59 6,93 23,52 Tatapiririca 0,33793 2,33466 0,00134 0,10311 103,95 1,12 105,07 Tataruba 1 0,71197 0,01435 0,11683 106,91 12,14 119,05 Taturuba 2 0,57329 0,00023 0,08467 86,09 0,19 86,28 Taturuba 3 0,00027 0,00023 0,23 0,23 Tauari 1 2,56387 0,03240 0,40469 384,99 27,41 412,40 Tauari 2 0,00020 0,00017 0,17 0,17 Tento 0,00512 0,00424 4,32 4,32 Tranqueira 0,00199 0,00165 1,68 1,68 Ucuúba 0,00024 0,00021 0,21 0,21 Urucurana 0,36593 0,10212 0,13870 54,94 86,40 141,34 Uxí 0,00074 0,00062 0,63 0,63 Vassourinhade-bruxa 0,00080 0,00067 0,68 0,68 Virola 0,00523 0,00435 4,43 4,43 Visgo 0,13369 0,01970 20,07 20,07 TOTAIS 116,555310 30,186350 3,041730 20,375780 18.189,95 2.573,75 20.763,70 Fonte: Elaborado por STCP. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.15

4 - Resultados Figura 4.1 - Espécies com Maior Volume (m³/ha) na Área Inventariada Castanheira Pará-pará Melancieiro 1 Amescla Ingá 1 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 Fonte: Elaborado por STCP. 4.2.2 - Volume em Áreas de Preservação Permanente (APP) Sendo Usinas Hidrelétricas obras, por natureza, de utilidade pública, categoria esta prevista no próprio Código Florestal, é concedido ao empreendimento pelo órgão ambiental competente um direito restrito de intervenção, desde que toda supressão de vegetação seja quantificada, qualificada e devidamente compensada. Ao longo da área de abrangência do presente trabalho encontram-se 183,11 hectares localizados em APP, deste modo, estima-se a supressão de aproximadamente 1.959 m³ de madeira (10,70 m³/ha), destes 993 m³, presentes na área de FOAP (tabela 4.3). Tabela 4.3 - Volume por estrato nas áreas de APP ESTRATO ÁREA (HA) VOLUME (m³) HECTARE TOTAL PERCENTUAL (%) FOAP 8,52 116,56 993 50,69 Veg. Sec. 1,25 30,19 38 1,94 Pastagem (Censo) 173,34 5,35 928 47,37 TOTAL 183,11 10,70 1.959 100,00 Fonte: Elaborado por STCP. 4.2.3 - Espécies ameaçadas de extinção ou protegidas Segundo a classificação do Ministério do Meio Ambiente foram encontradas na área de levantamento 4 espécies classificadas como protegidas e 1 (Vouacapoua americana) considerada em perigo, sendo apresentados na tabela 4.4 os resultados das espécies nessa condição. 4.16 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados Tabela 4.4 - Espécies Ameaçadas de Extinção e Protegidas por Lei. NOME POPULAR Acapú FAMÍLIA ESPÉCIE Nº ÁRVORES VOLUME (M³) HA TOTAL HA TOTAL Vouacapoua Fabaceae americana 2,815 2.869 0,50764 517,31 Castanheira Lecythidaceae Bertholletia excelsa 2,095 2.135 3,42061 3.485,74 Seringueira Euphorbiaceae Hevea brasiliensis 1,783 1.817 0,45860 467,33 Ucuúba Myristicaceae Virola sp. 0,001 1 0,00021 0,21 Virola Myristicaceae Virola albidiflora 0,011 11 0,00435 4,43 TOTAL 6,705 6.833 4,39141 4.475,02 Fonte: Elaborado por STCP. 4.2.4 - Resultados Dendrométricos Na tabela 4.5 estão compilados os resultados dendrométricos médios por estrato, sendo o estrato Pastagem aquele que apresenta o menor número de indivíduos por hectares (3) e área basal (0,40 m²), porém com maior diâmetro (33,02 cm). O menor diâmetro (6,72 cm) e o maior número de indivíduos por hectare (1.978) pertencem ao estrato de Vegetação Secundária, FOAP desta-se com a maior área basal (17,34m²). Tabela 4.5 - Resultados Dendrométricos Médios por Estrato ESTRATO DAP (cm) ALTURA (m) N (n/ha) ÁREA BASAL (m²/ha) FOAP 13,37 5,6 1.097 17,34 Veg. Sec. 6,72 2,9 1.978 9,88 Pastagem 33,02 8,7 3 0,40 Fonte: Elaborado por STCP. 4.2.5 - Biomassa Na tabela 4.6 apresenta-se a estimativa de biomassa fresca e seca a ser suprimida na área do Sítio Belo Monte, observa-se que 76,41% da massa total encontra-se no estrato Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras. Tabela 4.6 - Biomassa em Toneladas (t.) ESTRATO FRESCA SECA HECTARE TOTAL HECTARE TOTAL % FOAP 151,48 22.746 89,68 13.466 76,41 Veg. Sec. 91,83 2.093 54,36 1.239 7,03 Pastagem 5,83 4.931 3,45 2.920 16,56 MÉDIO 29,21 29.770 17,30 17.625 100,00 Fonte: Elaborado por STCP. 4.2.6 - Volume Comercial (DAP 30 cm) A fim de determinar o volume de aproveitamento florestal, apresenta-se na tabela 4.07 o volume por hectare por estrato, dos indivíduos com diâmetro (DAP) superior a 30 cm, agrupados por grupo de valor da madeira (GVM), segundo os critérios de classificação estabelecidos na metodologia do presente trabalho. O GVM de maior representatividade é o 4, com 82,12% do volume total. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.17

4 - Resultados Tabela 4.7 - Volume Comercial (m³/ha) por Grupo de valor de Madeira dos Indivíduos com DAP Acima de 30 cm ESTRATO GVM 1 2 3 4 TOTAL FOAP 1,85148 6,38878 17,97449 44,81210 71,02685 Veg. Sec. 2,08277 0,00000 1,61396 0,94371 4,64044 Pastagem 0,13487 0,31840 0,32064 1,84555 2,61946 MÉDIO 0,43137 1,20577 2,95090 8,15676 12,74480 Fonte: Elaborado por STCP. Os resultados de volume comercial por espécie para os estratos FOAP, Veg. Sec. e Pastagem são apresentados respectivamente nos anexos IV, V e VI. 4.3 - RESULTADOS AMOSTRAGEM 4.3.1 - Nível arbóreo - Fitossociologia Abaixo estão representados em valores absolutos e relativos a Densidade, Frequência, Dominância e o Índice de Valor de Importância IVI, sendo este conjunto de fatores componentes da mensuração da estrutura horizontal para o nível arbóreo. Complementarmente são apresentados na tabela 4.8 os índices de diversidade Shannon- Weaver e de equabilidade de Pielou. Tabela 4.8 - Valores do Índice de Diversidade de Shannon-Weaver e do Índice de Equabilidade de Pielou para o (Nível Arbóreo) SHANNON WEAVER (H') PIELOU (J') Fonte: Elaborado por STCP. 4,46 0,89 As espécies com maior IVI são: Ingá 1, Amescla, Castanheira, Açaí e Murta as quais apresentam valores iguais ou superiores a 3,16% e juntas representam 20,57% do valor total (tabela 4.9 e figura 4.2). Tabela 4.9 - Análise Fitossociológica para a Área Inventariada (Nível Arbóreo) NOME POPULAR DA DR FA FR DOA DOR IVI Abiurana 6,5882 0,47 17,65 1,45 0,3652 2,08 1,33 Açaí 102,9412 7,30 8,82 0,72 0,4673 2,67 3,57 Acapú 16,1176 1,14 26,47 2,17 0,4472 2,55 1,95 Amarelão 9,5294 0,68 5,88 0,48 0,1355 0,77 0,64 Ameixa 8,8235 0,63 5,88 0,48 0,0379 0,22 0,44 Amescla 60,3529 4,28 41,05 3,37 0,8310 4,74 4,14 Andira 3,1765 0,23 5,88 0,48 0,0775 0,44 0,38 Andiroba 5,8824 0,42 5,88 0,48 0,0226 0,13 0,34 Andirobarana 6,5882 0,47 8,82 0,72 0,0615 0,35 0,51 Andorinheira 23,5294 1,67 2,94 0,24 0,1021 0,58 0,83 Araçá-de-anta 0,5882 0,04 2,94 0,24 0,0186 0,11 0,13 4.18 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados NOME POPULAR DA DR FA FR DOA DOR IVI Arapari 0,5882 0,04 2,94 0,24 0,0686 0,39 0,22 Bacupari 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0815 0,46 0,30 Balatarana 20,5882 1,46 8,82 0,72 0,0542 0,31 0,83 Batatarana 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0386 0,22 0,16 Breu 8,9412 0,63 11,76 0,96 0,0891 0,51 0,70 Breu-branco 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0371 0,21 0,15 Breu-sucuruba 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0173 0,10 0,12 Bucheira 1,1765 0,08 5,88 0,48 0,0383 0,22 0,26 Burra-leiteira 34,3529 2,43 14,71 1,20 0,3309 1,89 1,84 Cacau 50,0000 3,54 29,41 2,41 0,4189 2,39 2,79 Cajuí 3,0588 0,22 5,88 0,48 0,0632 0,36 0,35 Camurim 3,6471 0,26 8,82 0,72 0,0712 0,41 0,46 Canafístula 18,8235 1,33 11,76 0,96 0,1543 0,88 1,06 Canavieiro 1,1765 0,08 5,88 0,48 0,0516 0,29 0,28 Canela-de-velho 11,7647 0,83 8,82 0,72 0,0335 0,19 0,58 Canela-jacamim 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0146 0,08 0,18 Cansanção 5,8824 0,42 5,88 0,48 0,0082 0,05 0,32 Capa-bode 8,8235 0,63 2,94 0,24 0,0186 0,11 0,33 Capitiú 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0115 0,07 0,24 Capurana-da-terrafirme 1,1765 0,08 2,94 0,24 0,0878 0,50 0,27 Caramurí 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0451 0,26 0,31 Carapanaúba-folhamiuda 0,5882 0,04 2,94 0,24 0,0236 0,13 0,14 Carniceira 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0287 0,16 0,20 Casca-seca 9,4118 0,67 8,82 0,72 0,1289 0,74 0,71 Castanheira 12,3529 0,88 35,32 2,89 1,4266 8,14 3,98 Cipó 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0053 0,03 0,16 Cipó-guarachama 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0060 0,03 0,16 Cramurirana 0,5882 0,04 2,94 0,24 0,0186 0,11 0,13 Cumaru 9,0588 0,64 14,71 1,20 0,0934 0,53 0,79 Cunduru 3,5294 0,25 5,88 0,48 0,0279 0,16 0,30 Cupiúba 9,7647 0,69 14,71 1,20 0,1184 0,68 0,86 Cupuarana 0,2353 0,02 2,94 0,24 0,0316 0,18 0,15 Cupuí 1,1765 0,08 2,94 0,24 0,0528 0,30 0,21 Embaúba 5,2941 0,38 8,82 0,72 0,2010 1,15 0,75 Embaúba-branca 19,4118 1,38 14,71 1,20 0,1610 0,92 1,17 Embaúba-vermelha 9,0588 0,64 5,88 0,48 0,1163 0,66 0,59 Envira-preta 24,1176 1,71 8,82 0,72 0,2642 1,51 1,31 Espinheiro 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0053 0,03 0,16 Fava 1,1765 0,08 5,88 0,48 0,0795 0,45 0,34 Fava-de-paca 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0086 0,05 0,24 Freijó-branco 36,4706 2,59 14,71 1,20 0,3435 1,96 1,92 Gameleira 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0453 0,26 0,17 Garrote 6,8235 0,48 11,76 0,96 0,1393 0,79 0,74 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.19

4 - Resultados NOME POPULAR DA DR FA FR DOA DOR IVI Gata-loira 0,7059 0,05 5,88 0,48 0,0408 0,23 0,25 Gema-de-ovo 20,5882 1,46 5,88 0,48 0,0652 0,37 0,77 Goiaba 3,1765 0,23 5,88 0,48 0,0403 0,23 0,31 Gurariuba 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,1147 0,65 0,30 Imbira-branca 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0225 0,13 0,19 Imbira-preta 9,4118 0,67 8,82 0,72 0,1332 0,76 0,72 Inajá 6,7059 0,48 29,41 2,41 0,5335 3,04 1,98 Indeterminada 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0053 0,03 0,16 Ingá 1 113,0588 8,01 50,00 4,10 0,9006 5,16 5,76 Ingá-amarelo 3,0588 0,22 5,88 0,48 0,0478 0,27 0,32 Ingá-peludo 3,5294 0,25 5,88 0,48 0,0294 0,17 0,30 Ingá-pretinho 0,5882 0,04 2,94 0,24 0,0371 0,21 0,16 Ingarana 3,5294 0,25 5,88 0,48 0,0348 0,20 0,31 Ingá-roceiro 5,8824 0,42 5,88 0,48 0,0131 0,07 0,32 Ingá-vermelho 6,4706 0,46 5,88 0,48 0,1385 0,79 0,58 Invira-taia 8,8235 0,63 5,88 0,48 0,0433 0,25 0,45 Invirola 3,7647 0,27 8,82 0,72 0,1204 0,69 0,56 Ipê-amarelo 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0287 0,16 0,14 Jaca 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0211 0,12 0,19 Jangada 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0124 0,07 0,17 Jarana 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0113 0,06 0,17 Jenipapo 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0053 0,03 0,16 João-mole 2 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0479 0,27 0,31 Jurema 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0240 0,14 0,27 Jutaí-pororoca 1,1765 0,08 2,94 0,24 0,0479 0,27 0,20 Lacre 14,7059 1,04 8,82 0,72 0,0559 0,32 0,69 Limãozinho 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0391 0,22 0,29 Louro 25,2941 1,79 26,47 2,17 0,2266 1,29 1,75 Jeniparana 38,2353 2,71 23,53 1,93 0,1254 0,72 1,79 Jeniparana-folhamiúda 23,5294 1,67 8,82 0,72 0,0481 0,27 0,89 João-mole 1 9,4118 0,67 8,82 0,72 0,1715 0,98 0,79 Louro-faia 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0345 0,20 0,15 Louro-preto-folhagrande 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0158 0,09 0,11 Macacarana 0,5882 0,04 2,94 0,24 0,0229 0,13 0,14 Mamica-de-porca 14,7059 1,04 5,88 0,48 0,1393 0,79 0,77 Mamuí 7,0588 0,50 17,65 1,45 0,3810 2,17 1,37 Maniva-de-viado 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0060 0,03 0,16 Maraja 17,6471 1,25 11,76 0,96 0,0463 0,26 0,82 Maraquati 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0092 0,05 0,24 Marfim 0,7059 0,05 5,88 0,48 0,1019 0,58 0,37 Maria-mole 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0479 0,27 0,31 Maria-preta 11,7647 0,83 11,76 0,96 0,0423 0,24 0,68 Marupá 0,8235 0,06 5,88 0,48 0,0856 0,49 0,34 4.20 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados NOME POPULAR DA DR FA FR DOA DOR IVI Massaranduba 0,4706 0,03 11,76 0,96 0,1684 0,96 0,65 Mata-calado 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0076 0,04 0,16 Matamatá 18,3529 1,30 14,71 1,20 0,1082 0,62 1,04 Melancieiro 1 13,2941 0,94 32,35 2,65 0,5968 3,40 2,33 Melancieiro 2 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0713 0,41 0,22 Melancieiro 3 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0360 0,21 0,15 Melancieiro 4 1,2941 0,09 8,82 0,72 0,0886 0,51 0,44 Mororó 8,8235 0,63 8,82 0,72 0,0533 0,30 0,55 Morototó 11,1765 0,79 17,65 1,45 0,3298 1,88 1,37 Muiracatiara 8,9412 0,63 11,76 0,96 0,0519 0,30 0,63 Muiratinga 1 5,8824 0,42 5,88 0,48 0,0149 0,08 0,33 Muiratinga-preta 0,2353 0,02 2,94 0,24 0,0702 0,40 0,22 Mulungu 8,8235 0,63 5,88 0,48 0,0227 0,13 0,41 Mumbaca 32,3529 2,29 5,88 0,48 0,0835 0,48 1,08 Munguba 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0225 0,13 0,19 Murici 1,4118 0,10 11,76 0,96 0,0986 0,56 0,54 Murta 82,9412 5,88 20,59 1,69 0,3345 1,91 3,16 Mutamba 8,3529 0,59 11,76 0,96 0,1504 0,86 0,80 Mututi 3,6471 0,26 8,82 0,72 0,0638 0,36 0,45 Muúba 9,4118 0,67 5,88 0,48 0,1451 0,83 0,66 Olho-de-veado 8,8235 0,63 2,94 0,24 0,0398 0,23 0,37 Orelha-de-macaco 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0178 0,10 0,12 Pacapeua 5,8824 0,42 5,88 0,48 0,0249 0,14 0,35 Pará-pará 18,1176 1,28 26,47 2,17 0,8365 4,77 2,74 Paricá 11,8824 0,84 5,88 0,48 0,1762 1,00 0,77 Pati 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0053 0,03 0,16 Pau-de-cutia 8,8235 0,63 2,94 0,24 0,0247 0,14 0,34 Pau-santo 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0170 0,10 0,18 Pela-jegue 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0040 0,02 0,16 Pente-de-macaco 13,0588 0,93 14,71 1,20 0,1470 0,84 0,99 Pitomba 1 20,5882 1,46 8,82 0,72 0,1516 0,86 1,01 Pupunharama 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0113 0,06 0,17 Quariquarana 1,7647 0,13 8,82 0,72 0,0859 0,49 0,45 Quichabeira 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0225 0,13 0,19 Quina 2,9412 0,21 2,94 0,24 0,0040 0,02 0,16 Quinarana 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0290 0,17 0,14 Sacopema 0,5882 0,04 2,94 0,24 0,0256 0,15 0,14 Sapucaia 6,0000 0,43 5,88 0,48 0,0556 0,32 0,41 Seringueira 10,2353 0,73 17,65 1,45 0,2443 1,39 1,19 Sucupira 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0166 0,09 0,11 Tachi 0,9412 0,07 2,94 0,24 0,0881 0,50 0,27 Tachi-branco 3,0588 0,22 5,88 0,48 0,0347 0,20 0,30 Tachi-preto 4,8235 0,34 17,65 1,48 0,2637 1,50 1,10 Tamanqueira 0,2353 0,02 5,88 0,48 0,0362 0,21 0,24 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.21

4 - Resultados NOME POPULAR DA DR FA FR DOA DOR IVI Taperebá 3,5294 0,25 5,88 0,48 0,1120 0,64 0,46 Taquarirana 0,5882 0,04 2,94 0,24 0,0354 0,20 0,16 Tatajuba 0,5882 0,04 2,94 0,24 0,0186 0,11 0,13 Tatapiririca 12,3529 0,88 8,82 0,72 0,1679 0,96 0,85 Tataruba 1 10,0000 0,71 14,71 1,20 0,1118 0,64 0,85 Taturuba 2 0,1176 0,01 2,94 0,24 0,0491 0,28 0,18 Tauari 1 3,1765 0,23 8,82 0,72 0,2368 1,35 0,77 Tucum 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0207 0,12 0,26 Urucurana 3,5294 0,25 5,88 0,48 0,0443 0,25 0,33 Urucuri 6,4706 0,46 2,94 0,24 0,0823 0,47 0,39 Visgo 5,8824 0,42 2,94 0,24 0,0300 0,17 0,28 TOTAL 1.410,82 100,00 1.220,59 100,00 17,534 100,00 100,00 Fonte: Elaborado por STCP. Figura 4.2 - Índice de Valor de Importância por Espécie (Nível Arbóreo) Fonte: Elaborado por STCP. 4.3.2 - Nível de Regeneração Número de Árvores O número total de indivíduos de porte arbóreo para o nível de regeneração é de 1.256.591 na área de floresta (FOAP e Veg. Sec.), representando uma média de 7.266 plantas por hectare. As espécies mais representativas são: Ingá 1, Banana-do-mato, Mororó, Muiratinga 1 e Jeniparana as quais totalizam 39,35% da ocorrência (tabela 4.10). 4.22 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados Tabela 4.10 - Número de Árvores (Nível Regeneração) NOME POPULAR HECTARE TOTAL % Abiu 11,97 2.071 0,16 Abiurana 130,30 22.535 1,79 Acapú 59,88 10.356 0,82 Amburana 102,05 17.649 1,40 Ameixa 71,85 12.427 0,99 Amescla 47,90 8.285 0,66 Andira 11,97 2.071 0,16 Andiroba 23,95 4.142 0,33 Andirobarana 47,90 8.285 0,66 Angelim-vermelho 21,08 3.646 0,29 Araçá-de-anta 59,88 10.356 0,82 Ata-amejú 227,53 39.352 3,13 Balatarana 47,90 8.285 0,66 Banana-do-mato 599,79 103.733 8,26 Breu 55,58 9.612 0,76 Bucheira 191,61 33.139 2,64 Canafístula 131,73 22.783 1,81 Canela-de-velho 33,06 5.717 0,45 Canela-jacamim 296,52 51.283 4,08 Capitiú 23,95 4.142 0,33 Casca-seca 35,93 6.214 0,49 Embaúba 143,71 24.854 1,98 Freijó-branco 35,93 6.214 0,49 Gema-de-ovo 136,54 23.614 1,88 Imbira-preta 11,97 2.071 0,16 Indeterminada 35,93 6.214 0,49 Ingá 1 1.004,09 173.658 13,82 Ingá 2 35,93 6.214 0,49 Ingá 4 71,85 12.427 0,99 Ingá-cipó 11,97 2.071 0,16 Ingá-vermelho 35,93 6.214 0,49 Invira-taia 155,68 26.925 2,14 Ipê 11,97 2.071 0,16 Jaborandi 59,88 10.356 0,82 Jambo 347,29 60.064 4,78 Jambre 35,93 6.214 0,49 Jarana-folha-miúda 83,83 14.498 1,15 Jeniparana 369,39 63.886 5,08 Jeniparana-folha-miúda 35,93 6.214 0,49 João-mole 1 11,97 2.071 0,16 Lacre 21,08 3.646 0,29 Louro 83,83 14.498 1,15 Louro-preto-folha-grande 11,97 2.071 0,16 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.23

4 - Resultados NOME POPULAR HECTARE TOTAL % Marfim 35,93 6.214 0,49 Marupá 11,97 2.071 0,16 Matamatá 71,85 12.427 0,99 Melancieiro 1 35,93 6.214 0,49 Melancieiro 4 35,93 6.214 0,49 Mororó 502,97 86.989 6,92 Morototó 35,93 6.214 0,49 Muiracatiara 11,97 2.071 0,16 Muiratinga 1 383,22 66.278 5,27 Murici 83,83 14.498 1,15 Murta 139,91 24.197 1,93 Mutamba 155,68 26.925 2,14 Pará-pará 59,88 10.356 0,82 Pau-para-tudo 35,93 6.214 0,49 Pau-pretinho 1 35,93 6.214 0,49 Pau-preto 23,95 4.142 0,33 Pau-santo 107,78 18.641 1,48 Pitomba 1 47,90 8.285 0,66 Sucuuba 95,80 16.569 1,32 Tachi 107,78 18.641 1,48 Taperebá 21,08 3.646 0,29 Tataruba 1 11,97 2.071 0,16 Timborana 83,83 14.498 1,15 Vassourinha-de-bruxa 143,71 24.854 1,98 TOTAL 7.265,59 1.256.591 100,00 Fonte: Elaborado por STCP Fitossociologia Abaixo estão representados os valores absolutos e relativos de Densidade e Frequência, sendo estes conjuntos de dados componentes da mensuração da estrutura horizontal contemplando indivíduos arbóreos, arbustos, palmeiras, pterodophytas, bambus e outras herbáceas. Complementarmente são apresentados na tabela 4.11 os índices de diversidade Shannon-Weaver e de equabilidade de Pielou. Tabela 4.11 - Valores do Índice de Diversidade de Shannon-Weaver e do Índice de Equabilidade de Pielou para o Nível de Regeneração SHANNON-WEAVER (H') PIELOU (J') 3,81 0,95 Fonte: Elaborado por STCP. 4.24 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados As espécies com maior Densidade são: Taboquinha, Samambaia, Ingá 1, Guajarana e Banana-do-mato, as quais apresentam valores iguais ou superiores a 3,24%. Em relação à Frequência as espécies mais representativas são: Taboquinha, Ingá 1, Inajá, Bananado-mato e Samambaia, as quais apresentam valores iguais ou superiores a 4,14% (tabela 4.12 e figura 4.03). Tabela 4.12 - Análise Fitossociológica para a Área Inventariada (Nível Regeneração) FV NOME POPULAR DA DR FA FR 1 Andira 11,76 0,07 2,94 0,39 1 Imbira-preta 11,76 0,07 2,94 0,39 1 Ingá-cipó 11,76 0,07 2,94 0,39 1 Ipê 11,76 0,07 2,94 0,39 1 João-mole 1 11,76 0,07 2,94 0,39 1 Louro-preto-folha-grande 11,76 0,07 2,94 0,39 1 Marupá 11,76 0,07 2,94 0,39 1 Muiracatiara 11,76 0,07 2,94 0,39 1 Tataruba 1 11,76 0,07 2,94 0,39 1 Abiu 11,76 0,07 2,94 0,39 1 Andiroba 23,53 0,14 2,94 0,39 1 Angelim-vermelho 23,53 0,14 2,94 0,39 1 Capitiú 23,53 0,14 2,94 0,39 1 Lacre 23,53 0,14 2,94 0,39 1 Pau-preto 23,53 0,14 2,94 0,39 1 Taperebá 23,53 0,14 2,94 0,39 1 Casca-seca 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Freijó-branco 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Indeterminada 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Ingá 2 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Ingá-vermelho 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Jambre 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Melancieiro 4 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Marfim 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Melancieiro 1 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Morototó 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Pau-pretinho 1 35,29 0,19 2,94 0,39 1 Andirobarana 47,06 0,26 2,94 0,39 1 Balatarana 47,06 0,26 2,94 0,39 1 Pitomba 1 47,06 0,26 2,94 0,39 1 Acapú 58,82 0,32 2,94 0,39 1 Araçá-de-anta 58,82 0,32 2,94 0,39 1 Jaborandi 58,82 0,32 2,94 0,39 1 Pará-pará 58,82 0,32 2,94 0,39 1 Ingá 4 70,59 0,39 2,94 0,39 1 Jarana-folha-miúda 82,35 0,45 2,94 0,39 1 Murici 82,35 0,45 2,94 0,39 1 Embaúba 141,18 0,78 2,94 0,39 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.25

4 - Resultados FV NOME POPULAR DA DR FA FR 1 Vassourinha-de-bruxa 141,18 0,78 2,94 0,39 1 Mororó 494,12 2,73 2,94 0,39 1 Canela-de-velho 35,29 0,19 5,88 0,78 1 Jeniparana-folha-miúda 35,29 0,19 5,88 0,78 1 Pau-para-tudo 35,29 0,19 5,88 0,78 1 Amescla 47,06 0,26 5,88 0,78 1 Breu 58,82 0,32 5,88 0,78 1 Matamatá 70,59 0,39 5,88 0,78 1 Timborana 82,35 0,45 5,88 0,78 1 Amburana 105,88 0,59 5,88 0,78 1 Canafístula 129,41 0,71 5,88 0,78 1 Bucheira 188,24 1,04 5,88 0,78 1 Muiratinga 1 376,47 2,08 5,88 0,78 1 Ameixa 70,59 0,39 8,82 1,18 1 Sucuuba 94,12 0,52 8,82 1,18 1 Tachi 105,88 0,59 8,82 1,18 1 Invira-taia 152,94 0,84 8,82 1,18 1 Mutamba 152,94 0,84 8,82 1,18 1 Abiurana 129,41 0,71 11,76 1,56 1 Murta 152,94 0,84 11,76 1,56 1 Jambo 341,18 1,88 11,76 1,56 1 Louro 82,35 0,45 14,71 1,95 1 Pau-santo 105,88 0,59 14,71 1,95 1 Gema-de-ovo 141,18 0,78 14,71 1,95 1 Ata-amejú 223,53 1,23 17,65 2,34 1 Jeniparana 388,24 2,14 17,65 2,34 1 Canela-jacamim 294,12 1,62 23,53 3,13 1 Banana-do-mato 611,76 3,38 35,29 4,69 1 Ingá 1 1.011,76 5,58 35,29 4,69 2 Formosa 305,88 1,69 2,94 0,39 2 Jasmim-de-paca 58,82 0,32 5,88 0,78 2 Café 82,35 0,45 5,88 0,78 2 Guarumam 211,76 1,17 5,88 0,78 2 Erva 82,35 0,45 8,82 1,18 2 Mata-boi 188,24 1,04 8,82 1,18 2 Pimenta-de-macaco 282,35 1,56 11,76 1,56 2 Canarana 176,47 0,97 17,65 2,34 2 Taboquinha 4.705,88 25,97 55,88 7,42 3 Bacaba 11,76 0,07 2,94 0,39 3 Manacã 23,53 0,14 2,94 0,39 3 Mumbaca 23,53 0,14 2,94 0,39 3 Urucuri 35,29 0,19 5,88 0,78 3 Açaí 58,82 0,32 5,88 0,78 3 Tucum 70,59 0,39 5,88 0,78 4.26 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados FV NOME POPULAR DA DR FA FR 3 Maraja 82,35 0,45 8,82 1,18 3 Inajá 329,41 1,82 35,29 4,69 5 Cipó-branco 11,76 0,07 2,94 0,39 5 Cipó 23,53 0,14 2,94 0,39 5 Cipó-abuta 35,29 0,19 2,94 0,39 5 Cipó-agapeu 35,29 0,19 2,94 0,39 5 Cipó-guarachama 47,06 0,26 2,94 0,39 5 Cipó-pretinho 47,06 0,26 2,94 0,39 5 Tiririca 400,00 2,21 2,94 0,39 5 Rabo-camaleão 129,41 0,71 8,82 1,18 5 Cipó-de-fogo 188,24 1,04 11,76 1,56 5 Cipó-três-quinas 176,47 0,97 14,71 1,95 5 Cipó-de-escada 329,41 1,82 17,65 2,34 5 Guajarana 800,00 4,42 20,59 2,74 6 Samambaia 1.905,88 10,52 29,41 3,91 TOTAL 18.117,49 100,00 752,80 100,00 FV (Formas de vida): 1=Arbórea; 2=Arbustiva; 3=Palmeira;5=Cipó 6=Pteridophita. Fonte: Elaborado por STCP. Figura 4.3 - Densidade por Espécie (Nível de Regeneração) nte: Elaborado por STCP. Fo 4.4 - ANÁLISE ESTATÍSTICA Neste item são apresentados os resultados da análise estatística realizada para o volume comercial por hectare, para as áreas onde se realizou amostragem, ou seja, Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras e Vegetação Secundária. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.27

4 - Resultados Para a variável volume comercial a média encontrada para a população amostrada é de 105,18 m ³/ha, sendo o erro relativo estimado em ± 9,05% para 95% de probabilidade (tabela 4.13). Tabela 4.13 - Análise Estatística Global do Inventário Florestal, para a Variável Volume Comercial VARIÁVEL RESULTADO UNIDADE Área total (A) 172,95 ha Número total de faixas (m) 24 unidades Número de amostras (n) 34 unidades Fraçao da Amostra (f) 0,95 Pop. Finita Média ( ) 105,18 m³/ha Variância da média ( ) 746,85 (m³/ha)² Erro Padrão ( ) 4,69 m³/ha Probabilidade (P) 95% t de Student 2,03 Erro Amostragem Absoluto ( ) 9,52 m³/ha Erro Amostragem Relativo ( ) 9,05 % IC para a média 95,66 114,70 m³/ha IC para o total 16.544 19.837 m³ Fonte: Elaborado por STCP Nos anexos IV e V são apresentados respectivamente os resultados da análise estatística para os estratos FOAP e Veg. Sec. 4.5 - LEVANTAMENTO FLORÍSTICO O presente levantamento florístico relaciona 205 espécies da flora local representada por arbustos, ervas terrícolas, ervas epífitas, pteridófitas, lianas e palmeiras distribuídas em 54 famílias botânicas. Destas, 191 espécies e 45 famílias pertencem ao grupo Magnoliophyta (Tabela 4.16), enquanto que 14 espécies, distribuídas em nove famílias, representam o grupo Pteridophyta (Tabela 4.17). Tabela 4.14 - Relação das Famílias e Espécies de Magnoliophyta Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte com as Respectivas Formas de Vida, Ambiente e a Classe de Abundância ACANTHACEAE FAMÍLIA/ESPÉCIE FORMA DE VIDA AMBIENTE CLASSE DE ABUNDÂNCIA Justicia pectoralis Jacq. Erv FOA OC Ruellia sprucei Lindau Erv FOA OC ALSTROEMERIACEAE Bomarea edulis (Tussac) Herb. Lia FOA, VS OC APOCYNACEAE Ambelania acida Aubl. Lia VS FR 4.28 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

FAMÍLIA/ESPÉCIE FORMA DE VIDA AMBIENTE 4 - Resultados CLASSE DE ABUNDÂNCIA Ambelania duckei Markgr. Lia VS FR Ancylobotrys scandens (Schumach. & Thonn.) VS, FOAP, Arb Pichon FOA OC Mandevilla scabra (Hoffmanns. ex Roem. & Schult.) K. Schum. Lia VS FR ARACEAE Anthurium bonplandii G.S. Bunting Hol FOA, FOAP, PAST AB Anthurium clavigerum Poepp. Hol FOAP RA Anthurium jenmanii Engl. Hol TODOS AB Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G. Don Hol FOA, FOAP FR Anthurium sinuatum Benth. ex Schott Hol FOA, FOAP RA Heteropsis tenuispadix G.S. Bunting Hem FOAP OC Heteropsis riedeliana Schott Hem VS, FOAP OC Heteropsis spruceana Schott Hem FOAP OC Monstera adansonii Schott Hem FOA, FOAP OC Monstera obliqua Miq. Hem FOAP, VS, FOA FR Montrichardia arborescens (L.) Schott Erv FOA OC Philodendron platypodum Gleason Hem FOA OC Philodendron brevispathum Schott Hem FOA OC Philodendron billietiae Croat Hem TODOS FR Philodendron distantilobum K. Krause Hem FOAP RA Philodendron elaphoglossoides Schott Hem FOAP, FOA RA Philodendron fragrantissimum (Hook.) G. Don Hem FOAP, VS, FOA FR Philodendron hylaeae G.S. Bunting Hem FOAP FR Philodendron insigne Schott Hem FOAP, FOA OC Philodendron linnaei Kunth Hem FOAP, FOA FRE Philodendron maximum K. Krause Hem FOAP, VS OC Philodendron megalophyllum Schott Hem VS OC Philodendron pedatum (Hook.) Kunth Hem TODOS FR Philodendron quinquelobum K. Krause Hem FOAP, FOA FR Philodendron solimoesense A.C. Sm. Hem PAST, FOAP, FOA AB Philodendron surinamense (Miq.) Engl. Hem FOAP, FOA FRE Philodendron melinonii Brongn. ex Regel Hol FOAP, RA Rhodospatha oblongata Poepp. Hem FOA OC ARECACEAE Astrocaryum aculeatum G. Mey. Palm TODOS FR Astrocaryum gynacanthum Mart. Palm FOAP, VS FR Astrocaryum rodriguesii Trail Palm FOAP, FOA OC Attalea maripa (Aubl.) Mart. Palm FOAP, FOA PAST, VS AB Attalea phalerata Mart. ex Spreng. Palm PAST, VS OC Attalea speciosa Mart. ex Spreng. Palm FOAP, FOA, PAST OC 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.29

4 - Resultados FAMÍLIA/ESPÉCIE Bactris acanthocarpa Mart. Bactris acanthocarpoides Barb. Rodr. Bactris cuspidata Mart. Bactris gasipaes var. chichagui (H. Karst.) A.J. Hend. FORMA DE VIDA Palm Palm Palm AMBIENTE FOAP, FOA, VS FOAP, FOA, VS FOAP, FOA, VS CLASSE DE ABUNDÂNCIA RA OC FR Palm FOA RA Bactris gastoniana Barb. Rodr. Palm VS, FOAP, FOA OC Bactris maraja Mart. Palm FOA FR Bactris oligocarpa Barb. Rodr. Palm FOAP, VS, RA Desmoncus orthacanthos Mart. Palm FOA OC Desmoncus polyacanthos Mart. Palm FOA OC Euterpe oleracea Mart. Palm FOA OC Geonoma baculifera (Poit.) Kunth Palm FOA OC Geonoma maxima var. maxima (Poit.) Kunth Palm FOAP RA Iriartea exorrhiza Mart. Palm FOA, FOAP FR Mauritia flexuosa L. f. Palm FOA OC Mauritiella armata (Mart.) Burret Palm FOA OC Oenocarpus bacaba Mart. Palm FOAP, VS, PAST FR Oenocarpus distichus Mart. Palm FOAP, VS, PAST FR Syagrus cocoides Mart. Palm FOAP OC Syagrus inajai (Spruce) Becc. Palm FOAP OC ARISTOLOCHIACEAE Aristolochia silvatica Barb. Rodr. Lia VS, FOAP OC BALANOPHORACEAE Helosis cf. guyannensis Rich. Erv FOAP RA BIGNONIACEAE Adenocalymma flaviflorum (Miq.) L. Lohmann Lia VS, FOAP FR Anemopaegma oligoneuron (Sprague & Sandwith) A.H. Gentry Lia FOA FR Arrabidaea nigrescens Sandwith Lia FOA, FOAP FR Cydista aequinoctialis (L.) Miers Lia FOA, FOAP OC Memora magnifica (Mart. ex DC.) Bureau Lia FOA, FOAP OC Pleonotoma jasminifolia (Kunth) Miers Lia FOAP, VS FR BROMELIACEAE Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker Hol FOAP, FOA; VS OC Aechmea mertensii (G. Mey.) Schult. & Schult. f. Hol TODOS FR Aechmea setigera Mart. ex Schult. & Schult. f. Hol FOA, FOAP, PAST OC Aechmea tocantina Baker Hol TODOS FR BURMANNIACEAE Apteria aphylla (Nutt.) Barnhart ex Small Erv FOA RA CACTACEAE 4.30 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

FAMÍLIA/ESPÉCIE FORMA DE VIDA AMBIENTE 4 - Resultados CLASSE DE ABUNDÂNCIA Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. Hol TODOS FRE Ripsalis sp. Hol FOA, PAST OC CELASTRACEAE Hippocratea sp. Lia FOAP, FOA OC Salacia impressifolia (Miers) A.C. Sm Lia FOAP, FOA OC COMBRETACEAE Combretum laxum Jacq. Lia FOA OC COMMELINACEAE Commelina erecta L. Erv VS, PAST FR Dichorisandra hexandra (Aubl.) Kuntze ex Hand.- Mazz Erv VS, PAST RA Dichorisandra affinis Mart. Erv PAST, POM RA Dichorisandra sp. 1 Erv PAST, POM RA CONNARACEAE Connarus perrottetii var. angustifolius Radlk. Lia FOAP, FOA OC CONVOLVULACEAE Ipomoea sp. Lia VS, PAST OC COSTACEAE Costus arabicus L. Erv FOAP, FOA OC Costus spiralis (Jacq.) Roscoe Erv FOA OC Costus sprucei Maas Erv TODOS FRE CUCURBITACEAE Cayaponia sp. Lia FOA, FOAP, VS FR Cayaponia rigida (Cogn.) Cogn. Lia FOA, FOAP, VS FR Gurania sp. Lia TODOS OC CYCLANTHACEAE Asplundia xiphophylla Harling Hol FOAP RA Carludovica sp. Erv FOA RA Cyclanthus bipartitus Poit. ex A. Rich. Erv FOA OC Evodianthus funifer (Poit.) Lindm. Hol FOA OC CYPERACEAE Diplasia karatifolia Rich. Erv FOA OC DILLENIACEAE Davilla kunthii A. St.-Hil. Lia FOA OC Doliocarpus sp. Lia FOA, FOAP, VS OC Tetracera willdenowiana Steud. Lia FOA, FOAP, VS OC EUPHORBIACEAE Dalechampia parvibracteata Lanj. Lia FOAP OC Onphalea diandra L. Lia FOAP RA FABACEAE Acacia amazonica Benth. Lia TODOS AB Acacia polyphylla DC. Lia FOA, FOAP, OC 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.31

4 - Resultados Bauhinia sp. FAMÍLIA/ESPÉCIE Derris floribunda (Benth.) Ducke Derris macrophylla Benth. Dioclea bicolor Benth. Machaerium multifoliolatum Ducke Mucuna altissima (Jacq.) DC. Mucuna urens (L.) Medik. GESNERIACEAE FORMA DE VIDA Lia Lia Lia Lia Lia Lia Lia AMBIENTE VS FAC, FAE, FI FOA, FOAP, VS FOA, FOAP, VS FOA, FOAP, VS FOA, FOAP, VS FOA, FOAP, VS FOA, FOAP, VS CLASSE DE ABUNDÂNCIA Codonanthe calcarata (Miq.) Hanst. Hol FOA, FOAP FR Codonanthe crassifolia (H. Focke) C.V. Morton Hol FOA, FOAP FR HAEMODORACEAE Xiphidium caeruleum Aubl. Erv VS, POM OC HELICONIACEAE Heliconia acuminata Rich. Herb FOAP OC Heliconia bihai (L.) L. Herb FOAP, VS,I AB Heliconia chartacea Lane ex Barreiros Herb FOAP, VS, FOA OC Heliconia densiflora B. Verl. Herb FOAP RA Heliconia hirsuta L. f. Herb FAE, VS OC Heliconia psittacorum L. f. Herb VS, PAST AB Heliconia spathocircinata Aristeg. Herb FOA OC JUNCACEAE Juncus sp. Erv FOA AB MALPIGHIACEAE Banisteriopsis sp. Lia FOA OC Stigmaphyllon sinuatum (DC.) A. Juss. Lia VS OC Tetrapterys poeppigiana (A. Juss.) Griseb. Lia FOA, FOAP, VS FR MALVACEAE Malva sp. Herb VS, PAST OC MARANTACEAE Calathea allouia (Aubl.) Lindl. Herb TODOS FR Calathea altissima (Poepp. & Endl.) Körn. Herb TODOS FR Calathea mansonis Körn. Herb TODOS AB Calathea ovata (Nees & Mart.) Lindl. Herb FOAP OC Calathea panamensis Rowlee ex Standl. Herb VS, FOAP RA Ischnosiphon gracilis (Rudge) Körn. Herb FOAP, VS, FOA OC Ischnosiphon martianus Eichler ex Petersen Herb FOA AB Ischnosiphon puberulus Loes. Herb FOA OC AB OC OC OC FR FR FR 4.32 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

FAMÍLIA/ESPÉCIE FORMA DE VIDA AMBIENTE 4 - Resultados CLASSE DE ABUNDÂNCIA Monotagma laxum (Poepp. & Endl.) Schum. Erv FOA RA Monotagma tomentosum K. Schum. ex Loes. Erv VS, FOA, FOAP AB MENISPERMACEAE Abuta sp. Lia VS, FOAP OC Anomospermum glaucescens Moldenke Lia VS, FOA, FOAP OC ORCHIDACEAE Brassavola martiana Lindl. Hol FOA AB Brassia chloroleuca Barb. Rodr. Hol FOAP, FOA OC Brassia lanceana Lindl. Hol FOA RA Camaridium ochroleucum Lindl. Hol PAST, FOAP, FOA FR Campylocentrum amazonicum Cogn. Hol POM, FOA RA Catasetum galeritum Rchb. f. Hol PAST RA Catasetum macrocarpum Rich. ex Kunth Hol TODOS FR Christensonella squamata (Barb. Rodr.) Carnevali Hol FOA OC Cycnoches haagii Barb. Rodr. Hol PAST RA Cyrtopodium saintlegerianum Rchb. f. Hol PAST RA Dimerandra emarginata (G. Mey.) Hoehne Hol PAST, FOA OC Ionopsis utricularioides (Sw.) Lindl. Hol POM OC Ionopsis satyrioides (Sw.) Rchb. f. Hol POM OC Lanium microphyllum (Lindl.) Lindl. ex Benth. Hol FOA FR Ligeophila stigmatoptera (Rchb. f.) Garay Erv FOA RA Macroclinium wullschlaegelianum (Focke) Dodson Hol POM RA Maxillaria parkeri Hook. Hol FOA, FOAP OC Maxillaria setigera Lindl. Hol FOAP, PAST OC Notylia aromatica Barker ex Lindl. Hol POM OC Polystachya concreta (Jacq.) Garay & H.R. Sweet Hol TODOS FR Polystachya stenophylla Schltr. Hol FOA OC Polystachya foliosa (Hook.) Rchb. f. Hol TODOS OC Rodriguezia lanceolata Ruiz & Pav. Hol FOA, POM FR Scaphyglottis stellata Lodd. ex Lindl. Hol FOAP, VS OC Schomburgkia gloriosa Rchb. f. Hol PAST, FOA FR Trigonidium acuminatum Bateman ex Lindl. Hol FOA, FOAP OC Vanilla uncinata Huber ex Hoehne Hem FOAP RA OXALIDACEAE Oxalis sp. Erv POM, VS OC PASSIFLORACEAE Passiflora acuminata DC. Lia POM, VS OC Passiflora coccinea Aubl. Lia POM, VS OC PIPERACEAE Peperomia macrostachya (Vahl) A. Dietr. Hol FOA, FOAP OC Peperomia quadrangularis (J.V. Thomps.) A. Dietr. Hol FOA, FOAP OC POACEAE 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.33

4 - Resultados FAMÍLIA/ESPÉCIE FORMA DE VIDA AMBIENTE CLASSE DE ABUNDÂNCIA Andropogon bicornis L. Erv VS OC Olyra latifolia L. Erv VS, FOA FR Pariana campestris Aubl. Erv TODOS FR Pariana radiciflora Sagot ex Döll Erv TODOS FR Parodiolyra micrantha (Kunth) Davidse & Zuloaga Erv VS, FOA, FOAP FR PONTEDERICACEAE Eichhornia sp. Erv VS, FOA OC RHAMNACEAE Gouania cornifolia Reissek Lia FOA, FOAP OC RUBIACEAE Geophila cordifolia Miq. Erv VS, FOA, FOAP FR Palicourea sp. Erv VS FR Psychotria colorata (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. Erv FOA, FOAP OC Psychotria poeppigiana Müll. Arg. Arb FOAP, VS OC Psychotria prancei Steyerm. Erv FOA, VS OC Uncaria guianensis (Aubl.) J.F. Gmel. Lia FOA, VS OC SAPINDACEAE Cupania scrobiculata Rich. Lia FOA, FOAP, VS OC Paullinia rugosa Benth. ex Radlk. Lia TODOS FR Paullinia stipularis Benth. ex Radlk. Lia TODOS FR Paullinia uloptera Radlk. Lia TODOS FR Serjania membranacea Splitg. Lia VS, FOA FR SMILACACEAE Smilax siphilitica Humb. & Bonpl. ex Willd. Lia VS OC STRELITZIACEAE Phenakospermum guyannense (Rich.) Endl. THYPHACEAE Herb FOA, FOAP, VS Thypha sp. Erv FOA OC VITACEAE Cissus erosa Rich. Lia TODOS AB ZINGIBERACEAE Renealmia alpinia (Rottb.) Maas Erv FOA OC Renealmia floribunda K. Schum. Erv FOAP, VS FR Legenda: (Formas de Vida) Arv Árvore; Arb Arbusto; Erv Erva; Herb Herbácea; Palm Palmeira; Lia Liana; Hol Holoepífita; Hem Hemiepífita. (Ambientes) FOA Floresta Ombrófila Aluvial; FOAP Floresta Ombrófila Aberta com Palmeira; VS Associação de Vegetação Secundária com Áreas de Cultivo; POM Pomares; PAST Áreas de Pastagem. (Classe de Abundância) AB Abundante; FR Frequente; OC Ocasional; RA Rara. Fonte: Elaborado por STCP (2011). FR 4.34 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados Tabela 4.15 - Relação das Famílias e Espécies de Pteridophyta Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte com as Respectivas Formas de Vida, Ambiente e Status de Classe de Abundância ASPLENIACEAE FAMÍLIA/ESPÉCIE FORMA DE VIDA AMBIENTE CLASSE DE ABUNDÂNCIA Asplenium sp. Hol FOAP OC BLECHNACEAE Blechnum sp. Erv FOA OC DRYOPTERIDACEAE Elaphoglossum glabellum J. Sm. Hol FOA, FOAP RA LINDSAEACEAE Lindsaea lancea (L.) Bedd. Erv FOA OC LOMARIOPSIDACEAE Lomariopsis prieuriana Fée Hol FOA OC LYGODIACEAE Lygodium venustum Sw. Hem TODOS FR POLYPODIACEAE Cochlidium serrulatum (Sw.) L.E. Bishop Hol FOAP, FOA OC Dicranoglossum desvauxii (Klotzsch) Proctor Hol FOAP, FOA OC Microgramma baldwinii Brade Hol FOAP, FOA FR Polypodium bombycinum Maxon Hol FOAP, FOA OC PTERIDACEAE Adiantum cajennense Willd. ex Klotzsch Hol FOAP, FOA OC Adiantum tomentosum Klotzsch Hol FOAP, FOA OC Antrophyum guayanense Hieron. Hol FOAP, FOA OC SELAGINELLACEAE Selaginella conduplicata Spring Erv FOAP, FOA FR Legenda: (Formas de Vida) Erv Erva; Herb Herbácea; Hol Holoepífita; Hem Hemiepífita. (Ambientes) FOA Floresta Ombrófila Aluvial; FOAP Floresta Ombrófila Aberta com Palmeira; VS Associação de Vegetação Secundária com Áreas de Cultivo; POM Pomares; PAST Áreas de Pastagem. (Classe de Abundância) AB Abundante; FR Frequente; OC Ocasional; RA Rara. Fonte: Elaborado por STCP (2011). As famílias de Magnoliophyta com os respectivos números de espécies registradas e a representatividade percentual podem ser observadas na tabela 4.18. Para as famílias de Pteridophyta, os respectivos números de espécies registradas e a representatividade percentual podem ser observados na tabela 4.19. A representatividade percentual, em termos de riqueza de espécies, das principais famílias de Magnoliophyta e Pteridophyta pode ser observada na Figura 4.3 e 4.4. Em relação às formas de vida, a Figura 4.5 e 4.6 apresenta os percentuais de cada forma de vida. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.35

4 - Resultados Tabela 4.16 - Relação das Famílias Botânicas de Magnoliophyta, Número de Espécies por Família e a Respectiva Representatividade Percentual da Flora Registrada no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte # FAMÍLIA NÚMERO ESPÉCIE REPRESENTATIVIDADE % 1 Araceae 28 14,66 2 Orchidaceae 27 14,14 3 Arecaceae 25 13,09 4 Marantaceae 10 5,24 5 Fabaceae 9 4,71 6 Bignoniaceae 6 3,14 7 Heliconiaceae 6 3,14 8 Rubiaceae 6 3,14 9 Poaceae 5 2,62 10 Sapindaceae 5 2,62 11 Apocynaceae 4 2,09 12 Bromeliaceae 4 2,09 13 Commelinaceae 4 2,09 14 Cyclanthaceae 4 2,09 15 Costaceae 3 1,57 16 Cucurbitaceae 3 1,57 17 Dilleniaceae 3 1,57 18 Malpighiaceae 3 1,57 19 Acanthaceae 2 1,05 20 Cactaceae 2 1,05 21 Celastraceae 2 1,05 22 Euphorbiaceae 2 1,05 23 Gesneriaceae 2 1,05 24 Menispermaceae 2 1,05 25 Passifloraceae 2 1,05 26 Piperaceae 2 1,05 27 Zingiberaceae 2 1,05 28 Alstroemeriaceae 1 0,52 29 Aristolochiaceae 1 0,52 30 Balanophoraceae 1 0,52 31 Burmanniaceae 1 0,52 32 Combretaceae 1 0,52 33 Connaraceae 1 0,52 34 Convolvulaceae 1 0,52 35 Cyperaceae 1 0,52 36 Haemodoraceae 1 0,52 37 Juncaceae 1 0,52 38 Malvaceae 1 0,52 39 Oxalidaceae 1 0,52 40 Pontedericaceae 1 0,52 41 Rhamnaceae 1 0,52 4.36 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados 42 Smilacaceae 1 0,52 43 Strelitziaceae 1 0,52 44 Thyphaceae 1 0,52 45 Vitaceae 1 0,52 TOTAL 191 100 Fonte: Elaborado por STCP (2011). Tabela 4.17 - Relação das Famílias Botânicas de Pteridophyta, Número de Espécies por Família e a Respectiva Representatividade Percentual da Flora Registrada no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte FAMÍLIA NÚMERO DE ESPÉCIES REPRESENTATIVIDADE % 1 Polypodiaceae 4 28,57 2 Pteridaceae 3 21,43 3 Aspleniaceae 1 7,14 4 Blechnaceae 1 7,14 5 Dryopteridaceae 1 7,14 6 Lindsaeaceae 1 7,14 7 Lomariopsidaceae 1 7,14 8 Lygodiaceae 1 7,14 9 Selaginellaceae 1 7,14 TOTAL 14 100 Fonte: Elaborado por STCP (2011). Figura 4.4 - Distribuição Percentual das Principais Famílias Botânicas Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte - Magnoliophyta Fonte: Elaborado por STCP. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.37

Representatividade % 4 - Resultados Figura 4.5 - Distribuição Percentual das Principais Famílias Botânicas Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte - Pteridophyta 30 25 20 15 10 5 0 Fonte: Elaborado por STCP. Figura 4.6 - Distribuição Percentual das Formas de Vidas Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte - Magnoliophyta Fonte: Elaborado por STCP 4.38 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados Figura 4.7 - Distribuição Percentual das Formas de Vidas Registradas no Levantamento Florístico Qualitativo do Sítio Belo Monte - Pteridophyta Fonte: Elaborado por STCP Registros fotográficos de exemplares da flora inventariada na área do sítio Belo Monte podem ser observados nas Figuras 4.7 a 4.17. 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.39

4 - Resultados Figura 4.8 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Evodianthus funifer (Poit.) Lindm. (Cyclanthaceae), erva epífita de sub-bosque; (B) Mauritiella armata (Mart.) Burret (Arecaceae), palmeira registrada em áreas alagadas; (C) Bauhinia sp. (Fabaceae), liana comum no interior da floresta. No detalhe a estrutura caulinar e (D) Doliocarpus sp. (Dilleniaceae), liana frequente no interior da floresta. No detalhe, corte transversal da estrutura do caule exibindo o parênquima aquífero. Fonte: STCP (2011). 4.40 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados Figura 4.9 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Asplenium sp. (Aspleniaceae), erva epífita registrada no interior da floresta secundária; (B) Anthurium clavigerum Poepp. (Araceae), erva hemiepífita registrada no interior da floresta secundária; (C) Polypodium sp. (Polypodiaceae), erva epífita registrada na floresta inundada; (D) Monotagma laxum (Poepp. & Endl.) Schum. (Marantaceae), erva terrícola frequente na borda da floresta; (E) Cyclanthus bipartitus Poit. ex A. Rich. (Cyclanthaceae), erva terrícola registrada em áreas alagadas e (F) Passiflora coccinea Aubl. (Passifloraceae), liana registrada em áreas alteradas, especialmente na borda de estradas. Fonte: STCP (2011). 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.41

4 - Resultados Figura 4.10 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Calathea sp. (Marantaceae), erva terrícola registrada no interior da floresta secundária; (B) Heliconia psittacorum L. f. (Heliconiaceae), erva terrícola frequente em beiras de estrada e áreas antropizadas. Ocorre também no interior da floresta; (C) Apteria aphylla (Nutt.) Barnhart ex Small (Burmanniaceae), erva saprófita registrada na serapilheira das áreas alagadas; (D) Syngonium sp. (Araceae), erva terrícola que forma agrupamentos ao longo dos igarapés; (E) Heliconia chartacea Lane ex Barreiros (Heliconiaceae), erva terrícola registrada no interior da floresta de encosta e (F) Não Identificada (Commelinaceae), erva terrícola do interior da floresta secundária. Fonte: STCP (2011). 4.42 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados Figura 4.11 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Carludovica sp. (Cyclanthaceae), erva terrícola encontrada em solos hidromórficos, no interior dos açaizais; (B) Calathea altissima (Poepp. & Endl.) Körn. (Marantaceae), erva terrícola encontrada em todos os ambientes da área estudada; (C) Psychotria sp. 1 (Rubiaceae), arbusto encontrado no interior da floresta inundada; (D) Pleonotoma jasminifolia (Kunth) Miers (Bignoniaceae), liana registrada no açaizal; (E) Dalechampia sp. (Euphorbiaceae), liana registrada na borda e no interior da floresta de encosta e (F) Palicourea sp. (Rubiaceae), arbusto registrado na borda da floresta. Fonte: STCP (2011). 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.43

4 - Resultados Figura 4.12 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Malva sp. (Malvaceae), erva terrícola registrada em áreas antropizadas, próximo à estrada; (B) Stigmaphyllon sinuatum (DC.) A. Juss. (Malpighiaceae), liana registrada na borda da floresta e nas estradas; (C) Alamanda sp. (Apocynaceae), liana registrada na borda da floresta, próximo à estrada; (D) Clitoria sp. liana registrada na borda da floresta, próximo à estrada; (E) Bauhinia sp. (Fabaceae), arvoreta registrada na beira da estrada (próximo ao Travessão 45) e (F) Heliconia sp. (Heliconiaceae), erva terrícola registrada em igarapé, próximo da estrada. Fonte: STCP (2011). 4.44 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados Figura 4.13 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Ionopsis utricularioides (Sw.) Lindl. (Orchidaceae), erva epífita registrada em pomares sobre espécies cultivadas, especialmente laranjeiras (Citrus spp.); (B) Clavija sp. (Primulaceae), arbusto registrado no interior da floresta, nas proximidades de um igarapé; (C) Dichorisandra hexandra (Aubl.) Kuntze ex Hand.-Mazz (Commelinaceae), erva terrícola registrada na borda da floresta; (D) Psychotria colorata (Willd. ex Roem. & Schult.) Müll. Arg. (Rubiaceae), erva terrícola registrada no estrato herbáceo da floresta, formando pequenos agrupamentos; (E) Bomarea edulis (Tussac) Herb. (Alstroemeriaceae), liana registrada na borda da floresta, próximo às estradas e (F) Tillandsia streptocarpa Baker (Bromeliaceae), erva epífita registrada na floresta inundada. Fonte: STCP (2011). 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.45

4 - Resultados Figura 4.14 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Brassia chloroleuca Barb. Rodr. (Orchidaceae); erva epífita registrada no interior da floresta de encosta e na floresta inundada; (B) Epidendrum nocturnum Jacq. (Orchidaceae); erva epífita frequente na floresta inundada (C) Dimerandra emarginata (G. Mey.) Hoehne (Orchidaceae), erva epífita registrada nas áreas de pastagem (árvores isoladas) e na floresta inundada; (D) Catasetum macrocarpum Rich. ex Kunth (Orchidaceae), erva epífita registrada nas áreas de pastagem (árvores isoladas) e na floresta inundada; (E) Chaubardia surinamensis Rchb. f. (Orchidaceae) erva epífita registrada na floresta aluvial e (F) Brassavola martiana Lindl. (Orchidaceae), erva epífita registrada na floresta inundada. Fonte: STCP (2011). 4.46 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados Figura 4.15 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Costus spiralis (Jacq.) Roscoe (Costaceae), erva terrícola; (B) Costus arabicus L. (Costaceae), erva terrícola comum na área estudada; (C) Costus sp. (Costaceae), erva terrícola registrada nos pedrais ; (D) Gurania sp. (Cucurbitaceae), liana registrada na borda da floresta; (E) Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. (Cactaceae), erva epífita frequente na pastagem (árvores isoladas) e na floresta inundada e (F) Selenicereus wittii (K. Schum.) G.D. Rowley (Cactaceae), erva hemiepífita registrada na floresta inundada. Fonte: STCP (2011). 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.47

4 - Resultados Figura 4.16 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Smilax sp. (Smilacaceae), liana registrada em antigas áreas de cultivo de cacau e na floresta secundária; (B) Calathea panamensis Rowlee ex Standl. (Marantaceae), erva terrícola registrada na floresta secundária; (C) Oxalis sp. (Oxalidaceae), subarbusto registrado no estrato herbáceo dos plantios de cacau; (D) Ischnosiphon puberulus Loes. (Marantaceae), erva terrícola registrada nos igarapés da região; (E) Renealmia alpinia (Rottb.) Maase (Zingiberaceae), erva terrícola registrada nas áreas alagadas próximo aos igarapés e (F) Xiphidium caeruleum Aubl. (Haemodoraceae), erva terrícola registrada no estrato herbáceo no interior das plantações de cacau. Fonte: STCP (2011). 4.48 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

4 - Resultados Figura 4.17 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A); (B) Dracontium sp. (Araceae), erva terrícola registrada no interior da floresta aluvial; (C) Philodendron pedatum (Hook.) Kunth; (Araceae), erva hemiepífita registrada nos açaizais; (D) Philodendron distantilobum K. Krause (Araceae), erva hemiepífita de sub-bosque; (E) Anthurium bonplandii G.S. Bunting (Araceae), erva epífita sobre castanheira (Bertholletia excelsa Bonpl.) derrubado e (F) Philodendron surinamense (Miq.) Engl. (Araceae), erva hemiepífita de sub-bosque. Fonte: STCP (2011). 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda 4.49

4 - Resultados Figura 4.18 - Registros Fotográficos da Flora Local Legenda: (A) Monstera obliqua Miq. (Araceae), erva hemiepífita registrada nos igarapés e na floresta de encosta; (B) Heteropsis riedeliana Schott (Araceae), erva hemiepífita de sub-bosque; (C) Dracontium sp. (Araceae), erva terrícola vegetando sobre serapilheira, em solos úmidos; (D) Dracontium longipes Engl. (Araceae), erva terrícola registrada na floresta aluvial; (E) Philodendron fragrantissimum (Hook.) G. Don (Araceae), erva hemiepífita registrada em todas as formações florestais e (F) Monstera sp. 2 (Araceae), erva hemiepífita registrada na floresta aluvial. Fonte: STCP (2011). 4.50 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

5 - REFERÊNCIAS

5 - REFERÊNCIAS BORÉM, R. A. T. RAMOS, D. P.. Estrutura Fitossociologica da comunidade arbórea de uma topsequncia pouco alterada de uma área de floresta atlântica, no município de Silva Jardim - RJ. R. Árvore.v.25,n.1,p.1313-140. Viçosa - MG 2001. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Amazônia Oriental. Disponível em: http://www.cpatu.embrapa.br/ DA SILVA, Roseana Pereira. Alometria, Estoque e Dinâmica da Biomassa de Florestas Primárias e secundárias da região de Manaus (AM). Tese Doutorado. Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM, 2007 FABRICANTE, Juliano Ricardo. Estrutura de Populações e Relações Sinecológicas de Cnidoscolus phyllacanthus (Müll. Arg.) Pax & L. Hoffm. no Semi-Árido Nordestino. Dissertação Mestrado. Universidade Federal da Paraíba. Areia - PB, 2007. HIGUCHI, N. et al. Biomassa da parte aérea da vegetação da floresta tropical úmida e de terra-firme da Amazônia brasileira. Acta amazônica 28 (2). 153-166, 1998. IBGE. Geografia do Brasil - Região Norte. Rio de Janeiro, SERGRAF - IBGE, 1977. 466 p. Mapas. INPA. Projeto Madeiras da Amazônia. Disponível em: http://www.inpa.gov.br/madeiras/madeiras.php. INPA. Ecossistema Floresta Tropical Úmida, Pesquisa Ecológica de Longa Duração. Disponível em: http://peld.inpa.gov.br. LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil. MAGURRAN,A.E.. Ecological Diversity and Its Measurements, Princeton University Press, 1988,192p. MAUSEL, P. et al. Spectral identification of successional stages following deforestation in the Amazon. Geocarto International, v. 8, n. 4, p. 61-71, 1993. KNIGHT, D.H. A phytosocialogcal analisys of species rich tropical forest in Barro Colorado Island, Panama. Ecology Monograph. v.45. P 259-284. 1975. PÉLLICO NETTO, S. e BRENA, D. A. Inventário Florestal. Vol 1. 313 p. Curitiba, Brasil. 1997. QUEIROZ, W. T. Introdução à Análise de Inventários Florestais. Faculdade de Ciências Agrárias do Pará. 73 pág. 1990. RADAMBRASIL. Levantamento de Recursos naturais. Ministério de minas e energia, Departamento nacional de produção mineral. Projeto RadamBrasil. Rio de Janeiro, 1975.

5 - Referências RADAMBRASIL.; Geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 1978. 668 p. SALOMÃO, R.P; VIEIRA, I.C.G; SUEMITSU, C.; ROSA, N.A.; ALMEIDA, S.S.; AMARAL, D.D. & MENEZES, M.P.M. 2007. As florestas de Belo Monte na grande curva do rio Xingu, Amazônia Oriental. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Naturais 2(3): 57-153. SILVA, R. P. Alometria, estoque e dinâmica da biomassa e florestas primárias, secundárias na região de Manaus (AM). Tese (doutorado), 2007. SIOLI, H. Landschaftsökologischer Beitrag aus Amazonien. Natur und Landschaft 36 : 73-77p. 1961. 5.2 2011 STCP Engenharia de Projetos Ltda

ANEXOS

ANEXO I ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART

CREA-PR Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná Anotação de Responsabilidade Técnica Lei Fed 6496/77 Valorize sua Profissão: Mantenha os Projetos na Obra 3a VIA - ÓRGÃOS PÚBLICOS Profissiona Contratado: JOESIO DEOCLECIO PIERIN SIQUEIRA Título Formação Prof.: ENGENHEIRO FLORESTAL. Empresa contratada: STCP ENGENHARIA DE PROJETOS LTDA Contratante: NORTE ENERGIA S.A. Endereço:Q SCN 4 - CENTRO EMPRESARIAL VARIG 100 ASA NORTE CEP: 70714900 BRASILIA DF Fone: 61-3410-2092 Local da Obra: R EUZEBIO DA MOTTA 450 ALTO DA GLORIA - CURITIBA PR Tipo de Contrato 4 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Ativ. Técnica 1 SUPERVISÃO, COORDENAÇÃO, ORIENTAÇÃO TÉCNICA Área de Comp. 8200 SERVIÇOS TÉC PROFISSIONAIS EM ENG FLORESTAL Tipo Obra/Serv 135 OUTRAS OBRAS/SERVIÇOS Serviços 035 PROJETO contratados 130 OUTROS ART N 20112363611 Substituição ART Substituida: 20112181858 N Carteira: PR-4057/D N Visto Crea: - N Registro: 10110 CPF/CNPJ: 12.300.288/0001-07 Quadra: CEP: 80530260 Dimensão Lote: 1019,04 HA Dados Compl. O Guia B ART N Data Início 01/03/2011 20112363611 Data Conclusão 03/06/2011 Vir Obra R$ 0,00 VIr Serviço R$ 208.556,94 VIr Taxa R$ 166,50 Entidade de Classe O Base de cálculo: TABELA DIFERENÇA DE TAXA Valor Taxa Anterior: R$ 499,50 Outras Informações sobre a natureza dos serviços contratados, dimensões, ARTs vinculadas, ARTs substituídas, contratantes, etc ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE INVENTÁRIO FLORESTAL QUALI-QUANTITATIVO PARA SUBSIDIAR O PEDIDO DE "AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO" EM 1.019,04 HA DA ÁREA DENOMINADA insp.: 4269 "SITIO BELO MONTE", LOCALIZADA NO EMPREENDIMENTO DA UHE BELO MONTE, NO my,nici pio DE 03/06/2011 VITÓRIA DO XINGU NO ESTADO DO PARÁ. )..9 CreaWeb 1.08 Assinatura do Contratante Assinatura do Profissional 3a VIA - ÓRGÃOS PÚBLICOS Destina-se à apresentação nos órgãos de administração pública, cartórios e outros. Central de Informações do CREA-PR 0800 410067 L A autenticação deste documento poderá ser consultada através do site www.crea-pr.org.br Autenticação Mecânica

CREA-PR Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná Anotação de Responsabilidade Técnica Lei Fed 6496/77 Valorize sua Profissão: Mantenha os Projetos na Obra n-re d' ' 4a VIA - LOCAL DA OBRA Profissional Contratado: JOESIO DEOCLECIO PIERIN SIQUEIRA Título Formação Prof.: ENGENHEIRO FLORESTAL. Empresa contratada: STCP ENGENHARIA DE PROJETOS LTDA Contratante: NORTE ENERGIA S.A. Endereço:Q SCN 4 - CENTRO EMPRESARIAL VARIG 100 ASA NORTE CEP: 70714900 BRASILIA DF Fone: 61-3410-2092 Local da Obra: R EUZEBIO DA MOTTA 450 ALTO DA GLORIA - CURITIBA PR Tipo de Contrato Ativ. Técnica Área de Comp. Tipo Obra/Serv Serviços contratados 4 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 1 SUPERVISÃO, COORDENAÇÃO, ORIENTAÇÃO TÉCNICA 8200 SERVIÇOS TÉC PROFISSIONAIS EM ENG FLORESTAL 135 OUTRAS OBRAS/SERVIÇOS 035 PROJETO 130 OUTROS II il 11 ART N 20112363611 Substituição ART Substituida: 20112181858 N Carteira: PR-4057/D N Visto Crea: - N Registro: 10110 CPF/CNPJ: 12.300.288/0001-07 Quadra: CEP: 80530260 Dimensão Lote: 1019,04 HA Guia B ART N 20112363611 Vir Obra Base de cálculo. R$ 0,00 Vir Serviço TABELA DIFERENÇA DE TAXA Valor Taxa Anterior: R$ 499,50 R$ 208.556,94 Dados Compl. Data Início 01/03/2011 Data Conclusão 03/06/2011 Vir Taxa R$ 166,50 Entidade de Classe O Outras Informações sobre a natureza dos serviços contratados, dimensões, ARTs vinculadas, ARTs substituídas, ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE INVENTÁRIO FLORESTAL QUALI-QUANTITATIVO PARA SUBSIDIAR O PEDIDO DE "AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO" EM 1.019,04 HA DA ÁREA DENOMINADA "SITIO BELO MONTE", LOCALIZADA NO EMPREENDIMENTO DA UHE BELO MONTE, NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DO XINGU NO ESTADO DO PARÁ. Assinatura do Contratante Assinatura do Profissional ZS /~1 contratantes, etc insp : 4269 03/06/2011 CreaWeb 1.08 4a VIA - LOCAL DA OBRA Deve permanecer no local da obra / serviço, à disposição das equipes de fiscalização do CREA-PR. Central de Informações do CREA-PR 0800 410067 A autenticação deste documento poderá ser consultada através do site www.crea-pr.org.br Autenticação Mecânica

Cobrança / Títulos 03/06/2011 - BANCO DO BRASIL - 13:15:02 318403184 0006 OUVIDORIA BB 0800 729 5678 COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE TITULOS CLIENTE: STCP ENG DE PROJETOS LTDA AGENCIA: 3184-4 CONTA: 36.293-x CAIXA ECONOMICA FEDERAL 10490812904301020024401123636118449970000016650 NR. DOCUMENTO 60.301 DATA DO PAGAMENTO 03/06/2011 VALOR DO DOCUMENTO 166,50 VALOR COBRADO 166,50 NR.AUTENTICACAO F.866.CDC.F30.535.A73 Transação efetuada com sucesso por: J0246222 JOAO JORGE KOTZIAS

Page 1 of 1 CA rita I, 1 04-01 10490.81290 43010.200244 01123.636118 4 49970000016650 Local de Pagamento CASAS LOTÉRICAS, AGENCIAS DA CAIXA E REDE BANCÁRIA Vencimento 13/06/2011 Cedente CREA-PR (76.639.384/0001-59) (creawebart) Agência/Código Cedente 0373/081294-3 Data do Doc. Número do Documento Espécie Doc. Aceite Data do Process. Nosso Número 03/06/2011 NÃO 03/06/2011 24010002011236361-1 Uso do Banco Carteira Moeda Qtde. da Moeda Valor da Moeda (=) Valor do Documento SR R$ X R$166,50 1NSTRUÇOES Guia referente a ART Nro. 20112363611 o Desconto/Abatimento NÃO RECEBER APÓS O VENCIMENTO (-) Outras Deduções Sacado STCP ENGENHARIA DE PROJETOS LTDA Sacador/Avalista (+) Mora/Multa (+) Outros Acréscimos (_=) Valor Cobrado R$ 166,50 Autenticação Mecânica / Ficha de Compensação http://creaweb.crea-pr.org.br/consultas/imprimeart. asp?via=guiaart&numart=2... 3/6/2011

ANEXO II MAPAS

9651400 9652500 9653600 9654700 9655800 9656900 409200 409200 410300 410300 36 37!(!( 411400 38 40 42 44!(!(!(!( 39 4143 45!(!(!(!( 411400 412500 413600 R i o 5 8 10 12!(!(!(!( 6 9 11 13!(!(!(!( 3 4 7 15!(!(!( 17 19 21 23 24 26 28 30 32 33!(!(!(!(!(!(!(!(!(!(!( 1 2!(!( 412500 413600 X i n g u 414700 414700 9651400 9652500 9653600 9654700 9655800 9656900 LEGENDA FONTE DADOS TÉCNICOS LOCALIZAÇÃO RR AM MT PA AP O C E A N O A T L Â N T I C O MAPA: USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DATA: PROJETO: LOCALIZAÇÃO: RESPONSÁVEL TÉCNICO:!( Amostras Blocos APP Hidrografia VITÓRIA DO XINGU / PA Limite Belo Monte Áreas Alagadas Área de Preservação Permanente Bloco 01 Bloco 02 Bloco 03 Bloco 04 Bloco 05 Bloco 06 Bloco 07 Bloco 08 Classes de Vegetação, Uso e Ocupação Floresta Ombrófila Aberta com Palmeiras (Abp) Pastagem Vegetação Secundária INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE/2010 NORTE ENERGIA S.A. - NESA 220 110 0 220 440 660 880 m MERIDIANO CENTRAL: 51 WGr. DATUM HORIZONTAL: SAD-69 DATUM VERTICAL: IMBITUBA-SC PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM. ORIGEM NO EQUADOR E MERIDIANO CENTRAL. ACRESCIDAS AS CONSTANTES 10.000 km E 500 km, RESPECTIVAMENTE. TO INVENTÁRIO FLORESTAL DAS ÁREAS A SEREM SUPRIMIDAS PARA O CANTEIRO DE OBRAS DA UHE BELO MONTE - SÍTIO BELO MONTE MA PI BA CE PE NORTE ENERGIA S.A. Eng. Florestal Joésio Deoclécio P. Siqueira CREA PR. 4.057/D ESCALA: 03/06/2011 ELABORADO POR: 1:22.000 GERENCIAMENTO - CONSULTORIA - ENGENHARIA - GERENCIAMENTO - CONSULTORIA - ENGENHARIA - GERENCIAMENTO - CONSULTORIA - ENGENHARIA - GERENCIAMENTO - CONSULTORIA - ENGENHARIA - GERENCIAMENTO - CONSULTORIA