Corinthians passa Flamengo e dá maior retorno de mídia no país

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Transcrição:

B O L E T I M OFERECIMENTO SEGUNDA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2016 NÚMERO DO DIA 60 mi por ano é o valor estimado para o novo contrato de camisa do Chelsea, firmado com a Nike EDIÇÃO 507 Corinthians passa Flamengo e dá maior retorno de mídia no país POR DUDA LOPES Nenhum clube do Brasil deu tanto retorno de mídia aos seus patrocinadores em 2015 quanto o Corinthians. Nos últimos anos, a liderança no quesito esteve com o Flamengo, mas, segundo levantamento do Ibope Repucom, os paulistas passaram os rivais cariocas na última temporada. O instituto não divulgou os números que envolvem as outras equipes. Considerando apenas o patrocinador máster, a ordem do ranking ficou com Corinthians, Palmeiras, Flamengo e Vasco. A vantagem dos paulistas se deve ao fato de o parceiro usar a frente e as costas da camisa, diferentemente dos cariocas. Corinthians e Flamengo lideraram a audiência geral entre os clubes brasileiros. A vantagem ficou com a equipe paulista, que em 2015 atingiu 161 milhões de pessoas no total. Somente em São Paulo, foram 68 transmissões em TV abertas (Globo e Band). Com 686 horas na TV, os patrocinadores do Corinthians tiveram retorno de R$ 2,9 bilhões, o maior do Brasil. Considerando o retorno de alta qualidade, aquele que a marca fica exposta por mais de três segundos, a soma foi de R$ 797 milhões. Em 2014, o número ficou em R$ 601 mi. Durante 2015, os parceiros da equipe tiveram retorno em 326 dias, dos 333 que foram mensurados pelo instituto. Há uma curiosidade no levantamento. A exposição de marcas nos backdrops teve um retorno maior do que o patrocínio máster do Corinthians nas transmissões: R$ 247 milhões versus R$ 195 milhões. Claro que a conta inclui todas as marcas expostas, não apenas a do patrocinador máster. À Máquina do Esporte, o Ibope Repucom fez duas ressalvas que ajudam a explicar a vantagem do Corinthians. A primeira, mais óbvia, é a campanha do clube em 2015, com o título brasileiro. A segunda é a representatividade de São Paulo na tabela comercial das emissoras. Basicamente, aparecer na capital paulista é mais valioso do que no Rio de Janeiro. 1

Desenvolvimento do esporte no país é retardado por crise POR DUDA LOPES Diretor de Novos Negócios da Máquina do Esporte Teoricamente, a realização dos Jogos Olímpicos tem como um dos principais legados o desenvolvimento do esporte no país onde acontece. Hoje, a três meses do Rio 2016, já dá para dizer que esse não será o caso. É um dos muitos tentáculos perversos da crise política vivida pelo país. Com Leonardo Picciani no comando do Ministério do Esporte, só há uma certeza: o senso de continuidade, que costuma ser inexistente no país, já foi ignorado. O novo ministro dispensou Ricardo Leyser da secretaria executiva da pasta. Leyser esteve diretamente ligado aos Jogos Olímpicos nos últimos sete anos. Não que as antigas gestões, entre representantes do PCdoB e George Hilton, tenham feito brilhantes trabalhos. A insistência da concentração no alto rendimento e na neurose por medir o sucesso do Rio 2016 em número de medalhas sempre foi um indicativo que o legado olímpico não seria política esportiva consistente. Mas, agora, nem espaço para discussão haverá. Primeiro porque Picciani faz parte de um governo provisório. E segundo porque a crise do Brasil, política e econômica, não será o ambiente mais oportuno para colocar o esporte em evidência. E, após os Jogos, é possível que Ministério do Esporte nem exista mais, assim como seria feito com o Ministério da Cultura. E em 2019, no próximo governo, Rio 2016 já será apenas parte da História. Em resumo, a poucos dias para os Jogos, ninguém está de fato pensando no esporte como uma ferramenta de transformação social, de educação, de saúde. Será uma das mais dolorosas heranças da crise. Puma faz torneio amador para ativar lançamento de chuteira de futebol POR REDAÇÃO A Puma irá promover um torneio para jogadores amadores em São Paulo. A disputa será chamada de Copa Tricks, em referência ao modelo de chuteira com o mesmo nome. Depois das partidas na capital paulista, haverá duelos internacionais com times formados na Argentina, Chile, Peru, México e EUA. Para participar da preliminar em São Paulo, o consumidor terá que estar no grupo dos 50 primeiros a comprar a chuteira pelo site da empresa alemã. A Copa Tricks acontecerá nos dias 3 e 4 de junho, no Shopping Morumbi. Serão 32 equipes, formadas pelos consumidores e por três amigos de cada um. A etapa internacional é em Cancun, no México. Para participar, o consumidor tem de ter mais de 18 anos e ainda o passaporte em dia. Para o evento em São Paulo, jogadores patrocinados pela Puma deverão interagir com o público. Os nomes, no entanto, ainda não foram definidos. Nas fotos de divulgação, a empresa usou o francês Antoine Griezmann, atacante do Atlético de Madrid. A confirmação dos atletas, porém, depende da agenda dos jogadores. As chuteiras Tricks, com as versões evopower e evos- PEED, têm cores diferentes para cada pé. No site da Puma, os preços partem de R$ 249,90, com o modelo para salão e uma versão mais simples para campo. Quem quiser a top de linha para os gramados terá que gastar R$ 899. As versões que estão em venda são novidades para 2016. Nas cores rosa e amarelo, elas terão edição limitada. 2

Com reforços, Adidas domina lista de mais vendidas da Europa POR ADALBERTO LEISTER FILHO A Adidas é a grande vencedora da relação das camisas mais vendidas do mundo feita pela agência Euromericas. A fábrica alemã coloca as três listras nas mangas de seis dos dez times da relação: Bayern de Munique, Chelsea, Milan, Real Madrid, Manchester United e Juventus, seus dois mais recentes times contratados. A concorrente Nike conta com apenas três clubes no top ten: Barcelona, PSG e Atlético de Madrid. Em compensação, é o time da Catalunha que lidera a relação, tendo negociado 3,6 milhões de uniformes na atual temporada. Os demais campeões de vendas da empresa americana são o PSG, campeão francês, com 2,2 milhões de unidades vendidas, e o Atlético de Madrid, finalista da Liga dos Campeões, com 1,977 milhões de camisas. Após sofrer perdas importantes em 2014, como as camisas de Manchester United e Juventus (para a Adidas) e Arsenal (para a Puma), a Nike voltou ao ataque no final desta temporada. O Chelsea, terceiro clube que mais vendeu camisas no ano, deve oficializar, nos próximos dias, contrato milionário com a fabricante americana. Absoluto no mercado da Alemanha, onde vende mais camisas do que as demais 17 equipes da Bundesliga somadas, o Bayern de Munique é o campeão de vendas da Adidas. Foram mais de 3,3 milhões de unidades de sua camisa vendidas em todo o mundo. A única empresa que conseguiu furar o bloqueio de Nike e Adidas é a Puma, que em 2014 tirou o Arsenal, da Inglaterra, da Nike, pagando 30 milhões ao ano. O vice-campeão da Premier League tem a sétima posição do ranking, com mais de 2 milhões de camisas vendidas. Entre os clubes ingleses, ele só está atrás apenas de Chelsea, terceiro colocado, e do Manchester United, quarto. Estácio assina com confederação de rúgbi A Confederação Brasileira de Rúgbi assinou uma parceria com a Universidade Estácio de Sá para a concessão de bolsas de estudos aos membros da seleção brasileira da modalidade. Pelo acordo, atletas do Sistema de Alto Rendimento da CBRu, que inclui as seleções brasileira de rúgbi seven e XV, terão direito à bolsa de estudos integral para estudar em uma das maiores instituições de ensino superior privadas do Brasil. Segundo a confederação, o principal objetivo do projeto é formar campeões dentro das salas de aula, proporcionando uma ajuda na transião de carreira dos atletas. Pelo contrato, os jogadores de rúgbi passam a integrar o Time Estácio, que atualmente conta com mais de 300 atletas. O projeto faz parte do programa de Responsabilidade Social Corporativa da instituição e é a principal plataforma de ativação do patrocínio aos Jogos Olímpicos. Entre os esportistas no time estão Laís Souza e Daniele Hypólito (ginástica), Marcelinho Machado (basquete), Adriano de Souza, o Mineirinho (surfe), Popole Misenga e Yolande Bukasa, judocas refugiados do Congo, além de Gustavo Kuerten, embaixador da Estácio. Neste ano, o rúgbi volta ao programa olímpico nos Jogos do Rio de Janeiro-2016 após 92 anos. 4

Com 25% de usuários brasileiros, Goflow mira expansão no país POR ERICH BETING, DO RIO DE JANEIRO Entre as ativações ocorridas na etapa brasileira do circuito mundial de surfe, na última semana, a que representava a maior novidade para os fãs da modalidade era a que pedia para o torcedor baixar o aplicativo Goflow para encontrar a onda perfeita. A ação foi a primeira feita pelo aplicativo criado pela ex- -surfista profissional Roni Eshel no país. E já é fruto da parceria firmada com a agência Go4It, de Cesar Villares e Marc Lemann. A escolha da etapa brasileira do circuito mundial faz parte do início de um planejamento de marketing para o Brasil. O país responde por 30 mil dos 120 mil usuários do aplicativo, que só agora está desenvolvendo uma versão em português. Nosso crescimento no país foi orgânico. Uma coisa que nos surpreendeu. Agora, com a Go4It, vamos planejar melhor a entrada dentro do Brasil, diz Roni, em entrevista concedida no escritório da agência, no Rio. Na semana passada, a executiva veio ao país para ampliar a divulgação do aplicativo. Além de entrevistas a veículos de imprensa, Roni reuniu-se com influenciadores do mercado de surfe. Lá, explicou o funcionamento do Goflow, aplicativo que mostra onde há condições boas para surfar. O conceito de funcionamento é parecido ao do Waze, aplicativo criado na mesma Israel de Roni. Os próprios usuários indicam os bons lugares para se pegar onda. Mas, em breve, o Goflow deve migrar para um serviço mais complexo, similar ao da Uber. A ideia é oferecer aulas com instrutores cadastrados dentro do aplicativo. Estamos evoluindo das redes sociais para o comércio social. O aplicativo permite não só que a pessoa encontre o melhor local para surfar próximo a ela, mas é possível agendar uma aula com professores aprovados por nós, explica a executiva e também professora cadastrada no Goflow. A ideia é fazer com que o aplicativo vire um agendador de aulas. E, com comissão sobre a aula, ele também gere dinheiro. No futuro, a ideia é ampliar ainda mais isso, e fazer do Goflow uma espécie de tudo em um das tribos ligadas a esportes ao ar livre (além do surfe, kitesurf, stand up, skate e até snowboard são esportes dentro do Goflow). Queremos que o usuário se hospede num hotel ou use um serviço que é recomendado por alguém da tribo dele. E que use apenas o Goflow para isso, sem precisar de outros aplicativos para fazer as reservas, diz Roni. Por enquanto, o foco é estreitar os laços com os países com mais usuários, como o Brasil. O Japão é o próximo dessa lista, mas ainda sem data marcada para visita. 5