Efeito do Tratamento de Sementes com Micronutrientes (Zn e Mo) Sobre o Desenvolvimento de Plântulas de Milho (Zea mays)

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Transcrição:

Efeito do Tratamento de Sementes com Micronutrientes (Zn e Mo) Sobre o Desenvolvimento de Plântulas de Milho (Zea mays) Amadeu J. de Melo Neto 1, Ernane R. da Costa 1, Hélio Alves Gomes Júnior e Marcelo M. Pereira 1. ( 1 Universidade Federal de Goiás UFG, EA, Rodovia Goiânia - Nova Veneza, Km 0. C.P. 131. Campus Samambaia, CEP 74.001-970, Goiânia-GO, e-mail: amadeujmn@hotmail.com) Palavras-chave: micronutrientes, milho, sementes, zinco, molibdênio. O agricultor brasileiro, para ser competitivo no mercado, necessita aumentar a produtividade com conseqüente redução de custos. Porém, algumas práticas precisam ser adotadas e o uso de micronutrientes na produção de grãos é uma delas. Dentre os vários fatores de produção, cada vez mais destaca-se a necessidade do uso de uma adubação equilibrada, que deve incluir não apenas os macronutrientes primários e secundários, mas também os micronutrientes, os quais até bem pouco tempo não eram considerados na rotina de adubação pela maioria dos agricultores (LOPES, 1999). Os micronutrientes de plantas, os quais abrangem B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni e Zn são requeridos pelas plantas em concentrações muito baixas para adequado crescimento e reprodução. Entretanto, apesar de suas baixas concentrações dentro dos tecidos e dos órgãos das plantas, os micronutrientes têm a mesma importância dos macronutrientes para a nutrição delas. Nessas baixas concentrações, os micronutrientes são fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento das plantas, agindo como constituintes das paredes celulares (B) e das membranas celulares (B, Zn), como constituintes de enzimas (Fe, Mn, Cu, Ni), como ativadores de enzimas (Mn, Zn) e na fotossíntese (Fe, Cu, Mn, Cl) (Kirkby). O tratamento de sementes com micronutrientes tem como princípio, para a sua eficiência, a translocação desses micronutrientes aplicados na semente para a futura planta (CHENG, 1985). Assim, os teores iniciais de micronutrientes das sementes podem ser aumentados e serem uma importante fonte para a nutrição futura da planta oriunda dessas sementes enriquecidas (PESSOA, 1996). Sabe-se, entretanto, que concentrações altas de sais próximas à semente podem prejudicar a emergência das plântulas (PESSOA 2000). O zinco é o micronutriente que apresenta as maiores respostas de produtividade de grãos na cultura do milho e que, geralmente, as doses recomendadas são de 2 a 4 kg ha -1 (MELARATO, 2000). O fornecimento de zinco às culturas pode ser feito: diretamente no solo, na forma de adubos; na planta, através de adubação foliar, ou por tratamento de sementes com sais (MALAVOLTA, 1991). Através do tratamento de sementes, podem-se adicionar micronutrientes à cultura apresentando vantagens, como melhor uniformidade de aplicação, bom aproveitamento pela planta e, principalmente, redução dos custos de aplicação, devido à forma de aplicação ser localizada (GALRÃO, 1999). O experimento teve como objetivo avaliar a influência do tratamento de sementes com micronutrientes, especificamente zinco e molibdênio, no desenvolvimento de plântulas de milho. 3546

MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi conduzido no Laboratório de Sementes da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia-GO, em germinador tipo Mangelsdorf, com temperatura interna média de 30º C e umidade relativa do ar interna média de 70%. O substrato utilizado foi papel germitest 28 x 38 cm, ph neutro, umedecidos até a saturação com água destilada previamente à semeadura. A semeadura foi realizada manualmente em duas folhas de papel germitest sobrepostas, e as sementes cobertas por mais uma folha do papel, posteriormente o conjunto formado pelas três folhas de papel mais as sementes foi dobrado de forma a facilitar a disposição das sementes no germinador. As sementes utilizadas foram o híbrido BRS-2020, peneira 20 C. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, sendo o tratamento um o testemunho, isento do tratamento de sementes; o tratamento dois consiste no tratamento das sementes na dose de 100 ml do produto comercial por hectare, ou para 60.000 sementes; o tratamento três consiste no tratamento das sementes na dose de 200 ml do produto comercial por hectare, ou para 60.000 sementes; o tratamento quatro consiste no tratamento das sementes na dose de 400 ml do produto comercial por hectare, ou para 60.000 sementes. A parcela experimental foi constituída de dois conjuntos de papel germitest, contendo cada um cinqüenta sementes visualmente viáveis, totalizando cem sementes por parcela. Para as variáveis vigor e germinação final foi feito a média dos dois conjuntos, sendo as avaliações feitas para um total de cinqüenta sementes. As variáveis avaliadas foram: vigor; germinação final; massa fresca da parte aérea; massa fresca da raiz; massa seca da parte aérea; e massa seca da raiz. As avaliações foram realizadas segundo as recomendações das Regras Para Análise de Sementes de 2009, descritas abaixo. A germinação de sementes em teste de laboratório é a emergência e desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião, demonstrando sua aptidão para produzir uma planta normal sob condições favoráveis de campo (RAS, 2009). Para que uma plântula possa continuar seu desenvolvimento até tornar-se uma planta normal deve apresentar as seguintes estruturas essenciais: sistema radicular (raiz primária e em certos gêneros raízes seminais), parte aérea (hipocótilo, epicótilo, mesocótilo (Poaceae), gemas terminais, cotilédones (um ou mais) e coleóptilo em Poaceae) (RAS, 2009). Segundo as Regras Para Análise de Sementes a avaliação de germinação para a espécie em questão, Zea mays, deve ser realizada no quarto e sétimo dia após o início do teste. A avaliação realizada no quarto dia é denominada vigor, e determina a porcentagem do lote com maior eficácia na germinação. A avaliação realizada aos sete dias é denominada geminação final, e determina o total de sementes do lote capaz de originar uma planta normal sob condições favoráveis. Os resultados foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de significância. E DISCUSSÃO 3547

Para a variável vigor todos os tratamentos diferiram estatisticamente da testemunha (tratamento um) apresentando médias superiores segundo o teste de Tukey a 5% de significância, conforme apresentado nas tabelas abaixo. 3548

Doses 3 410.750000 136.916667 12.736 0.0005 Erro 12 129.000000 10.750000 Total corrigido 15 539.750000 Cv (%) = 8.22 Média geral 39.8750000 Nº observações 16 1 31.250000 a1 2 43.750000 a2 3 43.250000 a2 4 41.250000 a2 Para a variável germinação final o tratamento três apresentou a maior média, 48,50, seguido dos tratamentos um (testemunha) e quatro cujas médias foram iguais, 48,25, e do tratamento dois que apresentou média de 47,50. Esses não diferiram estatisticamente entre si segundo o teste de Tukey a 5% de significância, conforme apresentado nas tabelas abaixo. Doses 3 2.250000 0.750000 1.200 0.3515 Erro 12 7.500000 0.625000 Total corrigido 15 9.750000 Cv (%) = 1.64 Média geral 48.1250000 Nº observações 16 1 48.250000 a1 2 47.500000 a1 3 48.500000 a1 4 48.250000 a1 Para a variável massa fresca da parte aérea o tratamento quatro apresentou a maior média, 16,50, seguido do tratamento um (testemunha) cuja média foi 14,75, do tratamento dois que apresentou média de 14,00, e do tratamento três cuja média foi 13,50. Esses não 3549

diferiram estatisticamente entre si segundo o teste de Tukey a 5% de significância, conforme apresentado nas tabelas abaixo. Doses 3 20.687500 6.895833 1.511 0.2618 Erro 12 54.750000 4.562500 Total corrigido 15 75.437500 Cv (%) = 14.54 Média geral 14.6875000 Nº observações 16 1 14.750000 a1 2 14.000000 a1 3 13.500000 a1 4 16.500000 a1 Para a variável massa fresca da raíz o tratamento quatro apresentou a maior média, 76,25 seguido do tratamento três cuja média foi 73,75, do tratamento dois que apresentou média de 70,00, e do tratamento um (testemunha) cuja média foi 67,50. Os tratamentos não diferiram estatisticamente entre si segundo o teste de Tukey a 5% de significância, conforme apresentado nas tabelas abaixo. Doses 3 181.250000 60.416667 3.412 0.0530 Erro 12 212.500000 17.708333 Total corrigido 15 393.750000 Cv (%) = 5.85 Média geral 71.8750000 Nº observações 16 1 67.500000 a1 2 70.000000 a1 3 73.750000 a1 4 76.250000 a1 Para a variável massa seca da parte aérea o tratamento quatro apresentou a maior média, 2,00, seguido dos tratamentos dois e três cujas médias foram iguais, 1,25, e do tratamento um (testemunha) que apresentou média de 1,00. O tratamento quatro diferiu 3550

estatisticamente dos demais tratamentos segundo o teste de Tukey a 5% de significância, conforme apresentado nas tabelas abaixo. Doses 3 2.250000 0.750000 6.000 0.0097 Erro 12 1.500000 0.125000 Total corrigido 15 3.750000 Cv (%) = 25.71 Média geral 1.3750000 Nº observações 16 1 1.000000 a1 2 1.250000 a1 3 1.250000 a1 4 2.000000 a2 Para a variável massa seca da raíz o tratamento quatro apresentou a maior média, 16,75, seguido dos tratamentos um (testemunha) e três cuja média foi 16,50, e do tratamento dois que apresentou média de 15,25. Os tratamentos não diferiram estatisticamente entre si segundo o teste de Tukey a 5% de significância, conforme apresentado nas tabelas abaixo. Doses 3 5.500000 1.833333 1.419 0.2854 Erro 12 15.500000 1.833333 Total corrigido 15 21.000000 Cv (%) = 6.99 Média geral 16.2500000 Nº observações 16 CONCLUSÕES 1 16.500000 a1 2 15.250000 a1 3 16.500000 a1 4 16.750000 a1 Para as variáveis vigor e massa seca da parte aérea houve acréscimo significativo dos demais tratamentos comparados à testemunha. O fato de um lote de sementes apresentar maior vigor pode ser um fator fundamental para o sucesso da cultura, pois proporciona maior 3551

eficácia no processo de estabelecimento das plantas, fase em que essas estão mais suscetíveis as adversidades do meio. O tratamento de sementes em questão apresentou essa característica e conferiu maior vigor às sementes avaliadas. LITERATURA CITADA LOPES, A. S. Micronutrientes: filosofias de aplicação e eficiência agronômica. Boletim Técnico. São Paulo, n.8, 58p., 1999. KIRKBY, E. A.; RÕMHELD, V. Micronutrientes na fisiologia de plantas: funções, absorção e mobilidade. Informações agronômicas nº 118 International Plant Nutrition Institute. P. 01, 2007. PESSOA, A.C.S.; SANTOS, O.S.; BORTOLUZZI, A.L.; VEDUIN, J.V.R. & PILLON, C.N. Épocas e formas de aplicação de zinco em milho cultivado em solução nutritiva. Ci. Agric., 4:43-52, 1996. PESSOA, A. C. S.; LUCHESE, E. B.; LUCHESE, A. V. Germinação e desenvolvimento inicial de plantas de milho, em resposta ao tratamento de sementes com boro. Rev. Brasileira de Ciências do Solo, Viçosa, v. 24, n. 1, p. 939-945, 2000. MELARATO, M. Micronutrientes no sistema plantio direto. In: Simpósio sobre Fertilidade e Nutrição de Plantas no Sistema de Plantio Direto. Ponta Grossa: 2000. p. 161-174. MALAVOLTA, E.; BOARETO, A. E.; PAULINO, V. T. Micronutrientes: uma visão geral. In: Micronutrientes na agricultura. Piracicaba: Potafos, 1991. 34 p. GALRÃO, E. Z. Métodos de aplicação de cobre e avaliação da disponibilidade para a soja em latossolo vermelho-amarelo francoargilo-arenoso fase cerrado. Rev. Brasileira de Ciências do Solo, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 265-272, 1999. BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Tolerâncias. In: Regras para análise de sementes. Brasília: SNAD/DNDV/CLAV, 2009. cap.5, p.148. 3552