Funções e Qualidade de Ecossistemas Ribeirinhos. Maria Teresa Ferreira

Documentos relacionados
Plantas Aquáticas Invasoras no Tejo Teresa Ferreira, Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa

Contributo para as cláusulas técnicas para a reabilitação das linhas de água dos blocos de rega do EFMA

Desafios da Conservação e Valorização da Rede Hidrográfica Paulo Cruz

Comunidades aquáticas e qualidade ecológica da rede fluvial do Tejo

Projecto Criar Bosques

Limpeza e Conservação de linhas de água Um Dever de Todos. ARH do Tejo, IP Bacia Hidrográfica do Tejo Dezembro de 2011

Projecto Criar Bosques

Projecto Criar Bosques

Experiência do Município de Torres Vedras no controlo e erradicação de espécies invasoras Projetos inovadores

NOTA EXPLICATIVA DOS DADOS RECOLHIDOS NO ÂMBITO DOS TRABALHOS DE

FLORESTA EM PORTUGAL. Breve panorama do coberto vegetal natural em Portugal

REABILITAÇÃO DE LINHAS DE ÁGUA

Trás-os-Montes e Alto Douro. Dissertação de Mestrado em Tecnologia. Cancela, J. H. & Fabião, António (2001). Restauração de galerias

Plano de valorização das linhas de água do concelho de Torres Vedras

VARIANTE A FARO 2ª FASE (ALTERAÇÃO) E REGULARIZAÇÃO DO RIO SECO PROJECTOS DE EXECUÇÃO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

Escola Secundária na Maia. Curso Profissional Técnico de Electrotecnia

VIA ORIENTAL NO CONCELHO DE CASCAIS - TROÇO 1 PROJECTO DE EXECUÇÃO

Relatório Monitorização Universidade Católica Portuguesa

natureza, através da criação de um Parque Botânico e Zoológico na Quinta do Rebentão.

VIA ORIENTAL NO CONCELHO DE CASCAIS - TROÇO 1 PROJECTO DE EXECUÇÃO

Inês Fernandes Juliana Monteiro Ricardo Pinto Professor Nuno Formigo

COMPONENTE AGRO E SILVO AMBIENTAL BALDIOS DE SÃO PEDRO - MANTEIGAS

2.º CICLO DOS PLANOS DE GESTÃO DE REGIÃO HIDROGRÁFICA Apresentação da Proposta de Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste

Balanço Marta Pinto, Conceição Almeida Universidade Católica Portuguesa. Um projeto Coordenado Cofinanciado

INTERVENÇÃO TERRITORIAL INTEGRADA DA SERRA DA ESTRELA

OPEN

UMA ESTRATÉGIA PARA A BIODIVERSIDADE EM LISBOA

QUERCUS- ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Monitorização e avaliação da qualidade das águas superficiais

Relatório Monitorização das parcelas Grupo de Estudos Ambientais Universidade Católica Portuguesa

Ecossistemas Ribeirinhos dos Ambientes de Canyoning em Portugal

Projeto Floresta Comum

INTERVENÇÃO TERRITORIAL INTEGRADA DA SERRA DA ESTRELA

2.º CICLO DOS PLANOS DE GESTÃO DE REGIÃO HIDROGRÁFICA

Cartografia de Habitats. Ana Lopes Dias (FloraSul)

Impacto do uso e ocupação do solo com sistemas de produção agrícola na preservação ambiental. Miguel Cooper ESALQ-USP

ÍNDICE. Resumo Introdução Vantagens da Floresta Autóctone Enquadramento Histórico... 5

DEFINIÇÃO DAS REDES DE MONITORIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Projecto LIFE ECOTONE. Relatório Não Técnico

Habitats naturais e semi-naturais constantes do anexo B-I do Dec. Lei n.º 49/ * Lagunas costeiras 1210 Vegetação anual das zonas de acumulação

Relatório de conformidade com o Plano Setorial da Rede Natura 2000

NORMAS TÉCNICAS DA COMPONENTE SILVO-AMBIENTAL

A conetividade longitudinal em rios portugueses Enquadramento legal e institucional. Francisco Nunes Godinho

Habitats naturais e semi-naturais constantes do anexo B-I do Dec. Lei n.º 49/ Cursos de água mediterrânicos intermitentes da Paspalo-Agrostid

Macroinvertebrados bentônicos em riachos de cabeceira: Múltiplas abordagens de estudos ecológicos em bacias hidrográficas

Joana Morais Barreira. Dissertação Mestrado em Ecologia Ambiente e Território

ÍNDICE. Resumo Introdução Vantagens da Floresta Autóctone Enquadramento Histórico... 5

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Aveiras de Cima 2012/2013

ÍNDICE. Resumo Introdução Vantagens da Floresta Autóctone Enquadramento Histórico... 5

RELATÓRIO 43332/2018/DGPF/ DAPFVRS PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAL FLORESTAL DE REPRODUÇÃO (MFR) RELATÓRIO DA CAMPANHA 2017/2018 NÚMERO DAPFVRS

Monitorização Grupo de Estudos Ambientais Universidade Católica Portuguesa

Capítulo 04 Reabilitaçao de córregos e rios

FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DA REN

URI: /33576

2.1 ECOSSISTEMAS RIBEIRINHOS - O RIO

DIVERSIDADE ECOLÓGICA

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJECTOS DE DRENAGEM DOS BLOCOS DE REGA DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA

Devolvendo o rio Mondego aos peixes, o projeto da Passagem para peixes de Coimbra. Ana TELHADO Carlos BATISTA Felisbina QUADRADO José PROENÇA

PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA O TRANSPLANTE DE ÁRVORE

COMBATE A INVASORAS NO MONTE DO CASTELO VOUZELA SEMINÁRIO BIODISCOVERIES MUNICÍPIOS E GESTÃO DE INVASORAS MATA NACIONAL DA MACHADA 10 DE MAIO DE 2018

2.º CICLO DOS PLANOS DE GESTÃO DE REGIÃO HIDROGRÁFICA. QUESTÕES SIGNIFICATIVAS DA ÁGUA (QSiGA) Conclusão do processo de Participação Pública

LIFE Saramugo Conservação do Saramugo (Anaecypris hispanica) na bacia do Guadiana (Portugal)

TIPOLOGIA RIPÍCOLA DE SISTEMAS FLUVIAIS PORTUGUESES

Ecologia de Paisagens e o Planejamento Ambiental

Quadro A Informação a constar num pedido de parecer prévio

Projecto Criar Bosques

Impactes sectoriais. Sistemas ecológicos e biodiversidade. Impactes Ambientais 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Tabela de taxas e preços bens e serviços junho 2017

Tabela de taxas e preços bens e serviços junho 2017

MASTER PLAN PARA A PROMOÇÃO DO AVE CAPITAL VERDE EUROPEIA. PARTE II ÁREAS DE INDICADORES 4. Natureza e Biodiversidade

PROJETO DE LEI N.º 537/XIII/2ª ESTABELECE MEDIDAS DE PROTEÇÃO AOS CARVALHOS E A OUTRAS ESPÉCIES AUTÓCTONES DA FLORA PORTUGUESA

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

ÍNDICE. Resumo Introdução Vantagens da Floresta Autóctone Enquadramento histórico... 5

Ecologia Ecologia da paisagem

Projecto Green Cork. Plantações 2010/2011. Criação de Bosques Autóctones com as rolhas de cortiça

Perda de habitat, leis ambientais e conhecimento científico: proposta de critérios para a avaliação dos pedidos de supressão de vegetação

O meio aquático I. Bacia Hidrográfica 23/03/2017. Aula 3. Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrère Garcia. Zona de erosão. Zona de deposição.

Planos de Ordenamento. Planos de Ordenamento da Orla Costeira e. de Estuários O contínuo nuo desejado. Margarida Cardoso da Silva

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis

Vegetação ribeirinha e hidrogeomorfologia. Bacia do Rio Maior (Tejo)

Requalificação de margens e cursos de água urbanos

WORKSHOP - Monitorizar a Saúde da Floresta Seminário Nacional Eco-Escolas Guimarães

Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental

III Congresso Brasileiro de Eucalipto

Requalificação das ribeiras de Gaia

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva

Composição e abundância de macrófitas num troço do rio Ovelha

Terminologia, Conceitos, definições e esclarecimentos...

PELD-FURG Reunião nr. 4: nov. 2011

Restauração Florestal de Áreas Degradadas

SESSÃO DE DEBATE NAVEGABILIDADE DO RIO TEJO LNEC, 25 de Novembro de António Carmona Rodrigues DHV, S.A. FCT - UNL

Agroecologia e Sistemas Agroflorestais

MEMÓRIA DESCRITIVA DAS CARTAS DE REGIÕES

TIPOLOGIA RIPÍCOLA DE SISTEMAS FLUVIAIS PORTUGUESES

O meio aquático I. Aula 3 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof. Dr. Joaquin B. Garcia

Ação de estabilização de emergência pós incêndio Medidas a curto prazo

Mapeamento dos serviços dos ecossistemas

EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. Estudo de Impacte Ambiental do Bloco Oeste do Subsistema de Rega do Ardila

Efeitos da Ocupação e Uso do Solo na Ecohidrologia de Pequenas Bacias Hidrográficas

FLORESTAS, PARQUES e AVENIDAS

Transcrição:

Funções e Qualidade de Ecossistemas Ribeirinhos Maria Teresa Ferreira

Ecossistemas de elevada diversidade habitacional e biodiversidade: cada rio/segmento é um ser próprio zêzere ocreza seda almourol santarém

zêzere ocreza seda santarém 3 3

ZONAGEM LATERAL ÁRVORES E ARBUSTOS RIO PERMANENTE HERBÁCEAS EMERGENTES AQUÁTICAS RIO MEDITERRÂNEO 4

O CONCEITO DO PULSAR DAS CHEIAS O CONCEITO DA RETENÇÃO LATERAL 5 OS HABITATS E ZONAS LATERAIS FAZEM PARTE DO SISTEMA FLUVIAL!!! 15-02-2011

Salgueiros Freixos Choupos Amieiros Ulmeiros Bétulas Tamujeiros Loendrais, GALERIAS RIBEIRINHAS 1. Função cénica 2. Função barreira 3. Função filtro 4. Função fonte alimentar 5. Função incorporadora 6. Função corredor ecológico

30-35 35 ESPÉCIES LENHOSAS E SUB-LENHOSAS Acer pseudoplatanus- padreiro Alnus glutinosa- amieiro amiais ripícolas e paludosos Salix viminalis- salgueiro francês exótica Betula celtiberica vidoeiro vidoais ripícolas e Salix atrocinerea- salgueiro preto paludosos salgueirais ripícolas e salgueirais Buxus sempervirens buxo buxais paludosos Celtis australis lodão bastardo Salix caprae Crataegus monogyna - pilriteiro Salix fragilis Flueggea tinctorea tamujo tamujais Salix neotricha vimeiro branco Frangula alnus amieiro negro Salix purpurea ssp lambertiana v. roxo Fraxinus angustifolia freixo freixiais Salix salviifolia- borrazeira branca Nerium oleander- loendro loendrais Salix triandra ssp. discolor Populus alba choupo branco choupais Salix x rubens Populus nigra ssp. betulifolia choupo negro Sambucus nigra sabugueiro choupais Tamarix africana- tamargueira tamargais Prunus lusitanica ssp. lusitanica azereiro azeredos Tamarix canariensis Quercus faginea ssp. broteroi carvalho cerquinho Tamarix gallica carvalhais Tamarix mascatensis Salix alba 7 ssp. alba salgueiro branco Ulmus minor- ulmeiro olmedos, tojais Salix alba ssp. vitellina salgueiro amarelo- exótica Ulmus procera-ulmeiro

FUNÇÕES DAS GALERIAS RIBEIRINHAS 8 15-02-2011

9 FUNÇÕES FILTRADORAS: SERVIÇO ECOSSISTéMICO

GALERIAS RIBEIRINHAS DIVERSIFICAM HABITATS DO LEITO Barreiras e represamentos de material lenhoso Acumulações de folhada e de restos orgânicos vegetais 10

As espécies ripárias podem ser distinguidas por detecção remota usando imagens multi-espectrais Pequenos rios Rios largos Assinaturas espectrais 11 15-02-2011

Detecção remota de galerias ribeirinhas arbóreas: probabilidade de ocorrência Rural, Water and Ecosystem Resources Unit Institute for Environment and Sustainability European Commission - JRC 12

ALTERAÇÕES DO PERFIL TRANSVERSAL E LONGITUDINAL UTILIZAÇÃO DAS MARGENS ATRAVESSAMENTOS 13 CORTES

CONFINAMENTO DO LEITO E DESTRUIÇÃO DA MATA RIPÁRIA 14

SUBSTITUIÇÃO DA GALERIA RIBEIRINHA NATIVA POR ESPÉCIES EXÓTICAS 15 E INVASORAS DURANTE O PROCESSO DE DEGRADAÇÃO

Conectividade longitudinal Estrutura da galeria ribeirinha Conectividade lateral Morfologia do canal Conectividade vertical Perfis do leito e estrutura do substrato 16 Variações hidrológicas

maturas pioneiras jovens Prématuras recrutamento DINAMISMO TEMPORAL: MOSAICOS DE ÁRVORES DE IDADES DIFERENTES DEFINIDOS PELO REGIME DE CHEIAS 17 15-02-2011

MOSAICOS DE VEGETAÇÃO SOB REGIME NATURAL DE CAUDAIS 18 15-02-2011 USO DOS MOSAICOS DE VEGETAÇÃO RIBEIRINHA PARA DETERMINAR OS CAUDAIS ECOLÓGICOS

RECUPERAÇÃO DE GALERIAS RIBEIRINHAS Geossérie ripícola, em que o gradiente ambiental se sobrepõe ao gradiente climático Juncal, canavial relvado 19 urzal

QUANTIFICAR O DESVIO DAS CONDIÇÕES NATURAIS 20 15-02-2011

RESTAURO: QUAL A META ECOLÓGICA A ATINGIR? Muge, 7000 years B.P. Cenário desenhado em 1949 por arqueólogos, baseado em escavações arqueológicas no Vale do Tejo 21 15-02-2011

Reperf. Xacafre Reperfilamento Barranco de Mombeja Limpeza na Rib. LA16 Limpeza Rib. St. Vitoria Limpeza na Rib. LA 12 Reperf. da Rib. LA 7 22 BLOCO REGA DE ERVIDEL: RESTAURO DE RIBEIRAS 15-02-2011

Ribeira natural Ribeira não intervencionada Ribeira Intervencionada Ribeira natural Ribeira não intervencinada Ribeira intervencionada 23 Ribeira natural Ribeira não intervencionada Ribeira intervencionada 15-02-2011

ELEMENTOS DE QUALIDADE A UTILIZAR NA MEDIÇÃO DA QUALIDADE ECOLÓGICA DIRECTIVA QUADRO DA ÁGUA Parâmetros Rios Lagos/Albufeiras Elementos de qualidade Biológica Composição e abundância da flora aquática Composição e abundância dos invertebrados bentónicos Composição, abundância e estrutura etária da fauna piscícola Composição, abundância e biomassa do fitoplâncton Composição e abundância da restante flora aquática Composição e abundância dos invertebrados bentónicos Composição, abundância e estrutura etária da fauna piscícola Elementos de qualidade hidromorfológica Regime hidrológico Caudais e condições de escoamento Ligação a massas de águas subterrâneas Continuidade do rio Condições morfológicas Variação da profundidade e largura do rio Estrutura e substrato do leito do rio Estrutura da zona ripícola Regime hidrológico Caudais e condições de escoamento Tempo de residência Ligação a massas de águas subterrâneas Condições morfológicas Variação da profundidade do lago Quantidade, estrutura e substrato do leito Estrutura das margens do lago Elementos de qualidade físico-química geral Elementos de qualidade físico-química - outros Quantitativos Condições térmicas Condições de oxigenação Salinidade Estado de acidificação Condições relativas aos nutrientes Transparência Condições térmicas Condições de oxigenação Salinidade Estado de acidificação Condições relativas aos nutrientes Substâncias prioritárias descarregadas na bacia ou sub-bacia hidrográfica Outros poluentes descarregados bacia ou sub-bacia hidrográfica. O caudal ou o volume, consoante o adequado a cada caso e na medida necessária para avaliar o estado ecológico, o estado químico e o potencial ecológico;

RIVER HABITAT SURVEY o método oficial nacional de avaliação da qualidade da estrutura morfológica e ripária 0m Bankface descriptors macrophytes Spot check 10m 1m Soil use (5m Banktop) Riparian structure (1m Banktop) 50m Banktop descriptors 25 500m sweep up(soil use, riparian structure, morphological characteristics) Vegetation structure in the bankface Physical characteristics and flow type 15-02-2011

26 ESTRUTURA DA MATA RIPÁRIA INVENTARIADA PELO RHS NA RIB ODELOUCA

USO DAS ZONAS EM BOM ESTADO PARA CONDUZIR A RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA RIPÁRIA 6 Shading of channel Overhanging boughs Exposed bankside roots Underwater tree roots Fallen trees Large woody debris 5 Sweep up "extensive" 4 3 2 RESTAURO RESTAURO 1 ZONA POUCO PERTURBADA 27 15-02-2011 0 cluster 1 cluster 2 cluster 3 cluster 4

UTILIZAÇÃO DA LARGURA MÉDIA DA MATA RIPÁRIA PARA IDENTIFICAÇÃO DE ZONAS A CONSERVAR E A RESTAURAR Juzante Desvio Mata Ripária Montante 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0-10,0-15,0-20,0 17,5-4,5 4,4 9,4 21,3 6,3 3,4-11,7 18,7 15,6 11,7 Áreas a Preservar -5,3-4,3-2,3 Áreas a recuperar -7,9-8,4 20,4 10,3 8,2 1,4-2,6-2,6-9,6-8,7 Áreas a recuperar 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72 74 76 78 Desvio Mata Ripária Áreas a preservar 28 Ribeira do Falcão, bacias do Oeste 15-02-2011

A estrutura interna da galeria também pode ser avaliada por parâmetros espaciais do seu mosaico Mosaicos arbóreos água Mosaicos herbáceos Number Patches (NP) Mean Patch Size (MPS) Patch Size Coefficient of Variation (PSCV) Mean Shape Index (MSI) 29 Mean Patch Fractal Dimension (MPFD) Mean Nearest-Neighbor Distance (MNN) Mean Proximity Index (MPI) Interpersion and Juxtaposition Index (IJI) 15-02-2011

Indicadores de qualidade podem ser combinados para dar a qualidade estrutural da galeria INDICE DE QUALIDADE RIPÁRIA 5 (Good) RVI North TEMPERATE 3 (Moderate) 1 (Bad) RVI South MEDITERRANEAN 5 (Good) 3 (Moderate) 1 (Bad) Total richness (n.) 62 55.5-62 <55.5 Proportion of endemic species (%) 5.2 3.2-5.2 <3.2 1.9 0.1-1.9 <0.1 Proportion of hygrophytes (%) 59.6 0.5-59.6 <0.5 41.8 0.5-41.8 <0.5 Proportion of acidophyllous species (%) 12.7 8.7-12.7 <8.7 5.7 2.8-5.7 <2.8 Proportion of perennial species (%) 84 76.5-84 <76.5 Cover of Carex elata ssp. reuterana (%) 0.7 0.1-0.7 <0.1 Proportion of alien species (%) 4.8 4.8-8 >8 3.7 3.7-7.9 >7.9 Cover of alien species (%) 0.5 0.5-2.8 >2.8 0.5 0.5-4.8 >4.8 Proportion of nitrophyllous species (%) 3.9 3.9-6.5 >6.5 Richness in bulbous + tuberous species (n.) 4 4-15.5 >15.5 Proportion of ruderal species (%) 8.3 8.3-11.4 >11.4 Weighted riparian cover 3.3 0.7-3.3 <0.7 6.5 0.6-6.5 <0.6 Cover of Erica arborea+ Frangula alnus (%) 0.4 0.1-0.4 <0.1 Median of reference sites 30 24 Boundaries of Ecological Quality Classes (in Ecological Quality Ratio values) H-High; G-Good; M-Moderate; P-Poor; B-Bad 30 H/G 0.67 0.75 G/M 0.50 0.56 M/B 0.33 0.37 B/P 0.16 0.19 15-02-2011

RESTAURO DE ZONAS RIPÁRIAS 31

Remeandrização e restauro ripário UK 32 15-02-2011

33 RIO DANÚBIO 15-02-2011

Isolamento do leito de cheia anual: Let the river do it 34 15-02-2011

río Ebro Conceito de TERRITÓRIO FLUVIAL aplicação ao troço de Alcalá no Ebro para restauro de segmentos

36 PLANEAMENTO DE RESTAURO RIPÁRIO 15-02-2011