EXÉRCITO PORTUGUÊS ESCOLA PRÁTICA DE INFANTARIA BATALHÃO DE FORMAÇÃO COMPANHIA DE APOIO À FORMAÇÃO

Documentos relacionados
A Certiiicação do AgrMec/NRF 12. Reflexões e Lições Aprendidas

ORGANIZAÇÃO ANO INÍCIO 1999 OBSERVAÇÕES

Observações. O aprontamento ficou concluído a 31 de Maio de 2010, prevendo-se a projecção da Força em 03 de Junho de 2010.

Press Kit 2ºBIMEC/KTM/TACRES/KFOR

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO CENTRO DE ARMAMENTO E MUNIÇÕES. CAPÍTULO I Disposições gerais

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO COMANDO DA ZONA MARÍTIMA DO NORTE. CAPÍTULO I Disposições Gerais

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO DEPÓSITO DE MUNIÇÕES NATO DE LISBOA. CAPÍTULO I Disposições gerais

Índice: Organização e Caraterização da força Treino Operacional da Recce Coy Missão da Recce Coy Conceito de Emprego

REGULAMENTO DA PARTE COMUM DOS CURSOS DE PROMOÇÃO A CAPITÃO DAS ARMAS E SERVIÇOS, SERVIÇOS TÉCNICOS E SERVIÇO DE SAÚDE

1.ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS ESCOLARES

1. ANÁLISE ESTRATÉGICA

Organização e funcionamento da GNR

INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO - (Instituto Superior de Contabilidade Administração do Porto) Mapa de Pessoal Não Docente 2012

CURRICULUM VITAE. II FORMAÇÃO ACADÉMICA E PROFISSIONAL 1. Cursos de formação académica (Licenciatura/Pós-graduação/Mestrado/Doutoramento)

Laboratório de Investigação em Desporto. Regulamento

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA UNIDADE DE APOIO ÀS INSTALAÇÕES CENTRAIS DE MARINHA. CAPÍTULO I Disposições gerais

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA BANDA DA ARMADA. CAPÍTULO I Disposições gerais

Política de Formação

Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto UM COMPROMISSO NACIONAL Medida 2 O Primeiro Relvado

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS INDUSTRIAIS

Anteprojecto de decreto-lei

ACÇÕES NA ÁREA DA OAZR

CENTRO DE RECURSOS BIBLIOTECA. Capítulo I Definição, Objectivos e Âmbito de Acção

Medidas de Autoprotecção Utilizações Tipo IV - Escolares

Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto UM COMPROMISSO NACIONAL Medida 1 Saúde e Segurança nas Instalações Desportivas

M O D E L O E U R O P E U D E

REGULAMENTO DO CONSELHO DE AUDITORIA DO BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE (BCSTP)

ANEXO XXVI AO R-105 AQUISIÇÃO DE ARMAS, MUNIÇÕES, VIATURAS BLINDADAS E COLETES À PROVA DE BALAS PELAS FORÇAS UXILIARES

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

PAINEL: Modelos de inovação nas TIC. UKB Joaquim Sequeira

Legislação Policial 1.ª FASE 12 HORAS 2.ª FASE HORAS DISCIPLINA 11.º CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES. Comissário - Francisco Rosado

Efemérides Sábado, 30 Agosto :09 EFEMÉRIDES

861 Proteção de Pessoas e Bens

Projecto formativo Urbanatur: "Quem faz, ensina"

Índice. 1. Do Comandante Da Fundação. 3. Resenha Histórica. 4. Dígitalízações do Livro de Honra. o Futuro de Nós Dirá

Carta Educativa do Município de Arouca V CAPÍTULO DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO

2060 Diário da República, 2. a série N. o de Janeiro de 2007

REGULAMENTO DO GABINETE DE ESTUDOS E PLANEAMENTO. Artigo 1.º. Definição e Finalidade

Regulamento orgânico dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Portalegre

GOVERNO CIVIL DE CASTELO BRANCO

Diário da República, 1.ª série N.º de Março de Artigo 32.º. Decreto-Lei n.º 28/2010

A Lei nº 33/98 de 18 de Julho, veio criar os Conselhos Municipais de Segurança

PROTOCOLO ENTRE O EXÉRCITO PORTUGUÊS E A SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

* O que originou a designação Operational Research no Reino Unido, A origem da Investigação Operacional (IO)?

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DO MUSEU DE MARINHA. CAPÍTULO I Disposições gerais

CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO. Designação: Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP, I.P.) Área de Negócio: Enquadramento:

Área Metropolitana de Lisboa: Ambiente Urbano e Riscos

MAPA DE PESSOAL - SMAS LEIRIA - ANO: 2014

As principais dimensões da segurança a tratar neste estudo são:

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL EXÉRCITO COMANDO DO PESSOAL DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE PESSOAL REPARTIÇÃO DE ABONOS

CURSO DE GESTÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA. Tema: Manutenção Industrial Formador: João de Jesus Ferreira

CURRICULUM VITÆ MAJOR-GENERAL ANTÓNIO XAVIER LOBATO DE FARIA MENEZES Data de Referência: 25/01/2010

Membros da ANET (Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos) Membros da OE (Ordem dos Engenheiros) Membros da OA (Ordem dos Arquitetos)

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA MESSE DE LISBOA. CAPÍTULO I Disposições gerais

Ministério da Comunicação Social;

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. FR ANCISCO FERNANDES LOPES BIBLIOTECA ESCOLAR PLANO DE ACÇÃO

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA DE ÍLHAVO

ACEF/1415/15122 Relatório preliminar da CAE

Sérgio Antunes de Carvalho

PROTOCOLO ENTRE OS MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL E MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

AVISO PARA SUBMISSÃO DE CANDIDATURAS EM REGIME DE BALCÃO PERMANENTE COMUNIDADE INTERMUNICIPAL PINHAL INTERIOR NORTE

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALJEZUR

Linhas Gerais para uma Proposta de Alteração Legislativa relativa a Projectos e Obras de Instalações Eléctricas de Serviço Particular

As especificidades da logística sanitária militar

REGULAMENTO DO GABINETE DE GESTÃO DA QUALIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA

Agrupamento de Escolas Martim de Freitas de Coimbra. Regimento Interno do Departamento da Educação Pré - Escolar

ANEXO REGULAMENTO INTERNO DA INSPEÇÃO-GERAL DA MARINHA. CAPÍTULO I Disposições gerais

CÂMARA MUNICIPAL DE MIRANDELA

ORDEM DO EXÉRCITO S U M Á R I O 1.ª SÉRIE N.º 07/31 DE JULHO DE 2009 MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Plano de Acção da Estratégia para a Fiscalização Participativa de Florestas e Fauna Bravia em Moçambique. Primeiro Draft

Apresentação do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas da Inspecção-Geral de Finanças

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO

COMISSÃO EUROPEIA Direcção-Geral Sociedade da Informação

Identificação abreviada: Maj Eng João Correia

I - FACTOS APRESENTADOS E ENQUADRAMENTO DO SUJEITO PASSIVO

Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil capacita militares e civis

COMISSÃO MINISTERIAL DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL POTENCIAL HUMANO

Projecto de Lei n.º 60/XI-1.ª

Fig 2.1: Imagem satélite da FEUMN

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO BP PORTUGAL, S.A. 1. Enquadramento geral do plano Introdução Identificação 1

Ordenamento do Território Nível Municipal Ano lectivo 2013/2014

Em cumprimento do disposto na Decisão da Comissão de /531/CE. Período de abrangência

Regulamento das Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º Ciclo

REGULAMENTO DO CONCELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA

SEMINÁRIO 14 DEZEMBRO 2011 ITeCons - COIMBRA

COMENTÁRIOS AO DOCUMENTO

REGIMENTO DA COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DO CONCELHO DE ALJUSTREL. Preâmbulo

Decreto-Lei n.º 400/74 de 29 de Agosto

Proposta n.º 134/2018. Criação de uma Equipa de Projecto para a qualidade da alimentação escolar

NÚCLEO DISTRITAL DE MERGULHO

2º Batalhão de Infantaria Mecanizado KFOR Tactical Reserve Manoeuvre Battalion

CAPÍTULO I. Objecto e âmbito de aplicação. Artigo 1º. Objecto

EDITAL ATRIBUIÇÃO DE CONCESSÃO DA CAFETARIA DO TEATRO MUNICIPAL PAX JULIA

PROTOCOLO PARA REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DE ALCANENA. Projecto de Remodelação da ETAR. Eng.º Nuno Silva (CTIC)

Reunião Conselho Directivo da ARSLVT / Departamento de Saúde Pública / Directores Executivos dos ACES / Coordenadores Unidades de Saúde Pública

ISÉRIE N.º181 DE20DESETEMBRODE Nasuaausênciaouimpedimento,ochefedesecção deve propor superiormente o seu substituto. CAPÍTULO IV Pessoal

Deliberação n.º 185/CD/2011

Transcrição:

EXÉRCITO PORTUGUÊS ESCOLA PRÁTICA DE INFANTARIA BATALHÃO DE FORMAÇÃO COMPANHIA DE APOIO À FORMAÇÃO RELATÓRIO DE POSSE DE COMANDO 13OUT08

Exemplar N.º de 3 exemplares EPI/BF/CAF MAFRA 13OUT08 De acordo com a Norma de Execução Permanente (NEP), Nº 02.04, da Escola Prática de Infantaria (EPI) e nos termos do Nº 1, do artº 53º Secção J, da 1ª parte do Regulamento Geral de Serviço nas Unidades do Exército (RGSUE), compete ao Oficial que assumir o Comando de Unidade de qualquer escalão formular no prazo de trinta dias, um resumido relatório sob o estado pelo que respeita a administração, disciplina, instrução, material, quartel e outros assuntos que julgue conveniente tratar. No cumprimento do acima referido e por ter assumido as funções de Comandante da Companhia de Apoio à Formação (CAF) do Batalhão de Formação (BF) desde 01 de Setembro de 2008 (O.S. Nº 164/08 de 03 de Setembro de 2008 da EPI) é elaborado o presente relatório, cujo corpo apresenta 09 (nove) páginas contendo ainda 03 (três) anexos.

RELATÓRIO DE POSSE DE COMANDO CAF/BF/EPI / PÁGINA 2 DE 9 1. PESSOAL a. Quadro Orgânico de Pessoal (1) O Quadro Orgânico (QO) de referência para organização e articulação dos recursos humanos da CAF é o QO 33.00.04 de 12ABR06 (relativo à Escola Prática de Infantaria (EPI)). (2) Relativamente às existências e ao cabimento orgânico definido no QO supracitado, os recursos humanos da CAF encontram-se organizados com base na articulação expressa na seguinte tabela (Tabela 1): Distribuição dos Efectivos ORGÂNICO EXISTENTE OF SAR CABO SOLD OF SAR CABO SOLD Comando 2 2 2 3 2 2 2 6 Secção de Atiradores 1 2 6 1 3 22 Secção de Morteiros Médios e Pesados 1 1 2 1 1 2 Secção AntiCarro 1 1 1 1 0 1 Secção de Reconhecimento 1 3 1 0 3 Secção Vigilância Campo de Batalha 1 1 1 1 TOTAL 2 7 10 12 2 7 6 35 Tabela 1 Relação QO Existências de Pessoal da CAF (3) Da análise sumária da tabela, verifica-se que em termos de oficiais e sargentos, existe um claro equilíbrio funcional entre QO e existências, sendo que, este equilíbrio apenas é contrabalançado pela multiplicidade de tarefas executadas pelos graduados da CAF. (4) Relativamente a cabos existe um défice de 40% relativamente ao quadro orgânico, sendo que esta dificuldade irá ser colmatada com a possibilidade de envio de soldados ao Curso de Promoção a Cabos 1º Turno de 2009. (5) O número excessivo de soldados existentes relativamente ao QO procura dar resposta às necessidades funcionais da CAF no cumprimento de todas as suas missões. b. Desenvolvimento e Manutenção do Moral (1) O estado de pagamento de pessoal encontra-se em dia e vem sendo processado de acordo com a legislação e directivas superiores em vigor. (2) Situação do Moral (a) O moral do pessoal da Companhia é bom, revelando este, grande disponibilidade para o serviço. Contudo, face às inúmeras tarefas e a outras solicitações a que é

RELATÓRIO DE POSSE DE COMANDO CAF/BF/EPI / PÁGINA 3 DE 9 sujeito diariamente, tal só é conseguido, através de uma rigorosa gestão dos recursos disponíveis, da notável dedicação e grande empenhamento dos quadros e praças no seu cumprimento, bem como da adopção de um estilo de liderança adequado e ao reconhecimento público do esforço alicerçado nos seguintes pontos: Estrutura interna de organização da companhia flexível que permite uma rápida e pronta resposta às mais variadas solicitações, que implicam um adequado aproveitamento das capacidades dos militares, ajustando essas missões às aspirações pessoais (nomeadamente das praças) quando ingressam na vida militar. A gestão dos militares da CAF, tem sido sistémica e integrada, ou seja tem procurando ter em conta as diferentes variáveis que se apresentam, dependendo o seu emprego, sobretudo, das competências e qualificações que estes reúnem e dos objectivos a atingir. Esta gestão é consubstanciada na existência de um plano de formação para 2009 até à praça mais moderna e pela existência de uma matriz de empenhamento a 2 meses; (b) É de salientar a multiplicidade de tarefas solicitadas aos graduados da CAF que dificultam substancialmente o cumprimento das missões primárias da CAF. Como exemplo 2 graduados da CAF, encontram-se durante 4 meses em apoio ao Curso de Formação de Sargentos de Infantaria. Já em termos dos Oficiais, assiste-se a uma multiplicidade de tarefas que dificultam substancialmente o exercício da função de comando tão importante numa conjuntura actual de falta de recursos humanos e materiais. Como exemplo o Comandante da CAF, actualmente para além das funções de Comandante da CAF, é instrutor aos mais diversos cursos executados na EPI, é o delegado do Exército Português no Grupo de Trabalho NATO Urban Operations e ainda é o Delegado da EPI no Grupo de Trabalho PANDUR do Comando da Instrução e Doutrina. (c) No inicio do Comando da Companhia de Apoio à Formação foi disseminado o Pano de Acção da Companhia de Apoio à Formação para o ano lectivo 2008/2009 em anexo A ao presente relatório. (d) Anexo A Plano de Acção da CAF 2008/2009 (3) Anexo B Mapa de Situação de Férias dos militares da CAF

RELATÓRIO DE POSSE DE COMANDO CAF/BF/EPI / PÁGINA 4 DE 9 2. INSTRUÇÃO a. Em termos de instrução a CAF tem encargos nas seguintes áreas: (1) Externa Por instrução externa entende-se toda a formação ministrada em que os graduados da CAF apoiam quer outras subunidades e secções de Estado Maior da EPI, quer outras unidades e entidades exteriores à EPI. Apoia com formadores a maioria dos cursos ministrados pela Direcção de Formação; Fornece graduados para ministrar palestras no âmbito das armas ACar e Morteiros; Executa demonstrações para apoio a cursos como o Curso de Formação Geral Comum de Praças do Exército (CFGCPE) e Curso de Promoção a Capitão (CPC); Executa demonstrações no âmbito do projecto soldado do futuro para Escolas e entidades militares que visitam a EPI; Participação dos militares da CAF em acções de formação no âmbito do Plano de Formação Anual do CID. (2) Interna Por formação interna entende-se toda a formação ministrada aos militares que integram a orgânica da CAF. A CAF pela especificidade das suas missões, nomeadamente no que diz respeito ao apoio à formação, tem necessariamente de ter preparado o seu pessoal com as valências da Infantaria, nomeadamente: Atiradores (Mecanizados e apeado), Armas ACar, Morteiros, Reconhecimento e Vigilância do Campo de Batalha. Nesse sentido foi, é, e será feito, um esforço para ministrar formação ao pessoal da CAF, tendo em vista responder às necessidades formativas de todos os cursos que passam pela EPI. Nesse sentido, semanalmente são elaborados horários de formação da CAF, que serão sujeitos a aprovação superior. b. Salas de aula A CAF não dispõe de salas de aulas a seu encargo. Todavia, encontra-se numa fase de levantamento de necessidades (material de apoio como cadeiras, mesas e tela de projecção) a criação de uma sala de aulas na antiga infra-estrutura de ensino da Especialidade de Morteiros que está localizada junto à arrecadação de material desses sistemas. Esta proposta foi apresentada (pelo anterior comando da CAF) a 23JAN08 e mereceu, na altura, um despacho favorável do Comando da Escola. c. Gabinetes para Instrutores A CAF dispõe de infra-estruturas que garantem, para além da precariedade de algum do material de apoio (secretárias e armários), condições de trabalho razoáveis. Entretanto, decorrente de algumas tarefas de remodelação interna, vem sendo desenvolvido um esforço

RELATÓRIO DE POSSE DE COMANDO CAF/BF/EPI / PÁGINA 5 DE 9 de melhoria generalizada das condições de trabalho, designadamente em termos de computadores. 3. OPERAÇÕES a. Encargos Operacionais A CAF não tem qualquer encargo operacional. b. Missões e tarefas genéricas Para além das responsabilidades de formação definidas para o BF em OS Nº180/06 de 28 de Setembro de 2006, a CAF desenvolve e assegura o seguinte: Guardas de Honra de Companhia e Batalhão; O apoio e enquadramento das cerimónias militares dos Juramentos de Bandeira e dias festivos da EPI; Enquadramento de forças em dias festivos do CID, Exército e Forças Armadas com comando de subunidades e com efectivos de escalão Companhia; Demonstrações de actividade técnicas e tácticas e mostras de material a entidades externas; Demonstrações a cursos de curta, média e longa duração; Demonstrações históricas; Emprego de forças no âmbito dos Planos LIRA e ALUVIÃO; Emprego de forças no âmbito de exercícios do Exército Português (ORION e outros); Palestras sobre armamento e equipamento a cursos ministrados em outras unidades do Exército Português; Participação de quadros em grupos de trabalho e seminários nacionais e internacionais; Limpeza e conservação de infra-estruturas de instrução e treino à sua responsabilidade designadamente Salas, Arrecadações, Campo de Sobrevivência e Infra-estruturas como o Centro de Formação e Treino de Combate em Áreas Edificadas (CFTCAE); Planos de desenvolvimento de Projecto nas áreas de Combate em Áreas Edificadas, Sapadores, Sobrevivência e outras. 4. ADMINISTRAÇÃO a. Livros e Registos (1) A escrituração dos livros de inspecção de material está em dia; (2) As cadernetas dos registos das armas de projecção de fogo estão em dia. Contudo, para algumas armas, a inexistência de registo posteriores ao emprego dos sistemas após a saída de fábrica não permite aferir com rigor a vida útil de muitos dos sistemas de armas que são hoje encargo da Companhia. Tal facto, associado à evidente degradação de alguns conjuntos e subconjuntos dos sistemas, vem limitando a utilização de algum do armamento que é hoje encargo da Companhia. Nesse sentido,

RELATÓRIO DE POSSE DE COMANDO CAF/BF/EPI / PÁGINA 6 DE 9 desde 2007, vem sendo desenvolvido um esforço de substituição desse armamento. Esta iniciativa encontra-se detalhada no Relatório de Cargas do BF, documento de trabalho que será submetido à consideração superior do Comando da EPI; (3) O Registo Geral da Companhia encontra-se devidamente escriturado e actualizado; (4) O Mapa Diário da Força é executado sempre que existem alterações. b. Instalações (1) A CAF utiliza para o cumprimento da sua Missão as instalações constantes no ANEXO C PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DAS DEPENDÊNCIAS DA CAF, apresentando estas um grau de conservação razoável. (2) As casernas para o pessoal da CAF (masculino (4.º Piso para quarenta (40) militares) e feminino (2.º Piso para (12) militares)) apresentam um estado de conservação muito bom face à intensidade de utilização e dimensão dessas infra-estruturas. (3) A caserna n.º3 (para 20 militares), que é também encargo da CAF, utilizada pela EPI para acomodação de praças em missão temporária na Escola, sofreu algumas obras de beneficiação e apresenta hoje condições de utilização muito satisfatórias. (4) A caserna n.º1, com casa de banho, sala de estudo, arrecadações e dormitório, carece de uma intervenção profunda, tarefa que ultrapassa as capacidades logísticas e funcionais da CAF e da EPI para a realização dessa iniciativa. (5) A CAF dispõe de seis (6) arrecadações de material (guerra e aquartelamento), nomeadamente: Material de Guerra (com alarme) com grandes problemas de humidade e exiguidade; Material de Aquartelamento (com alarme) com grandes problemas em termos de exiguidade dos espaços e áreas de arrumação (prateleiras e armários); Mísseis (com alarme) com excelentes condições de arrumação e com capacidade para controlo de humidade e temperatura; Soldado do Futuro (com alarme); Morteiros e canhões (com alarme) com graves problemas ao nível da cobertura do edifício permitindo a passagem de águas pluviais e disseminação de humidade no seu interior; Parque para viaturas M113 com grandes limitações em termos de áreas cobertas face ao número e dimensões das viaturas existentes (seis (06)); (6) A CAF é ainda responsável pela conservação dos seguintes complexos de instrução e treino: CFTCAE que apresenta um estado de degradação alarmante em termos de algumas infra-estruturas do complexo;

RELATÓRIO DE POSSE DE COMANDO CAF/BF/EPI / PÁGINA 7 DE 9 Campo se Sobrevivência que é mantido e melhorado através dos cursos que nesse espaço desenvolvem instrução e treino mas que carece, num futuro próximo, a exemplo do CFTCAE, da implementação de medidas de controlo complementares. Antigo Paiol, infra-estrutura empregue no treino de Operações de Apoio à Paz. (7) Anexo C Planta de Localização de Dependências da CAF c. Material (1) As faltas de material (principal e/ou completos) e a gestão do prazo de vida útil de algum armamento e equipamento são uma das preocupações de toda a estrutura de Comando da CAF; (2) Os problemas mais graves prendem-se com a gestão e funcionamento das Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal (VBTP) da família M113 pois a unidade não tem capacidade para desenvolver a necessária reparação. Tal facto vem obrigando à utilização de apenas dois (02) dos seis (06) sistemas que são encargo da CAF; (3) O material de protecção Nuclear, Biológica, Química e Radiológica, que já viu expirar há muitos anos o prazo de vida útil, é também uma preocupação face à evidente deterioração de praticamente todos os sistemas que se encontram à carga e que, pela sua tipologia e idade, dificilmente poderão ser substituídos em termos do artigo como um todo ou em partes; (4) O material de sapadores é reduzido e limitado face às especificidades formativas de alguns cursos; (5) Há uma clara indisponibilidade de bússolas e aparelhos de visão nocturna para um apoio simultâneo ao TPOI, CFSI e CFO/CFS; (6) A ausência de um período caracterizado por uma pausa ou diminuição dos encargos de formação da CAF vem impedindo a realização de períodos de manutenção programada; (7) A gestão dos materiais carece de uma base de dados de controlo e gestão, processo de fiscalização fundamental face à dimensão diária de entradas e saídas de artigos para os cursos que são encargo da Escola (8) As faltas e preocupações detalhadas neste parágrafo encontram-se pormenorizadas no Relatório de Cargas do BF, documento que será submetido à consideração superior do Comando da EPI mas que não fará parte do corpo deste relatório. 5. OUTROS ENCARGOS a. Segurança Interna

RELATÓRIO DE POSSE DE COMANDO CAF/BF/EPI / PÁGINA 8 DE 9 A CAF participa com os seus efectivos em todas as actividades neste âmbito. Garante a segurança de pessoas e bens através de rondas internas ou postos fixos, quando determinado pelo Comando da EPI. A CAF assegura, no seu âmbito, o cumprimento do determinado no Plano, de Defesa da EPI CONVENTO ; Participa igualmente na segurança exterior do aquartelamento, através da vigilância efectuada nas rondas que lhe sejam determinadas. b. Serviços (1) Oficiais Oficial de dia à EPI (2) Sargentos Sargento apresentação da Parada Sargento de Dia à EPI (3) Praças Cabo de dia à EPI Auxiliares do Cabo de Dia Quarteleiro de Dia 6. PROPOSTAS a. Pessoal Constantes do Anexo A, ao presente relatório. b. Instrução Rever e actualizar as existências de material crítico para o encargo de instrução e treino que é responsabilidade da CAF, nomeadamente em termos de material para Combate em Áreas Edificadas, Vigilância do Campo de Batalha, material de protecção Biológica, Radiológica e Química, material de Sapadores, míssil MILAN, viaturas porta morteiro e míssil, viaturas de reconhecimento e VBTP M113; Levantar e aplicar um plano de instrução para as praças da CAF, tendo como objectivo preparar os militares para a execução de todo o espectro de apoios a serem executados. c. Operações A EPI, como EPR, possui no seu quadro orgânico os Oficiais e Sargentos responsáveis pela instrução e verificação da qualidade da formação de Anti-Carro e Morteiros ao nível do Exército Português, bem como soldados cuja especialidade esta relacionada com esse tipo de armas, logo perfeitamente capazes para integrarem uma FND e assumirem os encargos técnicos e tácticos desse empenhamento. Importa, por isso, desenvolver estudos e propostas que permitam atribuir Encargo Operacional à EPI nas áreas em que é EPR, nomeadamente em termos de Anti-carro e Morteiros e, decorrente dessa proposta, apoiar

RELATÓRIO DE POSSE DE COMANDO CAF/BF/EPI / PÁGINA 9 DE 9 a participação dessas subunidades em aprontamentos, exercícios e missões da Componente Operacional para o desenvolvimento das valências técnicas e tácticas fundamentais à formação, realização de estudos e testagens, e actualização de manuais escolares e referenciais de cursos nessas áreas. d. Administração (1) Melhorar as instalações e gabinetes de apoio à estrutura de Comando da CAF. (2) Desenvolver e programar o conjunto de intervenções fundamentais ao melhoramento das seguintes instalações e áreas de instrução e treino: CFTCAE, Campo de Sobrevivência e Paiol. (3) Adquirir ou desenvolver um sistema de gestão de cargas que permita visualizar em tempo real existências, faltas e condições dos materiais do Batalhão. Comandante da Companhia de Apoio à Formação Marco Paulo Antunes Rafael Lopes CAP INF NIM 06312797 Documentos Anexos: A Plano de Acção da Companhia de Apoio à Formação 2008/2009 B Mapa de Situação das Férias dos Militares da CAF C Planta de Localização de Dependências da CAF Lista de Distribuição: Exemplar N.º1 Comandante da EPI Exemplar N.º2 Comandante do Batalhão de Formação Exemplar N.º3 Arquivo da Companhia de Apoio à Formação