Caderno de exercícios*

Documentos relacionados
Gestão, Finanças & Contabilidade, GIL/GEI. Contabilidade de Gestão I EXERCÍCIOS ADICIONAIS CADERNO 2. Enunciados e Anexos

Contabilidade de Gestão I GESTÃO FINANÇAS & CONTABILIDADE GIL/ GEI CADERNO 1 EXERCÍCIOS ADICIONAIS

ISCTE INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Ano lectivo 2008/2009

ISCTE INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Ano lectivo 2008/2009

CONTABILIDADE DE GESTÃO I. Ano letivo de 2011/2012 1º Ano de Finanças & Contabilidade / GEI

Contabilidade Analítica 4º semestre. Conceição Gomes, Nuno Arroteia

Exame de 2.ª Chamada de Contabilidade II Ano lectivo Licenciatura em: Data:

CONTABILIDADE DE GESTÃO I. 2º Mini Teste Ano letivo de 2013/2014 Licenciatura em Gestão Industrial e Logística. 14 de maio de 2014 Duração: 75 min

Exame de 1.ª Chamada de Contabilidade II Ano lectivo Licenciatura em: Data:

CONTABILIDADE DE GESTÃO I. Ano letivo de 2013/2014 1º Ano de Economia / Finanças & Contabilidade / Gestão / GIL

DEG-IST Cadeira de Gestão. Capítulo 5 - Informação financeira. Exercícios das aulas práticas

Repartição dos Custos Indiretos Método das Secções Homogéneas

1.ª Frequência de Contabilidade Financeira Ano letivo

CONTABILIDADE DE GESTÃO I Ano letivo de 2011/2012 Lic. de Eco / F & C / Gestão / GEI / GMK / GRH

CONTABILIDADE FINANCEIRA II FREQUENCIA EXAME

CONTABILIDADE DE GESTÃO I. 2º Mini Teste Ano letivo de 2012/2013 1º Ano de Gestão e de GEI. 15 de maio de 2013 Duração: 75 min.

2ª Ano de Gestão e Finanças & Contabilidade. Contabilidade de Gestão II CASO PARA AVALIÇÃO EMPRESA TIJOL (1ª PARTE: ORÇAMENTO ANUAL)

NOVA School of Business and Economics. Exame intermédio de Contabilidade Financeira 2.º semestre 2011/12

Tipo de Prova: Frequência / Exame Data de realização: 6 de janeiro de 2014 Duração: 2 horas e 15 minutos. Selecione o tipo de prova que realiza:

Gestão, Finanças & Contabilidade, GIL/GEI. Contabilidade de Gestão I EXERCÍCIOS ADICIONAIS CADERNO 2. Resoluções Exercícios 11 a 20

SUMÁRIO. Capítulo I - Âmbito e objetivos da Contabilidade Analítica e de Gestão... 27

TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES

CONTABILIDADE DE GESTÃO I. 2º Mini Teste Ano letivo de 2014/2015 Licenciatura em Gestão. 13 de maio de 2015 Duração: 75 min.

Tipo de Prova: Frequência / Exame Data de realização: 3 de Janeiro de 2012 Duração: 2 horas. Seleccione o tipo de prova que realiza: Frequência.

CONTABILIDADE DE GESTÃO I. 2º Mini Teste Ano lectivo de 2011/2012 1º Ano de Finanças & Contabilidade. 16 de Maio de 2012 Duração: 75 min

CONTABILIDADE DE GESTÃO II. Mini Teste Ano letivo de 2014/2015 2º Ano de Gestão e de Finanças e Contabilidade. 21 novembro 2014 Duração: 80 min

CONTABILIDADE FINANCEIRA II

1º LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA-SALA ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - Prof. Pablo Rogers

Custos Diretos e Indiretos Repartição dos Custos Indiretos

CONTABILIDADE FINANCEIRA I

ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO

CONTABILIDADE DE GESTÃO I. 1º Mini Teste Ano letivo de 2013/ de Março de 2014 Duração: 75 min. Versão A. Nome Nº

ASSOCIAÇÃO DE NATAÇÃO DA MADEIRA

BALANÇO (em 31 de Dezembro de 2016) Montantes expressos em EURO

Preparação de equipamentos. Energia - 0,05 0,70 0,20 0,05. Depreciação 0,05-0,80 0,10 0,05. Materiais diversos 0,10 0,10 0,60 0,20 -

Lista de Exercícios P2 Método de Custeio por Absorção e Custo Padrão

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Preparatório para o Exame de Suficiência CFC Momento de Estudar. Lista 03/2019. Contabilidade de Custos. Professora: Eliane Reis

Determinação do Custo das Secções Custos Variáveis

Tipo de Prova: Frequência / Exame Data de realização: 6 de janeiro de 2014 Duração: 2 horas e 15 minutos. Selecione o tipo de prova que realiza:

BALANÇO (em 31 de Dezembro de 2017) Montantes expressos em EURO

Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo 2012/2013 1º Semestre Contabilidade Financeira - Turmas A e B

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos?

Orçamento dos Custos. Indiretos de Fabricação. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr.

BALANÇO (em 31 de Dezembro de 2015)

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

Associação Nacional de Juízes de Basquetebol. Demonstrações Financeiras 31 de Dezembro de 2014

Tipo de Prova: Exame Data de realização: 19 de Janeiro de 2012 Duração: 2 horas. Classificação. Informações

Elementos de Custos Conceitos e aplicabilidade dos principais componentes de custos: Custos Diretos Indiretos 1 2 Produto A Produto B Produto C Estoqu

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

CONTABILIDADE FINANCEIRA I. Grupo I

Introdução e Principais Conceitos

Processo Especial de Revitalização de Francisco Coelho & Filhos, Lda Processo nº 2100/12.5TJVNF do 2º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Vila Nova de

Sistemas de contabilidade

Classificação de acordo com a aplicabilidade... Custo Pleno ou Integral Classificação de acordo com a aplicabilidade... Custo Pleno ou Integral Também

Demonstrações Financeiras Período findo em 2015

Demonstrações Financeiras Período findo em 2012

Contabilidade Analítica 4º semestre. Conceição Gomes, Nuno Arroteia

CONTABILIDADE II LCE110

Orçamento. (continuação) 06/09/2016. Orçamento de Vendas. Orçamento de Produção. Orçamento de Estoque Final

Contabilidade Financeira II

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS NCRF-ESNL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

LICENCIATURA EM ECONOMIA 2007/2008 CONTABILIDADE II

Contabilidade e Análise de Custos II 2016

ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves

Estas questões são independentes do texto apresentado na PARTE I QUESTÕES DE FISCALIDADE

Análise Financeira 2º semestre

A.P.T.I.Vila Cova Associação de Protecção à Terceira Idade

Didática da Contabilidade. Planificação de aula e materiais didáticos

1- Objetivos da contabilidade de custos

Compreender os conceitos fundamentais e a terminologia no âmbito da contabilidade analítica;

CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo:

ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

PARTE PRÁTICA (13 valores)

ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

Contabilidade Financeira II. Frequência Exame

CONTABILIDADE DE GESTÃO II. 2º Mini Teste Ano lectivo de 2009/2010 2º Ano de Gestão e 2º Ano de Finanças e Contabilidade

MESTRADO EM GESTÃO DE EMPRESAS 2007/2008

3 (Questão CFC) ) Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010:

DOSSIER FISCAL MAPAS DE MODELO OFICIAL MODELO 30 MAPA DE PROVISÕES, PERDAS POR IMPARIDADE EM CRÉDITOS E AJUSTAMENTOS EM INVENTÁRIOS

2.5.4 Notas ao Balanço e à Demonstração dos Resultados por Natureza

TEORIA DA CONTABILIDADE I LGE202

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ

Contas de 2015 Centro Social e Paroquial de Perosinho

ISEG INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO CONTABILIDADE GERAL I. Turno: Nome:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Extrato do Balancete de Verificação do Razão em

Justificação e Cálculos:

RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2016

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos

Código de Contas (SNC):

Balanço. Valores em Euros EXERCICIOS. ACTIVO NÃO CORRENTE: Ativos fixos tangíveis: Terrenos e Recursos Naturais. Ferramentas e Utensilios

CASA DO POVO DA ALAGOA. Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2014

Compreender os conceitos fundamentais e a terminologia no âmbito da contabilidade analítica;

Transcrição:

Caderno de exercícios* Contabilidade Analítica 4º semestre ESTM/IPL Conceição Gomes *Exercícios adaptados de bibliografia diversa

Exercício 1 A Confbar, Lda. utiliza, para além de uma contabilidade financeira, uma contabilidade analítica simplificada que lhe permite calcular o resultado do ramo de confeitaria e de bar que explora. No final do exercício apuraram-se os seguintes valores, em euros: Rubricas Confeitaria Bar Compras de mercadorias 325 000 335 000 Fornecimentos e Serviços Externos 9 000 9 500 Gastos com o pessoal 56 000 78 500 Outros gastos operacionais 1 500 1 250 Gastos de financiamento 500 250 Depreciações do período 11 500 3 500 Existências iniciais de mercadorias 7 500 2 500 Existências finais de mercadorias 9 000 2 000 Vendas do período 476 000 452 500 1. Determine o resultado global obtido pela empresa no período. 2. Determine o resultado de cada um dos ramos da atividade empresarial. 3. Determine a rendibilidade global das vendas e de cada um dos ramos de atividade. Página 2

Exercício 2 A Sociedade Industrial X produz um determinado produto químico. No mês de julho de 2012 apuraram-se os seguintes elementos: (valores em u.m.) Compras de matérias-primas(total de faturas) 2 800 Gastos de compra 275 Descontos comerciais obtidos nas matérias 50 Salário dos operários fabris 700 Encargos sociais referentes a salários 140 Ordenados do pessoal fabril 200 Encargos sociais referentes aos ordenados do pessoal fabril 40 Amortização do edifício e equipamentos fabris (quota mensal) 300 Eletricidade e água (dos serviços fabris) 80 Ordenados da Administração 300 Ordenados do pessoal de escritório 120 Encargos sociais referentes aos ordenados do pessoal de Escritório e da 240 Administração Vendas 6 800 Descontos comerciais concedidos nas vendas 140 Gastos de venda (comissão dos vendedores) 220 Existências no princípio do mês: Matérias-primas 6 800 Matérias subsidiárias 800 Fuel oil 50000 Kgs a 0.01 u.m./kg 500 Produtos fabricados 2 100 Existências no final do mês: Matérias-primas 6 200 Matérias subsidiárias 680 Fuel oil 38000 Kgs a 0,01u.m./Kg 380 Produtos fabricados 1 800 Produtos em curso de fabrico 200 Elabore a Demonstração dos Resultados por natureza e a Demonstração de Resultados por funções de julho de 2012. Página 3

Exercício 3 A repartição dos gastos correntes da empresa Bombarral, em setembro do ano N, pelas diversas funções foi a seguinte ( ): Conta SNC Total Gastos industriais Gastos de distribuição Gastos administrativos Gastos financeiros CMC 64 000 62 000 1 500 500 FSE 57 500 50 500 6 000 1 000 Impostos 1 300 750 550 Gastos com 77 600 65 000 6 500 6 100 pessoal Outros Gastos Operacionais 650 650 Depreciações 25 000 22 500 2 100 400 Provisões 1 500 1 500 Gastos 11 500 11 500 financeiros Total 239 050 200 000 16 850 10 700 11 500 Os movimentos verificados no mesmo período na conta de inventário de produtos acabados foram os seguintes: Descrição Unidades Valor ( ) Inventário em 31/08/n 191 250 72 675 Produção 500 000 Vendas 530 000 265 000 Inventário em 30/09/n 161 250 Tendo em conta que as saídas de inventários são valorizadas pelo critério do FIFO, com base na informação apresentada, pretende-se que: a) Determine o custo unitário do produto fabricado. b) Valorize o custo dos produtos vendidos e calcule o valor do inventário final de produtos acabados. c) Elabore a Demonstração de resultados por funções (considere que a taxa do imposto sobre o rendimento é de 20%). Página 4

Exercício 4 Admita que a empresa Mar apresentou a seguinte Demonstração dos Resultados por Natureza: (valores em u.m.) Cod Contas do SNC Descrição 71 Vendas 32 500 Variação nos inventários da produção 1 000 61 Custo das matérias consumidas 5 000 62 Fornecimentos e serviços externos 5 000 63 Gastos com o pessoal 15 000 64 Gastos de depreciação e de amortização 5 000 69 Gastos e perdas de financiamento 2 500 Resultado antes de imposto 1 000 Informação adicional: Existência final de produto acabado = 3 000u.m. Existência inicial de produto acabado = 2000u.m. Preço de venda unitário = 32,5u.m. Quantidade produzida = 950 equipamentos marítimos As percentagens dos gastos industriais para as diversas naturezas de gastos são aos seguintes: Custo das matérias consumidas: 80% de matérias primas e 10% de matérias subsidiárias. Fornecimentos e serviços externos: 40% de custos industriais Gastos com o pessoal: 75% de custos industriais Gastos de depreciação e de amortização: 25% de custos industriais Dos custos não industriais 80% são de distribuição e 20% são administrativos. Adota o FIFO. 1- Elabore a demonstração dos resultados por funções. Página 5

Exercício 5 A Camisa, Lda. produz camisas de homem. Pretende-se que classifique de forma analítica os seguintes custos industriais: Peça de tecido (algodão); Colarinho em plástico (peça para aplicar como suporte); Molde para colocar na mesa computorizada para corte do tecido; Agulhas para colocar nas máquinas de corte e cose (desgaste rápido); Botões; Punho (peça já montada para aplicar); Etiqueta com o nome do fabricante e o número da camisa; Etiqueta com o material de fabrico e as instruções de lavagem; Tiras de tecido (aparas); Óleo lubrificante para o equipamento fabril; Pequenas ferramentas (desgaste rápido); Equipamento fabril; Cruzeta para transporte. Página 6

Exercício 6 Classifique as seguintes operações em despesa, receita, gasto, rendimento, recebimento ou pagamento: 1. Aquisição de equipamento industrial, no valor de 20 000, a pronto pagamento; 2. Compra a crédito de 1 000 de Matéria 1; 3. Venda a crédito de 1 800 de Produto 1; 4. Depreciação do exercício do edifício E1, no valor de 2 000 ; 5. Consumo de despesas de telecomunicações Fact. TMN no valor de 510 ; 6. Transferência de 1 800 do nosso cliente C1, efetuada para o banco CGD; 7. Processamento de ordenados e encargos relativos a produção de P1 8 000 ; 8. Consumo de matérias na produção de P1 12 000, 9. Compras de 1000 unidades de M1 a 12,5 /unidade; 10. Consumo mensal de M1 800 unidades; 11. Ordenados mensais na seção industrial S1 10 000 ; 12. Encargos com a segurança social 2 375 ; 13. Venda de 500 unidades de P1 a 20 /unidade; 14. Custo das vendas 7 500. Exercício 7 O Hospital do Oeste apresentou os seguintes custos. Em relação ao objeto de custo indicado, classifique os custos em diretos e indiretos: Custos Objeto de custo Catering disponibilizado aos pacientes Paciente Ordenados das enfermeiras da pediatria Departamento de pediatria Prescrição de medicamentos Paciente Aquecimento do hospital Departamento de pediatria Ordenado do diretor do departamento de pediatria Departamento de pediatria Ordenado do diretor do departamento de pediatria Paciente Analises clínicas realizadas por laboratórios externos Paciente Analises clínicas realizadas por laboratórios externos Qualquer departamento Página 7

Exercício 8 O Hotel de Peniche necessita de analisar os custos de eletricidade em variáveis e fixos no departamento de quartos. Dispomos da seguinte informação em relação ao mês de maior ocupção e de menor ocupação. Custo de eletricidade Quartos vendidos Mês de maior ocupação 2 600 2 400 Mês de menor ocupação 2 000 1 200 Utilizando o método dos mínimos e dos máximos calcule: a) O custo variável por quarto ocupado; b) O custo variável nos meses apresentados; c) O custo fixo por mês. Exercício 9 Dispomos da seguinte do restaurante de Peniche. Valor de venda Salários Janeiro 11 100 5 500 Fevereiro 13 100 5 900 Março 14 900 6 100 Abril 19 100 7 100 Maio 22 000 9 000 Junho 24 200 9 600 Julho 26 300 9 700 Agosto 27 000 9 900 Setembro 23 900 8 500 Outubro 20 100 7 600 Novembro 18 200 8 000 Dezembro 16 000 7 100 Através do método dos mínimos e dos máximos calcule o custo fixo dos salários anual e o custo variável dos salários anual. Página 8

Exercício 10 O cabeleireiro Berlengas dispõe dos seguintes custos por nível de atividade (valores em euros): Número de clientes por mês 500 800 1 000 Salários 1 700 2 600 3 200 Matérias consumidas 1 050 1 680 2 100 Rececionista 300 300 300 Materiais de limpeza 250 280 300 Renda 1 200 1 200 1 200 a) Classifique os custos em fixos, variáveis e semivariáveis. b) Em relação a cada um dos custos apresentados, calcule o custo fixo por mês e o custo variável por cliente. c) Calcule os custos totais se o cabeleireiro tiver 1 200 clientes. d) Calcule os custos unitários por cliente para os diferentes níveis de atividade apresentados. Página 9

Exercício 11 A empresa Kerâmica, Lda. dedica-se à produção de cerâmica decorativa. Relativamente a abril de 2007, tem-se as seguintes informações: Matérias primas Matérias subsidiárias Materiais diversos: Serviços fabris Serviços comerciais Consumos de matérias 1 516 u.m. 322 u.m 215 u.m 56 u.m Fornecimentos e serviços externos Gás consumido na produção Energia elétrica: Serviços fabris Serviços comerciais Serviços administrativos Outros fornecimentos: Serviços fabris Serviços comerciais Serviços administrativos Outros serviços Transporte e seguros dos produtos Comissões s/vendas Outros fornecimentos e serviços: Fabris Administrativos Comerciais Outros gastos e perdas Impostos de veículos da fábrica Impostos de serviços comerciais Impostos de serviços administrativos 1 850 u.m 815 u.m 10 u.m 22 u.m 425 u.m 110 u.m 255 u.m 530 u.m 325 u.m 310 u.m 120 u.m 195 u.m 25 u.m 46 u.m 88 u.m Mão de obra direta Mão de obra indireta Pessoal comercial Pessoal administrativo Encargos sociais Gastos com pessoal 2 815 u.m 315 u.m 150 u.m 320 u.m 60% da remuneração Gastos de depreciação e de amortização (quotas mensais) Serviços fabris Serviços comerciais 1 250 u.m 200 u.m Página 10

Serviços administrativos Gastos e perdas de financiamento Juros de financiamento e encargos com o desconto de títulos Produção em vias de fabrico No início do mês: Matérias primas Mão de obra direta Gastos gerais de fabrico No fim do mês: Matérias primas Mão de obra direta Gastos gerais de fabrico Existências de produtos acabados: No início do mês No fim do mês Rendimentos Vendas de produtos acabados Juros obtidos 50 u.m 510 u.m 620 u.m 650 u.m 830 u.m 650 u.m 620 u.m 130 u.m 1 200 u.m 2 900 u.m 14 700 u.m 2 210 u.m Pretende-se que: a) Classifique os custos por natureza do mês de abril de 2007, calculando os respetivos valores, da forma seguinte: - custos industriais; - custos de distribuição; - custos administrativos; - custos e perdas financeiras. b) Reparta os custos industriais apurados na alínea anterior da forma seguinte: - matérias diretas (MD), mão de obra (MOD) e Gastos Gerais de Fabrico; c) Determine o custo industrial dos: - produtos acabados no mês; - produtos vendidos no mês. d) Calcule a margem bruta. e)elabore: - Demonstração dos resultados por natureza. - Demonstração dos resultados por funções. Página 11

Exercício 12 A empresa OOO dedica-se à produção e comercialização do produto O. Os dados referentes a Janeiro de N foram os seguintes: Custo das matérias-primas consumidas 6 000 Mão-de-obra direta 4 000 Gastos Gerais de Fabrico 500 Custos Não Industriais: Distribuição 1 000 Administração 1 600 Financeiros 400 Vendas: Unidades vendidas 2 500 Preço de venda unitário 7 Produtos Acabados (unidades): Existência Inicial 0 Produção 3 200 Existência Final 700 Produtos em Vias de Fabrico (PVF): Existência Inicial 0 Existência Final: Matérias-primas 100 Custos de tranformação 60 Calcule: a) Custo primo. b) Custo de transformação. c) Custo de transformação dos produtos acabados. d) Custo industrial. e) Custo industrial dos produtos acabados. f) Custo industrial dos produtos em vias de fabrico. g) Custo industrial dos produtos acabados e vendidos. h) Custo complexivo. i) Custo complexivo unitário. j) Resultado bruto. k) Resultado complexivo. Página 12

Exercício 13 A TTT emprega no fabrico do produto T, farinha de trigo, que é misturada com cacau moído e açúcar, segundo proporções estabelecidas. O ciclo de produção traduzse numa primeira operação de torrefacção de farinha, seguindo-se a mistura dos dois outros produtos. Em relação ao mês de Dezembro dispõem-se dos seguintes elementos: Compras de farinha de trigo 5 000 Kgs 0.82 Compras de cacau 1 800 Kgs 6.6 Compras de açúcar 1 200 Kgs 0.95 Salários dos operários da fábrica 6 000 Encargos sociais referentes a salários 3 600 Ordenados do pessoal diretivo da fábrica 1 800 Encargos sociais do pessoal diretivo da fábrica 1 080 Ordenados do pessoal de escritório 3 200 Encargos sociais do pessoal de escritório 1 920 Ordenados da administração 1 800 Amortização do edifício e equipamentos fabris (quota mensal) 1 250 Outros gastos gerais de fabrico 2 980 Ordenados e comissões a agentes vendedores 1 600 Vendas 9 000Kgs 5 Descontos concedidos nas vendas 720 Energia elétrica da fábrica 1 600 Existências no princípio do mês: Farinha de trigo 1 000Kgs 0.8 Cacau 200Kgs 6.4 Açúcar 100Kgs 0.9 Matérias subsidiárias 800 Produtos acabados 2 000Kgs 3.2 Existências no fim do mês: Farinha 700Kgs Cacau 1 100Kgs Açúcar 100Kgs Produtos acabados 1 000Kgs Produtos em vias de fabrico no fim do mês: Matérias primas 1 400 Mão-de-obra direta 1 170.5 Gastos gerais de fabrico 1 129,5 Produção 8 000Kgs A empresa utiliza o critério FIFO na movimentação das saídas de existências. Pretende-se que determine: a) Custo primo dos produtos fabricados. b) Custo de transformação dos produtos fabricados. c) Custo industrial dos produtos fabricados. d) Custo industrial dos produtos fabricados e vendidos. e) Custo complexivo. f) Resultado bruto. g) Resultado complexivo. Página 13

Exercício 14 A empresa Frigo Ártico fabrica caixas frigoríficas para o mercado interno. Da contabilidade interna do mês de janeiro do ano N, obteve-se a seguinte informação relativamente ao produto caixas frigoríficas : Custo de produção unitário fixo 1 Custo de produção unitário variável 2 Quantidade produzida no mês 100 unidades Quantidade vendida no mês (não há Ef) 150 unidades Preço de venda unitário 4 O critério valorimétrico utilizado pela empresa na valorização das saídas de armazém é o FIFO. Do balanço do ano anterior (N-1) retiraram-se, relativamente às existências finais do produto, os seguintes valores: Custo fixo unitário 2 Custo variável unitário 1 Pretende-se que: a) Demonstração de Resultados pelos sistemas de custeio total e variável para o mês de janeiro. b) Explicação analítica da diferença dos resultados obtidos pelos dois sistemas de custeio. Página 14

Exercício 15 Da contabilidade analítica da empresa Alfa, SA, recolheram-se os seguintes elementos relativos a um mês: Quantidades produzidas Quantidades vendidas Custos fixos globais 1 250 000 Industriais 800 000 Comerciais 450 000 Custos variáveis globais 2 150 000 Industriais 1 600 000 Comerciais 550 000 80 000 unidades 75 000 unidades Preço de venda unitário 50 Produção normal mensal 100 000 unidades Pretende-se: a) Demonstração de resultados pelos sistemas de custeio total e racional; b) Explicação da diferença de resultados apurados pelos dois sistemas de custeio. c) Calcule o ponto crítico. Exercício 16 A empresa AAA, SA, dedica-se ao fabrico de sapatos para criança. O preço de venda unitário é de 35. A empresa utiliza o FIFO na valorização das suas existências. Esta empresa possui 1 000 pares de sapatos em inventário. O custo unitário diverge de acordo com os sistemas de custeio: 13,3 (custeio total), 13 (custeio variável) e 13,1 (custeio racional). Vendas (unidades) 9 000 Produção (unidades) 10 000 Gastos Variáveis de produção 90 000 Fixos de produção 40 000 Variáveis de distribuição 23 500 Fixos de distribuição 11 600 Produção normal (unidades) 11 000 unidades Página 15

a) Elabore a Demonstração de Resultados por funções pelo sistema de custeio total e valorize as existências finais de produto acabado. b) Elabore a Demonstração de Resultados por funções pelo sistema de custeio variável e valorize as existências finais de produto acabado. c) Elabore a Demonstração de Resultados por funções pelo sistema de custeio racional e valorize as existências finais de produto acabado. d) Comente exaustivamente as diferenças encontradas nos resultados obtidos entre os três sistemas de custeio. Exercício 17 Relativamente à Empresa Azeitona, Lda. dispõe-se da seguinte informação (em euros): Custos Fixos Custos Variáveis Total Custos de Produção Fornecimentos e Serviços Externos 660 2 320 2 980 Gastos com o pessoal 3 680 920 4 600 Depreciações do período 990 990 Outros gastos operacionais 35 35 5 365 3 240 8 605 Custos de Distribuição Fornecimentos e Serviços Externos 180 480 660 Gastos com o pessoal 736 184 920 Depreciações do período 180 180 1 096 664 1 760 Custos da Administração Fornecimentos e Serviços Externos 250 250 Gastos com o pessoal 460 460 Depreciações do período 130 130 Outros gastos operacionais 95 95 935 935 Gastos de Financiamento 1 690 1 690 A produção do mês foi de 10 000 unidades do produto A e de 6 400 unidades do produto B. Admite-se que a empresa adota o custeio variável e como critério valorimétrico o FIFO. Unidades Valores Existências Iniciais: Produtos acabados Produto A 12 000 0,48 /unidade Produtos acabados Produto B 8 000 0,38 /unidade Produto A Produto B Vendas 16 000 a 1 cada 10 000 a 0,9 cada Página 16

Produto A Produto B Total Custos Variáveis (em euros) Fornecimentos e Serviços Externos 1 800 520 2 320 Gastos com o pessoal 640 280 920 Consumos de matérias-primas 2 400 1 600 4 000 Consumos de matérias subsidiárias 120 160 280 a) Determine o custo de produção unitário dos produtos A e B. b) Elabore a Demonstração dos Resultados por Funções Exercício 18 A empresa da Catarina possui uma central eletrica que foi projetada e construida para ser utilizada por três fábricas. Fábrica Horas de utilização Previstas Reais Cat 100 000 80 000 Ar 60 000 120 000 Ina 40 000 40 000 A central eletrica apresentou 1 000 000 de custos fixos e 2 000 000 de custos variáveis. a) Distribua os custos pelas fábricas utilizando o coeficiente de imputação de base única; b) Distribua os custos pelas fábricas utilizando o coeficiente de imputação de base múltipla. Exercício 19 A empresa MMM, cuja atividade principal é a manutenção de jardins, está subdividida em três centros de responsabilidade, ou seja, três secções principais. Os respetivos custos e atividades do mês de Março foram: Custos fixos Custos variáveis Atividade Secção A 1 000 3 000 500 hh Secção G 3 000 5 000 4 000 Hf Secção J 7 000 2 000 1 000 Hm a) Calcule o coeficiente de imputação de cada secção, utilizando o custeio total. b) Calcule o coeficiente de imputação de cada secção, utilizando o custeio variável. Página 17

Exercício 20 No decurso do mês de Março de N a Empresa Taborda, que está dividida em três secções principais (A, B, C) e duas secções auxiliares (Sl, S2), apresentava os seguintes montantes de gastos indirectos de fabrico (em Euros): Ordenados 165 000 Custos Suplementares de Mão de Obra 15 000 Depreciações de Máquinas 250 000 Energia 12 500 Renda da Fábrica 28 300 Seguro do Edifício Fabril 2 830 O resumo de alguns registos da companhia é o seguinte: DEPARTAMENTO CUSTOS M.O.D HORAS M.O.D HORAS ÁREA (m 2 ) (Euros) TRABALHADAS A 100 000 4 000 1 900 400 B 150 000 5 000 1 500 240 C 150 000 3 000 800 720 S1 400 40 S2 400 15 Bases de imputação dos gastos gerais de fabrico: Ordenados - HORAS M.O.D. Custos Suplementares de Mão de Obra - HORAS M.O.D Depreciações de Máquinas - HORAS TRABALHADAS Energia - HORAS TRABALHADAS Renda da Fábrica - ÁREA OCUPADA Seguro do Edifício da Fabrica - ÁREA OCUPADA O departamento S1 serve os departamentos de produção na base do custo da M.O.D. O departamento S2 serve os departamentos B (60%) e C (40%). a) Elabore um mapa de distribuição dos gastos, segundo as indicações do caso prático. Página 18

Exercício 21 A empresa Tarrafa encontra-se dividida em quatro secções principais: Laminagem, Corte, Montagem e Pintura. Dispõe ainda de três secções auxiliares: Manutenção, Compras e Controle. Os gastos gerais de fabrico realmente ocorridos são acumulados nas respetivas contas departamentais. No fim do mês de Janeiro, os totais acumulados nessas contas eram os seguintes: Secções GGF ( ) Laminagem 1 300 Corte 350 Montagem 400 Pintura 100 Manutenção 200 Compras 500 Controlo 400 Os GGF das secções auxiliares são distribuídos para os demais departamentos do seguinte modo: MANUTENÇÃO para o DEPARTAMENTO de CONTROLO e para os DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO; CONTROLO para os DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO COMPRAS para os DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO Considere as seguintes bases de imputação: MANUTENÇÃO... Área em m 2 de cada departamento; CONTROLO...N.º empregados de cada departamento; COMPRAS...Valor de requisições de materiais feitas pelo armazém; A Secção de Estatística e Análise elaborou o seguinte quadro: DEPARTAMENTOS ÁREA (m2) N.º EMPREGADOS REQUISIÇÕES ( ) Laminagem 4 000 600 30 000 Corte 2 500 400 5 000 Montagem 1 500 560 1 000 Pintura 800 560 14 000 Manutenção 800 80 Compras 200 20 Controle 1 200 10 1) Folha de trabalho com toda a distribuição dos gastos gerais de fabrico segundo as indicações do caso prático. 2) A empresa fabrica um só produto, tendo produzido no período em referência, 25 000 unidades. Por cada unidade a empresa paga 2,25 de M.O.D. Calcule qual o custo de produção unitário. Página 19

Exercício 22 A empresa DDD, Lda dedica-se à produção de 2 produtos, que designaremos por X e Y. A produção é obtida a partir das matérias-primas M1 e M2 em duas secções fabris, designadas S1 e S2. Relativamente ao mês de janeiro de 20x1, dispõe-se dos seguintes dados: Designação Unidade Custo Produto X Produto Y Total unitário Produtos em vias de fabrico: PVF no inicio do mês PVF no fim do mês Não havia Não havia Produtos acabados: Existências iniciais: Quantidades Custos/Kg (1) Produção Kg Kg 52000 5 100000 35000 6 50000 Matérias primas consumidas (2): M1 M2 Kg Kg 2 4 80000 40000 20000 40000 Mão de obra direta Hh 10 10000 6000 Gastos gerais de fabrico: Serviço S1 Serviço S2 Hh Hh 6000 4000 3000 3000 (1) Pelo custeio total. Admita que o custo unitário das existências iniciais pelo custeio variável é igual ao da produção do mês determinado por este custeio. (2) A empresa adota o critério de valorização de saídas de existências FIFO. Os gastos gerais de fabrico são imputados aos produtos em função do número de horas de mão de obra direta. A repartição dos GGF segundo a sua variabilidade (considere a MOD um custo variável) é a seguinte ( ): Secção S1 Secção S2 Total Custos fixos 34650 22050 56700 Custos variáveis 64350 26950 91300 Custos de distribuição 36000 Custos administrativos 45100 Custos financeiros 29100 As vendas foram as seguintes: 110000 Kgs do produto X a 6 /Kg 45000 Kgs do produto Y a 8 /Kg Pretende-se que: Página 20

a) Determine o custo industrial da produção acabada no mês pelos sistemas de custeio total e variável, admitindo que a empresa segue, sucessivamente, os critérios de imputação de base única e de base múltipla dos GGF. b) Elabore as demonstrações de resultados por funções (SNC) pelos dois sistemas de custeio (no custeio variável admita que os custos industriais fixos são repartidos pelos dois produtos proporcionalmente às quantidades produzidas). Exercício 23 A empresa Lenox tem 2 secções auxiliares A e B e 2 centros de custos C e D. A base de imputação utilizada pela secção A para a distribuição de custos são as horas de mão de obra direta enquanto que pela secção B são os m 2. Foi obtida a seguinte informação para a distribuição de custos. Secção Auxiliar A Secção Auxiliar B Centro Custo C Centro Custo D Custos diretos 96 000 u.m. 164 000 u.m. 750 000 u.m. 500 000 u.m. Horas de MOD 2 000 8 000 24 000 16 000 m 2 20 000 2 000 120 000 60 000 1- Redistribua os custos da secção A e B pelos seguintes métodos: a) Direto b) Escada c) Prestações recíprocas Página 21

Exercício 24 O Hotel Costa de Peniche, está subdividido em três centros de responsabilidade e que neste caso correspondem a centros de custos (Alojamento, Comidas e Bebidas e Animação). Os respetivos custos diretos ( ) e atividade de um mês foram: Custos diretos Custos diretos Atividade fixos variáveis Secção Alojamento 7000 6000 5000 Hf Secção Comidas e Bebidas 4000 7000 4000 Hf Secção Animação 2000 6000 1000 Hh Secção Limpeza 5000 4000 250 Hh Secção Lavandaria 1000 1000 Hf = horas de funcionamento O total de atividade da secção Limpeza (secção auxiliar) é repartido por: Secção Alojamento 120 Hh Secção Comidas e Bebidas 80 Hh Secção Animação 50 Hh A base de imputação da Secção Lavandaria é o valor dos custos diretos das secções principais (Alojamento e Comidas e Bebidas). a) Redistribua os custos pelos três métodos que conhece, utilizando o sistema do custeio total. b) Redistribua os custos pelos três métodos que conhece, utilizando o sistema do custeio variável. c) Calcule o coeficiente de imputação de cada centro de custo para a alínea a) e b). Página 22

Exercício 25 A empresa SKI, Lda. dedica-se à fabricação e comercialização de dois tipos de esquis: - Modelo A Esqui desportivo - Modelo B Esqui passeio A produção de esquis compreende 3 fases: Preparação, Moldagem e Acabamento. Existindo, ainda, uma secção auxiliar Manutenção - que trata da conservação dos edifícios e equipamentos de toda a empresa. Existem, também, dois armazéns: Armazém de Matérias e Armazém de Produtos Acabados. elementos: Da contabilidade do mês de setembro do ano N, retiraram-se os seguintes a) Custos e atividade das secções Secções Custos diretos Atividade Variáveis Fixos Preparação 48 200 42 850 2 500 Moldagem 41 000 95 000 2 700 Acabamento 27 000 16 500 900 Manutenção 4 400 13 200 880 Armazém MP 9 180 Armazém PA 5 400 Os custos do Armazém MP são imputados às quantidades consumidas de blocos, lâminas, reforços e suportes de fixação. Os custos do Armazém de PA são imputados em função do número de pares de esquis produzidos. A secção de manutenção repartiu a sua atividade da seguinte forma: Secção de Preparação 260 hh Secção de Moldagem 300 hh Secção de Acabamento 320 hh b) Consumos de matérias e de atividade das secções: Descrição UF A B Matérias Bloco central plástico Par 1 200 Bloco central metálico Par 1 500 Lâmina aço Par 1 200 1 500 Reforço biqueira Par 1 200 1 500 Página 23

Suportes de fixação Par 1 200 1 500 Resina Kg 3 000 3 750 Matérias diversas 12 000 2 500 Atividade das secções Preparação hh 1 500 1 000 Moldagem Par 1 200 1 500 Acabamento hh 400 500 Unidades Produzidas 1 200 1 500 c) Compras UF Quantidade Custo unit. ( ) Bloco central plástico Par 1 300 15 Bloco central metálico Par 1 500 5 Lâmina aço Par 2 800 3,5 Reforço biqueira Par 3 000 4 Suportes de fixação Par 2 875 45 Resina Kg 8 000 7 As compras de matérias diversas totalizaram 14 500. d) Existências iniciais: UF Quantidade Custo unit. ( ) Bloco central plástico Par 300 7,5 Bloco central metálico Par 500 5 Resina Kg 1 000 7 A) Sabendo que a empresa utiliza o sistema de custeio total e o critério de valorimetria FIFO, pretende-se que elabore: a. Mapa dos custos das secções (redistribuição). b. Mapa dos custos de produção, incluindo o custo unitário do produto. Página 24

Exercício 26 O gestor da empresa Aventura utiliza o custeio baseado nas atividades para calcular os custos das viagens de jangada. Para cada jangada é necessário seis clientes e um guia. A empresa oferece dois tipos de viagem: três dias para principiantes e três dias para clientes sazonais. É de salientar que em cada viagem podem ir várias jangadas. Temos a seguinte informação disponível: Atividades Principiante Sazonais Publicidade 215 /viagem 215 /viagem Autorização para utilizar o rio 30 /viagem 50 /viagem Utilização de equipamento 20 /viagem+5 /pessoa 40 /viagem+8 /pessoa Seguro 75 /viagem 127 /viagem Guias 300 /guia 400 /guia Alimentação 60 /pessoa 60 /pessoa a) Calcule o custo de uma viagem com quatro jangadas para principiantes. Considere 28 pessoas (inclui o guia). b) Calcule o custo de uma viagem com quatro jangadas para clientes sazonais. Considere 28 pessoas (inclui o guia). c) Qual o preço mínimo recomendado por cliente, de modo a repor todos os custos? Exercício 27 Temos disponível a seguinte informação da indústria Ciudad Juarez. Esta informação diz respeito ao mês de Dezembro de 2011. Bicicletas produzidas: bicicletas de montanha (600 unidades) e bicicletas de corrida (200 unidades). Bicicletas de montanha Bicicletas de corrida Materiais diretos 100 u.m./unidade 200 u.m./unidade Mão-de-obra direta 30 u.m./unidade 60 u.m./unidade Página 25

Indutores de custo Atividades Bicicletas de montanha Bicicletas de corrida Aquisição de materiais 600 quadros 200 quadros Preparação das máquinas 7 inícios 24 inícios Inspeções 100 horas 200 horas Funcionamento das máquinas 800 horas 600 horas Atividades Aquisição de materiais Preparação das máquinas Inspeções Funcionamento das máquinas Custos 200 000 u.m. 800 000 u.m. 400 000 u.m. 600 000 u.m. a) Utilizando o custeio baseado nas atividades calcule o custo total e unitário para cada tipo de bicicleta. Exercício 28 A empresa Milk, produtora de laticínios, dedica-se a produção de dois produtos: Requeijão Cremoso (unidade) e Queijo Parmesão (unidade). Em determinado período, foram registados os seguintes custos diretos por unidade (em ): REQUEIJÃO QUEIJO MATÉRIA-PRIMA 11 18 MÃO-DE-OBRA DIRETA 5 3 Os custos indiretos de produção totalizaram 55 000 no referido período. Por meio de entrevistas, análises de dados na contabilidade, verificou-se que esses custos referiam-se às seguintes atividades mais relevantes: ATIVIDADE INSPECIONAR MATÉRIA-PRIMA 9 000 ARMAZENAR MATÉRIA-PRIMA 6 000 CONTROLAR INVENTÁRIOS 4 000 PROCESSAR PRODUTOS (MÁQUINAS) 16 000 CONTROLAR PROCESSOS (ENGENHARIA) 20 000 Uma análise de regressão e de correlação identificou os indutores de custos dessas e de outras atividades e sua distribuição entre os produtos, a saber: Página 26

ATIVIDADE REQUEIJÃO QUEIJO Nº DE LOTES INSPECIONADOS E ARMAZENADOS 15 60 Nº DE PEDIDOS DE ENTREGA DE PRODUTOS AOS CLIENTES 120 140 Nº DE HORAS MAQUINA DE PROCESSAMENTO DE PRODUTOS 4000 6000 Nº DE HORAS DE TRANSPORTE 210 295 DEDICAÇÃO DO TEMPO DOS ENGENHEIROS (EM HORAS) 50 150 Os dados relativos a produção e vendas do período são: REQUEIJÃO QUEIJO QUANTIDADE PRODUZIDA E VENDIDA EM UNIDADES 6000 3000 PRECO VENDA UNITARIO 30 39 a) Calcule o CIPA (Custo Industrial do Produto Acabado) total e unitário, utilizando o custeio baseado nas actividades. b) Elabore a Demonstração de Resultados para cada produto. Calcule a rendibilidade de cada produto. Comente. Exercício 29 A Portas, Lda. dedica-se à fabricação de dois tipos de portas de madeira: normal e luxe. A base de imputação utilizada para a determinação dos custos tem sido o valor da mão-de-obra direta. Em 2012, obtiveram-se os seguintes elementos: Luxe Normal Unidades produzidas e vendidas 50 000 400 000 Preço unitário 685,00 475,00 Custos de material direto e mão-de-obra 180,00 130,00 direta por unidade Gastos gerais de fabrico por unidade 74,00 117,00 No ano passado, a empresa adquiriu um sistema robótico que permite a introdução de adornos decorativos na produção de portas Luxe. Foi então sugerida a introdução do sistema de custeio baseado nas atividades como apoio à avaliação da estratégia de promoção da próxima campanha de vendas. A informação necessária à implementação do sistema: Atividade Indutor de custo Custo Quantidades Luxe Normal Total Inícios Número de inícios 500 000 400 100 500 Funcionamento das Horas-máquina 45 000 000 300 000 300 000 600 000 máquinas Empacotamento Número de entregas 5 000 000 50 000 200 000 250 000 Página 27

a) Utilizando o sistema atual (valor da MOD), determine o custo de produção unitário de cada tipo de porta e a margem bruta unitária de cada tipo de porta. b) Utilizando o custeio baseado nas atividades, calcule os coeficientes de imputação para cada atividade, determine os gastos gerais de fabrico unitários para cada tipo de porta e determine o custo de produção unitário e a margem bruta unitária para cada tipo de porta. Comente. Exercício 30 A Bongado, Lda. explora uma fábrica de rações, instalada em edifício próprio. O processo produtivo consiste, sinteticamente, no seguinte: - As matérias-primas são constituídas essencialmente por cereais, que a empresa adquire em grão (milho, trigo, aveia, cevada, etc.), farinha de peixe, sêmea de trigo, minerais (cálcio, etc.) e vitaminas. Todas estas matérias primas são armazenadas no Armazém de Matérias Primas, quer a granel (silos) quer nas embalagens que são adquiridas. - Para fabricar certo tipo de rações procede-se à moagem dos cereais, sendo depois as farinhas, assim obtidas, misturadas nas proporções definidas e adicionando-se as restantes matérias primas. - A ração assim obtida pode ser vendida neste estado ou sujeita a uma operação posterior que a reduz a grânulos. - A ração dos tipos (farinada ou granulada) é depis ensacada. A empresa calcula os custos de produção individualizando os custos diretos (matérias-primas e maõ-de-obra direta) e repartindo os custos indiretos pelas seguintes atividades e indutores de custos: Armazém matérias-primas Tonelada consumida Moagem e mistura Hora máquina Granulação Hora máquina Embalagem Hora Homem Página 28

Em determinado período do ano n foram calculados os seguintes valores relativos à contabilização dos custos de fabrico: Unidade Custo unitário ( ) Matérias-primas M1 Ton. 3 M2 Ton. 2,5 M3 Ton. 0,4 M4 Ton. 10 Mão de obra direta hh 3,7 Atividades: Armazém de matérias-primas Ton. 5 Moagem e mistura Hm 3 Granulação Hm 0,4 Embalagem hh 0,2 Produção Fabricavam-se apenas dois tipos de rações, designados por F10 (não granulado) e F12 (granulado). As quantidades fabricadas foram: F10 2 200 tons F12 1 350 tons Consumo de matérias-primas (em toneladas) Para F10 Para F12 M1 1 110 670 M2 615 360 M3 545 335 M4 44 36,4 Mão de obra direta e atividade das secções Para F10 Para F12 Mão de obra direta 2 000 hh 1 600 hh Secções: Armazém de matérias-primas Ton. Ton. Moagem e mistura 235,6 Hm 140Hm Granulação 200Hm Embalagem 215 Hm 140Hm Pede-se: 1. Calcule o custo de produção de F10 e F12. 2. Compare tais custos admitindo que repartia os gastos gerais de fabrico em função das horas de mão de obra direta. Página 29

Exercício 31 Relativamente ao mês de janeiro de 2013 extraíram-se da contabilidade da empresa CLN, Lda, os seguintes elementos: Matérias-primas Existências iniciais matéria M 400 unid. a 5 u.m./u matéria N 1200 unid. a 3 u.m./u Compras matéria M 2000 unid. a 5.6 u.m./u matéria N 1000 unid a 3.2 u.m./u Consumos (FIFO) matéria M para a ordem de produção 1 1800u matéria N para a ordem de produção 2 1600u Mão de obra direta nº de horas de trabalho para a ordem de prod. 1 1200 H/h para a ordem de prod. 2 1000 H/h taxa horária para a ordem de prod. 1 1.2 u.m./h/h para a ordem de prod. 2 1.6 u.m./h/h Gastos gerais de fabrico Os gastos gerais de fabrico totalizaram 9 120 u.m., que serão imputados às ordens de produção proporcionalmente ao valor de mão de obra direta. Produção e vendas Concluiu-se neste mês a Ordem de Produção 1 que foi faturada a clientes por 17 000 u.m. Pretende-se: a) Determine o custo industrial das ordens de produção concluídas e em curso. b)apure os resultados brutos do mês. Página 30

Exercício 32 A empresa Mecânipal, Lda dedica-se a reparações de certas máquinas industriais, dispondo de oficinas de mecânica e de eletricidade perto de Lisboa. O custo das reparações efetuadas é apurado relativamente a cada obra, notando-se que fazem também parte do custo da prestação de serviços os trabalhos executados no exterior, isto é, os que são requeridos pela obra e que a empresa adjudica a terceiros por não serem da sua especialidade. Em janeiro de 2003 verificou-se o movimento que seguidamente se refere: Custos de transformação Oficina Mecânica 4 000 Oficina de Eletricidade 1 650 Comuns às oficinas 1 200 Os custos comuns às oficinas são distribuídos pelas mesmas, em função do número de horas de trabalho de cada oficina para as obras. Atividade das oficinas A atividade das Oficinas em horas de trabalho, para as obras, foi a seguinte: Mecânica Eletricidade Obra nº 55 4 000 2 000 Obra nº 56 3 000 2 000 Obra nº 57 2 600 1 000 Obra nº 59 400 10 000 5 000 Materiais e trabalhos executados no exterior: Os materiais e os trabalhos executados no exterior aplicados nas obras durante o mês foram os seguintes: Materiais Trabalhos executados no Exterior Obra nº 55 3 600 540 Obra nº 56 2 500 Obra nº 57 1 620 260 Obra nº 59 1 900 Página 31

Obras concluídas: A obra nº55, que havia transitado do mês anterior com um custo acumulado de 2460, foi concluída neste mês, o que aconteceu também com a obra nº56, iniciada e concluída neste mês. Faturação de serviços Obra nº 55 15 000 Obra nº 56 7 500 Custos não industriais Custos de distribuição 900 Custos administrativos 2 100 Custos financeiros 1 670 Pretende-se: a) Determine o custo total das Oficinas e o custo por hora de atividade. b) Determine o custo das obras em curso e concluídas. c)elabore a demonstração dos resultados por funções (SNC) e por obras. Exercício 33 A empresa Investir presta serviços de análise de projetos de investimento e conselhos sobre a melhor forma de financiamento dos projetos às empresas suas clientes. A Investir está dividida em quatro departamentos, 2 secções auxiliares (Limpeza e Manutenção) e duas secções principais (Análise da Empresa e Financiamento). A empresa utiliza o sistema de custeio por obra. A empresa disponibilizou a seguinte informação relativamente ao ano de 2012. 1. Inventário Permanente em 31 de Dezembro de 2011 Produtos em vias de fabrico (PVF) Obra - Código MOD GGF Total 01 2 600 2 700 5 300 02 1 020 2 880 3 900 Total 9 200 Página 32

Produtos acabados (PA): Obra Código MOD GGF Total 100 3 100 2 650 5 750 2. Bases de redistribuição e imputação de GGF: Análise empresa Financiamento Limpeza Manutenção Total Horas de trabalho totais 1 700 1 050 2 750 nº projetos iniciados 5 5 10 Horas de limpeza 400 500 100 1 000 Horas de manutenção 600 400 1 000 3. Imputação dos gastos gerais de fabrico às obras As secções principais imputam os gastos gerais de fabrico às obras utilizando coeficientes de base múltiplos, ou seja, um para os gastos gerais de fabrico fixos e outro para os gastos gerais de fabrico variáveis. Os coeficientes de imputação para cada centro de custos de base múltipla são calculados com as seguintes bases: Análise da Empresa Financiamento GGF fixos nº projetos iniciados nº de projetos iniciados GGF variáveis horas de trabalho totais do departamento horas de trabalho totais do departamento As horas de análise e de empresa e estudo de financiamento (horas de trabalho) gastas em cada projeto foram as seguintes: Projeto/Obra Análise da empresa Financiamento 01 300 02 100 03 200 375 04 325 75 05 250 200 06 300 100 07 325 200 Total 1 700 1 050 4. A situação das obras em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro 2012 era a seguinte: Obra/Projeto Situação inicial Situação final 01 PVF vendida 02 PVF vendida 03 PVF 04 PVF 05 PVF 06 PA 07 PA 100 PA vendida Página 33

5. Ocorrências durante o ano de 2012: a) Custo de utilização de mão-de-obra direta: Centro de custos Projeto obra Análise empresa Financiamento Total 01 1 500 1 500 02 700 700 03 1 000 2 625 3 625 04 1 625 525 2 150 05 1 250 1 400 2 650 06 1 500 700 2 200 07 1 625 1 400 3 025 Total 8 500 7 350 15 850 b) Venda dos estudos de investimento 01, 02 e 100 pelos valores de 11 500, 8 000, 7 000 (u.m.), respetivamente. c) Custos com a força de vendas: 1 000 u.m.; custos administrativos: 3 000 u.m. d) No final do ano 2012 obteve-se a seguinte relação de gastos gerais de fabrico incorridos pelos departamentos: (valores em u.m.) Centros de custo Fixos Variáveis Totais Análise da empresa 3 245 4 189 7 434 Financiamento 3 171 3 355 6 526 Limpeza 2 100 3 000 5 100 Manutenção 1 390 2 000 3 390 1- Redistribua os gastos gerais de fabrico das secções auxiliares às secções principais. 2- Impute os gastos gerais de fabrico às obras. 3- Calcule o custo de cada obra. 4- Elabore a demonstração de resultados por funções e por obra. Exercício 34 A Automática, Lda. utiliza o método de apuramento dos custos por Ordens de Produção (OP), para contabilizar a produção dos seus diversos tipos de produtos. Os dados seguintes referem-se às operações do mês de Março: 1 - O valor das existências de materiais, no dia 1 de Março, era de 1 000 e as Compras do mês atingiram 6 200. Página 34

2 Os custos registados nas Ordens de Produção durante Março foram (em euros): Ordem de produção Valor registado em 1 de Março Valores registados em Março Material MOD GGF Total 801 8 300 300 X1 Y1 1 000 802 6 500 1 500 X2 Y2 5 700 803 6 700 1 200 X3 Y3 3 650 804 200 1 800 X4 Y4 5 300 3 O coeficiente de imputação dos GGF foi de 250% da MOD aplicada em cada Ordem de Produção. 4 A 31 de março os gastos gerais de fabrico eram de 7 750. 5 - As OP 801 e 802 foram acabadas e vendidas, e as OP 803 e 804 continuam em processo de fabricação em 31 de Março. OP N.º de Automáticos Clientes Valor de Vendas 801 25 H. F. 12 300 802 50 M. S. 11 800 803 60 M. L. 804 80 D. P. a) Determine o valor das incógnitas X1 a X4 e Y1 a Y4. b) Calcule o custo total das OP que foram concluídas em Março. c) Valorize as existências finais de materiais, de produtos acabados e produtos em vias de fabrico. Exercício 35 A empresa TURISMOPENICHE, Lda fornece aos seus turistas dois roteiros de férias (R1 e R2) que são pensados e processados em simultâneo até ao ponto em que os roteiros apresentam processos de planeamento diferentes. Da contabilidade analítica, referente ao mês de Maio, obtiveram-se os seguintes resultados: Custos conjuntos 1 500 Custos específicos não industriais: R1 150 R2 240 Página 35

Vendas: R1 750 R2 600 A empresa utiliza o critério do valor de venda no ponto de separação para fazer a imputação dos custos conjuntos pelos respetivos roteiros. a) Calcule o custo de produção do roteiro 1 e do roteiro 2. Exercício 36 A empresa Takataki fabrica três produtos através de produção conjunta. A matériaprima é introduzida no Departamento E, e deste resultam três produtos. O produto X é imediatamente vendido no ponto de separação, enquanto que o produto Y e Z requerem mais transformações, antes de serem vendidos. O produto Y é transformado no departamento F e o produto Z é transformado no departamento G. A empresa utiliza o método do valor realizável líquido na distribuição dos custos conjuntos. Em seguida, estão descritos os custos e outros dados, referentes ao ano de 2012. No final de 2011 não havia stock de produtos acabados e no final de 2012 não existia stock de materiais nem de produtos em vias de fabrico. Produtos X Y Z Unidades vendidas 10 000 30 000 40 000 Existência final do 20 000 0 20 000 produto acabado em quantidades Vendas 20 000. 81 000 120 050 Departamentos A B C MD 66 000 0 0 MOD 24 000 40 000 102 000 GGF 10 000 10 550 36 625 1- Determine para cada produto o custo industrial do produto acabado e vendido e o valor de existência final de produto acabado: Página 36

2- Suponha que o produto X poderia sofrer mais transformações, com custos adicionais unitários de 4. Depois seria vendido ao preço de venda unitário de 5. Qual seria o efeito, no resultado, se todo o output do produto X depois de sofrer as alterações, fosse vendido, em vez desta situação acontecer no ponto de separação? Exercício 37 A empresa CA, Lda fabrica em regime de produção conjunta, dois produtos principais A e B, um subproduto C e um resíduo D. Da contabilidade analítica referente ao mês passado, obtiveram-se os seguintes elementos: Custos conjuntos materiais e custos de transformação 1 555 Custos específicos não industriais: Produto A 160 Produto B 240 Subproduto C 20 Quantidades produzidas e vendidas: Produto A 60 unidades Produto B 120 unidades Subproduto C 250 unidades Preço de venda unitário: Produto A 16 Produto B 12 Subproduto C 0,4 Custos de remoção de D (global) 25 A empresa utiliza os seguintes critérios de repartição dos custos conjuntos: Produtos principais: Valor de venda no ponto de separação Subprodutos: lucro nulo Resíduo: custo nulo Pretende-se: a) Custo unitário dos produtos principais A e B, para valorizar as respetivas existências. b) Demonstração de resultados para os quatro produtos Página 37

Exercício 38 A empresa PenicheAcess fabrica acessórios para bicicletas e motociclos. O processo produtivo é bastante simples e consiste na transformação de diversos materiais, dos quais se obtêm, em simultâneo, os produtos principais M e N e o Subproduto W. Os gastos e os rendimentos, em euros, apresentam-se nos quadros seguintes: Custos industriais conjuntos Valor ( ) Materiais diversos 27 500 Custos de transformação 23 000 Produtos (unidades) Custos específicos Valor de Venda ( ) Qt. Produzida e Qt. vendida Valor ( ) Industriais /não Industriais M N W 3 000 3 700 5 000 4 000 500 50% são custos industriais 40% são custos industriais Não são custos industriais 40 000 28 000 3 000 A empresa utiliza os seguintes critérios de repartição dos custos conjuntos: Produtos principais: Valor de venda no ponto de separação Subprodutos: Lucro nulo Pretende-se que: a) Esquema do processo produtivo b) Calcule os custos industriais unitários dos produtos A e B. c) Elabore a demonstração de resultados por funções e por produtos. Exercício 39 De acordo com o plano de contas de contabilidade analítica fornecido, registe no razão as operações dos exercícios seguintes, utilizando o sistema dualista. a) Exercício 31 b) Exercício 32 c) Exercício 33 Página 38