União Europeia Bruxelas, 25 de novembro de 2015 (OR. en)

Documentos relacionados
União Europeia Bruxelas, 25 de novembro de 2015 (OR. en)

14846/15 jv/mpm/jv 1 DG G 3 C

8975/15 jp/ec/ml 1 DG G 3 C

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 de Dezembro de 2008 (11.12) (OR. fr) 16775/08 RECH 411 COMPET 551

6170/17 aap/ip 1 DGC 2B

Conselho da União Europeia Bruxelas, 2 de outubro de 2017 (OR. en)

8735/16 arg/alf/mjb 1 DG G 3 C

9526/16 arg/mjb 1 DG G 3 C

9481/19 nb/ip 1 JAI.1

15349/16 jm/mjb 1 DG D 2A

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 1 de Dezembro de 2011 (OR. en) 17537/11 ENFOPOL 413 COPEN 342

15587/17 fmm/mjb 1 PT

8035/17 ap/hrl/jv 1 DGE 1C

PT Unida na diversidade PT A8-0328/6. Alteração. Igor Šoltes em nome do Grupo Verts/ALE

13543/17 ag/hrl/ml 1 DG G 3 B

15150/15 arg/jc 1 DG G 2B

9892/19 pbp/jnt/jcc 1 TREE.1.A

Conselho da União Europeia Bruxelas, 10 de abril de 2017 (OR. en)

6177/19 ec/mjb 1 ECOMP.3.C

14894/16 jp/jm/jc 1 DGD 1C

13645/1/16 REV 1 aap/ip 1 DG E - 1C

9878/19 hs/ap/jv 1 LIFE 1.C

8808/19 hrl/ml 1 TREE.1.B

10434/16 mc/ap/ip 1 DG B 3A

13023/1/15 REV 1 hs/ec/ml 1 DGG 2B

9713/19 /jcc 1 ECOMP 3 C

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões adotadas pelo Conselho Europeu na reunião em epígrafe.

Conselho da União Europeia Bruxelas, 14 de outubro de 2016 (OR. en)

7075/16 jc/ap/jc 1 DGG 2B

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre o Ártico, adotadas pelo Conselho em 20 de junho de 2016.

União Europeia Bruxelas, 9 de dezembro de 2016 (OR. en)

ANEXOS RERELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES

1. Em 25 de outubro de 2016, a Comissão Europeia adotou um pacote sobre a reforma da tributação das sociedades.

Junto se envia, à atenção das delegações, o texto do projeto de resolução em epígrafe, acordado pelo Grupo da Juventude em 30 de abril de 2019.

14206/17 hs/jv 1 DGE 1C

6693/17 mc/jc 1 DGE 2A

União Europeia Bruxelas, 8 de maio de 2018 (OR. en)

11346/16 hrl/mjb 1 DG E 1A

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

15638/17 fmm/arg/jc 1 DGD 1C

5740/17 ll/ag/mjb 1 DG E - 1C

Conselho da União Europeia Bruxelas, 23 de novembro de 2018 (OR. en)

12671/17 fmm/mam/jv 1 DGD 2C

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

União Europeia Bruxelas, 19 de maio de 2016 (OR. en)

5725/17 cp/jv 1 DGD 1A

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO

15926/14 jc/pbp/ms 1 DG C 2B

5728/17 ec/jcc 1 DG D 1 A

9798/15 cfs/jfs/ml 1 DGD 1C

União Europeia Bruxelas, 1 de junho de 2017 (OR. en)

13539/1/17 REV 1 scm/ml 1 DG E - 1C

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 684 final.

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

Conselho da União Europeia Bruxelas, 24 de maio de 2017 (OR. en)

11621/02 JAC/jv DG H II PT

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

10231/08 vg/rf 1 DG C II

15312/16 nb/jcc 1 DGD 1B

PT Unida na diversidade PT A8-0375/1. Alteração. Bodil Valero em nome do Grupo Verts/ALE

14182/16 mjb/mpm/mjb 1 DGG 1A

BANCO CENTRAL EUROPEU

7079/17 mpm/aap/fc 1 DGD 1C

PT Unida na diversidade PT A8-0175/79. Alteração. Simona Bonafè, Elena Gentile, Pervenche Berès em nome do Grupo S&D

10729/4/16 REV 4 ADD 1 jc/mpm/jc 1 DRI

COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU. em conformidade com o artigo 294.º, n.º 6, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

União Europeia Bruxelas, 7 de novembro de 2016 (OR. en)

PT Unida na diversidade PT A8-0328/1. Alteração. Eleonora Evi, Laura Agea, Rosa D Amato em nome do Grupo EFDD

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões do Conselho sobre:

Comité Económico e Social Europeu PARECER

Conselho da União Europeia Bruxelas, 23 de maio de 2017 (OR. en)

Recomendação de DECISÃO DO CONSELHO

9686/19 jp/hrl/ip 1 LIFE 1.C

13432/17 cm/cp/jcc 1 DG E - 1C

n.º doc. ant.: 15485/13 EDUC 410 SOC 874 Assunto: Conclusões do Conselho sobre a liderança eficaz no ensino

9271/17 fmm/mam/ip 1 DGG 3 A

Conselho da União Europeia Bruxelas, 31 de março de 2017 (OR. en)

PE-CONS 32/16 DGB 2A UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 13 de setembro de 2016 (OR. en) 2015/0308 (COD) PE-CONS 32/16 FRONT 282 PECHE 259 COMIX 500 CODEC 1005

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

ALTERAÇÕES apresentadas pela Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

Proposta de REGULAMENTO DO CONSELHO

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

União Europeia Bruxelas, 14 de novembro de 2014 (OR. en) Assegurar o respeito pelo Estado de direito na União Europeia

10728/4/16 REV 4 ADD 1 jc/mpm/jc 1 DRI

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2017) 602 final.

TÍTULO DA APRESENTAÇÃO

ANEXOS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

[notificada com o número C(2017) 2200] (Apenas faz fé o texto na língua inglesa)

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Transcrição:

Conselho da União Europeia Bruxelas, 25 de novembro de 2015 (OR. en) 14201/15 RECH 278 NOTA de: Comité de Representantes Permanentes (1.ª Parte) para: Conselho n.º doc. ant.: 13930/15 RECH 272 Assunto: Projeto de conclusões do Conselho sobre a integridade da investigação Adoção 1. A Presidência Luxemburguesa considera a integridade da investigação uma das suas principais prioridades no domínio da I&I. Neste contexto, a Presidência propôs um projeto de conclusões do Conselho sobre a questão. O projeto de conclusões foi debatido a nível do Grupo da Investigação em 5 e 26 de outubro e em 5 de novembro de 2015. 2. Na sua reunião de 20 de novembro de 2015, o Comité de Representantes Permanentes analisou esse projeto de conclusões, resolveu as questões que permaneciam em aberto e decidiu transmitir o projeto de conclusões, para adoção, ao Conselho (Competitividade) de 30 de novembro 1 de dezembro de 2015. PL formulou uma reserva geral de análise sobre o texto, na sequência das recentes eleições nacionais (conforme indicado em nota de pé de página no anexo à presente nota). 3. Convida-se, por conseguinte, o Conselho (Competitividade) a aprovar as conclusões constantes do anexo à presente nota. 14201/15 hs/jm/mjb 1 DG G 3 C PT

ANEXO Projeto de conclusões do Conselho sobre a integridade da investigação 1,2 O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, RECORDANDO A recomendação da Comissão sobre a Carta Europeia do Investigador 3, que indica as práticas éticas de base e os princípios éticos fundamentais para os investigadores e para as organizações conexas, a fim de que ajam responsavelmente no seu ambiente de trabalho; O respeito de princípios éticos fundamentais e a integridade nas atividades de investigação e inovação da UE, que deve ser observado nas atividades abrangidas pelo Horizonte 2020 Programa-Quadro de Investigação e Inovação da UE 4 ; O respeito da liberdade académica e da liberdade da investigação científica, tal como consagrado na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia; O "Código Europeu de Conduta para a Integridade da Investigação" 5 elaborado pela Fundação Europeia da Ciência (FEC) e pela Federação Europeia das Academias de Ciências (All European Academies ALLEA); 1 2 3 4 5 PL: Reserva geral de análise. Para efeitos das presentes conclusões, a integridade da investigação diz respeito à investigação conduzida segundo as mais exigentes normas de profissionalismo e rigor, bem como à precisão, objetividade e veracidade do historial da investigação nas publicações especializadas e em qualquer outra instância. Das boas práticas de investigação fazem parte uma ética da investigação na proposta e na fase de experimentação, bem como uma ética da publicação na sua análise e divulgação (fonte principal: Associação das universidades irlandesas www.iua.ie e Real Academia da Irlanda www.ria.ie). 7321/05. Regulamento (CE) n.º1291/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o Horizonte 2020 Programa-Quadro de Investigação e Inovação (2014- -2020). O Código Europeu de Conduta para a Integridade da Investigação (FSE e ALLEA, 2011) está disponível emhttp://www.esf.org/fileadmin/public_documents/publications/code_conduct_researchintegrity.pdf 14201/15 hs/jm/mjb 2

A integridade da investigação como chave para a excelência da investigação e a pertinência socioeconómica 1. CONSIDERA que a integridade da investigação é o alicerce da investigação de alta qualidade e um requisito prévio para atingir a excelência na investigação e na inovação na Europa e em qualquer lugar; SALIENTA a importância da investigação e da inovação baseadas na liberdade e na integridade académicas enquanto elemento essencial de um acervo de conhecimentos fiáveis conducente ao desenvolvimento e ao progresso socioeconómico, bem como à melhoria do nível de vida, à saúde e ao bem-estar dos cidadãos; 2. RECONHECE o aumento da produção e da divulgação científica a nível mundial e, neste contexto, DESTACA a importância das boas práticas em todas as fases do ciclo de investigação e de inovação; 3. RECONHECE a importância da ciência aberta como mecanismo para reforçar a integridade da investigação, contribuindo esta, por sua vez, para a ciência aberta; O impacto socioeconómico da má conduta na investigação científica e a sua prevenção 4. RECONHECE que a integridade, tanto na investigação pública como na privada, pode ser prejudicada por má conduta na investigação 6 e RECONHECE que a má conduta na investigação, incluindo as práticas de investigação duvidosas, pode ter impactos económicos negativos e custos consideráveis tanto para o setor privado como para o setor público, e ter consequências para : a) As pessoas e a sociedade: os resultados falsos, ou não confirmados, de produtos ou processos de I&I podem ser divulgados ou tornar-se públicos e largamente aceites pela comunidade, ou por outros cientistas, com graves consequências, nomeadamente entravar o progresso científico; 6 Entende-se por má conduta na investigação a violação da integridade da investigação. A má conduta na investigação inclui plágio, falsificação e fabrico de dados ou apropriação indevida na proposta e na realização da investigação, ou na divulgação dos respetivos resultados e outras práticas duvidosas, uma vez que estas violações prejudicam o historial da investigação (fonte principal: OCDE (2007): "Boas práticas para garantir a integridade científica e prevenir a má conduta"). 14201/15 hs/jm/mjb 3

b) As políticas públicas: os dados não fiáveis ou as recomendações infundadas podem levar à deficiente elaboração de políticas; c) As instituições públicas: podem ficar comprometidas as capacidades institucionais para promover e fomentar a investigação de maneira competente e responsável; d) A confiança pública: a má conduta na investigação e a apropriação ilegítima dos financiamentos públicos podem levar à perturbação da confiança e do apoio públicos à ciência, e desse modo ameaçar a sustentabilidade do financiamento da I&I; 5. CONSIDERA que, apesar do respeito da liberdade académica, a responsabilidade pela integridade da investigação cabe em primeiro lugar aos próprios investigadores, existindo também uma responsabilidade global a nível institucional; por conseguinte, APELA à promoção de uma cultura institucional de integridade da investigação, a fim de criar um clima baseado em expectativas de comportamento responsável a nível individual e institucional, principalmente graças à clareza das regras, procedimentos e orientações institucionais, bem como através de formações e medidas de acompanhamento baseadas no intercâmbio de boas práticas; 6. SALIENTA a necessidade de medidas para prevenir e combater a má conduta na investigação, incluindo as práticas de investigação duvidosas; CONVIDA as organizações de investigação e os Estados-Membros a encontrarem os canais adequados para o exame de alegada má conduta para com os investigadores e, se for caso disso, as instituições onde se tenha verificado a má conduta na investigação; e DESTACA o papel que o ensino, a formação e a aprendizagem ao longo da vida podem desempenhar nos diferentes estádios da carreira dos investigadores no que a isto diz respeito; 14201/15 hs/jm/mjb 4

A promoção da integridade da investigação a nível da UE e dos Estados-Membros 7. CONCORDA com o valor e os benefícios da promoção da integridade da investigação ao nível individual e institucional e CONSIDERA que a investigação a nível da UE e dos Estados-Membros deve escorar-se nos seguintes princípios enumerados no "Código Europeu de Conduta para a Integridade da Investigação" elaborado pela Fundação Europeia da Ciência (FEC) e pela Federação Europeia das Academias de Ciências (All European Academies ALLEA): Honestidade; Fiabilidade; Objetividade; Imparcialidade e independência; Comunicação aberta; Dever de diligência; Equidade; Responsabilidade para com as gerações futuras da ciência; 8. SALIENTA a necessidade de pôr em prática os princípios da integridade da investigação como garantia de investigação de alta qualidade na Europa, evitando encargos administrativos suplementares; a este respeito, RECONHECE os esforços realizados pela comunidade científica, incluindo as partes interessadas da EEI e outras organizações internacionais, bem como as autoridades nacionais pertinentes no apoio à aplicação dos princípios e códigos em vigor; 9. ACOLHE favoravelmente a aplicação do já mencionado "Código Europeu de Conduta para a Integridade da Investigação" no Horizonte 2020 pela Comissão; e APELA à aplicação coerente do código na investigação financiada pela UE; 14201/15 hs/jm/mjb 5

10. CONVIDA os Estados-Membros e a Comissão a promoverem as redes existentes de integridade da investigação, como a rede europeia de serviços de integridade da investigação (ENRIO), incluindo as atividades de formação assentes no princípio de "formação dos formadores", a fim de passar a um patamar mais elevado de coerência das práticas de integridade da investigação na Europa; 11. CONVIDA os Estados-Membros, em colaboração com a Comissão, a intensificarem os esforços nos seus exercícios de aprendizagem mútua, nomeadamente no âmbito do Espaço Europeu da Investigação e da Inovação (CEEI), bem como do mecanismo de apoio a políticas no âmbito do Programa-Quadro Horizonte 2020; INCENTIVA o intercâmbio das boas práticas em matéria de integridade na investigação designadamente nas atividades relacionadas com a educação, incluindo programas de doutoramento e programas pertinentes de formação ao longo da vida,, bem como na promoção de mudanças institucionais; 12. EXORTA os Estados-Membros, as entidades financiadoras da investigação e a comunidade da investigação a explorarem em conjunto as formas de diminuir os incentivos à má conduta na investigação, privilegiando os incentivos positivos para a promoção da qualidade da investigação, e a elaborarem orientações destinadas a combater a má conduta; 13. EXORTA todos os intervenientes, nomeadamente os investigadores a título individual, a comunidade da investigação, as organizações que fazem investigação e as organizações que a financiam, as universidades, as autoridades públicas e os editores das revistas científicas, a definirem e aplicarem medidas que promovam a integridade da investigação e que previnam e combatam a má conduta, incluindo as práticas de investigação duvidosas. 14201/15 hs/jm/mjb 6