B O L E T I M OFERECIMENTO TERÇA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2016 NÚMERO DO DIA 1,783 bi foi o faturamento da Adidas na região da América Latina em 2015, 11% a mais que em 2014 EDIÇÃO 485 Chuteira preta ganha as lojas, mas fica à margem de gramados A Adidas anunciou o lançamento de uma versão limitada da chuteira Copa, sucesso nos anos 80. Com apenas 1982 pares vendidos no mundo inteiro, a marca disponibilizará 20 unidades no Brasil. A ação reforça a tendência do mercado de marca esportiva desde a Copa do Mundo de 2014, quando só o goleiro do Irã jogou com um par de chuteiras pretas. Desde então, as principais marcas esportivas relançaram modelos na cor preta. Alguns até chegaram a ser usado pelos jogadores, mas rapidamente deixaram os gramados para ganhar só as vitrines das lojas esportivas. Temos dois perfis distintos de público com o qual trabalhamos. Tem o jovem, entre 10 e 22 anos, que gosta da chuteira colorida, daquela que está no pé do atleta. E tem um outro público que é mais tradicionalista, que não é só o mais velho, mas também o jovem, afirmou à Máquina do Esporte Gabriel Saraiva, gerente de produto da Adidas no Brasil. Desde 2014, anualmente, a marca alemã tem feito uma opção de chuteira preta dentro dos silos que vão para o mercado. Mas, em campo, raramente os jogadores utilizam esse modelo. A visibilidade que a chuteira colorida tem no campo é muito grande. Ela coloca a marca no holofote, completou Sairava. No ano passado, Gabriel Jesus, Renato Augusto e Jadson chegaram a usar o modelo durante três meses no Campeonato Brasileiro. Neste ano, a Umbro anunciou uma coleção de cchuteiras pretas, exclusivas no mercado brasileiro. Já a Nike tem usado seus atletas patrocinados para lançamentos de modelos específicos. Foi assim com Cristiano Ronaldo e Francesco Totti, no ano passado. Esta versão da Tiempo tem uma cor linda. É a mistura perfeita entre elementos clássicos, como o cabedal preto, e aspectos inovadores, como os detalhes cromados do Swoosh e da língua, disse na época do lançamento o jogador ícone da Roma. 1
Por que o futebol não sabe falar com o público feminino? diretor da Máquina do Esporte Notícia de ontem na Máquina do Esporte falava da inauguração que Nike e Barcelona fizeram de um local exclusivo para as mulheres dentro da loja oficial do clube. A iniciativa é interessante, até vanguardista. O evento de lançamento foi uma apresentação contando com três atletas do time feminino de futebol do Barça, a participação de 11 torcedoras selecionadas por meio de ações nas redes sociais, uma jornalista apresentando o debate... PARA! Por que o esporte insiste em fazer um evento só com mulher para se comunicar com a mulher? Historicamente o esporte é um meio tradicionalista. No futebol, pior ainda, a tradição implica em ser machista. Há alguns anos, criou-se o mito de que, para falar com a mulher, é preciso usar... Uma mulher! Esse pensamento, quase sempre, põe a mulher como um objeto à parte do universo do futebol. Por que o esporte insiste em segregar a mulher quando decide dar mais voz a ela dentro de seu ambiente? Pensando nesse evento do Barça, Não há nenhum homem interessado em perguntar nada a uma mulher? Por que não levar o Neymar para inaugurar um espaço feminino numa loja da Nike e do Barcelona? O futebol não aprendeu ainda a falar com o público feminino. Isso fica ainda mais evidente quando Barcelona e Nike só reforçam preconceitos ao apresentar aquilo que deveria ser uma evolução na questão da inserção da mulher no esporte. Isso sem falar que a tenda feminina ocupa 5% do espaço físico da loja. O consumo, certamente, não deve seguir nem de perto essa proporção. Com marcas nos ombros, Fluminense renova com Frescatto por três anos POR DUDA LOPES O Fluminense renovou o contrato de patrocínio da Frescatto por mais três anos. A empresa, que acertou contrato em 2015, ficará com o clube carioca até 2018. A marca da companhia continuará exposta no ombro do uniforme tricolor, propriedade aberta na última temporada após o fim da parceria entre o clube e a Unimed. Pelo renovado acordo, a Frescatto terá uma função diferente dentro das Laranjeiras. Agora, uma das contrapartidas do contrato é que a empresa será responsável pela alimentação dos atletas das categorias de base do Fluminense. A marca de peixes e frutos do mar fez a estreia no futebol com o patrocínio fechado com o Fluminense em 2015. O plano da empresa está focado na exposição de marca para ter maior reconhecimento por parte dos consumidores. Com fábricas espalhadas pelo Brasil, a Frescatto abraçou também um dos projetos de marketing do Fluminense no último ano, o chamado Tricolor em Toda Terra. Com a Ambev, foram feitos bares temáticos com o clube para preceder partidas dos cariocas pelo Campeonato Brasileiro de 2015. Hoje, a Frescatto é a única marca no uniforme do Fluminense; além dos ombros, ela aparece no calção. Neste ano, o time apresentou um novo parceiro, a Dry World, mas para o fornecimento de material esportivo. Em 2015, a Viton 44 substituiu a Unimed no aporte máster, mas, com problemas financeiros, a empresa não renovou. 2
POR REDAÇÃO Liga de surfe fecha parceria comercial com agência Go4it A World Surf League (WSL), a associação profissional de surfe, apresentou na segunda-feira uma parceria com a agência Go4it, que ficará responsável pelo marketing e pela prospecção comercial da entidade no Brasil. E a agência já conta com amplo know-how no mercado nacional voltado ao surfe. A Go4it foi fundada em outubro de 2015 após a união de César Villares e Marc Lemann, filho de Jorge Paulo Lemann, fundador da Ambev. Villares trabalhava na IMX com o brasileiro Gabriel Medina, atleta que levou para a agência criada. A Go4it se junta à Três Zero / 213 na prospecção de novos negócios no Brasil. O olho mais apurado da WSL ao país se deve ao crescente apelo da modalidade. O mercado nacional já possui uma etapa do circuito mundial e atletas de elite, como Medina. A entidade calcula que os brasileiros estão em segundo entre os que mais acompanham o surfe. Essa não será a primeira liga global que recorre à Go4it para expandir os negócios no Brasil. A agência também mantém a conta do UFC no país. A empresa se divide em três segmentos: conteúdo, com gestão de eventos e atletas, consultoria e tecnologia, em que o foco é identificar e investir em iniciativas globais que incrementem a experiência de ligas, atletas e espectadores com o esporte. Temos uma vasta experiência no desenvolvimento de estratégias de marketing e negociação de parcerias comerciais. Estamos muito animados para trabalhar com a WSL e criar relações duradouras e mutuamente benéficas para ambas as partes, comentou o diretor de parcerias globais Go4it, José Roberto Pacheco. Com Allianz de volta, loja do Palmeiras paga dívida A Academia Store, a loja oficial do Palmeiras, pagou uma dívida com um grupo de 11 torcedores. A Meltex, que gerencia os estabelecimentos, havia feito uma promoção para a partida contra o Corinthians, mas, com o Allianz Parque alugado para um show, ela não pôde sair do papel. Tratava-se de uma promoção de Páscoa. A cada R$ 100 de compra para o sócio-torcedor, ou R$ 150 para o torcedor comum, era gerado um código para o cupom fiscal. Os vencedores da promoção sairiam de um hotel, fariam um tour pelos bastidores do Allianz Parque e assistiram ao clássico entre Palmeiras e Corinthians. O problema é que, com o Allianz Parque alugado, o jogo aconteceu no Pacaembu, e a ação foi cancelada. E, desde então, o time não havia jogado mais em seu estádio pelo Paulistão. Nesta segunda-feira, a dívida foi paga. A ação teve uma hora e meia de duração, entre a saída do hotel e a visita ao estádio. O time jogou contra o São Bernardo pelas quartas de final do Campeonato Paulista, em decisão de jogo único. Esta é mais uma ação para privilegiar aquele torcedor fanático, que ajuda o clube consumindo produtos oficiais, comentou o gerente de operações da Meltex, Tommy Kamimura. 4
Primeira Liga une Twitter e Kaiser em ação para a final A Primeira Liga realiza na próxima quarta-feira sua primeira final. O duelo Fluminense x Atlético-PR marca também a primeira ação envolvendo dois parceiros comerciais da competição com times do Sul, Minas e a dupla Fla-Flu. Um ação envolvendo o Twitter e a Kaiser colocará mensagens de incentivo de torcedores dos dois finalistas nos paineis de LED ao redor do gramado do estádio Mario Helênio, em Juiz de Fora. Os torcedores vão postar mensagens no Twitter com a expressão #escutesuatorcida. Algumas serão selecionadas e vão ser ilustradas nos paineis de publicidade durante a transmissão da partida. Estamos levando a torcida para a beira do campo. Sabemos a importância que uma final de campeonato tem para os torcedores e a ideia é poder proporcionar aos fãs uma interação inédita e ao vivo com seus ídolos, afirmou em nota Eduardo Picarelli, gerente da marca Kaiser. A iniciativa já foi feita em outras ocasiões, fora do Brasil, mas em partidas amistosas e sempre no momento pré-jogo. A ação que teve mais repercussão no Brasil foi durante a Audi Cup de 2013. Na ocasião, torcedores do São Paulo enviaram mensagens xingando o lateral-direito Douglas, hoje no Barcelona. Como o jogo era na Alemanha, não houve um filtro nas mensagens, que acabaram sendo postadas nos paineis do Allianz Arena enquanto os times do Bayern de Munique e do São Paulo faziam aquecimento. Agora, como a ação será realizada no Brasil, dificilmente haverá chance de mensagens pejorativas chegarem aos paineis no gramado. A Kaiser, por meio da Heineken, é patrocinadora da Primeira Liga, tendo realizado ações anteriores com a marca de cerveja Amstel, recém-lançada. Já o Twitter anunciou parceria de mídia com a competição no dia das semifinais. Essa é a primeira ação concreta da parceria. Na TV, impeachment esvazia futebol no fim de semana Com o Brasil focado na votação do Congresso Nacional para a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o futebol teve um fim de semana frio na televisão. No Rio de Janeiro, a Globo nem passou jogo, já que a programação de domingo ficou toda tarde com a votação dos deputados em Brasília. Em São Paulo, o jogo do Corinthians contra o Red Bull passou para sábado, e teve pouca audiência para um jogo eliminatório. Foram 22 pontos, com cinco para a Band e 17 para a Globo. Mesmo sem destaque, a audiência ainda foi a maior do Campeonato Paulista em um fim de semana sem clássico regional. 5