O USO DO OLEO DE ROSA MOSQUETA NO TRATAMENTO DE ESTRIAS GRAVÍDICAS. Jéssica Karine Pereira 1, Roberta Kochan². 1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR); 2 Fisioterapeuta Dermatofuncional, Prof. Msc. Universidade Tuiuti do Paraná Endereço para correspondência: Jéssica Karine Pereira, jessica.karine@hotmail.com RESUMO: A estria é uma atrofia da pele que surge do rompimento das fibras elásticas que se localizam na derme, apresentando no início rubras e tardiamente esbranquiçadas. Afeta principalmente o sexo feminino, sem apresentar etiologia definida. O óleo de rosa mosqueta tem como finalidade fazer a regeneração da pele, através de seus componentes naturais como os ácidos graxos insaturados, exemplo o ácido trans-retinoico. O presente estudo teve como objetivo uma reflexão sobre o uso do óleo no tratamento de estrias gravídicas. Esta revisão bibliográfica descreveu a utilização do óleo de rosa mosqueta como forma de tratamento através de livros e artigos científicos dos últimos dez anos com a finalidade de relatar sua eficácia na restauração do aspecto da pele estriada pela gestação. Palavras-chave: estrias, gestação, óleo de rosa mosqueta; ABSTRACT: The striae is a atrophy of the skin that arises from the disruption of elastic fibers that are located in the deris, presenting in late crimson whitish. Primarily affects females, without presenting etiology. The rose hip oil aims to make the regeneration of the skin throwght. Its natural componentes such as unsaturated fat acids, for exemple the trans-retinoic acid. The presente study aimed to one reflection about the use of the oil in the treatment of pregnancy striae. This literature reviem described the utilization of rose hip oil as a treatment ten years with the purpose to explain its effectiveness in restoration of the skin s. Keywords: stretch, pregnancy, rose hip oil. 1
INTRODUÇÃO O aparecimento de estrias na gestação está relacionado à ruptura de fibras colágenas e elásticas, devido à distensão da pele. As estruturas dérmicas que promovem a distensão se rompem causando o aparecimento. A gestação parece propiciar a modificação desses parâmetros, com a finalidade de facilitar a distensão da pele, gerando assim, possibilidade de formação de estrias durante a gravidez. O número de lesões, assim como seu comprimento e largura podem variar consideravelmente, até na mesma paciente, em diferentes gestações. O surgimento é mais importante no abdome, mas podem também ocorrer estrias nas mamas, axilas, glúteos, área inguinal interna e coxas, principalmente no último trimestre, quando a distensão atinge seu grau máximo rapidamente. Uma revisão sistemática de KEDE E SABATOVICH (2009), demonstrou que só existe uma suavização da aparência e não o desaparecimento total pois, parece ser um fenômeno primariamente do tecido conectivo dérmico, porém o sucesso obtido durante um tratamento pode variar de pessoa para pessoa, dependendo também do grau que se encontra a estria, sendo mais propício e eficaz o tratamento na fase inicial, onde ela se encontra ainda na coloração avermelhada (rosada), mas os tratamentos em estrias albas (brancas) também apresentaram grandes resultados. Este artigo propõe uma revisão bibliográfica sobre o uso do óleo de rosa mosqueta em pacientes que apresentam estrias após a gestação, verificando assim a melhora na aparência da estria, e no tecido acometido. ESTRIAS Segundo Cordeiro (1996) a estria se define por uma atrofia tegumentar, que se caracteriza através do rompimento de fibras elásticas, dando aspecto linear, e irregular com diversos tamanhos entre um ou mais milímetros de largura que estão situadas na derme, camada intermediaria com inúmeras estruturas fibrosas e de sustento da pele. São caracterizadas inicialmente por um prurido no local (coceira), e pela pele rosada, que de acordo com Lima e Pressi (2004), são rubras podendo conter substancias inflamatórias, e após este processo, apresentam coloração esbranquiçadas (nacaradas), assintomáticas e irreversíveis. Já Kede e Sabatovich (2009), relatam que a princípio ocorre um grande processo inflamatório, mononuclear 2
e predominantemente perivascular, tornando-se tardiamente atrófica e plana, principalmente pela redução do volume e número de suas células, da espessura da pele e separação das fibras colágenas. Encontra-se no local uma menor elasticidade, pregueamento e alargamento da epiderme, secura e ausência de pelos. As regiões mais acometidas são o abdômen, quadril, glúteo, a região lombo sacra e as mamas, elas tendem a ser bilaterais, distribuindo-se simetricamente nos dois hemicorpos. As estrias são encontradas tanto em mulheres quanto nos homens, porém acometem 2,5 vezes mais o sexo feminino. Em adolescentes do sexo feminino, apresentam entre doze a quatorze anos e em adolescentes do sexo masculino, entre doze e quinze anos. Observado também com frequência em obesos, gestantes e pessoas usuárias de esteroides (GUIRRO e GUIRRO, 2007). ETIOLOGIA DAS ESTRIAS De acordo com Agne (2009), não se sabe ao certo a sua etiologia, pois sua origem se dá pela produção de glicorticóides e esteróides, aparecendo assim muitas vezes durante a gravidez, obesidade, e adolescência, em casos de hipertrofia muscular rápida, em estresse, nos tumores da supra renal, nas infecções agudas e debilitantes e em alguns casos por genética. WHITE (2007), expôs que como sua etiologia ainda não foi definida, existem três teorias que tentam explicá-la mecânica, endocrinológica e infecciosa, onde a mais bem aceita atualmente é a teoria endocrinológica. Adeptos dessa teoria acreditam que o aparecimento das estrias não está relacionado a uma patologia, e sim ao tipo de medicamento administrado aos pacientes. Conforme citado por alguns autores, o hormônio esteróide está presente em todas as formas de aparecimento das estrias como na obesidade, na adolescência e na gravidez, onde o hormônio vai atuar especificamente sobre os fibroblastos (GUIRRO E GUIRRO, 2004). Já a teoria mecânica, relata que o aparecimento de uma estria está necessariamente relacionado a um estiramento mecânico da pele lesionando assim as fibras elásticas e colágenas do tecido. As fibras elásticas se separam em vários segmentos fibrilares e as fibras de colágenos se separam e se alargam. Logo, suas causas baseadas nessa teoria seriam um crescimento muito rápido durante a adolescência, uma grande deposição de gordura, uma hipertrofia muscular muito 3
rápida ou uma distensão abdominal considerável, como nos casos de uma gestação (GUIRRO E GUIRRO, 2004). E na teoria infecciosa alguns poucos autores acreditam que o surgimento das estrias ocorre por processos infecciosos que danificam as fibras elásticas. Afirmou Xavier e Petri (2009), que na maioria das pessoas o surgimento das estrias é ocasionado pelo emagrecimento, sedentarismo e falta de hidratação cutânea, principalmente na gravidez. Mondo e Rosas (2004) e Cordeiro (1996) relatam que o fato de se tratar de uma lesão das fibras elásticas e colágeno, no tecido conjuntivo, o mesmo não se regenera assim deixando o tratamento para estrias bastante discutido. Já Lima e Pressi (2004), expuseram que a estria é uma disfunção na qual não apresenta solução, e os tratamentos existentes apenas proporcionam uma suavização na aparência da estria. (KEDE E SABATOVICH, 2009) Mas o sucesso obtido durante um tratamento pode variar de pessoa para pessoa, dependendo também do grau que se encontra a estria, sendo mais propício e eficaz o tratamento na fase inicial, onde ela se encontra ainda na coloração avermelhada (rosada), mas os tratamentos em estrias albas (brancas) também apresentaram grandes resultados. ALTERAÇÕES DA PELE DURANTE A GESTAÇÃO Durante uma gravidez, ocorrem várias mudanças imunológicas, endócrinas, metabólicas e vasculares que deixam a gestante propensa a alterações e patologias da pele. Essas mudanças ocorrem pela produção de várias proteínas e hormônios esteroides, pela unidade feto-placentária e, também, em razão do aumento da atividade das glândulas tireoide, adrenais e hipófise. Quanto à pele, as alterações gestacionais são divididas em alterações fisiológicas da gravidez, dermatoses específicas da gravidez e dermatoses alteradas da gravidez (MAIO, 2004). No período da gestação de 75 a 95% das mulheres são acometidas com as estrias em regiões do abdômen, mamas, e coxas. Elas aparecem principalmente nos últimos três meses de gestação onde as fibras elásticas se encontram no seu limite de resistência e elasticidade, também alteradas pelo aumento da atividade hormonal (VENTURA, 2003). Mulheres que anteriormente à gestação apresentam alguma doença dermatológica, dentre elas: dermatite utópica, psoríase, hanseníase, lúpus 4
eritematosos e pênfigo, mostram que durante esse período ficam mais sensíveis ao agravamento do que a melhora, exigindo um maior acompanhamento dermatológico (VERGANINI, 2006). Também são acometidas por dermatoses próprias da gravidez, que ocorrem somente na gestação e por elas são desencadeadas, como: prurido da gravidez e foliculite pruriginosa da gravidez (ALVES GF, VARELLA TCN, NOGUEIRA LSC, 2005). Essas doenças podem gerar riscos e prejuízos à mãe e ao feto na dependência de fatores, como extensão e profundidade das lesões; riscos de infecção; tipos de tratamentos; e outras necessidades afetadas como sono, alimentação e alteração do estado emocional. E estão presentes também as alterações fisiológicas da pele, que não são consideradas doenças, por dermatologistas e obstetras e sim vistas como respostas fisiológicas. De modo geral inclui: alterações pigmentares, alterações do tecido conjuntivo (estrias), alterações dos pelos e unhas, alterações vasculares e acne (BARANKIN B, SILVER SG, CARRUTHERS A, 2002). As alterações fisiológicas da pele são as queixas mais frequentes durante o período gestacional. Em geral, as respostas fisiológicas não produzem efeitos sobre o feto nem causam comprometimento interno para a mãe, e não prejudicam a saúde física, mas algumas podem ser esteticamente significativas e de importância dermatológica. Como indicadores, é possível citar a elevada procura por tratamento para as estrias, apontada pelo censo dermatológico da Sociedade Brasileira de Dermatologia, pela baixa resolutividade para tais problemas (SBD, 2006). Um estudo sobre a prevalência de estrias, em gestantes primíparas, encontrou 52% de mulheres (n= 309) com estrias; estas foram classificadas em leves, moderadas e graves, predominando as primeiras. Das 17 estudadas, quatro foram significativamente associadas com a presença de estrias: idade materna, índice de massa corporal materna, ganho de peso da mãe e peso do bebê ao nascimento, sendo a idade materna a variável de maior risco (ATWAL GS, MANKU LK, GRIFFITHS CE et al, 2006). As estrias não evoluem por completo, podem melhorar ao final da gravidez, passando a apresentar um aspecto branco-nacarado mais tênue (ALVES GF, VARELLA TCN, NOGUEIRA LSC, 2005). PREVENÇÃO E TRATAMENTO DURANTE A GRAVIDEZ 5
Quando a gestante busca um tratamento ou prevenção dessas alterações da pele durante a gestação, muitos médicos hesitam em tratar ou prescrever medicamentos, em virtude da maioria destes não estar indicada para uso durante a gravidez ou amamentação, pois seus prováveis efeitos colaterais, mostram que os tratamentos consideraram riscos e benefícios para a mãe e o bebe e que a prescrição durante a gravidez e lactação deve ser segura e sempre respaldada por conhecimento científico e específico (KEDE E SABATOVICH, 2004). Sabe-se que parte da elasticidade da pele é dada pela quantidade de água no estrato córneo, a utilização de hidratantes durante a gestação é fundamental devido ao aumento da distensão da pele nesse período, auxiliando na prevenção da formação de estrias. Os cremes hidratantes geralmente contêm uma mistura de água e substâncias gordurosas como petrolato, lanolina e seus derivados, glicerina e propilenoglicol. Estes dois últimos funcionam como umectantes enquanto a lanolina e seus derivados são bons emulsificantes, mas podem causar alergias em 2 a 5% das pacientes (KEDE E SABATOVICH, 2009). Os agentes queratolíticos como os alfahidroxiácidos podem ser considerados ativos hidratantes, já que minimizam a aspereza da pele e os sinais de envelhecimento e proporcionam mais flexibilidade à pele, por diminuírem a espessura do estrato córneo. Além desses, a uréia também é outro hidratante muito importante por sua propriedade higroscópica. As formulações utilizadas principalmente para prevenir o desenvolvimento de estrias são à base de ácido glicólico ou láctico até 12%, vitamina E ou óleos emolientes em concentrações elevadas como, por exemplo, óleos de cereja, maracujá, amêndoas doces, gergelim, jojoba, gérmen de trigo, semente de uva, castanha do Pará, rosa mosqueta, macadâmia, prímula, abricó e kalaya (MAIO, 2004). É importante ressaltar que os ativos hidratantes liberados pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) para uso em gestantes são: alfa-hidroxiácidos; lactato de amônio a 12%; silícios orgânicos; fator natural de hidratação; uréia; ácido hialurônico; PCA-Na; lipídeos como as ceramidas, fosfolipídeos, colesterol e ácidos graxos; glicerina; sorbitol e propilenoglicol (MAIO, 2004). OLEO DE ROSA MOSQUETA 6
Entre os tratamentos de prevenção está o óleo de rosa mosqueta, que de acordo com o estudo de Biehl (2010), está se tornando um dos principais aliados da beleza natural devido a seu alto poder de regeneração da pele. Descreveu Barbato (2009), que esse óleo possui substâncias nobres que ativam e aceleram a proliferação de células novas, permitindo assim renovação acelerada da pele. Por ser 100% puro e concentrado, pode chegar até as camadas mais profundas (derme), fazendo com que a reconstituição do tecido acometido ocorra de maneira integral e intensa. Por ser refinado, possui odor agradável e sem impurezas, o que facilita sua penetração dérmica. Esse óleo tem como origem o ambiente despoluído do Sul do Chile, onde cresce uma planta selvagem a que os nativos chamam Rosa Mosqueta. O seu nome científico é Rosa rubiginosa affinis, pertence ao gênero Rosa, da família Rosaceae e possui aproximadamente 70 espécies diferentes em todo o mundo, é uma planta selvagem, de solos secos e de baixo valor agrícola. É também conhecida como rosa selvagem, rosa silvestre, rosa canina, rosa primitiva, hunds rose (alemão), rosa canina (espanhol), églantine (francês), wild rose (inglês), rosa selvatica (italiano), rosae (latim) (PLANTAMED, 2007). Suas flores são cor-de-rosa e à medida que as pétalas caem, a planta desenvolve um bolbo de sementes vermelhoalaranjado. Quando estas sementes são comprimidas, liberam um óleo rico em níveis de ácidos graxos poliinsaturados, linoléico, ácido oléico e linolênico, que são, essenciais no poder de regeneração dos tecidos da pele e crescimento celular. A origem da utilização do óleo de rosa mosqueta veio, por meio de um estudo realizado na década de 1980 pela Universidade de Concepción, no Chile, entre outros estudos como o de (BORGES, 2006) e, mais recentemente, em universidades europeias como na Itália e na Alemanha, onde se encontrou a propriedade cicatrizante do óleo da rosa mosqueta em cicatrizes de vários tipos. O óleo de Rosa mosqueta pode ser preparado em diversas formas farmacêuticas, tais como: cremes, loções, géis, dentre outras, mas o tratamento de estrias mais utilizado em pacientes no período gestacional e no pós parto é a do óleo em especifico, que aumenta a hidratação local, diminuindo o processo inflamatório do tecido, ocasionado pelo rompimento das fibras elásticas e mantendo a ação antioxidante. Isto se deve aos ácidos graxos presentes em sua composição, os quais conferem sua capacidade de atuar na membrana celular, aumentando, desse modo, 7
sua permeabilidade, facilitando, com isso, a entrada de fatores de crescimento, o que promove maior proliferação, migração celular e neoangiogênese, atuando diretamente na fase proliferativa da cicatrização. O uso de fitoterápicos na última década expandiu-se globalmente, tornando-se tão popular, que a OMS (Organização Mundial da Saúde) elaborou uma série de estudos, guias e protocolos com o objetivo de definir as metodologias e avaliação da medicina tradicional. Segundo a Organização, um dos principais problemas no uso de fitoterápicos é a pouca documentação científica e comprovação de resultados por evidências clínicas mediante estudos padronizados, veiculados em publicações científicas reconhecidas World Health Organization (1999). METODOLOGIA A metodologia aplicada na realização deste trabalho foi uma revisão bibliográfica com publicações entre os anos 1999 e 2014 baseada em pesquisas artigos científicos em sites como: google acadêmico e scielo, para observar o uso do óleo de rosa mosqueta no tratamento de estrias gravídicas. Para a pesquisa dos artigos foram utilizadas as seguintes palavras-chave: estrias, mudanças na gestação, óleo de rosa mosqueta, regeneração tecidual. DISCUSSÃO O presente trabalho foi realizado com o objetivo de demonstrar o uso do óleo de rosa mosqueta no tratamento das estrias após gestação, onde pra isso foi abordado as mudanças hormonais e teciduais, e o porquê do aparecimento intenso na gravidez. É de comum acordo entre os autores que o uso do óleo é um método eficaz que apresenta uma suavização na aparência das estrias, que por sua vez proporciona a regeneração da pele e hidratação ocasionada pelo conjunto de compostos antioxidantes como polifenóis, vitamina C e E e pelos ácidos graxos com sua ação hidratante (BARBATO, 2009). O processo de regeneração do tecido se baseia na somatização dos efeitos fisiológicos do óleo e dos processos envolvidos na gravidez. Mas ainda não há um consenso entre os autores estudados, quanto a etiologia das estrias e ao tempo necessário para um reparo positivo desse tecido estriado, pois é de extrema 8
importância à avaliação prévia da paciente ao tratamento e aos fatores que interferem diretamente no seu resultado (LIMA E PRESSI, 2004). De acordo com Ventura (2003), a resposta ao tratamento está diretamente ligada com o aspecto da pele, a idade da paciente, o tamanho e localização das estrias, a capacidade reacional da paciente, o tempo do aparecimento das lesões, a frequência dos cuidados e também da escolha correta do tipo de tratamento. Entretanto, a reestruturação da pele estriada depende diretamente dos cuidados da paciente durante os trimestres da gestação, e também dos fatores citados acima. Apesar dos vários autores revisados, o tratamento das estrias gravídicas ainda se encontra pouco pesquisado, não existindo um estudo mais profundo e detalhado no qual se possa ter certeza de suas respostas e se realmente essa resposta, com o passar dos anos não será alterada (KEDE E SABATOVICH, 2009). É necessário que haja mais pesquisas a fim de se protocolar um tratamento seguro, sem que haja dúvidas de sua resposta, e que traga bons resultados a todas as pacientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas últimas décadas, diversos trabalhos científicos foram realizados com o objetivo de conhecer melhor as propriedades e composições do Óleo da Rosa Mosqueta. Diversos estudos demonstraram as suas propriedades anti-inflamatória, regeneradora tecidual, cicatricial, sua ação antioxidante, e hidratante. Existem, portanto, inúmeras evidências que avaliam o importante papel desse fitoterápico no tratamento de estrias. Contudo, poucos trabalhos rigidamente controlados foram feitos a fim de legitimar a segurança do uso do óleo de Rosa Mosqueta no tratamento de estrias para gestantes, deixando claro que ainda existe uma extensa área de pesquisa a ser explorada acerca das propriedades desse óleo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES GF, NOGUEIRA LSC, VARELLA, TCR. Dermatologia e gestação. 3. An Bras Dermatol. 2005. BARANKIN B, SILVER SG, CARRUTHERS A. The skin in pregnancy. J Cutan Med Surg. 2002 BARBATO, M. Estrias: existe solução. 2009 9
BORGES, F. dos S. Dermato-Funcional Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo: Phorte, 2006 CORDEIRO BK, Tratamento de estrias, Revista de Cosmiatria e Medicina Estetica, 1996. GUIRRO E, GUIRRO R. Fisioterapia Dermato-Funcional, 3 ed São Paulo: Manole; 2004. KEDE MPV e SABATOVICH O. Dermatologia estética. São Paulo Ateneu, 2004. LIMA K S ;PRESSI L, O uso da microgalvanopuntura no tratamento de estrias atróficas: análise comparativa do trauma mecânica e da micro corrente, 2007. MAIO M. Tratado de medicina estética. São Paulo: Roca; 2005 PLANTAMED, Rosa - canina\ Rosa Mosqueta plantas e ervas medicinais e fitoterápicos. 2007. [citado 13 jul 2007]. Disponível em: http:// www.plantamed.com.br REBEM, A rosa mosqueta no tratamento de feridas abertas: uma revisão. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília 2009. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Censo dermatológico da SBD, Rio de Janeiro (RJ), 2006. VENTURA, DANIELLE B. da SILVA, O uso da corrente galvânica filtrada nas estrias atróficas. Fisiobrasil: atualização científica, n. 62, nov/dez 2003. VERGANI AL. DERMATOPIAS. In: Neme B. Obstetrícia básica. 3a. ed. São Paulo: Sarvier; 2006. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Library Cataloguing in Publication Data. Who monographs on selected medicinal plants. Geneva: World Health Organization publications; 1999. WHITE, P. A. S., GOMES, R. C., MENDONÇA, A. C., BRAGANHOLO, L. P., FERREIRA, A. S. Efeitos da galvanopuntura no tratamento das estrias atróficas. Curso de especialização em fisioterapia dermato- funcional da Universidade de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP. Disponível em: www.afb.org.br. Acesso em: 03 set. 2007. 10