CEPEA CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA ESALQ/USP

Documentos relacionados
MERCADO DE TRABALHO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ASPECTOS METODOLÓGICOS

PIB do Agronegócio ESTADO DE JULHO/2018 SÃO PAULO

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

MERCADO DE TRABALHO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

PIB do Agronegócio ESTADO DE SÃO PAULO

AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

AGRONEGÓCIO RIO DE JANEIRO. Coordenação Cepea: Ph.D Geraldo Barros Dr. Arlei Luiz Fachinello Dra. Adriana Ferreira Silva

BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

MERCADO DE TRABALHO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

EQUIPE MACROECONOMIA -CEPEA/Esalq/USP

BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

JULHO/18. PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS

BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

DEZEMBRO/18. PIB do Agronegócio ESTADO DE MINAS GERAIS

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo

BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo Estimativa com base em informações até outubro/16. Base: agosto/15

MULHERES NO AGRONEGÓCIO

PIB do Agronegócio do Estado de São Paulo

MULHERES NO AGRONEGÓCIO

Mercado de Trabalho Brasileiro Retrospectiva 2012 a 2016 Brasil. Rio de Janeiro, 31/01/2017

MERCADO DE TRABALHO DO SETEMBRO/2017 AGRONEGÓCIO

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

MERCADO DE TRABALHO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO BRASIL AGRO: O DINAMISMO DO CENTRO-OESTE EDIÇÃO ESPECIAL

PIB do Agronegócio BRASIL. Julho/2016. GDP Agribusiness Brazil Outlook

Comércio é o único setor a registrar novas contratações

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

São Paulo. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

A VULNERABILIDADE DO AGRONEGÓCIO ÀS INFLUÊNCIAS DO TABELAMENTO DOS FRETES

PIB do Agronegócio. 1º trimestre (março/2017) BRASIL. GDP Agribusiness Brazil Outlook

PIB DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

Paraná. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

A agropecuária na economia gaúcha

PIB Cadeias do AGRONEGÓCIO. 3º trimestre GDP Supply Chains Brazilian Agribusiness

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Março Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Outubro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

PIB DO AGRONEGÓCIO TEM ALTA EM MARÇO, MAS ACUMULA QUEDA NO 1º TRIMESTRE DE 2019

La dimensión de la PEA total

Rio de Janeiro. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Serviços foi o único setor com contratações em âmbito nacional

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Outubro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Junho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

PIB do Agronegócio BRASIL MAIO/2018. GDP Agribusiness Brazil Outlook

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Setembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

PIB do Agronegócio BRASIL ABRIL/2017. GDP Agribusiness Brazil Outlook

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Fevereiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Agosto Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Novembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

São Paulo. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Janeiro de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

PIB Cadeias do AGRONEGÓCIO. 4º trimestre GDP Supply Chains Brazilian Agribusiness

ENCARECIMENTO DE INSUMOS E QUEDA DOS PREÇOS DOS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS PRESSIONAM O PIB DO AGRONEGÓCIO EM AGOSTO/2018

Maranhão. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

EFEITO DO NÃO TRATAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS SOBRE PREÇOS AO CONSUMIDOR DE PRODUTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO MILHO PARTE 2

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Março de 2017 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Indicadores selecionados do RS*

PIB do Agronegócio BRASIL SETEMBRO/2017. GDP Agribusiness Brazil Outlook

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Junho de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Setembro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Índice de Confiança do Comércio recua, refletindo ritmo lento da atividade econômica. Brasil volta a registrar destruição de postos de trabalho

Rio Grande do Sul. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

taxa Indicadores IBGE Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Fevereiro de 2016 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua

MERCADO DE TRABALHO E RENDIMENTOS NO AGRONEGÓCIO DE MINAS GERAIS

Seleção de Setores Econômicos a considerar na Análise.

Diretoria de Pesquisas Coordenação de Indústria PIM-PF BRASIL. Resultados de Fevereiro de 2017

O AGRONEGÓCIO: Sua Relevância e a Infraestrutura Logística de Suporte no Estado de São Paulo

A IMPORTÂNCIA, O POTENCIAL E O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO NA ECONOMIA BRASILEIRA

PIB do Agronegócio BRASIL. Novembro/2016. GDP Agribusiness Brazil Outlook

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua

PIB do Agronegócio BRASIL. Outubro/2016. GDP Agribusiness Brazil Outlook

Minas Gerais. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Bahia. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ano XIX n 3 Março de 2015

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Dezembro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

PIB DO AGRONEGÓCIO APRESENTA ALTA DE 0,38% EM JULHO/2018

Minas Gerais. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Diretoria de Pesquisas Coordenação de Indústria PIM-PF BRASIL. Resultados de Maio de 2017

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Janeiro Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

DAS CADEIAS PRODUTIVAS EDIÇÃO ESPECIAL

Balança Comercial do Rio Grande do Sul Julho Unidade de Estudos Econômicos UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS

Indicadores IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 1º trimestre de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Balança Comercial dos Agronegócios Paulista e Brasileiro no Primeiro Trimestre de 2017

Transcrição:

CEPEA CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA ESALQ/USP

O CEPEA tem uma equipe de pesquisa voltada para o mercado de trabalho do agronegócio, cujos resultados passam agora a ser divulgados. O conjunto formado por este estudo e as pesquisas sobre o PIB (com o apoio da CNA) e as exportações fornecem um completo panorama da macroeconomia do agronegócio brasileiro. São análises fundadas na utilização de métodos tecnicamente aprovados, que geram subsídios para tomadores de decisão dos setores público e privado e para analistas que acompanham a evolução da renda, do emprego e do comércio exterior na economia brasileira.

O MERCADO DE TRABALHO DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO RESULTADOS PRELIMINARES 2015

OBJETIVO DA PESQUISA: Mensurar, caracterizar e discutir o mercado de trabalho no agronegócio e em seus segmentos (insumos, primário, agroindústria e serviços), fazendo-se ainda um contraponto com os aspectos observados no mercado geral de trabalho do Brasil. Fonte: Google imagens

DADOS E INFORMAÇÕES UTILIZADOS: PNAD Contínua, RAIS, Contas Nacionais e outras pesquisas do IBGE. Estatísticas de 2015 são médias trimestrais. Definições e procedimentos metodológicos do Cepea/Esalq-USP. Fonte: Google imagens

DIMENSIONAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO RESULTADOS PRELIMINARES 2015

227.940 4.120.073 5.673.028 9.087.138 PESSOAS OCUPADAS NO AGRONEGÓCIO - 2015 Em 2015, estimou-se um total de 19,1 milhões de pessoas ocupadas ao longo das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro. Entre os segmentos, o maior número de pessoas encontra-se no primário. TOTAL AGRONEGÓCIO: 19,1 milhões 1% 30% 47% 22% INSUMOS PRIMÁRIO INDÚSTRIA SERVIÇOS INSUMOS INDÚSTRIA PRIMÁRIO SERVIÇOS Figura 1 Pessoas ocupadas no agronegócio e seus segmentos, número e participação (%) ano 2015

GERAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO X GERAÇÃO DE RENDA Nos segmentos industriais (indústrias de insumos e de processamento), ocorre maior participação na geração de renda (PIB) do que na ocupação de trabalhadores; o contrário observa-se no segmento primário. Distribuição do PIB do agronegócio Distribuição das pessoas ocupadas no agronegócio SERVIÇOS 31% INSUMOS 12% SERVIÇOS 30% INSUMOS 1% PRIMÁRIO; 30% PRIMÁRIO 47% INDÚSTRIA ; 28% INDÚSTRIA 22% Figura 2 Distribuição do PIB e das pessoas ocupadas entre os segmentos do agronegócio ano 2015

OCUPAÇÕES: SEGMENTO DE INSUMOS As indústrias de rações e de fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura detêm o maior peso na ocupação no segmento de insumos do agronegócio. Tabela 1 Distribuição das pessoas ocupadas entre as indústrias que compõem o segmento de insumos do agronegócio ano 2015 Indústria 2015 (%) Fertilizantes 13,7% Defensivos 3,1% Rações 52,4% Medicamentos veterinários 6,6% Máquinas para agrícolas 24,3%

OCUPAÇÕES: SEGMENTO PRIMÁRIO AGRÍCOLA TOTAL SEGMENTO PRIMÁRIO AGRÍCOLA: 5,9 milhões Destaca-se a quantidade expressiva de pessoas ocupadas no grupo outras lavouras. Tabela 2 Distribuição das pessoas ocupadas entre as atividades que compõem o segmento primário agrícola do agronegócio ano 2015 Atividade 2015 (%) Grãos 16,7% Cana-de-açúcar 5,0% Café 11,8% Horticultura e floricultura 8,0% Frutas cítricas 2,3% Produção florestal 6,5% Outras lavouras 49,8%

OCUPAÇÕES: SEGMENTO PRIMÁRIO DA PECUÁRIA TOTAL SEGMENTO PRIMÁRIO PECUÁRIO: 3,16 milhões No segmento primário da pecuária, a bovinocultura, de corte e leite, predomina no que diz respeito à quantidade de pessoas ocupadas. Tabela 3 Distribuição das pessoas ocupadas entre as atividades que compõem o segmento primário da pecuária do agronegócio ano 2015. Atividade 2015 (%) Bovinos 64,6% Suínos 3,2% Aves 7,0% Outros animais 8,8% Pesca e aquicultura 16,4%

OCUPAÇÕES: SEGMENTO INDUSTRIAL AGRÍCOLA TOTAL SEGMENTO INDUSTRIAL AGRÍCOLA: 3,12 milhões Muitas pessoas ocupadas nas indústrias de vestuário e acessórios, móveis e produtos de madeira e massas e outros. Tabela 4 Distribuição das pessoas ocupadas entre as indústrias que compõem o segmento industrial de base agrícola do agronegócio ano 2015. Indústria 2015 (%) Indústria sucroalcoleira 10,5% Indústria de café 0,7% Suco de frutas e conservas 2,6% Óleos e gorduras 1,0% Moagem e produtos amiláceos 6,6% Massas e outros 12,4% Bebidas 5,5% Indústria do fumo 0,9% Têxteis de base natural 4,3% Vestuários e acessórios 19,4% Produtos de madeira 14,5% Móveis de Madeira 15,1% Papel e celulose 6,6%

OCUPAÇÕES: SEGMENTO INDUSTRIAL DA PECUÁRIA TOTAL SEGMENTO INDUSTRIAL DA PECUÁRIA: 993,9 mil No segmento industrial de base pecuária, quase metade das pessoas ocupadas está nas indústrias do abate. As indústrias de derivados lácteos e couro e calçados também têm peso no segmento em termos de geração de postos de trabalho. Tabela 5 Distribuição das pessoas ocupadas entre as indústrias que compõem o segmento industrial de base pecuária do agronegócio ano 2015. Indústria 2015 (%) Abate de animais 48,0% Laticínios 20,5% Couro e calçados 31,5%

PERFIL DO TRABALHADOR DO AGRONEGÓCIO RESULTADOS PRELIMINARES 2015

DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS ENTRE OS TIPOS DE OCUPAÇÃO A distribuição das pessoas ocupadas por tipo de ocupação exibe perfil semelhante na média do País e no agronegócio como um todo, com grande concentração de pessoas como empregados com carteira assinada. Empregado com carteira assinada Empregado sem carteira assinada Empregador Conta-própria 33% Agronegócio 12% 36% 24% Brasil 12% 42% Outros 4% 15% 4% 18% Figura 3 Distribuição das pessoas ocupadas por tipo de ocupação no Agronegócio e no Brasil ano 2015

DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS ENTRE OS TIPOS DE OCUPAÇÃO Mas há diferenças importantes quando se consideram os segmentos que compõem o agronegócio: Outros Conta-própria Empregador 12,7% 16,8% 15,2% 3,0% 6,7% 46,4% 2,5% 18,4% 3,5% 10,3% 12,2% 21,5% 5,6% 12,8% Empregado sem carteira assinada Empregado com carteira assinada 62,4% 2,9% 18,6% 15,3% 65,4% 47,9% INSUMOS PRIMÁRIO INDÚSTRIA SERVIÇOS Figura 4 Distribuição das pessoas ocupadas por tipo de ocupação nos segmentos do agronegócio brasileiro ano 2015

DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS ENTRE OS TIPOS DE OCUPAÇÃO Enquanto nos segmentos de insumos e industrial os trabalhadores com carteira assinada representam parcela expressiva do total, no segmento primário, ou produção dentro da porteira, ressalta-se o elevado número de pessoas sem carteira assinada (inclusive por conta própria). Fonte: Google imagens

DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS POR NÍVEL DE INSTRUÇÃO No que diz respeito à distribuição das pessoas ocupadas por nível de instrução, o agronegócio apresenta diferenças expressivas em relação à média do País: Tabela 6 Distribuição das pessoas ocupadas por nível de instrução no Brasil, no Agronegócio e em seus segmentos ano 2015 Nível de instrução Agronegócio - segmentos Insumos Primário Indústria Serviços Agronegócio total Brasil Sem instrução 7,8% 19,2% 5,0% 3,2% 11,2% 5,6% Fundamental incompleto ou equivalente 26,0% 52,5% 27,6% 16,7% 36,1% 24,3% Fundamental completo ou equivalente 9,8% 9,8% 13,3% 9,9% 10,6% 10,5% Médio incompleto ou equivalente 5,8% 4,9% 7,6% 6,4% 5,9% 6,1% Médio completo ou equivalente 29,5% 11,3% 34,7% 37,4% 24,4% 31,3% Superior incompleto ou equivalente 5,2% 0,8% 3,6% 7,2% 3,3% 5,4% Superior completo 16,0% 1,6% 8,2% 19,3% 8,5% 16,9%

DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS POR NÍVEL DE INSTRUÇÃO No agronegócio, tem-se elevada concentração de pessoas que não chegaram a iniciar o ensino médio, somando quase 60% do total de pessoas ocupadas. Ao mesmo tempo, o percentual de pessoas com ensino superior completo no agronegócio (8,5%) é bastante inferior ao observado para as pessoas ocupadas no Brasil (16,9%). Considerando-se os segmentos do agronegócio, nota-se o perfil bastante diferenciado do segmento primário. Neste, percentual superior a 80% das pessoas ocupadas não iniciaram o ensino médio. Dado o elevado peso deste segmento no agronegócio total, este resultado exerce influência não desprezível sobre os resultados médios do setor.

DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS POR GÊNERO A participação feminina no mercado de trabalho no agronegócio é inferior à observada para o mercado de trabalho geral do Brasil como um todo. Esse resultado é influenciado, principalmente, pela baixa participação no segmento primário: 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 29,6% 21,9% 70,4% 78,1% 38,2% 31,7% 31,7% 61,8% 68,3% 68,3% Insumos Primário Indústria Serviços Agronegócio total 42,9% 57,1% Brasil Masculino Feminino Figura 5 Distribuição das pessoas ocupadas por gênero no Brasil, no Agronegócio e em seus segmentos ano 2015

RENDIMENTOS NO AGRONEGÓCIO RESULTADOS PRELIMINARES 2015 * Para os cálculos de rendimento médio considera-se, sempre, a participação ou peso dos setores e atividades no total de pessoas ocupadas.

R$ (preços 4º tri de 2015) RENDIMENTOS NO AGRONEGÓCIO Para os diversos trabalhadores do agronegócio (empregados e outros), o rendimento médio mensal habitual em 2015 foi de R$ 1.499,00. Já para os empregadores, o valor foi de R$ 4.828,00. Os trabalhadores por conta própria tiveram rendimento médio inferior aos demais ocupados no agronegócio, de R$ 1.085,00. AGRONEGÓCIO R$ 6.000 R$ 5.000 R$ 4.000 R$ 3.000 R$ 2.000 R$ 1.000 R$ 1.499 R$ 4.828 R$ 1.085 A categoria empregados e outros inclui: empregados no setor público ou privado, com ou sem carteira assinada; trabalhadores domésticos com ou sem carteira assinada; militares e servidores estatutários; trabalhadores familiares R$ 0 Empregados e outros Empregadores Conta própria Figura 6 Rendimento médio do trabalho principal, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência nas atividades do agronegócio. Média de 2015, em reais do 4º trimestre de 2015.

R$ (preços 4º tri de 2015) RENDIMENTOS Agronegócio, seus segmentos e Brasil (Rendimento médio mensal habitual do trabalho principal): EMPREGADOS E OUTROS - 2015 - EM R$ 2.500 2.000 1.500 1.000 2.331 891 998 1.663 1.397 2.019 1.499 1.739 500 - Figura 7 EMPREGADOS E OUTROS: Rendimento médio mensal habitual do trabalho principal, recebido pelas pessoas de 14 anos ou mais ocupadas na semana de referência nas atividades dos segmentos do agronegócio e média para o Brasil. Média de 2015, em reais do 4º trimestre de 2015.

R$ (preços 4º tri de 2015) RENDIMENTOS Agronegócio, seus segmentos e Brasil (Rendimento médio mensal habitual do trabalho principal): EMPREGADORES - 2015 - EM R$ 9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000-7.630 4.434 4.827 3.868 4.243 5.100 4.828 5.057 Figura 8 EMPREGADORES: Rendimento médio mensal habitual do trabalho principal, recebido pelas pessoas de 14 anos ou mais ocupadas na semana de referência nas atividades dos segmentos do agronegócio e média para o Brasil. Média de 2015, em reais do 4º trimestre de 2015.

R$ (preços 4º tri de 2015) RENDIMENTOS Agronegócio, seus segmentos e Brasil (Rendimento médio mensal habitual do trabalho principal): CONTA PRÓPRIA - 2015 - EM R$ 2.000 1.800 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200-703 787 1.061 1.039 1.006 1.814 1.085 1.479 Figura 9 EMPREGADORES: Rendimento médio mensal habitual do trabalho principal, recebido pelas pessoas de 14 anos ou mais ocupadas na semana de referência nas atividades dos segmentos do agronegócio e média para o Brasil. Média de 2015, em reais do 4º trimestre de 2015.

COORDENAÇÃO GERAL: Geraldo Sant Ana de Camargo Barros (PhD): Coordenador Científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada CEPEA-Esalq/USP. PESQUISADORES: Alexandre Nunes de Almeida (PhD) Me. Nicole Rennó Castro (nicole.renno@cepea.org.br) Ana Carolina de Paula Morais Me. Leandro Gilio Dra. Adriana Ferreira Silva Dr. Arlei Luiz Fachinello Bel. Gustavo Ferrarezi Giachini

Av. Pádua Dias, 11 - CEP 13.418-900 Piracicaba, SP - Brasil +55 (19) 3429-8819 - www.cepea.esalq.usp.br