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Transcrição:

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal O Controle Leiteiro como Ferramenta para o Melhoramento Genético Alcides de Amorim Ramos Eng o Agrônomo - Professor Voluntário Disciplina de Bubalinocultura Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia UNESP-Botucatu 9 a 11 abril de 2010

Serviço de Controle Leiteiro das Raças Bubalinas I - CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS. 1 O Controle Leiteiro (CL) consiste na mensuração da produção individual das búfalas leiteiras com finalidade: 1 - Estimar a produção leiteira, 2 - Conhecer os componentes quali-quantitativos do leite por lactação, 3 - Visar a comparação entre indivíduos e, 4 - avaliar o seu potencial genético. 2 O CL deverá ser realizado em conformidade com as normas oficiais vigentes, nº 45, de 10/10/1986 da Secretaria de Produção Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 3 O CL, como prova zootécnica tem por objetivos e princípios: a) - A seleção, b) - O manejo, c) - Pesquisa e publicidade, d) - Identificar os animais destinados à reprodução e, e) - Melhorar a eficiência dos processos produtivos dos rebanhos.

II COORDENAÇÃO 4 A coordenação do SCL das raças bubalinas ficará a cargo da Associação Brasileira i de Ci Criadores de Búfalos (ABCB) a quem compete: 4.1. Promover, regulamentar, orientar e coordenar a execução da prova de C. L.. 4.2. Efetuar a coleta e processamento das informações zootécnicas provenientes do S CL, efetuando sua crítica e consistência, em consonância com o Centro Nacional de Processamento de Dados- CNPGL/EMBRAPA/MAPA. 4.3. Manter uma base de dados, relacionada ao S. R. G. executado pela ABCB, divulgando aos criadores as informações zootécnicas. 4.4. Difundir junto aos criadores a importância do SCL no aprimoramento das técnicas de produção, de manejo, nutrição, melhoramento genético, critérios de seleção, controle sanitário, controle reprodutivo, registros zootécnicos e genealógicos e sua importância na melhora da eficiência econômica das explorações. 4.5. Treinar, credenciar controladores do SCL, bem como adotar medidas visando sua realização homogênea em todo o território nacional.

4.6. Identificar, através de técnicas de avaliaçãoaliação disponíveis, os animais (reprodutores, matrizes) de melhor potencial genético, divulgando ao menos os 20% melhores de cada raça avaliada e orientar os criadores no acasalamentos, descartes e melhoramento de seus rebanhos. 4.7. Definir, se necessário, classes de animais e divisões de lactações bem como de critérios de classificação dos animais nas respectivas classes. 4.8. Coletar, processar e remeter as informações eventualmente solicitadas pelo CNPD. 4.9. Disponibilizar, a critério do Conselho Deliberativo Técnico (CDT) da ABCB, as informações contidas em sua base de dados para utilização em pesquisas científicas. 4.10. Administrar emolumentos cobrados dos criadores para a execução do Controle Leiteiro e serviços correlatos e outros.

5. Será indicado pela Diretoria da ABCB o Superintendente do SCL e seu Suplente dentre os membros do CDT da ABCB. 5.1. Compete ao Superintendente do SCL a coordenação técnica e operacional do serviço, bem como a indicação e treinamento de controladores. 5.2. O Superintendente do SCL poderá nomear controladores e supervisores para coordenar os trabalhos bem como indicar à Diretoria da ABCB terceiros para a realização do SCL. 5.3. Compete ao Superintendente do SCL propor os critérios técnicos de avaliação genética e os fatores coadjuvantes a serem eventualmente avaliados pelo programa que deverão ser homologados pelo CDT. 5.4. Compete ao CDT, homologar os resultados obtidos, deliberar sobre eventuais penalidades e sobre os casos omissos neste regulamento bem como propor medidas visando seu aprimoramento.

III - Procedimentos Metodológicos 6. Para reconhecimento dos CL efetuados, deverão ser adotados, em cada caso, um dos tipos e um dos métodos de controle leiteiro dos abaixo indicados: 6.1. Tipos de Controle Leiteiro 6.1.1. Controle Oficial: quando realizado por controladores e ou supervisores credenciados pelo SCL, com visitas para pesagem de leite e eventual coleta de amostras para análise em todos os controles efetuados, com freqüência mínima bimensal. 6.1.2. Controle Oficiali Supervisionado: i realizado porcontroladores e ou supervisores credenciados pelo SCL, com pesagem de leite e coleta de amostras para análise, alternando com controle realizado pelo próprio produtor. 6.1.3. Controle Supervisionado: realizado pelo produtor ou pessoa autorizada, desde que, respeitem a metodologia prevista no regulamento, com a presença em periodicidade ao menos quadrimestral de controlador credenciado pela ABCB.

6.2. Métodos de Controle Leiteiro 6.2.1. Controle Mensal: Aplicado ao sistema de uma(1x) ou duas ordenhas(2x), realizado mensalmente, admitindo-se um intervalo entre os controles entre 15 e 45 dias, impondo-se a mensuração do total de leite produzido no período de 24 horas. Neste método, admite-se a aplicação de quaisquer q dos tipos de C. L. apontados no item 6.1. 6.2.1. Controle Mensal Alternado: Aplicado ao sistema de 2X diárias, realizado mensalmente, com intervalo entre os controles entre 15 e 45 dias, medindo o leite produzido alternadamente a cada visitas (pela manhã e à tarde). Neste método, admite-se o uso apenas dos tipos de controle oficial ou oficial supervisionado indicados nos itens 6.1.1 ou 6.1.2 6.2.2. 2 Bimestral: Aplicado aosistema de 1X ou 2X, realizado a cada 2 meses, com intervalo entre os controles de 45 a 75 dias, aferição do total do leite produzido em 24 horas. Neste método, admite-se apenas ao tipo de controle oficial descrito no item 6.1.1 1 e ainda, que o produtor ou pessoa por ele autorizada realiza a pesagem intermediária (entre 15 e 45 dias entre os controles oficiais).

6.3 Somente serão reconhecidos os controles efetuados em animais devidamente inscritos no SRG, em quaisquer das raças bubalinas ou em CCG (búfalo brasileiro), a fim de assegurar o conhecimento da origem e favorecer a rastreabilidade dos animais aferidos. 6.4. Será admitida a aplicação ao mesmo tempo de apenas um método de CL para um mesmo rebanho e, qualquer q que seja o adotado, deverá ser aplicado a todas as búfalas do rebanho inscritas no SRG. 6.5. O SCL deverá ser efetuado, de preferência, no horário habitual de ordenha do rebanho, sendo obrigatório no caso de rebanhos submetidos a 2X ao dia bem como, nas propriedades que o realizam com bezerro ao pé, esta rotina deverá ser obedecida no dia do controle. 6.6. O número de ordenhas diárias a ser realizado rotineiramente pelo criador será livre até o 45º dia e, a partir daí, o criador deverá optar por uma das rotinas de ordenha (1X ou 2X).

Metodologia do Controle leiteiro Os métodos de Controle Leiteiros utilizados são: 1. Controle leiteiro a cada 4 semanas com 1 ordenha por dia (1X) 2. Controle leiteiro a cada 4 semanas com 2 ordenhas por dia (2X) Antes da pesagem se deve fazer a calibragem dos equipamentos de medição. Se deve ordenhar a fundo e verificar os dados da pesagem com a identificação do animal

Das vantagens do projeto 1. Existência de uma cultura de registro e de C. L. nas principais i i fazendas.

Das vantagens do projeto.. 2. Existência de fazendas com grande número de animais

Das vantagens.. 3. Rebanhos nacionais adaptados aos trópicos

Das vantagens do projeto.. 4. Introdução de genética de alta qualidade de outros países e genética de touros brasileiros de alto potencial de produção(pta) 5. Uso de biotecnologías reprodutivas

Benefícios para o Produtor Controle de produção Melhoramento genético dos rebanhos Avaliação do material genético nacional e importado sob condições dos trópicos Competir em mercados internacionales

Gestão Econômica Gestão reprodutiva Melhoramento genético Controle leiteiro (Vantagens) Diagnóstico Qualidade do leite Análises de composição Alimentação Racionamento

Para a Coleta dos dados de Produção de Leite se deve: 1. Controlar todas a Búfalas inscritas no C. L. que estão em produção, 2. As fêmeas recém paridas devem ser controladas após cinco dias da parição, 3. Medidores utilizados no C. L. : Balanças, dinamômetros, volumétricas e eletro magnéticas, etc. 4. Somente os controladores devem pesar e registrar os dados. Controle leiteiro: Uma balança e um balde 1)- Faz-se a tara do balde 2)- Pesa-se o leite 3)- Registra-se o controle de leite da primeira ordenha e a tarde repete-se o processo novamente

IV - Normas Técnicas de Execução 7. Das responsabilidades do criador 7.1. Para aaparticipar do Controle o Leiteiro ete ooficial, ca,o criador deverá e estar regularmente associado à ABCB, ter conhecimento e concordar com as normas do presente regulamento. 7.2. No ato da inscrição ao serviço, deverá o criador preencher ficha de inscrição e assumir compromisso formal de respeitar o presente regulamento bem como informar mapa do rebanho, incluindo todas as fêmeas secas ou em produção bem como as novilhas cobertas ou em idade de reprodução. Deverão obrigatoriamente ser inscritas todas as fêmeas do rebanho registradas junto ao SRG, admitindo-se também a inclusão de animais sem registro, sendo que, nestes casos, as avaliações destes últimos não serão oficialmente i reconhecidas, bem como sua genealogia.

7.3. São ainda obrigações do criador: 7.3.1. Informar o horário habitual da(s) ordenha(s), o tipo(manual / mecânica) e manejo empregado (bezerro ao pé ou não, horário de apartação, etc.), comunicando, em até 15 dias, qualquer alteração. 7.3.2. Manter um arquivo zootécnico adequado para eventuais consultas dos controladores e/ou supervisores. 7.3.3. Manter os animais plenamente identificados com marcas ou brincos admitidos pela ABCB 7.3.4. Responsabilizar-se pela idoneidade das informações prestadas ao SCL. 7.3.5. Aceitar, as visitas dos controladores e/ou supervisores para inspeção. Caso o criador seja informado previamente da data da visita para inspeção, será obrigatória ordenha de esgotamento dos animais. 7.3.6. Comunicar antecipadamente à organização, com caracterização demotivos, datas não recomendáveis pararealização de inspeção aceitando, contudo, decisão da coordenação sobre alteração de planos de visitas.

7.3.7. Em casos excepcionais, solicitar a reinspeção do rebanho até 10 dias após sua realização, com a devida justificativa, cuja conveniência ficará à critério exclusivo da coordenação do programa. 7.3.8. Responsabilizar-se pelos emolumentos e eventuais despesas de sua responsabilidade relativas ao SCL estabelecidas prévia e anualmente pela coordenação do programa. 7.3.9. Notificar o SCL em caso de ocorrência de surto de doenças infecto contagiosas no rebanho. 7.3.10. Informar o tipo de manejo alimentar básico empregado na propriedade para fins estatísticos. 7.3.11. Caso solicitado, enviar cópia de comprovante de entrega de leite na Cooperativa e ou Laticínio adquirente do leite do criador, se existir. 7.3.12. Informar a utilização de quaisquer tratamentos ou procedimentos utilizados nos animais que possam alterar a produção. 7.3.13. Adotar as medidas sanitárias preconizadas pelos órgãos de Defesa Animal.

81 8.1. O criador inscrito it no SCL receberá: 8. Prerrogativas do criador 8.1.1. Relatórios periódicos contendo pelo menos as seguintes informações sobre seu rebanho: - Cálculos de produção individual por lactação - Intervalos de partos - Idade ao primeiro parto - Médias produtivas do rebanho - VG das matrizes, reprodutores e descendentes com a respectiva Acurácia - Classificação do rebanho por classe de animais - Relatório das análises do leite dos animais quando efetuadas 8.1.2. Averbação das produções e dos VG dos animais junto ao Registro Genealógico 8.1.3. Certificação do VG Positivo dos machos avaliados e das fêmeas incluídos entre as 30% melhores de cada raça e categoria. 8.1.4. Avaliação comparativa, de produção e de VG, dos animais de seu rebanho com relação às médias das demais raças e categorias em cada tipo de manejo empregado. 8.2. Incluir touros jovens em programas de teste de progênie, desde que filhos de pais com VG positivo e mães incluídas entre as 30% melhores de cada raça.

9. Controladores, supervisores e criadores- controladores (ou prepostos) 9.1. Para execução do CL os controladores, supervisores e criadores (ou prepostos) devem ser treinados, orientados e credenciados pela coordenação do SCL. 9.2. Os controladores deverão efetuar os controles, coletar amostras nos recipientes adequados, preencher as planilhas de campo e remetê-las aos laboratórios e/ou à coordenação do SCL. 9.3. Manter confidencialidade das informações de desempenho dos rebanhos controlados. 9.4. Observar, rigorosamente, todas as normas e o regulamento do SCL. 9.5. Deixar com o criador uma cópia da planilha, tomando um visto no original. 9.6. Notificar o criador e o SCL de eventuais irregularidades nas informações prestadas pelo criador. 97 9.7. Anotar toda e qualquer ocorrência observada nos animais i por ocasião do CL (secagem, parto, venda, morte,doenças, aborto, saídas, etc.) 9.8. Anotar a cada controle o sistema de alimentação em uso no rebanho e respectivas quantidades. 9.9. Aferir a tara de balanças e baldes, assim com dos demais equipamentos utilizados. 9.10. Presenciar a ordenha de todas as búfalas sob controle. 9.11. Os controladores não devem ser proprietários, i ser parente dos criadores donos dos rebanhos sob seu controle e ter nem relações comerciais ou trabalhistas com os mesmos.

10. Mensurações 10.1. Nos casos de transferências de animais entre rebanhos em controle, desde que o intervalo entre eles não exceda 75 dias, as informações serão consideradas para fins de cálculo de lactação. 10.2. Os resultados de pesagem de leite serão expressos em quilogramas, com até uma casa decimal. 10.3. O primeiro controle não deverá ser iniciado antes do 5º dia pós parto, sendo porém considerado como primeiro dia de lactação, para fins de cálculo de produção, o dia subseqüente ao parto. 10.4. Somente poderão ser inscritas para controle fêmeas com até 60 dias de produção pós parto. 10.5. Em caso de esgota prévia em que a produção tenha sido muito inferior ao último controle, esta poderá ser anulada, estendendo-se os controles por mais uma ordenha, até serem completadas as 24 horas. 10 6 Caso os controles intermediários efetuados pelo criador apresentarem 10.6. Caso os controles intermediários efetuados pelo criador apresentarem produções muito discrepantes com os controles supervisionados, respeitada a curva usual de lactação da espécie, tal informação, para efeitos de computo total da lactação poderá, a critério da coordenação do SCL ser desconsiderada, devendo neste caso ser informado o criador que poderá interpor recurso circunstanciado ao SCL que, por sua vez, poderá ou não acatálo.

10.7. Poderão ser utilizados medidores volumétricos de fluxo lácteos, desde que previamente aferidos ou autorizados pela coordenação do SCL. 10.8. Nos casos de reinspeção pelo SCL, os dados podem substituir os do controle anterior, a critério da coordenação do SCL. 10.9. Poderá, a critério da coordenação, ser descartado o controle onde a soma dos controles individuais diferir em 10% ou mais do total produzido aferido no tanque ou recebido pelo adquirente do leite, se for o caso. 10.10. Podem ser consideradas como causa de encerramento de lactação: - secagem pré-parto - secagem por baixa produção (produções inferiores a 2 kg) - doença, morte, venda ou transferência do animal - morte da cria - parto subseqüente, sem período seco -perda de glândulas l mamárias por mastite 10.11. Quando o animal for afastado do serviço de controle leiteiro, a data de encerramento da lactação será de quinze dias após adatadoúltimocontrole, exceto se conhecida a data real de encerramento da lactação. 10.12. Não serão consideradas lactações em que o intervalo entre dois controles supere 45 dias, em controles mensais, ou 75 dias, em controles bimensais, i exceto em condições excepcionais, a critério da coordenação do SCL.

11. Categorias e classificação das lactações 11.1. 1 Com relação freqüência, as lactações serão classificadas em: 1x (uma ordenha diária) ou 2x (duas ordenhas diárias). 11.2. Com relação à ordem de parto, os animais serão classificados em: primípara (uma cria), secundíparas (duas crias) ou pluríparas (mais de 2 crias). No caso de não serem conhecidas as parições reais do animal, serão as mesmas classificadas como pluríparas. 11.3. Com relação ao manejo alimentar, os animais serão classificados em dois grupos: (NS) não suplementados, aqueles que não recebem concentrados em nenhuma fase da lactação, sendo alimentados apenas com pastagem, forrageiras (inclusive cana), silagem, fenos e suplementos minerais com ou sem uréia e (S) suplementados, aqueles que em qualquer fase da lactação recebem suplementos alimentares concentrados.

12. Dos cálculos e processamento das lactações 12.1. Somente serão computados para efeito de produção total por lactação, lactações com duração mínima de 150 dias e que tenham tido um mínimo de 5 controles, sendo pelo menos 3 deles supervisionados por controladores. 12.2. Para efeito de avaliação genética, a critério da coordenação do SCL e, mediante justificativa circunstanciada em cada caso, poderão ser desconsideradas lactações anormais de um de terminado animal (mastites, doenças, morte do animal ou da cria, etc.). 12.3. A produção total de leite produzido na lactação deverá ser calculada de acordo com a seguinte expressão: PL = 1 1 i ( n 1 ) n + i 2 2 + = n C i + C ( i 1 ) ( C E f ) + E + [ E ( C f ) ] 1 n onde: PL = Produção de leite total (PT) e parciais da lactação (P90, P240, P270 e P305) C i = Produção de leite no i-ésimo controle, i [1, n]; E 1 = Intervalo entre a data do parto e do primeiro controle; f i = Intervalo entre datas de dois controles consecutivos, i [2, n]; E (n+1) = Intervalo entre a data do último controle e a data da secagem;

Os fatores de correção inicial (f 1 ) e final (f n ) são definidos como: f a b j 4, j = b + + + 1, ( b2, E1 ) ( b3, E ( n + j j j 1 2 f n = E 1 2 1 ) ( E 1 ) b f ) Os valores de coeficientes da curva (b i) para determinar o fator de correção inicial são os indicados na Tabela 1, onde i representa o i-ésimo parâmetro da curva (i = 1, 2, 3 e 4) e j a j-ésima idade da vaca (j =< 3, 4-5, 5-6, 6-7 ou > 7 anos). Os valores do coeficiente a j utilizado no fator de correção inicial são indicados na Tabela 2 e os valores do coeficiente b f utilizado no fator de correção final são indicados na Tabela 3. Tabela 1 Valores de b i, j, em função da idade da vaca ao parto, para o cálculo de f 1 i \ j < 3 anos 4-5 anos 5-6 anos 6-7 anos > 7 anos 1 0,855300 0,89950 0,910300 0,9018 0,895000 2 0,000000 0,002041 0,009057 0,002561 0,002793 3 0,001933 001933-0,002478 002478-0,012320 012320-0,004018 004018-0,004305 004305 4 0,161900 0,109000 0,108000 0,120400 0,119200

Tabela 2 Valores de a j, em função da idade ao parto, para o cálculo de 1 f < 3 anos 4-5 anos 5-6 anos 6-7 anos > 7 anos 0,00 1,19 1,10 1,19 1,19 Tbl Tabela 3 Valores de bf, em função da idade ao parto, para o cálculo de f n < 3 anos 4-5 anos 5-6 anos 6-7 anos > 7 anos -0,058-0,115-0,127-0,132-0,106

12.4. A produção total será expressa em até 305 dias de lactação, para lactações com duração igual ou superior a 305 dias (desconsiderando-se a eventual produção posterior a este período), e deverá ser acompanhada da indicação duração total da lactação. 12.5. Os resultados encontrados em até 305 dias serão utilizados para divulgação em relatórios, comunicação ao criador e transcrição no registro do animal computando-se ainda, opcionalmente, as quantidades de gordura em quilogramas e porcentagem, de proteínas em quilogramas e porcentagem e de células somáticas (CS). 12.6. A critério do SCL, outras características de interesse econômico poderão ser aferidas concomitantemente ao C. L.

V. Fraudes e Sanções 13. Os criadores que não adotarem o CL dentro das diretrizes estabelecidas neste regulamento não terão seus rebanhos reconhecidos oficialmente em controle e conseqüentemente seus animais não serão incluídos na base para avaliação genética. 14. Serão passíveis de sanções, desde a anulação parcial ou total dos dados registrados e até mesmo da exclusão do serviço de CL os criadores que adotarem práticas não permitidas como: - Administração de qualquer droga ou estimulante por ocasião do CL. - Uso de quaisquer produtos farmacológicos que interfiram no funcionamento da glândula tireóide do animal em controle. - Utilização de ocitocina no dia anterior ou no dia do CL. - Tratamentos preferenciais de manejo e alimentação entre os animais de um mesmo grupo. - Quaisquer outros métodos artificiais ou artifícios que interfiram na produção de leite obtida normal e rotineiramente. 15. Por ocasião do controle leiteiro supervisionado, o controle leiteiro anterior a este poderá ser invalidado se sua produção for superior a 20% da produção do dia do controle e ocorra em mais de 30% dos animais do rebanho, salvo em novas aquisições ou motivo justificável.

- Produção Total de Leite - PTL; S PTL = n x N onde: PTL = quantidade total de leite, em quilos; S = soma das quantidades de leite registradas nos controles mensais; n = número de controles mensais, realizados; N = número de dias de lactação.

- Produção Total de Gordura e Proteína (PTG e PTP) PTG e PTP = S n x N onde: PTG e PTP = quantidade total de matéria gorda e proteína em quilos; S = soma das quantidades de matéria gorda ou proteína, obtidas nos controles; n = número de controles mensais realizados; N = número de dias de lactação.

- Percentagem Média de Gordura ou Proteína - PG e PP; PG e PP = Q tg x 1 0 0 Q onde: PG e PP = percentagem média da matéria gorda ou proteína no controle; QtG ou QtP = quantidade de matéria gorda ou proteína no controle; Q = quantidade de leite no controle

FICHA DE CONTROLE PRODUTIVO Nome do Animal PAI Avô Paterno Avó óp Paterno Avô Materno Rac a: MÃE Nº RG: Avó Materna Data do parto: Início: Fim: 1ª Lactação 3ª Lactação Data do parto: Início: Fim: Data PL 1 a Ord kg PL 2 a Ord kg PLT kg Gord. % Data PL 1 a Ord kg PL 2 a Ord kg PLT Kg Gord. % Total Méd/dia DL(dia)

FICHA CONTROLE REPRODUTIVO INDIVIDUAL COBERTURAS E PARIÇÕES Búfala: Raça: RG: Data Nasc.: Data Cobertura Touro Dt Data Sexo Peso Circ. Escrotal Parição nasc. dos machos (Kg)

Exemplo: A parição da búfala Elisa x verificou-se em 16/12/1999, início da lactação em 21/12/1999. Os resultados obtidos nos controles mensais foram os seguintes: Cont. Datas Prod. Total Prod. Total 1 a. Ordenha 2 a. Ordenha Observ. Leite Gord. Leite Gord. Leite Gord. kg % kg % kg % 1 o. 10/01/99 10.000 6,2 9.600 6,6 19.600 1,254 Ordenhada 2 o 08/02/99 8.000 63 6,3 7.900 68 6,8 15.900 1,041 3 o 10/03/99 8.000 6,4 7.500 6,8 15.500 1,022 4 o 14/04/99 8.000 6,4 6.500 6,8 14.500 0,954 com 5 o 16/05/99 6.000 6,8 3.700 7,0 9.700 0,667 6 o 17/05/99 5.000 6,8 3.400 7,0 8.400 0,578 bezerro 7 o. 15/07/99 5.000 68 6,8 3.800 70 7,0 8.800 800 0,606 8 o 15/08/99 6.000 6,8 3.000 7,0 9.000 0,618 9 o 12/09/99 5.000 6,8 3.100 7,0 8.100 0,557 10 o. 14/10/99 4.000 7,0 2.300 7,5 6.300 0,452 Soma... 115.800 7,749

TEMOS: Período de lactação: DL = N = 305 dias, (completados em 22/10/90). O total das produções controladas: S=115,800 kg; divide-se esse total por Número de controles realizados: n = 10, Produção média diária: S/n = 115,800/10 = 11,580kg. Multiplica-se esse resultado por 305 (dias de lactação) e obtém-se a Quantidade total de leite: Q = 11,580 x 305 = 3.531,900 kg. A quantidade total de leite produzida pode ser calculada, pois, de acordo com a seguinte fórmula: S Q = n N Onde: Q = quantidade total de leite; S = soma das quantidades de leite registradas nos controles; n = número de controles realizados; N = número de dias da lactação.

ESTRUTURA DOS DADOS R E BANIM GRG DTNAC PAI MAE DTPAR DP MP ANP EST EPP GRC IDDP ORP SX NRD DL PTL PL/DL PL270 PL305 PLIEP IEP 3 0UF 184 5 20/02/98 184 UF 17/07/01 17 07 01 2 1 011 1243 2 1 1 212 1554,0 7,330 1979,2 2235,7 3,648 3 0HCO 287 5 11/04/99 JACIRA 18/07/02 18 07 02 2 2 022 1194 1 1 2 277 1554,8 5,613 1515,5 1712,0 706 2 1WF 0327 6 15/07/97 15 07 97 4 2 972 1 0 1 235 1555,0 6,617 1786,6 2018,2 4,018 340 3 0RL 2292 6 GUABIROBA 04/08/02 04 08 02 2 2 022 0 1 191 1555,0 81412198 8,141 2198,22 2483,1 384 3 0WB1695 5 26/02/90 OBALUAE VR BANDEIRA 02/10/02 02 10 02 1 2 022 4601 7 0 1 210 1556,0 7,410 2000,6 2259,9 4,322 352 3 0NBP 275 5 08/07/97 HAITI POMBA 25/09/02 25 09 02 1 2 022 1905 2 0 1 227 1556,0 6,855 1850,7 2090,7 3,450 3 0HCO 253 5 26/02/99 CAMPO GRANDE 03/08/02 03 08 02 2 2 022 1254 1 0 1 270 1556,2 5,764 1556,2 1757,9 4,150 572 3 0SS 047 5 01/10/02 01 10 02 1 2 022 1 2 254 1556,4 6,128 1654,4 1868,9 350 1 2WB0109 5 15/03/76 MEIA NOITE LINDOIA 15/04/91 15 04 91 3 2 912 5509 12 0 1 249 1556,55 6,251 1687,88 1906,66 4,264 355 3 0NBP 277 5 14/07/97 HAITI TRINCHEIRA 17/09/02 17 09 02 2 2 022 1891 2 1 1 267 1556,6 5,830 1574,1 1778,2 3,506 444 3 0SS 292 5 30/09/02 30 09 01 1 2 012 0 1 324 1556,9 4,791 1293,4 1461,1 4,196 370 2 1WF 0338 6 15/02/95 ELMO WF043 22/02/99 22 02 99 2 1 991 1468 2 0 1 249 1557,0 6,253 1688,3 1907,2 4,289 3 0UF 129 5 18/07/98 129 UF 25/09/02 25 09 02 1 2 022 1530 2 0 1 351 1558,0 4,426 1195,0 1350,0 3 0HCO 165 5 14/05/97 DALAS HCO 24/04/01 24 04 01 2 1 011 1441 2 1 1 226 1558,0 6,894 1861,4 2102,7 4,707 331

Esquema de Trabalho Secretaría Técnica Sistema de coleta de Informação Grupo de pesquisa

Esquema General Criador Contro l diario leche C O N T R O L A D O R ABCB UNESP

O Futuro Incluir dentro do programa de Controle Leiteiro, amostra individual de gordura, proteína e CS

Valor fenotípico (P) P = G + E G = A + CG A= Valor genético é a parte do valor genotípico que pode ser transmitida dos pais para os filhos CG = Valor da combinação gênica é a parte do valor genotípico devida aos efeitos de combinação entre genes e não pode ser transmitida dos pais para os filhos

VF= VG + VM + (VG x VM) VG = VA + VD + VI Herdabilidade = h 2 h 2 = VG / VG + VM h 2 = VA / VF Diminuindo-se a variância devida a fatores de meio, a % da variância devida a herança genética aumenta

Conceitos REP - Repetibilidade - Correlação entre medidas repetidas de um mesmo animal. h 2 - Herdabilidade -Representa a proporção p hereditária da variância fenotípica. DEP - Diferença Predita - É a diferença em produção, para mais ou para menos, esperada das progênies do touro em relação as progênies dos demais touros usados na avaliação. Acurácia - Precisão - É uma medida de correlação entre o valor genético previsto ou PTA de um animal e o seu valor genético ou PTA verdadeiros. VG - Valor Genético - Representa o que o animal transmite à progênie. PTA - Capacidade Predita de Transmissão - Medida do desempenho esperado do animal em relação à média do rebanho. CMPP - Capacidade Mais Provável de Produção - Servem para previsão do desempenho de uma vaca em lactações futuras. Fonte: Embrapa, 2001.

MODELO ANIMAL O Modelo Animal baseia-se no animal em relação aos outros que estão sendo avaliados, incluindo todos os ascendentes

Análises dos Dados Os dadosd foram analisados estatisticamente ti ti t pela metodologia dos melhores preditores lineares não viciados (BLUP), usando-se um modelo animal completo (Boldman et al. 1995). Nesta metodologia: 1) Forma-se uma equação para cada individuo avaliado, seja ele o animal, o pai, a mãe e para cada um dos grupos de contemporâneos; 2) Forma-se equações para os efeitos materno, direto eefeito de ambiente permanente; 3) A matriz de parentesco faz a conecção entre os grupos de contemporâneos, por meio dos genes comuns de touros e búfalas, permitindo que os animais jovens e velhos sejam comparados, mesmo sendo de gerações diferentes; 4) A equação gerada para os grupos contemporâneos leva em consideração as diferenças de desempenho (fenotípico) entre grupos, levando a estimação mais acurada das PTAs ou DEPs; 5) As equações permitem estimar os coeficientes de parentesco e consangüinidade bem como o ganho genético esperado para cada critério de seleção. Para a presente análise, considerou-se como zero a covariância entre o efeito materno direto e indireto.

80. H - 70 H = Herdab. 70.. H - 50 Por rcentagem da Confia abilidade 60 50 40 30 20. H - 30.... 10 0. H - 10............... Nº de 2 4 6 8 1012 2 4 6 2 4 6 8 10121 2 1 2 3 4 Performance Progênie Irmãos Meio-Irmãos Pais Avós Própria primos medido pelo tipo de parentesco Fonte: BBPC Dept. Agriculture, Bulletin 1.373 (1968).

Produção de leite Idade ao Primeiro Parto Pesos Duração da Lactação Úbere Prod. de Gord. e Prot. Intervalo Partos Índices de Seleção Econômicos Temperamento Facilidade de ordenha

Genótipo: Valor Genético + Combinações Idade da vaca ao parto Duração da lactação Número de ordenhas Produção de leite Período seco Ano do parto Estação do parto Rebanho Outros efeitos de ambiente

Avaliação de touros Touro é responsável por 90% do melhoramento genético do rebanho. Maior intensidade de seleção; Maior número de filhos. As características de importância são expressas apenas pelas fêmeas

Fatores que afetam a produção e o que deve ser feito para ajustamento O que afeta a produção de uma búfala? O que pode ser feito? 1. Período de lactação 2. Número de ordenhas 3. Idade 4. Raça 5. Rebanho 6. Ano 7. Estação 8. Condição temporárias Intervalo entre partos Período sêco Doenças Outros e o acaso Padronizar as produções para 270 dias, duas ordenhas diárias e idade a maturidade Comparar a produção das búfalas com as das companheiras de rebanho Se a búfala possui mais de um registro, utilizar a média, de modo que os efeitos positivos e negativos tendem a se neutralizar. Fonte: Embrapa, 2001.

ESTATÍSTICAS DESCRITIVAS. CARACTERÍSTICAS PARA PRODUÇÃO DE LEITE (Em kg.) Matriz de VARIÁVEL NÚMERO MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DP* Parentesc o PL OBS 5.017 351,00 5.796,20 1.589,57 605,14 9.640 PL 270 5.017 351,00 4.625,90 1.623,41 540,26 9.640 PL 305 5.017 396,50 5.225,50 1.830,81 611,07 9.640 PL/DIEP 3.391 0,70 14,55 3,76 1,54 9.014 * DP = Desvio Padrão. ** DL = Duração da Lactação

COMO INTERPRETAR O SUMÁRIO TOUROS LEITEIROS NOME OU Nº NÚMERO REB F PTA AC PTA AC PTA AC PTA AC PLOBS PLOBS PL270 PL270 PL305 PL305 PLIEP PLIEP FIL MAUMAURS 0 0 64,945 0,63 65,570 0,63 75,576 0,63 0,264 0,60 28 MORADA 0 0 63,265 029 0,29 65,290 029 0,29 71,423 029 0,29 0,058058 029 0,29 102 CAMPEAO 0 0 37,358 0,52 45,050 0,52 50,521 0,52-0,016 0,47 18 NOME ou TATUAGEM: Nome ou tatuagem do touro. REB: Rebanho participante do programa. F: Coeficiente de consangüinidade do animal. PTA PLOBS: Habilidade de Transmissão Prevista para a Produção de Leite Observada na lactação, em Kg. PTA PL270: Habilidade de Transmissão Prevista para a Produção de Leite ajustada para 270 dias de lactação, em Kg. PTA PL305: Habilidade de Transmissão Prevista para a Produção de Leite ajustada para 305 dias de lactação, em Kg. PTA PL/DIP: Habilidade de Transmissão Prevista para a Produção de Leite por Dia de Intervalo de Partos, em Kg. AC: Valor da acurácia ou precisão Nº FIL: Número de Filhas por Touro. VALOR: Valor da PTA, em Kg para a produção de leite e em dias para a DL e IEP.

Os dez melhores touros bubalinos para Produção de Leite de raça Murrah, 2004 ( kg) NOME Palanque* 0,13 F PTA PLObs AC PTA PL270 AC PTA PL305 AC PTA PLDIEP AC No. Filhas. 0,13 229,15 0,78 202,26 0,78 225,75 0,78 0,342 0,60 59 Elmo 0 154,35 0,84 174,13 0,84 213,26 0,84 0,538 0,78 82 Lobo da Porangaba* 0 178,51 0,55 159,21 0,55 179,10 0,55 0,486 0,50 21 Pashvo JM 0,25 132,88 0,70 139,17 0,70 137,40 0,70 0,105 0,64 86 Repique* 0,02 141,49 0,54 138,64 0,54 154,31 0,54 0,253 0,30 26 Guatambu* 0,06 130,38 0,62 131,40 0,62 149,51 0,62 0,314 0,46 185 Krishna 0 111,82 0,63 123,40 0,63 130,16 0,63 0,123 0,57 37 5 0 113,56 0,66 112,94 0,66 126,41 0,66 0,072 0,63 71 Monumento* 0 123,26 0,65 112,01 0,65 127,93 0,64 0,195 0,49 3 Trucão* 0,08 127,77 0,70 109,98 0,70 125,12 0,70 0,260 0,48 69 Fonte: PROMEBUL 2004; (*) Constantes do Sumário de 2007. F = coeficiente de consangüinidade; AC = Acurácia; PLObs = produção de leite observada;

Duração de lactação (dias), produções de leite observadas (kg), ajustadas a para 305 dias e produções de leite por dia de lactação (kg/ dia), das melhores búfalas brasileiras Proprietário Animal Código DL PLOBS PL305 PL/D Alberto Couto 308 AC 308 338 4000,5 3609,9 11,836 Alberto Couto 278 AC 278 413 4965,5 3667,0 12,023 Otavio Bernardes WB 1485 Mila 480 5796,2 3683,0 12,075 Cecília A.Prado Groselha 562 300 3641,4 3702,1 12,138 Fabio Pinto 995 * 349 4296,2 3754,6 12,310 Embrapa 373 373 368 4682,8 3881,1 12,725 Alberto Couto 330 AC 330 402 4123,9 4043,2 13,256 Fabio Pinto 377 * 293 4024,2 4189,0 13,734 Marilene Sampaio 24 Guna JM 294 4091,9 4245,0 13,918 Fabio Pinto 475 * 299 4171,0 4254,7 13,950 Marilene Sampaio 11 Dativata JM 312 4520,1 4418,7 14,487 487 Fabio Pinto 277 * 286 4223,0 4503,5 14,766 Fabio Pinto 294 * 321 4933,9 4688,0 15,370 Otavio Bernardes WB 0737 Brasileira 268 4269,5 4858,9 15,931 Marilene Sampaio 33 Hedamba JM 273 4442,1 4962,8 16,271 Otavio Bernardes WB 0567 Andhra 284 5021,4 5392,7 17,681 Média 330 4450,2 4240,89 13,900 Fonte: PROMEBUL 2004; Ramos, A. A., 2008.

AEROSPACE

AEROSPACE Obs: LPI = Índice de Lucratividade Vitalícia TEV = Valor Econômico Total

NICOLAS

NICOLAS Obs: LPI = Índice de Lucratividade Vitalícia TEV = Valor Econômico Total

Mudança no Valor Genético para Leite nos EUA 3000 2000 Valor Genétic co (kg) 1000 0-1000 -2000-3000 -4000-5000 -6000-7000 1960 1970 1980 1990 2000 Ano do parto Fonte: USDA, 2002. PL=6.257 kg V.Gv V.Gt PL=11.594 kg

Tendência Fenotípica, Ambiental e Genética da Produção de Leite de Búfalas. Prod. de Leite e (Kg/la ac.) 2500 2000 1500 1000 500 0-5001973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 Ano do Parto 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 FEN AMB GEN TF TA TG Linear (TG)

RESPOSTA AO CRIADOR Tendência fenotípica (regressão linear e não paramétrica) para a produção de leite na raça Murrah

RESPOSTA AO CRIADOR Tendência genética (regressão linear e não paramétrica) para a produção de leite na raça Murrah.

PESO AO DESMAME (P205) TENDÊNCIA GENÉTICA (N = 409) EFEITO DIRETO VG = - 4376,598 + 2,1927 ano ***

EFEITO MATERNO VGM = - 54,59535953 + 0,02760276 ANO (NS)

TENDÊNCIA FENOTIPICA PESO 205 DÍAS (N=351) VGM = - 54,59535953 + 0,02760276 ANO (NS)

Aos presentes e aos Coordenadores deste evento, os nossos agradecimentos!