Quinta-feira, 26 de Abril de 2007 Ano XIII - Edição N.: 2834 Diário Oficial do Município Poder Executivo Secretaria Municipal de Governo



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Transcrição:

Quinta-feira, 26 de Abril de 2007 Ano XIII - Edição N.: 2834 Diário Oficial do Município Poder Executivo Secretaria Municipal de Governo DECRETO Nº 12.693 DE 25 DE ABRIL DE 2007 Estabelece procedimentos e normas para o exame e a aprovação de projetos de parcelamento do solo, concessão do Alvará de Urbanização e acompanhamento das obras de loteamento. O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício de suas atribuições legais, e considerando a necessidade de estabelecer procedimentos para normatizar os processos referentes ao exame e à aprovação de projetos de parcelamento do solo e à concessão do Alvará de Urbanização, DECRETA: Art. 1º - A solicitação para exame e aprovação dos projetos de parcelamento do solo deverá ser requerida junto à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana - SMARU, mediante requerimento do proprietário do imóvel, instruído com a documentação pertinente. Art. 2º - O exame e a aprovação dos projetos de parcelamento do solo, a concessão do Alvará de Urbanização e o acompanhamento das obras de loteamento se processarão conforme os procedimentos definidos neste Decreto. Seção I Do Loteamento Art. 3º - A aprovação de loteamento terá duas etapas: I - fornecimento de diretrizes para o parcelamento do solo; II - exame e aprovação dos projetos urbanístico, geométrico e terraplenagem. Subseção I Do Fornecimento de Diretrizes para o Parcelamento do Solo Art. 4º - As diretrizes para o loteamento deverão ser requeridas junto à SMARU, em formulário próprio, juntamente com a documentação nele listada. Art. 5º - Apresentada toda a documentação solicitada, o pedido será protocolizado junto à SMARU e encaminhado para a Comissão de Diretrizes de Loteamento. Art. 6º - As diretrizes de parcelamento do solo serão fornecidas no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, a partir da data do requerimento, e terão validade de 01 (um) ano, desde que não ocorra qualquer alteração na legislação em vigor. Parágrafo único - No caso de alteração da legislação em vigor, a validade das diretrizes de parcelamento cessará, sendo necessária nova solicitação. Subseção II Da Análise e Aprovação dos Projetos Urbanístico e Geométrico para o Loteamento Art. 7º - O exame do projeto de loteamento terá duas fases: I - exame e liberação de projeto preliminar para posterior elaboração de projeto executivo; II - exame e aprovação dos projetos executivos urbanístico e geométrico, incluindo terraplenagem. Art. 8º - O projeto de loteamento preliminar deverá ser elaborado de acordo com as diretrizes de parcelamento do solo já fixadas e a legislação pertinente, observados os padrões para apresentação dos projetos definidos pela SMARU. Parágrafo único - O projeto de loteamento preliminar deverá conter: I - projeto urbanístico; II - projeto geométrico das vias; 1

III - estudo hidrológico; IV - perfis de drenagem; V - planta de off-set. Art. 9º - Com a documentação requerida e o pagamento da Guia de Arrecadação Municipal - GAM, referente ao preço público previsto para exame de projeto de loteamento, o requerente deverá solicitar sua juntada ao processo de diretrizes anteriormente protocolizado, quando será marcada a data da primeira entrevista. 1º - O projeto a ser aprovado, que deverá estar de acordo com normas de parcelamento, será anexado ao processo de diretrizes original. 2º - O preço público referido no caput deste artigo será calculado, inicialmente, considerando a área do terreno informada pelo requerente no projeto preliminar, excluídas as áreas a serem incorporadas ao patrimônio público. 3º - Constatada, posteriormente, área superior, será cobrado preço público suplementar na solicitação de exame do projeto executivo. Art. 10 - Após o protocolo de que trata o art. 9º deste Decreto, a SMARU terá prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias corridos para realizar o exame e a primeira entrevista. Art. 11 - O exame do projeto deverá abordar, inicialmente, os aspectos jurídicos e, posteriormente, os aspectos técnicos, com a análise conjunta dos demais órgãos competentes da Administração Municipal, quando for o caso. 1º - A não comprovação da propriedade do imóvel ocasionará o indeferimento do processo, com a conseqüente comunicação ao proprietário e ao responsável técnico do resultado. 2º - Após a análise técnica, constatadas eventuais irregularidades estruturantes ou conceituais que obriguem a elaboração de novo projeto preliminar, será o processo indeferido, sendo o ato comunicado ao requerente. Art. 12 - Concluído o exame do projeto preliminar, o técnico elaborará, por escrito, o Comunicado de Exame, que conterá todas as pendências jurídicas e técnicas, apontando a necessidade de complementação da documentação, quando for o caso, exigindo a apresentação dos projetos executivos. Parágrafo único - O projeto, após as correções solicitadas, deverá ser reencaminhado para análise no prazo máximo de 60 (sessenta) dias corridos, a partir do Comunicado de Exame, sob pena de indeferimento, oportunidade em que deverá ser marcada a segunda entrevista e promovido o recolhimento do preço público pertinente. Art. 13 - Os projetos complementares de drenagem das águas pluviais e pavimentação do sistema viário deverão ser elaborados dentro das especificações e normas adotadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital - SUDECAP. 1º - Os projetos a que se refere o caput deste artigo, e seus respectivos orçamentos, não serão examinados nem aprovados pela SMARU, sendo seus dados de responsabilidade exclusiva dos responsáveis técnicos. 2º - Para efeito de caucionamento das obras de parcelamento, os valores a serem considerados nos projetos de que trata o art. 2 deste Decreto serão aqueles apresentados pelo responsável técnico, baseados na Tabela de Preços da SUDECAP. Art. 14 - Após a entrega das correções exigidas na primeira entrevista, será marcada a segunda entrevista, que deverá ocorrer no prazo máximo de 60 (sessenta) dias corridos. 1º - Somente poderá ser aceita a marcação de entrevista fora do prazo estabelecido no caput deste artigo nos casos de recursos deferidos pela SMARU. 2º - Nas hipóteses em que a análise dos projetos e da documentação não apontar qualquer irregularidade, os mesmos serão encaminhados para aprovação, oportunidade em que o requerente deverá providenciar cópia do projeto urbanístico em papel poliéster com espessura de 0,3 mm, de vale(s) cópia(s), além de uma cópia em meio digital. 2

3º - Nas hipóteses em que a análise dos projetos e da documentação apontar qualquer irregularidade, o técnico examinador deverá elaborar o segundo Comunicado de Exame, apontando todas as pendências ainda existentes para a aprovação. 4º - As correções e as pendências indicadas deverão ser solucionadas e apresentadas à SMARU no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, a partir do segundo Comunicado de Exame, sob pena de indeferimento. 5º - O segundo Comunicado de Exame não poderá contemplar novos quesitos senão os apontados no primeiro exame. Art. 15 - Para a marcação da terceira entrevista, deverá ser emitida nova GAM correspondente ao preço público previsto para exame de loteamento. Art. 16 - A SMARU concluirá a análise dos projetos executivos e da documentação no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos contados da data do segundo exame. Art. 17 - O processo será indeferido quando a análise dos projetos e da documentação apontar irregularidades que resultarem em intervenção nos mesmos. Art. 18 - Aprovado o projeto urbanístico e publicado o respectivo decreto, a SMARU providenciará, para o requerente, a minuta da escritura de aprovação com transferência de área e caução, cópia de cadastro de planta e a certidão de origem. Subseção III Do Alvará de Urbanização e Acompanhamento das Obras Art. 19 - Antes do início das obras de urbanização deverá ser requerido junto à SMARU, com a apresentação da documentação pertinente, o Alvará de Urbanização para implantação do loteamento. Art. 20 - O Cronograma de Obras e Vistorias será aprovado no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data do requerimento do Alvará de Urbanização. Parágrafo único - Aprovado o cronograma, serão calculadas e emitidas as guias referentes aos preços públicos das vistorias e de 50% (cinqüenta por cento) da taxa de fiscalização de obras, que deverão ser quitadas para o recebimento do Alvará de Urbanização. Art. 21 - Após a entrega do Alvará de Urbanização, deverá ser encaminhada à Secretaria de Administração Regional Municipal competente uma cópia do mesmo juntamente com o Cronograma de Obras e Vistorias para o acompanhamento das obras. Parágrafo único - As vistorias, durante a execução das obras, deverão ser realizadas por engenheiro da SMARU, acompanhado por um fiscal designado pela Secretaria de Administração Regional Municipal competente. Art. 22 - Havendo necessidade de alteração no Cronograma de Obras e Vistorias, o responsável técnico deverá comunicar à SMARU, para os ajustes necessários, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis em relação à próxima vistoria agendada. Art. 23 - Constatada qualquer irregularidade na execução das obras de urbanização, será emitida notificação exigindo a adequação necessária, sob pena de embargo e interdição. Art. 24 - O projeto executivo de pavimentação poderá ser apresentado após a conclusão de obras de terraplenagem, já tendo sido emitido o Alvará de Urbanização, devendo ser apresentado à SMARU antes do início da pavimentação, sob pena de cassação do mesmo. Parágrafo único - No caso do caput deste artigo, deverá ser entregue o orçamento fundamentado em projeto padrão à disposição na SMARU, quando da apresentação dos projetos executivos. 3

Subseção IV Do Recebimento das Obras Art. 25 - Na última vistoria, não constatada qualquer irregularidade, será cobrado o valor remanescente relativo à taxa de fiscalização de obras particulares, para posterior emissão do Termo de Recebimento Parcial de Loteamento. Art. 26 - Após a emissão do Termo de Recebimento Parcial de Loteamento, o processo será encaminhado para elaboração do Termo de Liberação Parcial de Caução. Parágrafo único - No recebimento de parte do loteamento, não haverá liberação de caução. Art. 27 - Os Termos de Recebimento Parcial e de Liberação Parcial de Caução serão assinados pela SMARU e pelo proprietário do empreendimento, com validade de 1 (um) ano, oportunidade em que deverá ocorrer uma vistoria final. Art. 28 - Constatada qualquer irregularidade, no decorrer do prazo de 1 (um) ano, contado a partir da data do seu recebimento provisório, e sendo apurada a responsabilidade da empresa executora, o proprietário será notificado e informado do prazo máximo para promover a devida regularização. Parágrafo único - Em não sendo a irregularidade sanada será executada a caução para o fim de ressarcimento das obras. Art. 29 - Não constatada qualquer irregularidade, decorrido 1 (um) ano do recebimento parcial das obras, o responsável técnico deverá requerer o Termo de Recebimento Total e a liberação final da caução. Art. 30 - Após a emissão e entrega ao requerente do documento de liberação final da caução, deverá aquele providenciar a averbação no Cartório de Registro de Imóveis competente. Seção II Desmembramento e Modificação de Parcelamento Art. 31 - A solicitação de exame e aprovação de projetos de desmembramento e modificação de parcelamento será requerida junto à SMARU, instruída com requerimento próprio e documentação pertinente. 1º - Para os desmembramentos que implicarem em parcelamento de área superior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados), e para os parcelamentos vinculados, dever-se-á observar o disposto na Seção I deste Decreto. 2º - O projeto urbanístico deverá ser elaborado observando os padrões para apresentação definidos pela SMARU. Art. 32 - Com a documentação completa e a GAM referente ao preço público previsto para o exame de desmembramento e modificação de parcelamento devidamente quitada, o requerente deverá solicitar a abertura de processo, quando será marcada a data da primeira entrevista. 1º - O preço público referido no caput deste artigo será calculado, inicialmente, levando-se em consideração a área do terreno informada pelo requerente, excluídas as áreas a serem incorporadas ao patrimônio público. 2º - Constatada, posteriormente, área superior, será cobrado preço público suplementar, quando da solicitação de exame do projeto executivo. Art. 33 - A primeira entrevista ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados a partir da data de instauração do processo. Art. 34 - O exame do projeto deverá abordar, inicialmente, os aspectos jurídicos e, posteriormente, os aspectos técnicos, com a análise conjunta dos demais órgãos competentes da Administração Municipal, quando for o caso. 1º - A não comprovação da propriedade do imóvel provocará o indeferimento do processo, com a conseqüente comunicação ao proprietário e ao responsável técnico do resultado. 2º - Após a análise técnica, constatadas eventuais irregularidades estruturantes ou conceituais que obriguem a elaboração de novo projeto, será o processo indeferido, sendo o ato comunicado ao proprietário e ao responsável técnico. 4

Art. 35 - Na hipótese em que a análise do projeto e da documentação não apontar qualquer irregularidade, o projeto será encaminhado para aprovação, oportunidade em que o requerente deverá providenciar cópia do projeto urbanístico em papel poliéster com espessura de 0,3 mm, de vale(s) cópia(s), além de uma cópia em meio digital. Art. 36 - Para os casos em que a análise dos projetos e da documentação apontar irregularidades, o técnico deverá elaborar, por escrito, Comunicado de Exame, contendo todas as pendências jurídicas e técnicas, apontando a necessidade de complementação de documentação, quando for o caso. Parágrafo único - As correções e as pendências indicadas no Comunicado de Exame deverão ser solucionadas e apresentadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, contados a partir da data deste Comunicado de Exame, sob pena de indeferimento. Art. 37 - Para marcação da segunda entrevista deverá ser emitida nova GAM correspondente ao preço público previsto para exame de desmembramento ou de modificação de parcelamento. Art. 38 - A SMARU concluirá a análise do projeto no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, contados após a segunda entrevista. 1º - Para os casos em que a análise apontar irregularidades, o processo será indeferido, sendo o resultado comunicado ao proprietário e ao responsável técnico. 2º - Para os casos em que a análise não apontar irregularidades, o projeto será encaminhado para aprovação. Art. 39 - Aprovado o projeto urbanístico, a SMARU providenciará para o requerente cópia do cadastro de planta, certidão de origem e escritura de transferência de área, se for o caso. Seção III Das Disposições Finais Art. 40 - Os processos de aprovação de parcelamento do solo, protocolizados na SMARU em data anterior à vigência deste Decreto, terão o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da convocação para comparecimento, para solucionar suas pendências, sob pena de indeferimento. Parágrafo único - O Executivo terá o prazo máximo de 90 (noventa) dias corridos, contados da data de publicação deste Decreto, para convocar o requerente, que deverá ser enquadrado no número máximo de entrevistas previstas neste Decreto. Art. 41 - Ficam revogados o art.1, o art. 2, o art. 7, o 1º do art. 8º, o art. 10, o art. 12, o art. 13, o art.14, o art. 15, o art. 16, o art. 17, o art. 18, o art. 21, o art. 29, o art. 30, o art. 32, o art. 35, o art. 36, o 5o do art. 37, o art. 38, o 1º do art. 42, o art. 43 e o art. 53, todos do Decreto nº 9.065, de 26 de dezembro de 1996. Art. 42 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Belo Horizonte, 25 de abril de 2007 Fernando Damata Pimentel Prefeito de Belo Horizonte 5