Transcrição de Entrevista nº 10

Documentos relacionados
E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto de ser homem/mulher? Mais protecção, brinquedos e brincadeiras diferentes

Transcrição de Entrevista nº 12

Transcrição de Entrevista nº 11

E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto de ser homem/mulher? Mais protecção, brinquedos e brincadeiras diferentes

Transcrição de Entrevista nº 9

Transcrição de Entrevista nº 16

Transcrição de Entrevista n º 19

Transcrição de Entrevista n º 23

Transcrição de Entrevista n º 25

E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto de ser homem/mulher? Mais protecção, brinquedos e brincadeiras diferentes

Transcrição de Entrevista nº 13

Transcrição de Entrevista nº 3

Transcrição de Entrevista nº 7. E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto de ser homem/mulher?

Transcrição de Entrevista nº 2

Transcrição de Entrevista nº 8

Identificação. ML01 Duração da entrevista 21:39 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (59) Local de nascimento/residência

Identificação. M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência

Transcrição de Entrevista nº 15

Entrevista Claudia

Entrevista Jessica

Anexo Entrevista G1.5

Entrevista Sara

Identificação Duração da entrevista 25:20 Data da entrevista Ano de Nascimento (Idade) 1974 (38) Local de nascimento/residência FL07:

Identificação Duração da entrevista 25:57 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1968 (43) Local de nascimento/residência

Entrevista Rodrigo

1 filho de 11 anos Local da entrevista Local de trabalho entrevistada no local de trabalho, numa sala ao lado da sala Comentários

Transcrição da Entrevista

Anexo 2.2- Entrevista G1.2

Transcrição de Entrevista n º 1

Protocolo da Entrevista a Isabel

INQ E depois a viagem, tem algum pormenor assim que se lembre que seja importante contar?

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão.

Anexo 2.3- Entrevista G1.3

Transcrição de Entrevista n º 22

Anexo Entrevista G2.5

BALANÇO DA OCUPAÇÃO DO TEMPO DURANTE A SEMANA DE PREENCHIMENTO DA GRELHA - 1º ANO

Identificação Duração da entrevista 31:32 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1970 (41) Local de

CENTRO DE MEMÓRIA DO ESPORTE ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ALINE PELLEGRINO II

Protocolo da Entrevista a Anália

Identificação. FL01 Duração da entrevista 28:30 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1974 (37) Local de nascimento/residência

Anexo Entrevista G2.1

Entrevista Xavier

Transcriça o da Entrevista

Identificação. ML14 Duração da entrevista 26:34 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1944 (68) Local de nascimento/residência

Identificação. F03 Duração da entrevista 18:12 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1974 (36) Local de nascimento/residência

ANEXO 6. Quadro 1 Designação das Categorias. - Conhecimento de Síndrome de Asperger. - Planificação das aulas/sessões. - Trabalho em Equipa

Problemática 1 Percurso na vida associativa. Dimensões Entrevista E2 Análise

Equivalente ao 12º ano, já em idade adulta Estado civil

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão.

Suelen e Sua História

Entrevista Bernardo

Transcrição de Entrevista nº 5

23 anos. 1. Vai desde a higiene pessoal do idoso a alimentação, tratamento de roupas Basicamente é isso.

Aexo 3 Dados das entrevistas do grupo 1

Faz a tua própria história

Transcrição de Entrevista n º 24

*veio para Lisboa com 1 ano Entrevista é interrompida 1 vez

Entrevista Zaida

Anexo 4- Dados das entrevistas do Grupo II

CENTRO DE MEMÓRIA DO ESPORTE ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROJETO GARIMPANDO MEMÓRIAS.

Módulo 2. Voz Interior

ANEXO VI. Entrevista aos adultos que desistiram do processo de RVCC

E6- mais ou menos. Correu uma beca pó torto. E- Eu sei, a Laura disse-me, eu não tava nesse dia não puder ir. Gostavas que tivesse corrido melhor?

O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste

Inquérito por questionário Alunos

CENTRO DE MEMÓRIA DO ESPORTE ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROJETO GARIMPANDO MEMÓRIAS LÍGIA COSTA.

Mestrado: 2º Ciclo em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Disciplina: Psicologia Educacional Docente: Doutor Nuno Corte Real

ML05: - Veio para Lisboa aos 23 anos - Na resposta à P3 volta atrás à P1

M O primeiro ano que fiquei colocado? H Depois da licenciatura, a primeira vez que leccionaste?

MÃE, QUANDO EU CRESCER...

Entrevista Maria

Escola do 1ºCEB do Couto 12 alunos todos os anos de escolaridade

13. Já tiveste de ir a Conselho de Turma por teres tido mau comportamento? Não

Identificação. FL14 Duração da entrevista 31:10 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1973 (39) Local de nascimento/residência

Transcrição da Entrevista

Etiqueta de Identificação. TIMSS e PIRLS Questionário ao Aluno. 4.º ano. GAVE Gabinete de Avaliação Educacional Lisboa, Portugal

Anexo 2.8- Entrevista G2.3

Casa da entrevistada Entrevista Interrompida 2 vezes por 3ª pessoa. Entrevista difícil, muitos backchannel devices, Comentários

À CONVERSA COM UMA PROFISSIONAL

Transcrição da Entrevista

(Ex. vice-presidente do Conselho Executivo) Como se constitui este Agrupamento, como surgiu. Porque surgiu?

Não ando à procura de um príncipe encantado

PSY: Você também tratou muito dela quando viviam as duas. A: Depois não percebe que tem de ir apresentável! Só faz o que lhe apetece!

À minha Mãe, por ser a minha maior inspiração.

Entrevista: Professor Avaliado E 3. Anos de serviço Feminino (10 anos em geografia)

Entrevista Gisela e Paula

Agrupamento de Escolas de Mértola Ano Letivo

INQ Como é que surgiu a decisão de vir para França? Foi assim de um dia para o outro? Como é que decidiu vir para cá?

ANEXO 12A Protocolo da Entrevista à Catarina (Mãe do Miguel) FASE 1 TRANCRIÇÃO DE ENTREVISTA E4

NOVAS PALAVRAS DESENHADAS

INQ Já alguma vez se sentiu discriminada por ser filha de pais portugueses? Em que situação e em que contexto é que isso aconteceu?

Anexo 2.7-Entrevista G2.2

Dimensões. Institucionalização. Entrevistado

Quadro de categorias Grupo de Discussão 1. Categoria Subcategoria Unidade de registo. Unidade de contexto

queria ficar cá para sempre. Virgílio Castelo - Eu até já tinha vindo na inauguração com a mais velha [Tâmara, de 27 anos].

Advérbios. Os advérbios modificam o sentido de um verbo, de um adjectivo, de outro advérbio ou de uma oração inteira.

Índice. 8-9 Porque é que o papá já não está em casa? Tu e a mãe vão voltar a estar juntos? Vocês ainda gostam um do outro?

Vou apresentar-te alguns erros com exemplos para perceberes melhor o que quero partilhar contigo:

GRELHA DE ANÁLISE DA ENTREVISTA EFETUADA À FUNCIONÁRIA A. A entrevistada tem 44 anos e é casada. Tem o 9º ano de escolaridade.

Transcrição:

Transcrição de Entrevista nº 10 E Entrevistador E10 Entrevistado 10 Sexo Feminino Idade 31 anos Área de Formação Engenharia Informática E - Acredita que a educação de uma criança é diferente perante o facto de ser homem/mulher? Mais protecção, brinquedos e brincadeiras diferentes É diferente, mas não sei se isso vem de uma atitude dos próprios pais ou se das próprias crianças eu estou grávida (risos) mas acho que a sociedade está mesmo preparada, por exemplo os pais vão às compras não vão comprar uns carrinhos para dar à menina mas acho que não é uma influência dos pais, é uma questão de (hum) bem se calhar há meninas que gostam de brincar com carrinhos na mesma não vejo a diferença por aí, mas acho que houve uma altura em que as crianças eram educadas nesse caminho agora acho que não. E - Acredita que o facto de ser homem/mulher criou diferentes expectativas por parte da família ou para o seu futuro profissional? Qual julga ser a razão? Não, de todo E - Identifica na sociedade, na escola e inclusivamente no marketing mensagens que distingam profissões mais femininas ou masculinas? (hum) (pausa) eu quero acreditar que hoje em dia não (risos) eu não presto muita atenção à publicidade (risos) mas deixe-me pensar (pausa) não me parece E - Na sua adolescência o que esperava/sonhava em relação aos estudos, carreira e progressão?

Eu queria farmácia e acabei por seguir informática, portanto acabei por seguir um caminho completamente diferente do que aquele que achava na altura que ia fazer E - Porque escolheu a Tecnologia? Qual foi a motivação para a escolha da profissão? A minha motivação foi a mais básica possível, foi porque não tinha média para entrar em farmácia e fui para informática porque na altura, e agora também, estava num desenvolvimento muito grande e com perspectivas futuras de carreiras e foi por aí E - Qual foi a reacção do círculo de relações? Nenhuma especial, a minha mãe gostava que eu fosse enfermeira, acho que as mães têm aquela teoria das filhas seguirem enfermagem, o meu pai é indiferente mas ela também nunca me influenciou nesse sentido, mas eu sabia que ela gostava. E - Acredita que o facto de ser homem/mulher condiciona ou pode condicionar a escolha da profissão? Quais as razões na sua opinião? Não acredito se calhar estou enganada mas não acredito (risos) pelo menos comigo não aconteceu nada disso. E - Teve uma turma muito masculinizada? Sim, em informática normalmente somos umas cinco raparigas para trinta rapazes E - Acredita na existência de uma cultura masculina no que refere às tecnologias? Como explica esse facto? Acho que ainda um bocadinho eu acho que eles têm muita tendência para jogos e para aqueles grupos de LAN party para jogar e acho que as raparigas não perdem tempo com isso, embora já apareçam algumas, é verdade mas não perdem assim tanto tempo, a perder um fim-de-semana a jogar computador, penso eu E - Acredita que esse facto pode provir de alguma predisposição? Não sei, mas penso que não.

E - Na sua opinião qual a explicação para uma significativa ausência das mulheres no campo da tecnologia? Não sei, falta de interesse, falta de conhecimento se calhar um bocadinho da área e do que se faz eu vi muitas colegas minhas, algumas, muitas não, a mudarem de curso o curso também tem um elevado grau de dificuldade, mas não me parece que isso faça diferenças entre raparigas e rapazes mas vi muitas a optarem depois por outros cursos E - Acredita que pode ter a ver com falta de identificação, inclusive pelo ambiente muito masculino? Pois, é possível que sim E - Acredita existir algum motivo para que os homens se identifiquem mais com a tecnologia? Sinceramente não vejo porquê (risos) E - Qual a impressão que teve quando entrou pela primeira vez no mundo académico? Eu nunca senti qualquer tipo de discriminação ou qualquer outra coisa, nunca fiquei de parte, até porque eu conhecia alguns rapazes de tecnologia já de há muitos anos, no secundário e nunca vi qualquer problema mesmo de integração nunca vi nada disso, também posso ter tido sorte E - E quando iniciou a actividade profissional, o que sentiu no local de trabalho? Eu fui estagiar no (nome da empresa) na informática e havia vários departamentos juntos e por acaso não sentia aquela divisão tão grande, de raparigas e rapazes e fui totalmente bem recebida E - Acredita que os homens sentem a sua identidade afectada pela entrada das mulheres no mundo tecnológico? (risos) eu acho que não.

Não acredita que possam sentir a tecnologia como uma propriedade masculina? Ouve-se por exemplo falar muita vez da imagem do Geek que é masculino Não eu não sei até que ponto eles gostam muito da ideia do geek mas é um facto, quando se fala em informática associa-se ao geek, nós aqui brincamos com isso, com os óculos fundo de garrafão, que não faz nada, que não sai de casa mas eu não acho, para já, é ridículo pensar nisso assim portanto, eu acho que eles não gostam muito dessa imagem, espero que não pelo menos se fosse comigo não ia gostar. E - Como caracteriza a atmosfera no departamento laboral? Existe colaboração? Ou é um espaço muito competitivo? Como caracterizaria a relação entre homens e mulheres? Eu vim de lisboa para aqui, mas quando se chega aqui e vimos de um sítio como Lisboa, é como do dia para a noite eu quando cheguei aqui vinha com um receio imenso, falei com o (chefe de departamento) e disse que vinha com um bocadinho de medo porque eles eram já um grupo muito fechado fechado entre aspas, eu pelo menos achava que sim, e que se calhar chegava aqui e não era muito fácil integrar-me e foi precisamente o contrário tentam sempre integrar-nos logo e correu muito bem e fiquei muito contente com esta decisão porque foi um choque ao início E - Prefere trabalhar com homens ou mulheres? É indiferente E - Qual acredita ser a perspectiva da empresa relativamente ao trabalho masculino/feminino? Existe alguma política que promova a Igualdade de Género? Se sim, qual? Aqui sim, sim, completamente iguais nem sequer há um plano de carreira diferente para mulheres e para homens. E - Alguma vez se sentiu favorecido/lesado no contexto profissional por ser homem/mulher? Não

E - Existe igual tratamento e condições para homens e mulheres no departamento onde desenvolve actividade? Igual valorização, apoio, oportunidades? Sim E - Acredita existir mais barreiras/ ser mais difícil a progressão de carreira das mulheres? Como explica na sua perspectiva este facto? Eu aqui penso que não, até porque na altura que engravidei falei com o (chefe de departamento) porque fiquei com essa dúvida e fui posta completamente à vontade, agora acredito que ainda haja sítios onde ah ela vai ter menos tempo, menos disponibilidade e se calhar isto não vai correr tão bem, temos de recorrer a outra pessoa acredito que sim eu não conheço nenhum caso assim, mas acredito E - No que refere ao espaço doméstico, existe igualdade na distribuição de tarefas nas tarefas domésticas? Sim E - Sente pressão para conciliar com igual dedicação o doméstico como o profissional? Eu não tenho muito tempo para estar em casa sinceramente, porque eu não vivo aqui, vivo em (nome da cidade), faço a viagem todos os dias, ainda perco (hum) é assim, não saio daqui tarde, mas ainda perco tempo, a viagem para lá, a viagem para cá ainda leva algum tempo mas não é a empresa que me impede, não trabalho em casa, não tenho de levar trabalho para casa E - Alguma vez sentiu que o trabalho interferiu com planos pessoais ou familiares? Aqui não E - E no que refere à dedicação ao espaço doméstico, prejudica a progressão e dedicação à carreira? Agora não, eu não sei quando for mãe mas espero que não E - Alguma vez pensou desistir ou se sentiu desmotivado/o?

Não, pelo contrário E - No que refere à assimetria entre homens e mulheres no campo da tecnologia, acredita que é possível a mudança? Já se começa a ver uma diferença muito grande, já há mais raparigas do que há uns anos atrás, não sei se isto alguma vez vai ficar equilibrado, sinceramente acho que o equilíbrio aqui nunca vai acontecer quer dizer, daqui a uns anos talvez mas eu vejo sempre mais interesse de homens nesta área do que mulheres E - Apresenta alguma sugestão e ideias que promovam a igualdade de género no campo tecnológico? Eu como não percebo essa distinção, não é distinção é ainda não consegui encontrar motivos para a falta de interesse das mulheres, não consigo arranjar uma solução para bom, também não é um problema mas de facto não consigo entender, eu sei que é uma questão de interesse, as pessoas gostam mais de outras coisas, apostase em profissões que depois não é bom, principalmente hoje em dia quando ainda há algumas áreas onde há muita saída profissional, e essa é uma das razões para eu não perceber porque é que não se opta por esse tipo de saída Acredita que pode ter a ver com um factor de desconhecimento do que é a tecnologia, principalmente por parte das raparigas? Pode ser, ou então é mesmo falta de gosto na área, não sei mas provavelmente poderá ser falta de conhecimento. Obrigado pela disponibilidade!