MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE



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Transcrição:

MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA JUNHO DE 2014 Redução da taxa de desemprego Ano 20 - Número 6 1. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Fundação João Pinheiro (FJP), Dieese e Seade, registrou redução da taxa de desemprego total ao passar de 8,1% em maio de 2014, para os atuais 7,8% da População Economicamente Ativa (PEA). A taxa de desemprego aberto, sua principal componente, passou de 7,3% para 6,8%. O aumento do contingente de ocupados (21 mil ou 0,9%) levou à redução da taxa de desemprego, uma vez que o incremento da PEA foi em menor proporção (15 mil ou 0,6%). 2. A taxa de participação, que se refere à proporção de pessoas com dez anos e mais de idade inseridas no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, aumentou ao passar de 56,8% para 57,1%. (Tabela A). TABELA A ESTIMATIVA DO NÚMERO DE PESSOAS DE DEZ ANOS E MAIS, SEGUNDO CONDIÇÃO DE ATIVIDADE, TAXAS DE DESEMPREGO E DE PARTICIPAÇÃO JUNHO: 2013/ MAIO-JUNHO: 2014 Variações Estimativas (em mil pessoas) Absoluta Relativa (%) Condição de atividade jun-14 População em idade ativa 4.263 4.304 4.308 4 45 0,1 1,1 População economicamente ativa 2.460 2.445 2.460 15 0 0,6 0,0 Ocupados 2.295 2.247 2.268 21-27 0,9-1,2 Desempregados 165 198 192-6 27-3,0 16,4 Em desemprego aberto 153 178 167-11 14-6,2 9,2 Em desemprego oculto (1) (1) (1) - - - - Inativos com 10 anos e mais 1.803 1.859 1.848-11 45-0,6 2,5 Taxas (%) Desemprego total 6,7 8,1 7,8-0,3 1,1-3,7 16,4 Participação (PEA/PIA) 57,7 56,8 57,1 0,3-0,6 0,5-1,0 Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte (PED/RMBH). Convênio (1) A amostra não comporta desagregação para esta categoria.

2 GRÁFICO A - TAXA DE DESEMPREGO 2013-2014 Nota: a taxa de desemprego total é composta pela soma das taxas de desemprego aberto e oculto. 3. Entre maio e junho o tempo médio de procura por trabalho despendido pelos desempregados aumentou de 25 para 26 semanas. 4. Em junho, o número de ocupados na região metropolitana aumentou (21 mil ou 0,9%) em relação ao mês anterior, passando a ser estimado em 2.268 mil trabalhadores. Houve aumento de postos de trabalho nos setores de Serviços (31 mil ou 2,4%) e Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (10 mil ou 2,5%) e redução na Indústria de transformação (-13 mil ou -4,3%) e na Construção (-3 mil ou -1,4%) (Tabela B). TABELA B - ESTIMATIVA DO NÚMERO DE OCUPADOS, SEGUNDO SETORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA JUNHO: 2013/ MAIO-JUNHO: 2014 Variações Estimativas (em mil pessoas) Absoluta Relativa (%) Setor de atividade jun-14 Total (1) 2.295 2.247 2.268 21-27 0,9-1,2 Indústria de transformação (2) 314 301 288-13 -26-4,3-8,3 Construção (3) 218 209 206-3 -12-1,4-5,5 Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (4) 404 407 417 10 13 2,5 3,2 Serviços (5) 1.306 1.276 1.307 31 1 2,4 0,1 (1) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seção U); Atividades mal definidas (Seção V). As seções mencionadas referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (2) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (3) Seção F da CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seções H a T da CNAE 2.0 domiciliar. Nota: A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Vide nota técnica nº 12.

3 5. Segundo posição na ocupação, houve aumento do contingente de assalariados (28 mil ou 1,8%), com aumento de postos de trabalho no setor privado (18 mil, ou 1,4%) e no setor público (10 mil ou 3,2%). Houve crescimento do assalariamento com carteira assinada (20 mil ou 1,7%) e pequena redução do sem carteira (-2 mil ou -1,9%). Verificou-se acréscimo entre os autônomos (4 mil ou 1,1%), decréscimo entre os trabalhadores classificados nas demais posições ocupacionais (-10 mil ou -5,6%) e, com menor intensidade, entre os empregados domésticos (-1 mil ou -0,8%)(Tabela C). TABELA C - ESTIMATIVA DO NÚMERO DE OCUPADOS, SEGUNDO POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO JUNHO: 2013/ MAIO-JUNHO: 2014 Posição na ocupação Estimativas (em mil pessoas) jun-14 Variações Absoluta Relativa (%) Total 2.295 2.247 2.268 21-27 0,9-1,2 Total de assalariados (1) 1.602 1.573 1.601 28-1 1,8-0,1 Setor privado 1.290 1.263 1.281 18-9 1,4-0,7 Com carteira assinada 1.161 1.155 1.175 20 14 1,7 1,2 Sem carteira assinada 129 108 106-2 -23-1,9-17,8 Setor público 312 310 320 10 8 3,2 2,6 Autônomos 413 366 370 4-43 1,1-10,4 Empregados domésticos 138 128 127-1 -11-0,8-8,0 Demais posições (2) 142 180 170-10 28-5,6 19,7 Nota: quaisquer pequenas diferenças nos dados apresentados devem-se a arredondamentos. (1) Incluem os que não informaram o segmento em que trabalham. (2) Incluem empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais. 6. Em maio de 2014, o rendimento real médio dos ocupados foi estimado em R$ 1.944, revelando redução de -0,9% em relação ao mês anterior. O salário real médio também diminuiu (-1,9%) passando a ser estimado em R$ 1.853. O rendimento real médio dos autônomos elevou-se em 2,8%, passando a valer R$ 1.697. No setor privado, o salário real médio apresentou acréscimo na Indústria de Transformação (1,9%) e redução no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,3%) e no setor de Serviços (-1,7%) (Tabela D). 7. Entre abril e maio de 2014, a massa de rendimento real apresentou estabilidade para os ocupados (Gráfico C) e redução para os assalariados (-0,7%). No primeiro caso, como resultado da redução do rendimento médio real compensada pelo aumento do nível ocupacional e, no segundo, em razão da retração do salário médio real, uma vez que o nível de emprego aumentou.

4 TABELA D - RENDIMENTO REAL MÉDIO (1) DOS OCUPADOS, DOS ASSALARIADOS, SEGUNDO CATEGORIAS SELECIONADAS E DOS TRABALHADORES AUTÔNOMOS MAIO: 2013/ABRIL-MAIO: 2014 Rendimentos Categoria selecionada (Em Reais de maio/2014) Variações (%) mai-13 abr-14 /abr-14 /mai-13 Total de Ocupados 1.732 1.962 1.944-0,9 12,3 Total de assalariados (2) 1.721 1.889 1.853-1,9 7,7 Setor privado (3) 1.509 1.620 1.626 0,3 7,7 Indústria de transformação (4) 1.611 1.681 1.713 1,9 6,3 Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (5) 1.180 1.340 1.322-1,3 12,1 Serviços (6) 1.582 1.679 1.651-1,7 4,4 Com carteira assinada 1.518 1.652 1.655 0,2 9,0 Sem carteira assinada 1.420 1.259 1.284 2,0-9,6 Trabalhadores autônomos 1.456 1.651 1.697 2,8 16,6 (1) Inflator utilizado: IPCA-BH (Ipead). (2) Inclui o setor público e os que não sabem a que segmento pertence a empresa em que trabalham. (3) Inclui agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (Seção A); indústrias extrativas (Seção B); eletricidade e gás (Seção D); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E); construção (Seção F); organismos internacionais e outras instituições de gestão extraterritoriais (Seção U); atividades mal definidas (Seção V). As seções referem-se à CNAE 2.0 domiciliar. (4) Seção C da CNAE 2.0 domiciliar. (5) Seção G da CNAE 2.0 domiciliar. (6) Seções H a S da CNAE 2.0 domiciliar e excluem os serviços domésticos. Nota: Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores familiares sem remuneração e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. A captação da CNAE 2.0 domiciliar na PED iniciou-se em novembro de 2010. Ver nota técnica nº 12. COMPORTAMENTO EM 12 MESES 8. Nos últimos 12 meses, houve aumento do número de desempregados (27 mil pessoas), como resultado da redução do contingente de ocupados (-27 mil) e da estabilidade da População Economicamente Ativa. A taxa de participação reduziu de 57,7% para 57,1% da PIA (Tabela A). 9. A taxa de desemprego total na RMBH aumentou de 6,7%, em junho de 2013, para os atuais 7,8%. Entre suas componentes, a taxa de desemprego aberto também cresceu, passando de 6,2% para 6,8%. Na capital, a taxa de desemprego total no período em análise passou de 5,9% para 6,3% e nos demais municípios da RMBH passou de 7,7% para 10,0%. 10. Entre junho de 2013 e 2014, o tempo médio despendido pelos desempregados na procura por trabalho aumentou de 22 para 26 semanas. 11. No período, o nível ocupacional diminuiu -1,2%. Houve reduções na Indústria de Transformação (-26 mil ou -8,3%), e na Construção (-12 mil ou -5,5%), relativa

5 estabilidade no setor de Serviços (1 mil ou 0,1%) e aumento no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (13 mil ou 3,2%). GRÁFICO B - VARIAÇÃO ANUAL (1) DO NÍVEL DE OCUPAÇÃO ABRIL/2013 ABRIL/2014 (1) Mês de referência em relação ao mesmo mês do ano anterior. 12. Segundo posição na ocupação, entre junho de 2013 e junho de 2014, houve relativa estabilidade do assalariamento total (-1 mil ou -0,1%), como resultado da retração no setor privado (-9 mil, ou -0,7%), praticamente compensada pela geração de postos de trabalho no setor público (8 mil, ou 2,6%). No setor privado, o aumento do número de assalariados com carteira de trabalho assinada (14 mil ou 1,2%) foi menor do que a redução do contingente dos que não a possuíam (-23 mil ou -17,8%). Diminuiu o número de autônomos (-43 mil ou -10,4%) e de empregados domésticos (-11 mil ou -8,0%) e cresceu o contingente de trabalhadores classificados nas demais posições (28 mil ou 19,7%). (Tabela C). 13. Entre maio de 2013 e maio de 2014, o rendimento real médio dos ocupados aumentou 12,3%, passando de R$ 1.732 para R$ 1.944. O salário real médio também cresceu (7,7%) ao passar de R$ 1.721 para R$ 1.853. Entre os autônomos, o rendimento médio real cresceu 16,6%. No setor privado aumentou o salário real médio (7,7%), devido aos acréscimos na Indústria de Transformação (6,3%), no setor de Serviços (4,4%) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (12,1%). Ainda no setor privado, o rendimento médio cresceu 9,0% para os assalariados com carteira assinada e reduziu -9,6% para os sem carteira. (Tabela D). 14. No período, a massa de rendimento real aumentou tanto para os ocupados (11,8%) (Gráfico C), quanto para os assalariados (7,8%). Em ambos os casos, como resultado do aumento do rendimento real médio, uma vez que retraiu-se o nível ocupacional.

6 GRÁFICO C - ÍNDICE DA MASSA DE RENDIMENTOS REAIS DOS OCUPADOS (1) 2012-2013-2014 Nota: Inflator utilizado: IPCA-BH (Ipead). (1) Incluem os assalariados e os empregados domésticos mensalistas que não tiveram remuneração no mês e excluem os trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício. Metodologia Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Seade Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE Convênio Regional Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social SEDESE-MG Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão SEPLAG Fundação João Pinheiro FJP Apoio Ministério do Trabalho e Emprego - MTE/ Fundo do Amparo ao Trabalhador FAT