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E.E.B. Profª Gracinda A. Machado Brasil: do Império à República BRASIL IMPÉRIO (1822 1889) RELEMBRANDO... Cronologicamente, o regime imperial Brasileiro é convencionalmente dividido em três períodos distintos: Primeiro Reinado (1822-1831) Da Independência do Brasil até a abdicação (renúncia) de D. Pedro I. II Reinado Proclamação da República República Velha Período Regencial (1831 1840) Com a renúncia de Pedro I, e o príncipe herdeiro tendo apenas 5 anos, o Brasil foi comandado por regentes até 1840. Segundo Reinado ( 1840 1889) Inicia-se com o Golpe da Maioridade e finda com a Proclamação da República. Profº.. Esp. Diego Fernandes Custódio Profº A) POLÍTICA INTERNA 3 fases: Consolidação (1840 1850): Conciliação (1850 1870): Crise (1870 1889): Parlamentarismo às avessas: Poder legislativo subordinado ao executivo. Imperador = peça central nas decisões. 2 correntes políticas: Liberais e Conservadores manipulados por D. Pedro II, cientes de que precisavam de sua proteção. Liberais: profissionais liberais urbanos, latifundiários ligados a produção para o mercado interno (áreas mais novas). Conservadores: grandes comerciantes, latifundiários ligados ao mercado externo, burocracia estatal. Sem divergências ideológicas, disputavam o poder mas convergiam para a conciliação. Ambos representavam elites econômicas. D. PEDRO II B) POLÍTICA EXTERNA: A Lei de Terras (1850): Terras sem registro = devolutas (pertencentes ao Estado). Regularização mediante a compra de registro. Consequências: Pequenos proprietários perdem suas terras. Concentração de terras nas mãos de grandes latifundiários. Imigrantes e escravos libertos sem acesso a terra. Mão de obra barata e numerosa para grandes latifundiários. Conflitos platinos: Causa básica: controle da navegação na Bacia do Prata. Causas secundárias: Disputas territoriais e enfraquecimento de rivais. Acesso a províncias do interior, especialmente MT (BRA). Situação no URUGUAI: 2 partidos rivais. Blancos estancieiros, interior, pró-arg, líder - ORIBE; X Colorados comerciantes, Montevidéu, pró-bra, líder RIVERA. 1

Situação na ARGENTINA: Buenos Aires X Interior Buenos Aires: Rosas (apoiado pelos Blancos do URU). Interior (Corrientes e Entre-Ríos) : Urquiza (apoiado pelos Colorados do URU e pelo Brasil). 1850: Guerra contra Oribe e Rosas: BRA invade URU e ARG e depõe seus governantes. Assumem Rivera (Colorado) no URU e Urquiza na ARG. A Questão Christie (1863 1865): Rompimento de relações diplomáticas entre BRA e ING. Causas: Roubo de carga de navio inglês naufragado no RS (ING exige indenização); Prisão de marinheiros ingleses no RJ (ING exige desculpas). W. D. Christie (embaixador inglês no Brasil) aprisiona 5 navios brasileiros no porto do RJ a título de indenização. BRA paga indenização mas exige desculpas da ING por invadir porto do RJ. Arbítrio internacional de Leopoldo I (BEL) favorável ao BRA; BRA rompe relações diplomáticas com a ING. ING desculpa-se oficialmente em 1865. Causas: PAR sem saída para o mar (anexações no BRA e ARG). Mau exemplo oposição inglesa ao projeto paraguaio. Rompimento de relações diplomáticas com o BRA (represália a invasão do URU e deposição de Aguirre). Invasão paraguaia ao MT e ARG (1865). 1864: Guerra contra Aguirre (URU Blanco): BRA invade o URU, depõe Aguirre e coloca em seu lugar o colorado Venâncio Flores. Equilíbrio no Prata é rompido. Aguirre tinha acordo com o líder paraguaio Solano López. A Guerra do Paraguai (1865 1870): Maior conflito armado da América Latina. Antecedentes: PAR: sem dívida externa, sem analfabetismo, miséria ou escravidão, com indústrias, estradas de ferro, universidades, telégrafo, exército desenvolvido, governado ditatorialmente por Solano López. Solano López segundo a imprensa brasileira POPULAÇÃO (1864): PAÍS SOLDADOS (1864): 10 milhões BRASIL 18 mil 1,5 milhão ARGENTINA 8 mil 300 mil URUGUAI 1 mil 800 mil PARAGUAI 64 mil TRÍPLICE ALIANÇA (BRA + ARG + URU)* X PAR ING: retaguarda (empréstimos). Consequências: PAR: 600 mil mortos (99% dos homens), dívidas, perdas territoriais. 2

O MASSACRE DA POPULAÇÃO PARAGUAIA População no começo da guerra 800 mil População morta durante a guerra 606 mil (75,75%) População após a guerra 194 mil (24,25%) Homens sobreviventes 14 mil (1,75%) Mulheres sobreviventes 180 mil (22,5%) Homens sobreviventes menores de 10 anos 9800 (1,225%) Homens sobreviventes até 20 anos 2100 (0,2625%) Homens sobreviventes maiores de 20 anos 2100 (0,2625%) BRA: endividamento, fortalecimento político do exército, crise do escravismo e do Império. ING: afirmação de interesses econômicos na região. C) ECONOMIA: Café: principal produto. ECONOMIA LATIFUNDIÁRIA Mercado externo (EUA/EUROPA). Alto valor. Solo ( terra roxa ) e clima favoráveis. ECONOMIA DE ECONOMIA Região Sudeste. EXPORTAÇÃO ESCRAVISTA Desenvolvimento dos transportes (estradas de ferro, portos). Desenvolvimento de comunicações (telégrafo, telefone). Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comércio, bancos, indústrias) ECONOMIA MONOCULTORA Vale do Paraíba (RJ SP): 1ª zona de cultivo. Início no final do século XVIII. Latifúndio escravista tradicional, sem inovações técnicas. Principal até aproximadamente 1860-70. Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início aproximadamente a partir de 1850. Tecnologicamente mais avançado. Introdução do trabalho de imigrantes paralelamente ao escravismo. Terra Roxa. 3

BALANÇO ECONÔMICO DO II REINADO: EXPORTAÇÃO DE CAFÉ Açúcar: decadência Concorrência externa. Açúcar de beterraba (Europa). Queda no preço. Outros produtos: Algodão (MA): importante entre 1861 e 1865 (18%) Guerra de Secessão (EUA) Borracha (AM e PA): importante a partir de 1880 (8%) II Revolução Industrial automóveis. Couros e peles (6 8%) Fumo (2 3%) DÉCADA EXPORTAÇÕES 1851 60 49% 1861 70 45% 1871 80 57% 1881-90 61% Produtos secundários A Era Mauá (1850 1870): Início da industrialização. Irineu Evangelista de Souza (Barão e Visconde de Mauá). Causas: Tarifa Alves Branco (1844): Aumento de tarifas para importados. Aumento de arrecadação para o Estado. Estímulo involuntário para a indústria nacional. Fim do tráfico negreiro (1850): Liberação de capitais. Mercado interno. Bens de consumo não duráveis. Setor têxtil: principal. Surto industrial que não alterou o a estrutura econômica nacional. Mauá: o primeiro empresário capitalista brasileiro. Motivos do fracasso: Falta de apoio do governo. Sabotagens (oposição de latifundiários). Concorrência inglesa. D) SOCIEDADE: A Revolução Praieira (PE 1848): Causas: concentração fundiária e crise econômica. Líderes: Pedro Ivo e Abreu Lima. Jornal Diário Novo Rua da Praia. Manifesto ao Mundo: voto universal, liberdade de imprensa, abolição da escravidão, proclamação da República, nacionalização do comércio, direito ao trabalho. Última grande revolta do período. Influência das revoluções liberais europeias. Principais produtos exportados pelo Brasil A imigração: Superação da crise do escravismo. Mito do embranquecimento. Necessidade de mão de obra (cafeicultura sudeste). Ocupação e defesa (região sul). Crise econômica e social em países europeus. 4

Os sistemas de imigração nos cafezais: PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso) Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de 1870), subvencionada pelo governo. Trabalho familiar camponês. Trabalho familiar camponês. Colono dividia lucros e prejuízos. Ficava com metade do produzido. Camponês recebia 2 salários: fixo anual e por produtividade. Colonos se endividavam (passagens, mantimentos, juros elevados...). Governo paulista pagava as passagens. Eventualmente era permitida uma pequena roça ao imigrante. Era garantido um pedaço de roça para subsistência ou comércio. Movimento abolicionista: intelectuais, camadas médias urbanas, setores do exército. Prolongamento da escravidão por meio de leis inócuas: A crise do escravismo: Oposição inglesa (Bill Aberdeen 1845). Lei Eusébio de Queirós (1850). Fim do tráfico de escravos. Tráfico interprovincial (NE SE). Aumento do valor dos escravos. Radicalização do movimento abolicionista caifazes. Lei Áurea (1888): Fim da escravidão sem indenizações. Marginalização de negros. Crise política do império. Lei do Ventre Livre (1871). Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Cotegipe (1885). E) A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870): A questão religiosa: Igreja atrelada ao Estado (Constituição de 1824). Padroado e Beneplácito. 1864 Bula Syllabus (Papa Pio IX): maçons expulsos dos quadros da Igreja. D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil. Questão militar: Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca aparelhagem e investimentos. Exército fortalecido nacionalmente após a Guerra do Paraguai. Punições do governo a oficiais que manifestavam-se politicamente. Sena Madureira, Cunha Matos. Bispos de Olinda e Belém descumprem imperador e são presos. Posteriormente anistiados. Igreja deixa de prestar apoio ao Imperador. Penetração de idéias abolicionistas e republicanas positivistas nos quadros do exército associam o Império ao atraso institucional e tecnológico do país. 5

Questão Republicana: 1870: Manifesto Republicano(RJ) dissidência radical do Partido Liberal. 1873: Fundação do PRP(Partido Republicano Paulista), vinculado a importantes cafeicultores do Estado. Descompasso entre poderio econômico dos cafeicultores do Oeste Paulista e sua pequena participação política. Abolicionismo em contradição com o escravismo defendido por velhas elites aristocráticas cariocas. Idéia do Federalismo maior autonomia estadual. Apoio de classes médias urbanas, também pouco representadas pelo governo imperial. Questão Abolicionista: Abolição da Escravidão (1888) retira do governo imperial sua última base de sustentação: aristocracia tradicional. Império é atacado por todos os setores, sendo associado ao atraso e decadência. PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA A Proclamação da República (15/11/1889): 1888 D. Pedro II tenta implementar reformas políticas inspiradas no republicanismo através de Visconde de Ouro Preto: Autonomia provincial, liberdade de culto e ensino, senado temporário, facilidades de crédito... Reformas negadas pelo parlamento que é dissolvido pelo imperador. Republicanos espalham boatos de supostas prisões de líderes militares. Marechal Deodoro da Fonsecalidera rebelião que depõe D. Pedro II. 6