PLANO DO CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL

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Transcrição:

Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio Laboratório de Educação Profissional em Vigilância em Saúde PLANO DO CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL CNPJ da Unidade: 33 781 055/0017 00 Área do Plano: Educação Profissional em Saúde Carga Horária: 300h Abril de 2015

Coordenação: Marcio Sacramento de Oliveira Edilene de Menezes Pereira Coordenação Pedagógica Mercia Maria dos Santos Elaboração: Marcio Sacramento de Oliveira Edilene de Menezes Pereira Mercia Maria dos Santos

Sumário 1.Introdução... 01 2.Justificativa... 03 3.Objetivo... 05 4.Requisitos de acesso... 05 5.Perfil Profissional de Conclusão... 06 6. Organização Curricular... 06 6.1 Estratégias Pedagógicas... 06 6.2 Estrutura do Curso... 07 6.3 Componentes Curriculares... 09 7.Sistema de Avaliação... 12 8. Certificação... 12 9.Infraestrutura... 13 10.Corpo Docente... 15 Referências Bibliográficas... 16

1. Introdução A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio EPSJV, Unidade Técnico- Científica da Fundação Oswaldo Cruz FIOCRUZ tem como missão promover a Educação Profissional em Saúde. Tem como objetivos: coordenar e implementar programas de ensino em áreas estratégicas para a Saúde Pública e para a Ciência e Tecnologia em Saúde; elaborar projetos de política, regulamentação, currículos, cursos, metodologias e tecnologias educacionais; e produzir e divulgar conhecimento na área de trabalho, educação e saúde. A formação desse trabalhador deve estar fundamentada nos conceitos de trabalho, educação profissional em saúde e politecnia. Dessa forma, pretende-se formar trabalhadores com capacidade crítica, reflexiva e participativa, compreendendo os princípios técnicos e científicos presentes nos processos e nas organizações do trabalho em saúde. Os conceitos trabalho, educação profissional em saúde e politecnia, podem ser traduzidos em uma proposta de qualificação que busca a superação das ações fragmentadas e isoladas, a separação do conhecimento técnico científico, da prática no cotidiano do trabalho em saúde. A EPSJV entende que a formação profissional se constitui no desenvolvimento de todos os processos de conhecimento e não na eleição de um único, como essencial na formação para o trabalho, sejam eles teóricos ou técnicos (EPSJV, 2005) Os cursos desenvolvidos pela EPSJV tem como ponto de partida, a formação humana do trabalhador da saúde para emancipação e reflexão do mundo em que vive, de modo que sejam cidadãos capazes de interpretar as condições histórico-culturais e socioambientais da sociedade de forma crítica e reflexiva, buscando autonomia de suas ações e propostas na realização do seu trabalho junto a equipe de trabalho. Essa é uma perspectiva de formação que propõe a autonomia, observação, identificação e diagnóstico no cotidiano do trabalho e valorização dos trabalhadores como sujeitos responsáveis por suas ações, permitindo aos mesmos uma visão crítica sobre o seu processo de trabalho. Em consonância com esta perspectiva o Laboratório de Educação Profissional em Vigilância em Saúde (LAVSA) desenvolve atividades de ensino, pesquisa e 1

cooperação técnica nas áreas de Vigilância em Saúde, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Vigilância em Saúde Ambiental, Vigilância em Saúde do Trabalhador, Imunização, Educação em Saúde e Ambiente, Territorialização de Condições de Vida e Saúde. As referidas atividades estão voltadas, sobretudo, para a formação de técnicos de nível médio em saúde, para programas de qualificação profissional dos trabalhadores já inseridos no Sistema Único de Saúde (SUS) e que atuam nas áreas supracitadas, além de projetos voltados à formação de lideranças comunitárias e de movimentos sociais. Essas atividades conformam o objeto de trabalho do LAVSA, qual seja, a Educação Profissional na Área de Vigilância em Saúde (EPSJV, 2005). Ao longo dos últimos dezessete anos o LAVSA tem acumulado diversas experiências na formação de trabalhadores de nível médio que atuam nas áreas da Vigilância em Saúde. Essas estratégias vêm sendo adotadas e desenvolvidas em propostas curriculares voltadas para alunos do ensino médio da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio e para trabalhadores do SUS, seja na formação técnica seja na qualificação profissional, a saber: Cursos Técnicos de - Vigilância Sanitária e Saúde Ambiental; Vigilância em Saúde; Meio Ambiente voltado para população do Campo; Curso Básico de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente; Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância em Saúde; Curso de Qualificação Profissional de Vigilância em Saúde Ambiental, e de Vigilância em Saúde para Agentes de Saúde Indígena, Controle de Endemias e de Agentes de Saúde Ambiental de Nova Friburgo, Vigilância em Saúde Ambiental para Bacias Hidrográficas, Vigilância em Saúde Ambiental para profissionais de saúde do Grupo Hospitalar Conceição, Porto Alegre/RS e mais recentemente para profissionais de nível superior, o Curso Internacional de Especialização em Vigilância em Saúde Ambiental no Controle de Vetores através da Cooperação Bilateral Brasil Peru. Para o presente ano, o LAVSA reapresenta a proposta do Curso de Qualificação Profissional em Vigilância em Saúde Ambiental, com o propósito de estabelecer parceria entre a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz e a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro para qualificar profissionais de nível médio da referida Secretaria e das secretarias municipais, visando capacitá-los no âmbito de conhecimentos técnicos relacionados às práticas sanitárias dessa área específica. 2

O curso terá início em maio de 2015 e término em dezembro do mesmo ano, com aulas presenciais, uma vez por semana, em horário integral e dispersão. 2. Justificativa A partir do final dos anos de 1990, através do projeto de Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (VIGISUS), iniciou-se a estruturação e institucionalização da Vigilância Ambiental no âmbito do Ministério da Saúde. Esta foi configurada como um conjunto de ações intersetoriais e interdisciplinares que proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos e das doenças ou agravos relacionados à variável ambiental (Brasil, 1998). As tarefas fundamentais da Vigilância em Saúde Ambiental referem-se aos processos de produção, integração, processamento e interpretação de informações, visando o conhecimento dos problemas de saúde existentes relacionados aos fatores ambientais, sua priorização para tomada de decisão e execução de ações relativas às atividades de promoção, prevenção e controle recomendadas e executadas por este sistema e sua permanente avaliação (Tambelini & Camara, 2002). Segundo Netto & Carneiro (2002), o campo de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental está representado na interface entre saúde e ambiente, o chamado campo da saúde ambiental. Sua atuação se dá em articulação e de forma integrada com diferentes atores (poder público, setor privado e comunidades) em todos os níveis de governo. Seus espaços de práticas são prioritariamente os municípios, mas também os Conselhos de Saúde, Ambiente, Fóruns da Agenda 21 local e os Comitês de Gestão de Bacias Hidrográficas. Seus instrumentos e métodos de ação são elaborados a partir da epidemiologia ambiental, da avaliação e gerenciamento de riscos, dos indicadores de saúde e ambiente, e dos sistemas de informação. Em junho de 2003, o Ministério da Saúde cria a Secretaria de Vigilância em Saúde, uma nova estrutura formada por todas as áreas técnicas do extinto CENEPI (incluindo o PNI), e pela reunificação dos programas e ações como o de DST/AIDS, tuberculose, hanseníase, entre outros. O objetivo é o de aprimorar o combate, o 3

controle e a prevenção de doenças no âmbito do SUS, bem como subsidiar a elaboração de políticas públicas e avaliar o impacto de programas e ações do Ministério. Compondo essa estrutura, a Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde CGVAM torna-se responsável pela elaboração e implementação das políticas específicas de Vigilância em Saúde Ambiental. Desse modo, a Instrução Normativa nº 1, de 7 de março de 2005 regulamentou o Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA). Entre suas atribuições estão coordenação, avaliação, planejamento, acompanhamento, inspeção e supervisão das ações de vigilância relacionadas às doenças e agravos à saúde no que se refere a: 1) água para consumo humano; 2) contaminações do ar e do solo; 3) desastres naturais; 4) contaminantes ambientais e substâncias químicas; 5) acidentes com produtos perigosos; 6) efeitos dos fatores físicos; e 7) condições saudáveis no ambiente de trabalho. Cabe ainda ao SINVSA elaborar indicadores e sistemas de informação de vigilância em saúde ambiental para análise e monitoramento, promover intercâmbio de experiências e estudos, ações educativas e orientações e democratizar o conhecimento na área. Além da estruturação de um sistema institucionalizado de vigilância para o enfrentamento das questões relativas ao ambiente e seus efeitos na saúde humana, as políticas e legislações ambientais vêm se tornando cada vez mais severas e vários setores, além do meio ambiente, têm incorporado as questões ambientais em sua área de atuação. Outra forma de enfrentamento destes problemas socioambientais que afetam a saúde humana, consiste na implementação de políticas de saúde que sejam baseadas no reconhecimento dos determinantes sociais da saúde, específicos de cada grupo populacional, através de técnicas de territorialização de informações. Uma das principais dificuldades e desafios para a consolidação e operacionalização da política de saúde ambiental no SUS consiste no estabelecimento tanto de processos como de estratégias pedagógicas de capacitação e formação profissional de nível médio e superior que sejam capazes de responder às demandas e as necessidades desta área. 4

Com este Curso de Qualificação Profissional em Vigilância em Saúde Ambiental pretende-se que os trabalhadores possam executar ações e procedimentos técnicos específicos, complementares e compartilhados no sentido da proteção e prevenção de eventos de saúde, assim como de riscos relacionados à vigilância e controle de fatores de risco biológicos no ambiente. Entende-se que esta proposta é de grande relevância para o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à formação de agentes locais de Vigilância em Saúde Ambiental. Espera-se dessa forma, que seja possível a promoção, organização e o desenvolvimento de processos de trabalho estruturantes das práticas de Vigilância em Saúde Ambiental no estado do Rio de Janeiro, visto que a proposta pedagógica do Curso está centrada no ensino baseado em projetos de intervenção, projetos estes que partem do diagnóstico da situação de saúde e condições de vida de territóriospopulação. 3. Objetivo Capacitar profissionais de saúde, de nível médio, inseridos no SUS, para atuar de forma qualificada na Vigilância em Saúde Ambiental, na perspectiva de agir de forma crítica sobre eventos de saúde relacionados à vigilância e controle de fatores de risco biológicos. E assim, contribuir para a estruturação do Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA). 4. Requisitos de Acesso O curso está voltado para profissionais de saúde, de nível médio, das secretarias municipais e estadual de saúde do Rio de Janeiro. A Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (CVAST) da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro será responsável por selecionar os trabalhadores que atuam na Vigilância em Saúde Ambiental que tenham interesse em participar do curso. 5

5. Perfil Profissional de Conclusão Ao final do Curso de Qualificação Profissional em Vigilância em Saúde Ambiental os alunos/trabalhadores estarão qualificados a desenvolver ações e procedimentos técnicos específicos, complementares e compartilhados no sentido da proteção, prevenção e controle de doenças, de agravos e riscos relacionados à vigilância e controle de fatores de risco biológicos. 6. Organização Curricular 6.1 Estratégias pedagógicas O Curso é estruturado por momentos de concentração (conteúdos teóricopráticos) e de momentos de dispersão (trabalho de campo), os quais visam construir e reconstruir conhecimentos necessários a esse profissional de saúde de modo a habitálo no processo de trabalho da Vigilância em Saúde Ambiental dentro dos sistemas locais de saúde do SUS. Dessa forma, os momentos presenciais em articulação com a perspectiva da dispersão estão baseados na prática estratégica da Vigilância em Saúde, isto é, do trinômio Informação-Decisão-Ação que aciona saberes do planejamento e da programação em saúde para resolver os problemas e atender as necessidades em saúde identificadas nos territórios. Essa metodologia engloba o processo de territorialização de informações que possibilita o reconhecimento e identificação dos riscos, vulnerabilidades e potencialidades relacionados à saúde ambiental dos territórios. (Gondim et all, 2008) Nesse processo, o uso das ferramentas diagnósticas e analíticas específicos desta área, é capaz de mobilizar conhecimentos, práticas e os diversos atores para executar ações e procedimentos técnicos, complementares e compartilhados, no sentido da proteção, prevenção e controle de doenças, de agravos e riscos relacionados à vigilância e controle de fatores de risco biológicos dos problemas identificados. Para tanto, serão trabalhados os conceitos que estruturam as práticas da Vigilância em Saúde Ambiental, suas normas e procedimentos, apresentando-se os principais instrumentos de gestão e os aparelhos jurídicos voltados ao gerenciamento dos fatores de riscos biológicos, necessários aos processos de investigação, formulação 6

e de soluções para os problemas, tomando-se a Vigilância em Saúde como base necessária à formação do itinerário formativo da Vigilância em Saúde Ambiental. 6.2 Estrutura do Curso O curso é estruturado em 05 módulos, cujos componentes curriculares são conhecimentos e conteúdos-temáticos relacionados às funções que os profissionais deverão desenvolver, em torno dos quais se organizam as bases tecnológicas. Adota-se como metodologia a abordagem problematizadora e reconstrutiva de conhecimentos, articulando-se teoria e prática, ensino-serviço-comunidade. Os módulos consideram o princípio da interrelação de conteúdos, e estão assim organizados: Módulo 1 (carga horária de 16 horas): o contexto histórico da Vigilância em Saúde Ambiental no Brasil, o SUS e os modelos assistenciais em saúde, Módulo 2 (carga horária de 24 horas): saúde e ambiente, o conceito ampliado de saúde e ambientes saudáveis, Módulo 3 (carga horária de 40 horas): epidemiologia ambiental, doenças decorrentes de alterações ambientais, Módulo 4 (carga horária 40 horas): ferramentas (métodos e técnicas) para Vigilância em Saúde Ambiental, e Módulo 5 (carga horária 120 horas): vigilância e controle dos riscos biológicos. O curso contempla uma carga horária total de 300 horas que está assim distribuída: 240 horas de aulas presenciais (teórico-práticas) e 60 horas de dispersão (trabalho de campo). As aulas presenciais serão de 08 horas semanais, acontecendo as quintas-feiras na EPSJV. A carga horária de dispersão está distribuída da seguinte forma: 10 horas durante o período de duração do Módulo 1 e 2; 20 horas durante o período do Módulo 3 e 4; 30 horas durante o período do Módulo 5. 7

6.3 Componentes Curriculares Módulo Habilidades Conhecimentos Conteúdos 1 Identificar a partir da organização do SUS, as áreas de interface com a Vigilância em Saúde Ambiental. 2 Realizar levantamento de risco relativo às questões de Saúde Ambiental em seu território de atuação. Estrutura e organização do SUS: história, legislação, políticas e gestão da saúde e da vigilância em saúde. Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental. Instrumentos da Gestão. Conceitos da Vigilância e Ecológicos. Alterações antrópicas no ambiente. Avaliação e gerenciamento de risco. SUS: Antecedentes, princípios e diretrizes, arcabouço jurídico e estrutura; Contexto atual, prioridades e programas; Vigilância em Saúde: História, conceitos e estruturas operacionais da vigilância em saúde. Políticas de Vigilância em Saúde: Sistema Nacional de Vigilância em Saúde; Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental. Instrumentos da Gestão (Plano de Saúde, PAVS, Programa Anual da Visa, Relatório Anual de Gestão). Determinantes e condicionantes em saúde, riscos, perigos, susceptibilidade e vulnerabilidade; Conceitos ecológicos; Modificações artificiais no meio e repercussões epidemiológicas. Avaliação e gerenciamento de risco em 9

3 Desenvolver ações de coleta e qualificação da informação. Selecionar e analisar fontes de dados e informações de interesse para a organização do processo de trabalho. 4 Mapear e referenciar geograficamente agravos, fatores de risco e outras informações relevantes Epidemiologia: conceito, etapas, métodos e aplicação de medidas de intervenção, conceitos de risco, surto, indicadores de saúde, conceitos de agravos, de doença e de eventos adversos. Doenças de notificação compulsória. Sistemas de informação de interesse da vigilância em saúde e da atenção básica e os sistemas estaduais e municipais de informação. Acessar informações socioeconômicas e outras fontes. Conceitos básicos de geografia e de cartografia. Territorialização e geoprocessamento em saúde. Avaliação e gerenciamento de risco. saúde ambiental. Epidemiologia e bioestatística: Conceitos, representação de dados através de tabelas, quadros e gráficos; Métodos, aplicação e medidas em saúde coletiva; Processos endêmicos e epidêmicos; Doenças de notificação compulsória; Investigação de surtos; Principais zoonoses no Brasil Perfil sanitário nacional e do território de referência. Sistemas de Informação em Saúde: Papel e tipos de informação para o trabalho na saúde; Ferramentas de acesso à Rede de Informação em Saúde e utilização de software. Sistemas estaduais e municipais de informação. Sistemas de informação socioeconômicos, demográficos e específicos da área de vigilância em saúde. Indicadores de saúde. Conceitos básicos da geografia e cartografia: Espaço, lugar, território e sociedade; Mapas e representações 10

para a saúde humana. 5 Monitorar, no meio ambiente, a presença de vetores, animais peçonhentos e outros de importância sanitária. Monitorar a ocorrência de zoonoses em populações animais de interesse para a saúde humana, silvestres, sinantrópicos e reservatórios animais de doenças. Controlar reservatórios animais de doenças, vetores, animais peçonhentos e artrópodes de importância sanitária. Biologia de artrópodes de importância sanitária, animais peçonhentos, hospedeiros e reservatórios animais de doença. Taxonomia de artrópodes de importância sanitária, animais peçonhentos, hospedeiros e reservatórios animais de doença. Técnicas de coleta, de captura, de acondicionamento e de remessa de artrópodes de importância sanitária, animais peçonhentos, hospedeiros e reservatórios animais de doença. Anatomia e fisiologia de canídeos e felinos para fins de coleta de amostras de sangue. Conceitos, etapas, métodos e aplicação de medidas de intervenção. Técnicas de controle de artrópodes de importância sanitária, animais peçonhentos, hospedeiros e reservatórios animais de doença. Técnicas de aplicação de imunobiológicos em canídeos e felinos. cartográficas; Sistema de informação geográfico. Territorialização: conceitos, métodos, técnicas e práticas. Geoprocessamento em saúde: conceitos, métodos e técnicas. Vigilância de artrópodes, animais peçonhentos, hospedeiros e reservatórios animais de doença: Biologia e taxonomia; Técnicas de controle, de coleta, de captura, de acondicionamento e de remessa. Vigilância de canídeos e felinos: Anatomia e fisiologia, técnicas de coleta, armazenamento e transporte de amostras de sangue. Técnicas de aplicação de imunobiológicos em canídeos e felinos. 11

7. Sistema de Avaliação A avaliação dos alunos é contínua, realizada durante todo o processo de ensino/aprendizagem. Em cada módulo os alunos realizam sistematização e apresentação dos temas abordados nas aulas em forma oral e/ou escrita. Os trabalhos de campo desenvolvidos em grupo pelos alunos durante o momento de dispersão são, da mesma maneira, sistematizados e apresentados em sala de aula. As leituras propostas entre as aulas são debatidas com os alunos. Dessa forma, os instrumentos a serem utilizados no processo avaliativo são diversos e poderão ser usados isoladamente ou em conjunto. São eles: discussão de situações problemas; leitura dirigida; debates temáticos; relatórios e trabalho de campo; apresentações, dentre outras. A avaliação final resultará de uma nota que deve expressar o grau de aproveitamento obtido pelo aluno: 8,0 a 10 Grau de aproveitamento pleno 6,0 a 7,9 Grau de aproveitamento satisfatório 0 a 5,9 Grau de aproveitamento insatisfatório Para efeito de certificação, serão considerados aprovados os alunos que cumprirem os seguintes requisitos: Comparecimento com um mínimo de 75% de frequência; Desenvolvimento de todas as atividades escolares solicitadas com grau de aproveitamento 6,0. 8. Certificação A certificação será emitida pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz, em conformidade com o Regimento Geral de Ensino em Educação Profissional. Ao término do Curso, os alunos que obtiverem aproveitamento satisfatório (nota 6,0) nas avaliações propostas pelo Curso e apresentar frequência igual ou superior a 75%, receberão Certificado de Conclusão, intitulado: Curso de Qualificação Profissional em Vigilância em Saúde Ambiental, com carga horária total de 300 horas. 12

Os alunos que ao ingressarem no Curso de Qualificação Profissional em Vigilância em Saúde Ambiental, já possuam certificado de conclusão de curso técnico - Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação, com TCC devidamente aprovado, terão aproveitamento de estudos e serão certificados com a titulação de Curso de Especialização Técnica em Vigilância em Saúde Ambiental, com carga horária total de 300 horas. 9. Infraestrutura O curso será realizado na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz, que dispõe das seguintes instalações e equipamentos, garantindo assim, a qualidade do processo de ensino e aprendizagem: 1. Salas de aulas com ar condicionado, TV, quadro branco e acesso à internet; 2. Equipamentos de multimídia e tela de projeção; 3. Biblioteca e espaços para leitura e estudo; 4. Laboratório de Informática; 5. Laboratório de Microscopia; 6. Refeitório 13

10. Corpo Docente e Administrativo do LAVSA Nome Marcio Sacramento de Oliveira (coordenação do Curso) Edilene de Menezes Pereira (coordenação do Curso) Mércia Maria dos Santos (coordenação pedagógica do Curso) Alexandre Pessoa Dias André Campos Búrigo Bárbara Campos Silva Valente Eduardo Álvares da Silva Barcelos Elenice Machado da Cunha Felipe Bagatoli Silveira Arjona Gladys Miyashiro Miyashiro Grácia Maria de Miranda Gondim Ieda da Costa Barbosa Juliana Valentim Chaiblich Lásaro Linhares Stephanelli Marileide Nascimento Silva Marta Gomes da Fonseca Ribeiro Maurício Monken Priscila Almeida Faria Raphael Mendonça Guimarães Guilherme Chalo Nunes Raiane Fontes de Oliveira Professores-Pesquisadores Titulação Biólogo, Doutor em Saúde Pública e Meio Ambiente, Mestre em Biologia Parasitária, Especialista em Entomologia Médica Geógrafa, Mestre em Práticas em Desenvolvimento Sustentável, Especialista em Análise Ambiental e Gestão de Território Pedagoga, Mestre em Educação Profissional em Saúde, Especialista em Planejamento, Gestão e Implementação de Educação à Distância Engenheiro Civil, Doutorando em Medicina Tropical, Mestre em Engenharia Ambiental, Especialista em Engenharia Sanitária Médico Veterinário, Mestre em Educação Profissional em Saúde, Especialista em Saúde Coletiva Biomédica, Mestre em Saúde Coletiva, Especialista em Neurociência Engenheiro Ambiental, Mestre em Geografia, Doutorando em Geografia Enfermeira, Doutora em Saúde Pública, Mestre em Saúde Pública, Especialista em Saúde Coletiva Geógrafo, Mestre em Geografia, Especialista em Políticas Territoriais Médica Sanitarista, Mestre em Saúde Pública, Especialista em Educação Profissional Arquiteta, Doutora em Saúde Pública, Mestre em Saneamento Ambiental, Especialista em Saúde Pública, Arquitetura Hospitalar e Engenharia Sanitária. Enfermeira, Mestre em Políticas Públicas e Formação Humana, Especialista em Educação Profissional e Organização e Administração Hospitalar Geógrafa, Mestranda em Saúde Coletiva Farmacêutico, Mestre em Educação Profissional em Saúde Enfermeira, Mestre em Ensino de Ciências e Saúde, Especialista em Educação Profissional e Auditoria dos Sistemas de Saúde Pedagoga, Mestre em Ciências Pedagógicas, Especialista em Educação Profissional e Saúde Pública Geógrafo, Doutor em Saúde Pública, Mestre em Planejamento Urbano Pedagoga, Mestre em Ciências Aeroespaciais, Especialista em Supervisão Escolar Enfermeiro, Doutor em Saúde Pública, Mestre em Saúde Pública Bolsistas de Iniciação Científica e Estágio Curricular Graduando em Geografia, bolsista PIBIC Graduanda em Geografia, estagiária PEC Secretaria e Analistas de Projetos Denise Ribeiro da Costa Gustavo Souza Pinto Joana Beatriz Affonso de Azevedo Pedro Henrique C. S. de Souza Rafaela Silva Duarte Analista de Projetos Apoio Administrativo pedagógico Secretaria Apoio Administrativo pedagógico Analista de Projetos 15

Referências Bibliográficas AUGUSTO LGS. Saúde e vigilância ambiental: um tema em construção. Epidemiol Serv Saúde 2003;12(4):177-86. BARCELLOS C. Constituição de um sistema de indicadores socioambientais. In: Minayo MCS, Miranda AC, organizadores. Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2002. BARCELLOS, C & QUITERIO, LAD. Vigilância ambiental em saúde e sua implantação no Sistema Único de Saúde. Rev. Saúde Pública [online]. 2006, vol.40, n.1, pp. 170-177. BRASIL Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Ministério da Educação. Disponível em: <http://catalogonct.mec.gov.br/>. Acesso em: 07 abr 2015 BRASIL. Projeto VIGISUS Estruturação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 1998. 203p CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL, 1. 2009. Relatório final. Brasília, 2010. Disponível em: http://189.28.128.179:8080/cnsa. Acesso em: 20 mar. 2011. EPSJV. Projeto Político Pedagógico: Laboratório de Educação Profissional em Vigilância em Saúde. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 2005. (Termo de Referência para a Educação Profissional em Vigilância em Saúde) FIOCRUZ/EPSJV/PROFORMAR Coleção de livros-textos do Programa de Formação de Vigilância em Saúde, Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 2004. NETTO GF, CARNEIRO FF. Vigilância ambiental em saúde no Brasil. Ciênc Ambien 2002;25:47-58. 16

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