OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 17mi De Reais foram incluídos pela CBF nas cotas de premiação da Copa do Brasil deste ano, graças a alguns cortes de custos. EDIÇÃO 712 SEXTA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2017 Sem casa definida, Flamengo lucra com Maracanã O Flamengo não sabe onde jogará os próximos jogos da Libertadores, mas, após a partida de quarta-feira, contra o San Lorenzo, há uma certeza na Gávea: atuar no Maracanã pelo torneio sul- -americano será lucrativo. Mesmo que o time tenha que colocar dinheiro no estádio para torna-lo viável a receber um grande público. Foi isso o que o borderô do jogo de POR DUDA LOPES quarta-feira, revelado na última quinta, apontou. Para fazer as reformas básicas no estádio, chamadas no documento de custos de infraestrutura, o Flamengo investiu R$ 1,7 milhão na arena, que foi reformada para a Copa do Mundo de 2014 em obra que custou mais de R$ 1 bilhão ao Estado. Com outras despesas, como os R$ 424 mil de custo operacional, o Fla- Flamengo preparou festa para a partida contra o San Lorenzo, pela Conmebol Libertadores Bridgestone, e conseguiu lotar o Maracanã. Dessa maneira, time recuperou valor investido no estádio e ainda saiu com lucro do evento. 1
mengo teve que pagar quase R$ 3 milhões para atuar na arena carioca, um custo fora da realidade comum. Seria um problema se os mais de 60 mil pagantes da partida não tivessem gerado quase R$ 3,7 milhões em renda. Ou seja, o clube ficou no lucro. O maior já alcançado neste ano, por sinal. PRÊMIO OLÍMPICO TERÁ TORCEDOR Um fã será o responsável por entregar o troféu de Atleta da Torcida durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpica. O evento será na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, em 29 de março. O representante dos torcedores será escolhido através de um concurso cultural criado pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil). Para participar, basta gravar um vídeo de 1 minuto incentivando um dos atletas que estão concorrendo. PATO INVESTE EM APLICATIVO A operação correu muito bem. As bilheterias suportaram o enorme número de troca de ingressos. E, tirando Copa do Mundo, batemos o recorde de número de acesso ao estádio por minuto. E o torcedor encontrou um estádio limpo, seguro e em ótimas condições para promover sua festa, comentou o diretor de novos negócios do Flamengo, Marcelo Frazão. O sucesso, claro, se deve ao alto apelo da Libertadores, além do próprio retorno ao estádio mais tradicional do Rio de Janeiro. Em comparação, o Flamengo somou apenas R$ 2,1 milhões em bilheteria contando os cinco jogos em que foi mandante no Campeonato Carioca e na Primeira Liga. No momento em que a licitação da gestão do Maracanã tem sido negociada, o Flamengo também ganhou força nos bastidores com o sucesso de público da última quarta-feira. Recentemente, a parceira do time no processo público pelo estádio, a GL Events, se retirou das negociações. Atualmente, apenas a francesa Lagardère está na disputa. Para ampliar a força do time, na quinta-feira o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) sinalizou a necessidade de Flamengo e Fluminense utilizarem o Maracanã constantemente para torna-lo financeiramente sustentável. Muito mais do que o resultado financeiro positivo, o principal foi ter permitido o renascimento do Maracanã, exaltou Frazão. O atacante Alexandre Pato é um dos investidores de um aplicativo que ensina princípios básicos do esporte para o treinamento de crianças e adolescentes. O app foi desenvolvido no Canadá pelo brasileiro Ricardo Sodré através da empresa startup Soccer-1. O objetivo da ferramenta é desenvolver uma nova geração de jogadores de futebol com maior preparo e resistência. WALTER FECHAR COM PENALTY O goleiro Walter, do Corinthians, assinou contrato com a Penalty, que será sua fornecedora de material esportivo nesta temporada. O jogador usará luvas profissionais da marca durante os jogos deste ano e irá testar com exclusividade os novos modelos da fabricante. As luvas são ótimas e oferecem muito conforto e segurança para fazer as defesas, ressaltou o goleiro reserva do time paulista. 2
OPINIÃO Futebol precisa rever espaço da mulher Alguma coisa mudou no Dia Internacional da Mulher. Há bem pouco tempo, a data servia para presentear as parceiras com flores ou bombons. Pouco se lembrava da origem da data na pretensa morte de operárias no incêndio de uma fábrica nos EUA durante movimento grevista. Neste ano, o caráter reivindicatório emergiu, com manifestações por igualdade de gênero e pelo empoderamento feminino. O esporte não ficou imune a isso. A melhor ação no país foi promovida pelo Cruzeiro. Em parceria com a ONG AzMina, a iniciativa aconteceu em jogo da Copa do Brasil. POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de conteúdo da Máquina do Esporte O clube aproveitou os números dos jogadores para apresentar estatísticas alarmantes sobre a condição da mulher. Assim, A cada dez jovens, 8 sofreram assédio e A cada 11min, um estupro foram mensagens nas camisas de jogadores da equipe. É curioso como o arquirrival Atlético-MG ainda não tenha abandonado estereótipos sexistas. No desfile de apresentação da nova camisa do time em 2016, foram escaladas modelos de biquíni, revoltando torcedoras. Na época, questionado pela Máquina do Esporte, Domênico Bhering, diretor de comunicações do Atlético- -MG, minimizou o incidente. Fazemos o desfile desse jeito há muitos anos. Sempre foi assim. Era de se esperar que a lição fosse aprendida para 2017. Não foi o que ocorreu. Durante evento de pré-carnaval promovido pelo clube nos arredores do Mineirão, as modelos apareceram com nova função: distribuir cerveja gratuita aos sócios-torcedores. Os tempos são outros. As mulheres invadiram os gramados e as arquibancadas. Querem ser ouvidas. Quem se atentar a isso, já sai na frente. No clássico mineiro, o Cruzeiro marcou um golaço nesta semana.
Presidente da Fifa diz que Trump ameaça Copa nos EUA POR REDAÇÃO Com a atual política, os Estados Unidos não poderiam receber a Copa do Mundo de 2026. Segundo o presidente da Fifa, Gianni Infantino, o decreto de Donald Trump que proíbe a entrada de cidadãos de alguns países seria um impedimento para a realização do evento em território americano. Todas as equipes que se classificam a um Mundial, incluindo seus torcedores, devem poder entrar no país, caso contrário, não há Mundial, cravou o presidente de Fifa na quinta-feira (09), em entrevista coletiva em Londres. O dirigente ainda foi além e deixou a mensagem ainda mais clara para as pretensões americanas em sediar uma Copa do Mundo. Os requisitos são claros. E depois cada país pode decidir se é candidato ou não, baseando-se nos requisitos, afirmou. Com o argumento de evitar a entrada de grupos terroristas, o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou lei que proíbe a entrada de pessoas de seis países: Irã, Síria, Somália, Sudão, Iêmen e Líbia. O político também cancelou o programa do país para receber refugiados. Antes mesmo de Trump ser eleito, em 2016, o presidente da federação de futebol dos Estados Unidos, Sunil Gulati, havia demonstrado preocupação com a realização do evento caso o empresário assumisse o poder. A presença de Trump também é uma ameaça ao plano de Los Angeles receber os Jogos Olímpicos de 2024. Em dezembro de 2016, o empresário até se reuniu com o mandatário do COI, Thomas Bach, para demonstrar pleno apoio à realização do evento nos Estados Unidos. Sicredi renova patrocínio com Copa do Brasil Pelo terceiro ano consecutivo, o Sicredi renovou contrato de patrocínio à Copa do Brasil. A empresa financeira é uma cooperativa com mais de 3,4 milhões de associados e atuação em 20 Estados. O apoio ao esporte, em especial a um campeonato de amplitude, com 91 times, de todo o território brasileiro, como a Copa do Brasil, tem tudo a ver com a presença nacional com atuação regional do Sicredi, afirmou Ana Pais, superintendente de comunicação e marketing do Banco Cooperativo Sicredi, em nota oficial. Além disso, muitas equipes são originárias de pequenos municípios, áreas em que nossa instituição financeira tem forte atuação. Ao apoiarmos com nossas soluções financeiras não somente agricultores como também empresários de grande, médio e pequeno porte, o Sicredi fomenta o desenvolvimento local, agregando renda e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos seus associados e de toda a comunidade, um verdadeiro gol de placa do cooperativismo de crédito, acrescentou a executiva. Criada pela Interbrand, a nova marca do Sicredi estará presente na comunicação visual dos estádios e arenas durante os jogos da competição, em painéis estáticos e de LED. 4
Japão estima impacto de US$ 284 bi com Jogos de Tóquio POR ADALBERTO LEISTER FILHO Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 poderão gerar um impacto econômico de US$ 284 bilhões (cerca de R$ 894 bilhões) ao Japão durante um período de 18 anos, entre 2013 e 2030. A informação foi divulgada pelo governo de Tóquio nesta semana. Os efeitos diretos, que incluem a construção e manutenção dos equipamentos esportivos, a gestão de eventos (com segurança e transporte), os gastos dos visitantes e as campanhas de marketing dos patrocinadores estão avaliados em US$ 46 bilhões (R$ 144,8 bilhões). Já os efeitos indiretos, estimados em US$ 238 bilhões (R$ 749 bilhões), incluem turismo pelo país, melhoria da infraestrutura de transporte e a utilização das instalações esportivas para a realização de outros eventos. Isso compreende também o aumento da clientela nos ginásios esportivos e do número de torcedores de diferentes esportes, afirmou Tsutomu Kozaka, responsável pelo governo de Tóquio. Segundo o estudo, o evento também irá gerar a criação de 1,94 milhões de vagas de emprego. Após a euforia no país por conta da vitória na eleição do COI (Comitê Olímpico Internacional) em 2013, o governo japonês acumulou problemas. Um projeto inicial de estádio Olímpico foi abandonado por suspeita de corrupção e custos excessivos. Yuriko Koike, nova governadora de Tóquio, eleita em 2016, prometeu vigilância contra gastos excessivos e construção de elefantes brancos. O Japão pretende seguir o exemplo inglês com os Jogos de Londres 2012. Em 2013, o governo local anunciou estimativa de impacto econômico de 41 bilhões de libras (R$ 157 bilhões) até 2020. CBF sobe preço para jogo da seleção em São Paulo O torcedor que estiver interessado em assistir à seleção brasileira em São Paulo pagará, no mínimo, R$ 200. Esse será o tíquete mais barato para a partida, com direito à entrada no setor norte, onde não há cadeiras instaladas. O ingresso chegará até a R$ 1 mil, que dará direito à entrada ao camarote da Arena Corinthians. No setor oeste, considerado o mais luxuoso do estádio, os tíquetes ficarão entre R$ 350 (Oeste Superior) e R$ 500 (Oeste Inferior). Haverá ainda o setor Villa Mix, com entrada a R$ 650. Nesse caso, haverá apresentações musicais para os torcedores, com a presença de Jorge e Matheus, Pedro e Benício e Israel Novaes. 5