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Transcrição:

Boletim Manual de Procedimentos Federal IPI - Áreas de Livre Comércio (ALC) SUMÁRIO 1. Introdução 2. ALC 3. Disposições comuns às ALC 4. Manutenção de crédito fi scal 5. Considerações sobre o ICMS 1. INTRODUÇÃO Com o objetivo de promover o desenvolvimento de determinadas regiões do País ou de incrementar as relações bilaterais com países vizinhos, segundo a política de integração latino-americana, foram criadas as Áreas de Livre Comércio (ALC), demarcadas em diversos municípios localizados na região Norte do País, às quais são concedidos incentivos fiscais. A entrada de produtos nas áre- A entrada as incentivadas será processada de produtos nas áreas com a suspensão do tributo, que incentivadas será processada com será convertida em isenção, observadas a sua destinação e as a suspensão do tributo, convertida em isenção, observadas a sua destinação demais condições exigidas para e as demais condições exigidas a fruição dos benefícios fiscais. para a fruição dos benefícios Nesse sentido, as obrigações fiscais tributárias suspensas resolvem-se com o implemento da condição isencional. É importante observar que, nos termos do art. 42 do RIPI/2010, quando não forem satisfeitos os requisitos que condicionam a suspensão, o imposto torna-se imediatamente exigível, como se a suspensão não existisse. Se a suspensão estiver condicionada à destinação do produto e a este for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a suspensão não existisse. Portanto, na hipótese de não comprovação do internamento da mercadoria nas ALC, o imposto suspenso será exigido na forma do dispositivo regulamentar citado, acrescido dos respectivos encargos legais. Neste texto, examinaremos os benefícios fiscais previstos na legislação do IPI para as ALC, com fundamento no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto n o 7.212/2010, e em legislação complementar. (RIPI - Decreto n o 7.212/2010, art. 42, caput, 1 o, e art. 102) 2. ALC As ALC legalmente instituídas são as seguintes: a) ALC de Tabatinga (Município de Tabatinga, no Estado do Amazonas); b) ALC de Guajará-Mirim (Município de Guajará-Mirim, no Estado de Rondônia); c) ALC de Boa Vista e de Bonfim (Municípios de Boa Vista e de Bonfim, no Estado de Roraima); d) ALC de Macapá e de Santana (Municípios de Macapá e de Santana, no Estado do Amapá); e e) ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre (Município de Brasileia, com extensão para o Município de Epitaciolândia, e Município de Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre). ( n o 7.965/1989; n o 8.210/1991; n o 8.256/1991; n o 8.387/1991, art. 11; n o 8.857/1994) 2.1 ALC de Tabatinga 2.1.1 Suspensão/isenção A entrada de produtos estrangeiros na ALC de Tabatinga será processada com a suspensão do lan- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 1

çamento do IPI e convertida em isenção quando os produtos forem destinados a: a) consumo interno; b) beneficiamento, em seu território, de pescado, recursos minerais e matérias-primas de origem agrícola ou florestal; c) agropecuária e piscicultura; d) instalação e operação de atividades de turismo e serviços de qualquer natureza; e) estocagem para comercialização ou emprego em outros pontos do território nacional; f) atividades de construção e reparos navais; g) industrialização de outros produtos em seu território, segundo projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa (CAS), consideradas a vocação local e a capacidade de produção já instalada na região; ou h) estocagem para reexportação. Nota O produto estrangeiro estocado na ALC de Tabatinga que sair para qualquer ponto do território nacional fica sujeito ao pagamento do imposto, exceto se houver isenção prevista em legislação específica (RIPI/2010, art. 106, 1 o ). (RIPI/2010, art. 106, I a VIII, 1 o ) 2.1.1.1 Produtos excluídos A suspensão/isenção do IPI descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos: a) armas e munições; b) automóveis de passageiros; c) bens finais de informática; d) bebidas alcoólicas; e) perfumes; e f) fumos. (RIPI/2010, art. 106, 2 o ) 2.1.2 Isenção São isentos os produtos nacionais ou nacionalizados que entrarem na ALC de Tabatinga quando destinados às finalidades indicadas no subitem 2.1.1. (RIPI/2010, art. 107) 2.1.2.1 Produtos excluídos Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos respectivos códigos da de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto n o 6.006/2006: a) armas e munições do Capítulo 93; b) veículos de passageiros das posições 87.03, exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes; c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00 - Ex 01); e d) fumo e seus derivados do Capítulo 24. (RIPI/2010, art. 107, parágrafo único) 2.2 ALC de Guajará-Mirim (ALCGM) 2.2.1 Suspensão/isenção A entrada de produtos estrangeiros na ALCGM será processada com a suspensão do lançamento do IPI, convertida em isenção quando os produtos forem destinados a: a) consumo e venda internos; b) beneficiamento, em seu território, de pescado, recursos minerais e matérias-primas de origem agrícola ou florestal; c) agricultura e piscicultura; d) instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza; e) estocagem para comercialização no mercado externo; ou f) atividades de construção e reparos navais. Nota Ressalvada a hipótese prevista no art. 103 do RIPI/2010 (bagagem acompanhada de passageiro), a saída de produtos estrangeiros da ALCGM para qualquer ponto do território nacional, inclusive os utilizados como partes, peças ou matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem de produtos ali industrializados, estará sujeita à tributação no momento de sua saída. (RIPI/2010, art. 103 e art. 109, caput, I a VI, 2 o ) 2.2.1.1 Produtos excluídos A suspensão/isenção descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos: a) armas e munições de qualquer natureza; b) automóveis de passageiros; c) bens finais de informática; d) bebidas alcoólicas; e) perfumes; e f) fumo e seus derivados. (RIPI/2010, art. 109, 1 o ) 2.2.2 Aquisição de produtos entrepostados na ALCGM A aquisição de produtos estrangeiros entrepostados na ALCGM, por empresas estabelecidas em qualquer ou- 2 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

tro ponto do território nacional, é equiparada, para efeitos administrativos e fiscais, a importação em regime comum. (RIPI/2010, art. 109, 3 o ) 2.2.3 Isenção São isentos os produtos nacionais ou nacionalizados que entrarem na ALC de Guajará-Mirim quando destinados às finalidades indicadas no subitem 2.2.1. (RIPI/2010, art. 110, caput) 2.2.3.1 Produtos excluídos Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos respectivos códigos da TIPI/2006: a) armas e munições do Capítulo 93; b) veículos de passageiros das posições 87.03, exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes; c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00 - Ex 01); e d) fumo e seus derivados do Capítulo 24. (RIPI/2010, art. 110, parágrafo único) 2.3 ALC de Boa Vista (ALCBV) e de Bonfim (ALCB) 2.3.1 Suspensão/isenção A entrada de produtos estrangeiros na ALCBV e na ALCB é feita com a suspensão do lançamento do imposto, convertida em isenção quando os produtos forem destinados a: a) consumo e venda internos; b) beneficiamento, em seus territórios, de pescado, pecuária, recursos minerais e matérias-primas de origem agrícola ou florestal; c) agropecuária e piscicultura; d) instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza; ou e) estocagem para comercialização no mercado externo. Notas (1) Os demais produtos estrangeiros, inclusive os utilizados como partes, peças ou insumos de produtos ali industrializados, estão ao amparo da suspensão do lançamento do imposto, porém sujeitos à tributação no momento de sua saída para qualquer ponto do território nacional (RIPI/2010, art. 112, 1 o ). (2) O Decreto n o 6.614/2008 regulamentou a n o 8.256/1991, que criou a ALCBV e a ALCB. (RIPI/2010, art. 112, caput, I a V, 1 o ; n o 8.256/1991; Decreto n o 6.614/2008) 2.3.1.1 Produtos excluídos A suspensão/isenção descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos: a) armas e munições de qualquer natureza; b) automóveis de passageiros; c) bebidas alcoólicas; d) perfumes; e e) fumo e seus derivados. (RIPI/2010, art. 112, 2 o ) 2.3.2 Aquisição de produtos estrangeiros armazenados na ALCBV e na ALCB A aquisição de produtos estrangeiros armazenados na ALCBV e na ALCB, por empresas estabelecidas em qualquer outro ponto do território nacional, é equiparada, para efeitos administrativos e fiscais, a importação em regime comum. (RIPI/2010, art. 112, 3 o ; n o 8.256/1991, art. 6 o ) 2.3.3 Isenção São isentos os produtos nacionais ou nacionalizados que entrarem na ALCBV e na ALCB, quando destinados às finalidades indicadas no subitem 2.3.1. (RIPI/2010, art. 113, caput; n o 8.256/1991, art. 7 o ) 2.3.3.1 Produtos excluídos Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos respectivos códigos NCM da TIPI/2006: a) armas e munições do Capítulo 93; b) veículos de passageiros das posições 87.03, exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes; c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00); e d) fumo e seus derivados do Capítulo 24. (RIPI/2010, art. 113, parágrafo único; n o 8.256/1991, art. 7 o, 2 o ) 2.3.4 Equiparação a exportação A venda de produtos nacionais ou nacionalizados efetuada por empresas estabelecidas fora da ALCBV e da ALCB para empresas ali estabelecidas fica equiparada a exportação. (RIPI/2010, art. 114) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 3

2.4 ALC de Macapá e de Santana 2.4.1 Suspensão/isenção A entrada de produtos estrangeiros nas ALC de Macapá e de Santana, feita com a suspensão do lançamento do imposto, é convertida em isenção quando os produtos forem destinados a: a) consumo e venda internos; b) beneficiamento, em seus territórios, de pescado, pecuária, recursos minerais e matérias-primas de origem agrícola ou florestal; c) agropecuária e piscicultura; d) instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza; ou e) estocagem para comercialização no mercado externo. Nota Os demais produtos estrangeiros, inclusive os utilizados como partes, peças ou insumos de produtos ali industrializados, estão sob o amparo da suspensão do lançamento do IPI, porém sujeitos à tributação no momento de sua saída para qualquer ponto do território nacional (RIPI/2010, art. 116, 1 o ). (RIPI/2010, art. 116, caput, I a V, 1 o ) 2.4.1.1 Produtos excluídos A suspensão/isenção descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos: a) armas e munições de qualquer natureza; b) automóveis de passageiros; c) bebidas alcoólicas; d) perfumes; e e) fumo e seus derivados. (RIPI/2010, art. 116, 2 o ) 2.4.2 Aquisição de produtos estrangeiros armazenados nas ALC de Macapá e de Santana A aquisição de produtos estrangeiros armazenados nas ALC de Macapá e de Santana, por empresas estabelecidas em qualquer outro ponto do território nacional, é equiparada, para efeitos administrativos e fiscais, a importação em regime normal. (RIPI/2010, art. 116, 3 o ) 2.4.3 Isenção São isentos os produtos nacionais ou nacionalizados que entrarem nas ALC de Macapá e de Santana, quando destinados às finalidades indicadas no subitem 2.4.1. (RIPI/2010, art. 117, caput) 2.4.3.1 Produtos excluídos Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos respectivos códigos da TIPI/2006: a) armas e munições do Capítulo 93; b) veículos de passageiros da posição 87.03, exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes; c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00 - Ex 01); e d) fumo e seus derivados do Capítulo 24. (RIPI/2010, art. 117, parágrafo único) 2.5 ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul 2.5.1 Suspensão/isenção A entrada de produtos estrangeiros nas ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul é processada com a suspensão do lançamento do imposto, convertida em isenção quando os produtos forem destinados a: a) consumo e venda internos; b) beneficiamento, em seus territórios, de pescado, pecuária, recursos minerais e matérias-primas de origem agrícola ou florestal; c) agropecuária e piscicultura; d) instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza; e) estocagem para comercialização no mercado externo; ou f) industrialização de produtos em seus territórios. Nota Os demais produtos estrangeiros, inclusive os utilizados como partes, peças ou insumos de produtos ali industrializados, estão sob o amparo da suspensão do lançamento do imposto, porém sujeitos à tributação no momento de sua saída para qualquer ponto do território nacional (RIPI/2010, art. 119, 1 o ). (RIPI/2010, art. 119, caput, I a VI, 1 o ) 2.5.1.1 Produtos excluídos A suspensão/isenção descrita no subitem anterior não se aplica aos seguintes produtos: a) armas e munições de qualquer natureza; b) automóveis de passageiros; 4 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

c) bebidas alcoólicas; d) perfumes; e e) fumo e seus derivados. (RIPI/2010, art. 119, 2 o ) 2.5.2 Aquisição de produtos estrangeiros armazenados nas ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul A aquisição de produtos estrangeiros armazenados nas ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul, por empresas estabelecidas em qualquer outro ponto do território nacional, é considerada, para efeitos administrativos e fiscais, como importação normal. (RIPI/2010, art. 119, 3 o ) 2.5.3 Isenção São isentos os produtos nacionais ou nacionalizados que entrarem nas ALC de Brasileia e de Cruzeiro do Sul quando destinados às finalidades indicadas no subitem 2.5.1. (RIPI/2010, art. 120, caput) 2.5.3.1 Produtos excluídos Estão excluídos da isenção descrita no subitem anterior os seguintes produtos, classificados nos respectivos códigos da TIPI/2006: a) armas e munições do Capítulo 93; b) veículos de passageiros da posição 87.03, exceto ambulâncias, carros funerários, carros celulares e jipes; c) bebidas alcoólicas das posições 22.03 a 22.06 e 22.08 (exceto 2208.90.00 - Ex 01); e d) fumo e seus derivados do Capítulo 24. (RIPI/2010, art. 120, parágrafo único) 3. DISPOSIÇÕES COMUNS ÀS ALC 3.1 Internamento dos produtos A entrada de produtos nas ALC está sujeita ao controle e à fiscalização da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que atestará o ingresso físico da mercadoria e o seu internamento. (RIPI/2010, art. 99) 3.2 Entrada de produtos estrangeiros A entrada de produtos estrangeiros nas ALC será obrigatoriamente feita por meio de porto, aeroporto ou posto de fronteira da área, sendo exigida consignação nominal a importador nela estabelecido. (RIPI/2010, art. 100) 3.3 Remessa para empresas autorizadas a operar nas ALC Os produtos estrangeiros ou nacionais enviados às ALC serão obrigatoriamente destinados às empresas autorizadas a operar nessas áreas. (RIPI/2010, art. 101) 3.4 Conversão da suspensão em isenção Para fins de controle fiscal, a legislação determina que as mercadorias importadas pelas empresas estabelecidas nas ALC sejam feitas com a suspensão do lançamento do IPI, que é convertida em isenção quando implementada a condição estabelecida, como a sua efetiva entrada na ALC e a destinação do produto. A partir do momento em que for efetivamente implementada a condição para a isenção, resolve-se a obrigação tributária suspensa, isto é, não mais é exigido o IPI anteriormente suspenso. Observe-se que as remessas de produtos de origem nacional ou nacionalizados para as ALC são feitas com a isenção do IPI quando tiverem a destinação prevista na legislação (veja os subitens 2.1.2, 2.2.3, 2.3.3, 2.4.3 e 2.5.3). (RIPI/2010, art. 102) 3.5 Bagagem acompanhada procedente das ALC A bagagem acompanhada de passageiro procedente das ALC será desembaraçada com isenção do IPI, quanto aos produtos de origem estrangeira, observados os limites e as condições correspondentes ao estabelecido para a Zona Franca de Manaus. (RIPI/2010, art. 103) 3.6 Transformação de veículos em automóveis de passageiros A transformação de veículos nacionais ou estrangeiros em automóveis de passageiros, no prazo de 3 anos de sua fabricação ou ingresso na ALC com os incentivos fiscais previstos em cada área, importará na perda do benefício fiscal e sujeitará o seu proprietário ao recolhimento do imposto que deixou de ser pago e dos acréscimos legais cabíveis. (RIPI/2010, art. 104, I) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 5

3.7 Saída temporária de veículos das ALC Poderá ser autorizada, pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), a saída temporária de veículos nacionais ou estrangeiros ingressados nas ALC com incentivos fiscais sem o pagamento do IPI, pelo prazo de até 90 dias, improrrogável, exceto os veículos de transporte coletivo de passageiros e os de transporte de cargas. A autorização poderá ser concedida pela RFB na forma do Decreto n o 1.491/1995. (RIPI/2010, art. 104, caput, II, parágrafo único; Decreto n o 1.491/1995) 3.8 Isenção Os produtos industrializados nas ALC de importação e exportação de Tabatinga, de Guajará-Mirim, de Boa Vista e Bonfim, de Macapá e Santana, e de Brasileia e Cruzeiro do Sul ficam isentos do imposto, quer se destinem a seu consumo interno, quer à comercialização em qualquer outro ponto do território nacional. A isenção mencionada somente se aplica a produtos: a) em cuja composição final haja preponderância de matérias-primas de origem regional, provenientes dos segmentos animal, vegetal, mineral, exceto os minérios do Capítulo 26 da TIPI, ou agrossilvopastoril, observada a legislação ambiental pertinente e conforme definido em regulamento específico; e b) elaborados por estabelecimentos industriais cujos projetos tenham sido aprovados pela Suframa. Excetuam-se deste benefício fiscal, para as ALC de importação e exportação de: a) Tabatinga, de Guajará-Mirim, de Macapá e Santana, e de Brasileia e Cruzeiro do Sul, armas e munições, fumo, bebidas alcoólicas, automóveis de passageiros e produtos de perfumaria ou de toucador, preparados e preparações cosméticas, salvo os classificados nas posições 33.03 a 33.07 da TIPI, se destinados, exclusivamente, a consumo interno nas ALC mencionadas ou quando produzidos com utilização de matérias-primas da fauna e da flora regionais, em conformidade com processo produtivo básico e observada a preponderância a que se refere a letra a anterior; b) Boa Vista e Bonfim, armas e munições, e fumo. (RIPI/2010, art. 105) 4. MANUTENÇÃO DE CRÉDITO FISCAL É permitida ao contribuinte a apropriação do crédito do IPI incidente na aquisição de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem na industrialização de produtos cujas saídas do estabelecimento industrial sejam imunes (quando destinados à exportação), isentos ou sujeitos à alíquota zero, exceto os não tributados (NT). ( n o 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF n o 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF n o 5/2006) 5. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ICMS São isentas do ICMS as saídas de produtos industrializados de origem nacional destinados a comercialização ou industrialização nas ALC, exceto armas e munições, perfume, fumo, bebida alcoólica ou automóvel de passageiros. Município ALC de Bonfim e Boa Vista (veja nota) ALC de Guajará-Mirim ALC de Tabatinga ALC de Cruzeiro do Sul e Brasileia, com extensão para o Município de Epitaciolândia ALC de Macapá e Santana Nota Fundamento Legal Convênio ICM n o 65/1988 e Convênio ICMS n o 52/1992 A Medida Provisória n o 418/2008, art. 4 o, convertida na n o 11.732/2008, art. 4 o, alterou, desde 15.02.2008, a denominação da Área de Livre Comércio de Pacaraima (ALCP) para Área de Livre Comércio de Boa Vista (ALCBV). Nas operações interestaduais destinadas às áreas beneficiadas com a isenção do ICMS, caberá ao remetente indicar no documento fiscal o fundamento legal previsto na legislação de seu Estado, bem como abater o valor correspondente a 7%, que seria o imposto devido se não houvesse o benefício fiscal. (Medida Provisória n o 418/2008, art. 4 o ; n o 11.732/2008, art. 4 o ; Convênio ICM n o 65/1988; Convênio ICMS n o 52/1992) 6 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Estadual ICMS - Estorno de crédito - Procedimentos fiscais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Causas determinantes do estorno 3. Mercadorias destruídas, obsoletas etc. vendidas como sucata 4. Quebras de estoque 5. Gasolina resultante da mistura de AEAC 6. Mistura de óleo diesel/biodiesel 7. Apuração do valor do estorno 8. Escrituração fiscal 9. Nota fiscal 10. Penalidade 1. INTRODUÇÃO Examinaremos neste texto as hipóteses em que é obrigatório o estorno do crédito efetuado por ocasião da entrada da mercadoria no estabelecimento ou da utilização de serviços prestados por terceiros, de acordo com as regras do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n o 45.490/2000. É conveniente salientar que, se houver previsibilidade de que a subsequente operação ou prestação não será tributada ou de que será beneficiada por isenção, deve-se deixar de escriturar o crédito de imediato, mesmo que este tenha sido destacado no documento fiscal relativo à entrada da mercadoria ou à utilização do serviço, exceto se na legislação houver expressa previsão de manutenção do crédito fiscal. (RICMS-SP/2000, art. 67) 2. CAUSAS DETERMINANTES DO ESTORNO O contribuinte procederá ao estorno do imposto creditado sempre que a mercadoria entrada no estabelecimento para comercialização, industrialização, produção rural ou, ainda, prestação de serviço, conforme o caso: a) vier a perecer, deteriorar-se ou ser objeto de roubo, furto ou extravio; b) for objeto de saída ou de prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; c) for integrada ou consumida em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, sendo esta circunstância imprevisível na data de entrada da mercadoria ou da utilização do serviço; d) vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; e) no caso de industrialização ou comercialização, vier a ser utilizada ou consumida no próprio estabelecimento; f) for integrada ou consumida em processo de industrialização ou produção rural ou for objeto de saída ou de prestação de serviço, com redução da base de cálculo, sendo esta circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço, hipótese em que o estorno deverá ser proporcional à parcela correspondente à redução; g) estiver acobertada por documento fiscal que, depois de decorridos os prazos de que trata o 2 o do art. 212-P do RICMS-SP/2000 (registro eletrônico, sua retificação ou seu cancelamento), não tenha sido registrado ou apresente divergências entre os dados nele constantes e as informações contidas no respectivo Registro Eletrônico de Documento Fiscal (REDF). O estorno de crédito alcança também o imposto incidente sobre o serviço de transporte ou de comunicação relacionado com a mercadoria que tiver qualquer das destinações mencionadas nas letras a a g anteriores. (RICMS-SP/2000, art. 67, I a VII, 3 o, art. 212-P, 2 o ) 2.1 Arrendamento mercantil - Devolução do bem arrendado O arrendatário, por ocasião da entrada do bem em seu estabelecimento, poderá creditar-se do valor do imposto destacado na nota fiscal relativa à aquisição feita pela empresa arrendadora, observadas as regras pertinentes ao crédito, inclusive sobre vedação e estorno, contidas no Regulamento. Entretanto, sem prejuízo de outras hipóteses previstas na legislação, o imposto creditado na forma antes referida deverá também ser estornado quando o arrendatário, qualquer que seja o fator determinante, promover a devolução do bem ao arrendador. (RICMS-SP/2000, art. 63, VIII, 5 o, e art. 67, 2 o ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 7

3. MERCADORIAS DESTRUÍDAS, OBSOLETAS ETC. VENDIDAS COMO SUCATA Em consulta formulada à Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda, determinado contribuinte indagou sobre a exigência (ou não) do estorno do crédito em relação a mercadorias originariamente adquiridas para utilização como matéria-prima, as quais são destruídas e vendidas como sucata - com diferimento do ICMS - por apresentarem problemas de qualidade, estarem danificadas ou, ainda, por terem se tornado obsoletas. Ao responder à mencionada indagação, a Consultoria Tributária esclareceu que as saídas realizadas ao abrigo do diferimento do imposto são, na verdade, operações tributadas (apenas o recolhimento do imposto é deslocado para momento ou fase posterior). Diante disso, aquele órgão concluiu que descabe o estorno do crédito em relação às citadas mercadorias - vendidas como sucata -, tendo em vista que a hipótese não se enquadra em qualquer das alternativas de exigência do estorno. Vejamos a íntegra da Resposta à Consulta n o 1.014, de 03.02.1983, que contém os mencionados esclarecimentos: Resposta à Consulta n o 1.014, de 03.02.83 - Boletim Tributário n o 248/83 Estorno - Industrialização - Descabimento - Expondo que importa ou adquire no mercado local peças a serem empregadas como matéria-prima na industrialização dos seus produtos ; que as peças importadas ou adquiridas no mercado local podem apresentar problemas de qualidade ou estarem danificadas, ou ainda podem ficar obsoletas ; que tais peças são destruídas (sucata) e a venda se processa com diferimento do imposto, tendo em vista as normas constantes do inciso II do art. 173 do Regulamento do ICM ; que, relativamente às peças importadas, considerando que a finalidade a que se destinavam (emprego na industrialização dos nossos produtos) não se caracterizou, o ICM de importação é recolhido e o valor lançado a crédito é imediatamente estornado em seus livros fiscais, estorno que efetua também em relação às peças adquiridas no mercado nacional; formula a consulente, em síntese, questões relacionadas com o cabimento do estorno, na hipótese relatada. O denominado diferimento do ICM consiste em uma sistemática fiscal de cobrança do imposto, em determinadas hipóteses, em que o recolhimento é deslocado para determinado momento ou fase do processo de circulação da mercadoria. De conseguinte, resulta que a operação submetida a diferimento é tributada, hipótese em que se enquadra a referida pela consulente (saída de sucata - art. 173 do RICM). Nessas condições, em relação à mencionada saída, descabe o estorno do imposto pago na operação anterior, lançado como crédito eis que não se tem configurada qualquer das alternativas ínsitas no art. 49 do RICM. Moacyr Daré Consultor Tributário De acordo. Cássio Lopes da Silva Filho Consultor Tributário-Chefe Substituto Nota Os arts. 49 e 173 do RICM/1981 correspondem ao RICMS-SP/2000, art. 67 e art. 392. 4. QUEBRAS DE ESTOQUE As quebras (perdas) de matérias-primas, material secundário e embalagem ocorridas no processo de industrialização, desde que convenientemente comprovadas, não determinam o estorno do crédito correspondente, isto é, relativo às respectivas entradas. Por outro lado, se forem constatadas perdas no estoque de insumos ou de produtos acabados (atividade industrial ou comercial) em decorrência de perecimento, deterioração, furto etc., deverá ser estornado o crédito do imposto que tenha sido aproveitado por ocasião das respectivas entradas, conforme já nos referimos na letra a do item 2. (RICMS-SP/2000, art. 67, I) 5. GASOLINA RESULTANTE DA MISTURA DE AEAC O contribuinte que efetuar operações interestaduais com gasolina resultante da mistura de álcool etílico anidro combustível (AEAC) deverá efetuar o estorno do crédito do imposto correspondente ao volume do álcool contido na mistura. (RICMS-SP/2000, art. 67, 4 o ) 6. MISTURA DE ÓLEO DIESEL/BIODIESEL O contribuinte que efetuar operações interestaduais com a mistura óleo diesel/biodiesel deverá efetuar o estorno do crédito do imposto correspondente ao volume de B100 contido na mistura. (RICMS-SP/2000, art. 67, 5 o ) 7. APURAÇÃO DO VALOR DO ESTORNO A importância do imposto a estornar deve corresponder exatamente ao valor do crédito efetuado por ocasião da entrada. 8 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Todavia, no caso de mais de uma aquisição (ou utilização de serviço) e não sendo possível determinar a qual delas corresponde a mercadoria ou o serviço, o imposto a estornar será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente na data do estorno sobre o preço mais recente da aquisição ou do serviço tomado. (RICMS-SP/2000, art. 67, 1 o ) 8. ESCRITURAÇÃO FISCAL O lançamento do estorno será feito diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS, no item 003 - Estornos de Créditos, com declaração resumida dos motivos que determinaram o estorno. (RICMS-SP/2000, art. 223) 9. NOTA FISCAL Segundo entendimento já manifestado em outras oportunidades a despeito da norma constante no art. 204 do RICMS-SP/2000, que veda a emissão de nota fiscal que não corresponda a uma efetiva saída ou entrada de mercadoria, o contribuinte deverá elaborar demonstrativos que assegurem o acerto do procedimento por ele adotado, para exibição em uma eventual fiscalização sobre o caso. (RICMS-SP/2000, art. 204) 10. PENALIDADE O contribuinte que deixar de observar as normas relativas ao estorno de crédito fiscal (a que nos referimos no item 2) ficará sujeito à multa equivalente a 100% do valor do crédito não estornado, sem prejuízo do recolhimento da respectiva importância. (RICMS-SP/2000, art. 527, II, j ) Municipal (São Paulo) Tributos municipais - Recolhimento da TFE de 2011 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Recolhimento 4. Documento de Arrecadação do Município de São Paulo 5. Exercício de 2011 - Vencimento 6. Recolhimento fora do prazo 7. s 1. INTRODUÇÃO A Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos (TFE) foi instituída pela n o e, desde 2003, é devida pelos estabelecimentos situados no Município de São Paulo em razão da atuação dos órgãos competentes do Executivo que exercem o poder de polícia, desenvolvendo atividades permanentes de controle, vigilância ou fiscalização do cumprimento da legislação municipal disciplinadora do uso e ocupação do solo urbano, da higiene, saúde, segurança, transportes, ordem ou tranquilidade públicas, bem como atividades permanentes de vigilância sanitária. Veremos, neste texto, as disposições sobre o recolhimento, os prazos, entre outras informações de interesse do contribuinte paulista no que se refere à TFE. 2. CONCEITO Para efeitos da legislação que trata da taxa em questão, considera-se estabelecimento o local, público ou privado, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde são exercidas, de modo permanente ou temporário, as atividades: a) de comércio, indústria, agropecuária ou prestação de serviços em geral; b) desenvolvidas por entidades, sociedades ou associações civis, desportivas, culturais ou religiosas; c) decorrentes do exercício de profissão, arte ou ofício. São, também, considerados estabelecimentos: a) a residência de pessoa física, quando de acesso ao público em razão do exercício de atividade profissional; b) o local onde forem exercidas atividades de diversões públicas de natureza itinerante; c) o veículo, de propriedade de pessoa física, utilizado no transporte de pessoas ou cargas, no comércio ambulante, ou em atividades de propaganda ou publicidade. A legislação determina, ainda, que são irrelevantes para a caracterização do estabelecimento as denomi- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 9

nações de sede, filial, agência, sucursal, escritório de representação ou contato, depósito, caixa eletrônico, cabina, quiosque, barraca, banca, stand, outlet, ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. A circunstância de a atividade, por sua natureza, ser exercida, habitual ou eventualmente, fora do estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento, para fins de incidência da TFE. ( n o, art. 2 o ) 3. RECOLHIMENTO Para o cálculo da TFE, com incidência anual, deverão ser observados os valores fixados nas tabelas anexas à Portaria SF n o 5/2003 e os limites para o seu pagamento, inseridos no Anexo 4 da Portaria SF n o 75/2003, considerando-se o número de, prevalecendo como valor devido aquele que conduzir ao menor valor. O cálculo da taxa referente ao 1 o ano de atividade será efetuado com base no número de existentes na data de início da atividade e, para os exercícios seguintes, no número de existentes em 1 o de janeiro do exercício de incidência. No caso de incidência do tributo por mudança de atividade, para o cálculo da TFE deverá ser considerado o número de existentes na data da mudança. (Portaria SF n o 5/2003; Portaria SF n o 75/2003, itens 3, 6, 9 e 10) 3.1 Períodos de incidência mensais e diários Na hipótese em que o período de incidência seja mensal, considera-se ocorrido o fato gerador da taxa: a) relativamente ao 1 o mês, no último dia útil anterior ao de início de funcionamento do estabelecimento; b) relativamente aos meses posteriores, no 1 o dia útil do mês de incidência. Se o período de incidência for diário, considerase ocorrido o fato gerador da taxa no último dia útil anterior à data: a) de início de funcionamento do estabelecimento, no caso de atividades esporádicas; b) de início das atividades eventuais. ( n o, arts. 6 o e 7 o ) 4. DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Para o recolhimento da TFE, deverá ser utilizado o Documento de Arrecadação do Município de São Paulo (DAMSP), instituído pela Portaria SF n o 53/2006, o qual será emitido por meio eletrônico mediante acesso ao site www.prefeitura.sp.gov.br. (Portaria SF n o 53/2006) 5. EXERCÍCIO DE 2011 - VENCIMENTO A parcela única ou a 1 a parcela deverá ser recolhida até o dia 11.07.2011, e as demais parcelas, se for o caso, serão pagas até o dia 10 de cada mês. O montante da taxa poderá ser pago em, no máximo, 5 parcelas mensais e sucessivas, observando-se que nenhuma delas poderá ser inferior a R$ 73,96. Veja a seguinte tabela prática: Parcela Vencimento Única ou 1 a parcela 11.07.2011 2 a 10.08.2011 3 a 12.09.2011 4 a 10.10.2011 5 a 10.11.2011 (Portaria SF n o 5/2003, itens 11 e 12) 6. RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO A falta de recolhimento ou o recolhimento a menor da TFE nos prazos previstos, sem prejuízo das medidas administrativas e judiciais cabíveis, implicará cobrança dos seguintes acréscimos: a) recolhimento fora do prazo legal ou regulamentar efetuado antes do início de ação fiscal: multa moratória de 0,33% por dia de atraso sobre o valor da taxa devida e não recolhida, ou recolhida a menor, até o limite de 20%; b) recolhimento fora do prazo legal ou regulamentar exigido por meio de ação fiscal ou efetuado após seu início: multa de 50% sobre o valor da taxa devida e não recolhida ou recolhida a menor; c) em qualquer caso, juros moratórios de 1% ao mês, a partir do mês imediato ao do vencimento, considerado como mês completo qualquer fração dele. A multa referida na letra a será calculada a partir do 1 o dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o recolhimento da taxa até o dia em que 10 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

ocorrer o seu efetivo recolhimento, podendo ser lançada de ofício, conjunta ou isoladamente, no caso de recolhimento da taxa sem esse acréscimo. ( n o, art. 23) 6.1 Atualização monetária Os débitos para com a Fazenda Pública Municipal de qualquer natureza, inclusive fiscal, constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa, não pagos no vencimento serão atualizados monetariamente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para efeito de cálculo, a atualização será feita mensalmente pela variação acumulada entre os índices divulgados no mês do vencimento da obrigação e no mês anterior ao do efetivo pagamento. Vale notar que os juros moratórios serão calculados à razão de 1% ao mês ou fração dele sobre o montante do débito atualizado monetariamente, e a atualização monetária e os juros de mora incidirão sobre o valor integral do débito, nele compreendido o valor da multa. ( n o 10.734/1989, art. 1 o, na redação dada pela n o 13.275/2002, e n o, art. 24) 7. TABELAS Transcrevemos, a seguir, as tabelas anexas às Portarias SF n o s 5/2003 e 75/2003, com os valores a serem recolhidos no exercício de 2011. TABELA DE CÓDIGOS REFERENTES À TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS (TFE) - ATIVIDADES PERMANENTES Item da Anexa à 30104 1 30201 2 e a n o 14.125/2005 Agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal, pesca, aquicultura e serviços relacionados com essas atividades. Indústria extrativa e de transformação. 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 25 626,71 Item da Anexa à 30309 3 e a n o 14.125/2005 Produção e distribuição de eletricidade, gás e água. 30406 4 Construção civil. 30503 5 30600 6 30708 7 30805 8 30902 9 31003 10 Comércio atacadista de produtos agropecuários in natura; produtos alimentícios para animais. Comércio varejista de produtos alimentícios, bebidas e fumo em lojas especializadas. Comércio varejista realizado em vias públicas por ambulantes ou máquinas automáticas. Comércio varejista de jornais e revistas realizado em vias públicas. Comércio varejista de produtos farmacêuticos, artigos médicos e ortopédicos, de perfumaria e cosméticos. Lojas de departamento ou magazines. 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 626,71 626,71 626,71 470,03 313,35 313,35 470,03 470,03 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 11

Item da Anexa à 31100 11 31208 12 31305 13 31402 14 e a n o 14.125/2005 Comércio varejista de combustíveis. Comércio atacadista de produtos químicos. Comércio atacadista de produtos de fumo. Outras atividades do comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos e de representantes comerciais e agentes do comércio ou não especificadas. 31500 15 Alojamento e alimentação. 31607 16 31704 17 31801 18 Transporte terrestre, aquaviário ou aeroviário, exceto os efetuados por táxi ou lotação prestados por profissional autônomo. Serviço de táxi ou lotação prestado por profissional autônomo. Atividades anexas e auxiliares do transporte e agências de viagens. 31909 19 Correio e telecomunicações. 0 a 50 de 51 a 100 + de 100 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 5 1.326,36 1.566,78 626,71 470,03 0 a 5 + de 50 783,39 0 a 5 + de 25 470,03 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 25 313,35 Item da Anexa à 31950 19-A 32000 20 e a n o 14.125/2005 Torres, antenas e demais instalações de Estação Rádio-Base (ERB) de serviços de comunicação móvel celular e especializada (vigência a partir de janeiro/2007). Outras atividades relacionadas ao transporte, armazenagem e comunicações. 32107 21 Intermediação financeira. 32204 22 32301 23 32310 - Outras atividades relacionadas à intermediação financeira. 32409 24 Publicidade. 32506 25 32603 26 32700 27 Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas. Condomínios edilícios residenciais ou comerciais que não explorem nenhuma atividade de prestação de serviços. (Instrução Normativa SF/Surem n o 4/2007) Depósito e reservatório de combustíveis, inflamáveis e explosivos. Depósito de combustíveis e congêneres para venda a consumidor final exclusivamente no estabelecimento. Depósito de produtos químicos sem venda direta ao consumidor. Não depende 0 a 5 + de 25 Não depende 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 5 6.302,47 313,35 1.880,14 313,35 Não incide 0,00 0 a 5 + de 25 Não depende 0 a 50 + de 50 0 a 5 de 51 a 100 + de 100 313,35 2.350,17 1.253,42 1.326,36 1.566,78 12 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Item da Anexa à 32808 28 32905 29 33006 30 33103 31 33200 32 Educação. 33308 33 33405 34 33502 35 e a n o 14.125/2005 Depósito de produtos químicos para venda a consumidor final exclusivamente no estabelecimento. Outras atividades relacionadas com locação e guarda de bens. Atividades de administração pública, defesa e seguridade social. Serviços públicos concedidos. Saúde, serviços sociais e comunitários. Serviços pessoais não especificados. Bilhar, boliche, tiro ao alvo, vitrola automática e outros aparelhos e jogos de distração; locação de quadras para práticas desportivas; pista de patinação e congêneres: Bilhar, boliche, tiro ao alvo, vitrola automática e outros aparelhos de distração Bilhar, boliche, tiro ao alvo, vitrola automática e outros aparelhos de distração Locação de quadras para práticas desportivas, pista de patinação e congêneres 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 5 0 a 5 de 51 a 100 + de 100 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 5 até 4 unidades com mais de 4 unidades 783,39 313,35 1.326,36 1.880,14 470,03-470,03 Item da Anexa à 33600 36 33707 37 e a n o 14.125/2005 Limpeza urbana e de esgoto e atividades conexas. Demais atividades de limpeza, conservação e reparação de logradouros públicos e de imóveis, exceto serviços domésticos. 33804 38 Atividades associativas. 33901 39 34002 40 34100 41 34207 42 34304 43 34401 44 34509 45 Produção de filmes cinematográficos e fitas de vídeo. Espetáculos artísticos, rodeios e cinematográficos; parque de diversões; exposição; associação esportiva com estádio. Atividades de academias de dança; discotecas, danceterias e similares. Competição de corrida de cavalos. Competição de cavalos na modalidade trote. Atividades recreativas, culturais e desportivas. Demais atividades recreativas, culturais e desportivas. 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 25 Não depende Não depende Não depende Não depende 0 a 5 de 51 a 100 + de 100 0 a 5 + de 25 940,07 315,35 626,71 1.880,14 1.880,14 18.801,43 3.760,28 1.326,36 1.880,14 313,35 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 13

Item da Anexa à 34606 46 e a n o 14.125/2005 Serviços funerários e conexos. 34703 47 Serviços domésticos. 34800 48 39994 Nota Nota: Demais atividades não discriminadas e não assemelhadas. Microempreendedor Individual (MEI) optante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI) (Instrução Normativa SF/Surem n o 3/2010) de uso exclusivo pela Administração. 39995-39996 - Profissional autônomo que desenvolva atividade que não exija formação específica (Instrução Normativa SF/Surem n o 5/2010) Taxa não exigível em razão de decisão judicial transitada em julgado (Instrução Normativa SF/Surem n o 7/2010) 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 5 Período de incidência Anual Período de incidência Anual 940,07 (R$) Isento (R$) Isento Não incide 0,00 ATIVIDADES PERMANENTES SUJEITAS À INSPEÇÃO SANITÁRIA 36005 49 Indústria de alimentos, aditivos, embalagens, gelo, tintas e vernizes para fins alimentícios. 0 a 5 36056 50 36102 51 36153 52 36200 53 36250 54 Envasadora de água mineral e potável. Indústria de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, correlatos, cosméticos, produtos de higiene e perfumes e saneantes domissanitários. Cozinhas industriais; embaladoras de alimentos. Supermercado e congêneres. Prestadora de serviços de esterilização. de 51 a 100 + de 100 0 a 5 de 51 a 100 + de 100 0 a 5 de 51 a 100 + de 100 0 a 5 de 51 a 100 + de 100 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 50 1.326,36 1.812,77 1.326,36 1.812,77 1.326,36 1.812,77 1.326,36 1.812,77 1.269,09 1.269,09 14 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

0 a 5 0 a 5 36307 55 36358 56 36404 57 Sorveteria. 36455 58 36501 59 36552 60 Distribuidora ou depósito de alimentos, bebidas e água mineral ou potável. Restaurante, churrascaria, rotisserie, pizzaria, padaria, confeitaria e similares. Distribuidora com fracionamento de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, cosméticos, produtos de higiene e perfumes e saneantes domissanitários. Aplicadora de produtos saneantes domissanitários. Açougue, avícola, peixaria, lanchonete, quiosques, trailer e pastelaria. + de 50 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 50 0 a 5 723,85 723,85 723,85 723,85 723,85 36609 61 36650 62 36706 63 36757 64 36803 65 Mercearia e congêneres. Comércio de laticínios e embutidos. Dispensário, posto de medicamentos e ervanaria. 36854 66 Farmácia. 36900 67 Drogaria. Distribuidora sem fracionamento de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, correlatos, cosméticos, produtos de higiene e perfumes e saneantes domissanitários, casas de artigos cirúrgicos, dentários. Depósito fechado de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos, correlatos, cosméticos, perfumes, produtos de higiene e saneantes domissanitários. + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 50 0 a 5 905,60 + de 25 + de 50 723,85 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 15

36951 68 37001 69 37052 70 37109 71 37150 72 37206 73 Comércio de ovos, bebidas, frutas, verduras, legumes, quitanda e bar. Estabelecimento de assistência médicohospitalar até 50 leitos. Estabelecimento de assistência médicohospitalar de 51 a 250 leitos. Estabelecimento de assistência médicohospitalar mais de 250 leitos. Estabelecimento de assistência médicoambulatorial. Estabelecimento de assistência médica de urgência. 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 50 0 a 5 de 51 a 100 + de 100 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 50 723,85 1.269,09 1.326,36 1.812,77 723,85 37257 74 Serviço ou instituto de hemoterapia. 37303 75 Banco de sangue. 37354 76 Agência transfusional. 37400 77 Posto de coleta. 37451 78 37508 79 37559 80 Unidade nefrológica (hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua, diálise peritoneal intermitente e congêneres). Instituto ou clínica de fisioterapia, de ortopedia. Instituto de beleza com responsabilidade médica. 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 905,60 452,80 180,18 905,60 16 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

37605 81 37656 82 37702 83 37753 84 37800 85 37850 86 37907 87 37958 88 Instituto de beleza com pedicuro/podólogo. Instituto de massagem, de tatuagem, ótica e laboratório de ótica. Laboratório de análises clínicas, patologia clínica, hematologia clínica, anatomia, citologia, líquido cefalorraquidiano e congêneres. Posto de coleta de laboratório de análises clínicas, patologia clínica, hematologia clínica, anatomia patológica, citologia, líquido cefalorraquidiano e congêneres. Banco de olhos, órgãos, leite e outras secreções. Estabelecimento que se destina à prática de esportes com responsabilidade médica. Estabelecimento que se destina ao transporte de pacientes. Clínica médico-veterinária. 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 5 0 a 5 + de 25 180,18 452,80 180,18 38008 89 38059 90 38105 91 38156 92 38202 93 38253 94 38300 95 38350 96 Consultório odontológico. Demais estabelecimentos de assistência odontológica. Laboratório ou oficina de prótese dentária. Serviço de medicina nuclear in vivo. Serviço de medicina nuclear in vitro. Serviço de radiologia médica/odontológica. Serviço de radioterapia. Serviço de radioterapia com conjunto de fontes. 0 a 5 + de 10 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 50 0 a 5 + de 10 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 271,05 634,54 723,85 271,05 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 17

38407 97 38458 98 38504 99 Casa de repouso e de idosos, com responsabilidade médica. Casa de repouso e de idosos, sem responsabilidade médica. Demais estabelecimentos prestadores de serviços relacionados à saúde, não especificados ou assemelhados, sujeitos à fiscalização sanitária. 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 0 a 5 + de 25 ATIVIDADES EVENTUAIS, PROVISÓRIAS OU ESPORÁDICAS 34916 100 34924 101 34932 102 Espetáculo artístico eventual, realizado em locais com capacidade de lotação acima de 10.000 pessoas - Por evento Exposições, feiras e demais atividades exercidas em caráter provisório, em período de 6 a 90 dias - Valor mensal Exposições, feiras e demais atividades exercidas em caráter provisório, em período de até 5 dias - Valor diário Não depende 3.133,57 Não depende Não depende 31,33 (Portaria SF n o 5/2003, Anexo 1, Seções 1, 2 e 3; Portaria SF n o 75/2003; Portaria SF n o 9/2006; Instrução Normativa SF/ Surem n o 4/2007) IOB Setorial FEDERAL Setor de bebidas - IPI - Selo de controle - de códigos Os estabelecimentos produtores, os engarrafadores, as cooperativas de produtores, os estabelecimentos comerciais atacadistas e os importadores de bebidas a que se refere a Instrução Normativa SRF n o 504/2005 deverão adotar os procedimentos relacionados à previsão, ao fornecimento, à devolução e à transferência de selos de controle, na forma disciplinada pelo Ato Declaratório Executivo Cofis n o 8/2005. O Ato Declaratório Executivo Cofis n o 10/2011 incluiu, na forma de seu Anexo Único, diversos códigos de selo de controle na tabela das instruções de preenchimento dos Anexos I a IV do Ato Declaratório Executivo Cofis n o 8/2005, a seguir especificados: a) Anexo I - Previsão de Consumo Anual do Selo de Controle; b) Anexo II - Requisição de Fornecimento do Selo de Controle; c) Anexo III - Requisição de Devolução do Selo de Controle; d) Anexo IV - Requisição de Transferência de Selos de Controle. Para facilitar a visualização dos diversos códigos de selo de controle constantes da tabela dos mencionados anexos, transcrevemos, a seguir, tabela consolidada, com as mencionadas inclusões: Tipo/ Cor do selo Uísque Verde 9729-11 Uísque Azul 9729-12 Uísque Vermelho 9729-13 18 SP Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 - Boletim IOB

Tipo/ Cor do selo Uísque Amarelo 9729-14 Uísque Miniatura Verde 9729-21 Uísque Miniatura Azul 9729-22 Uísque Miniatura Vermelho 9729-23 Uísque Miniatura Amarelo 9729-24 Bebida Alcoólica Laranja 9737-11 Bebida Alcoólica Cinza 9737-12 Bebida Alcoólica Marrom 9737-13 Bebida Alcoólica Verde 9737-14 Bebida Alcoólica Vermelho 9737-15 Bebida Alcoólica Azul Marinho 9737-16 Bebida Alcoólica Miniatura Verde 9737-21 Bebida Alcoólica Miniatura Vermelho 9737-22 Bebida Alcoólica Miniatura Azul Marinho 9737-23 Aguardente Laranja 9745-11 Aguardente Azul 9745-12 Aguardente Violeta 9745-13 Itens incluídos pelo ADE Cofis n o 10/2011: Vinho Verde 9822-11 Vinho Vermelho 9822-12 Vinho Amarelo 9822-13 Uísque Verde 9829-11 Tipo/ Cor do selo Uísque Azul 9829-12 Uísque Vermelho 9829-13 Uísque Amarelo 9829-14 Uísque Miniatura Verde 9829-21 Uísque Miniatura Azul 9829-22 Uísque Miniatura Vermelho 9829-23 Uísque Miniatura Amarelo 9829-24 Bebida Alcoólica Laranja 9837-11 Bebida Alcoólica Cinza 9837-12 Bebida Alcoólica Marrom 9837-13 Bebida Alcoólica Verde 9837-14 Bebida Alcoólica Vermelho 9837-15 Bebida Alcoólica Azul Marinho 9837-16 Bebida Alcoólica Miniatura Verde 9837-21 Bebida Alcoólica Miniatura Vermelho 9837-22 Bebida Alcoólica Miniatura Azul Marinho 9837-23 Aguardente Laranja 9845-11 Aguardente Azul 9845-12 Aguardente Violeta 9845-13 (Instrução Normativa SRF n o 504/2005; Ato Declaratório Executivo Cofis n o 8/2005; Ato Declaratório Executivo Cofis n o 10/2011) IOB Perguntas e Respostas ICMS/Sped - EFD - Registro 1400 - Informação de valores agregados 1) O estabelecimento obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD) deve preencher o registro 1400 - Informações sobre Valores Agregados? O registro 1400 - Informações sobre Valores Agregados - tem como objetivo fornecer informações para o cálculo do valor adicionado por município, sendo utilizado para subsidiar cálculos de índices de participação. Deve ser apresentado apenas se a Unidade da Federação do declarante assim o exigir. O estabelecimento obrigado à EFD deve preencher o registro 1400 desde que, obrigado pela legislação de sua localidade, em relação às seguintes empresas: a) empresas que adquirirem, diretamente de produtor, produtos agrícolas, pastoris, extrativos minerais, pescados ou outros produtos extrativos ou agropecuários; b) empresas que emitem documentos fiscais de entrada de produção própria, de produtos agrícolas, pastoris, extrativos minerais, pescados ou outros extrativos ou agropecuários; c) empresas de transporte intermunicipal e interestadual; d) empresas de serviço de telecomunicação e comunicação; e) empresas de energia; f) empresas de serviço de utilidade pública de distribuição de água; g) empresas que tenham inscrição centralizada; h) empresas que tenham operações que influenciem no valor agregado. (Ajuste Sinief n o 2/2009; Guia Prático da EFD, versão 2.0.4) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2011 - Fascículo 25 SP 19