Adsorção em interfaces sólido/solução

Documentos relacionados
Física Aplicada 2016/17 MICF FFUP ADSORÇÃO DE LÍQUIDOS EM SUPERFÍCIES SÓLIDAS

INTERFACE SÓLIDO - LÍQUIDO

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO ph NA ADSORÇÃO DE CROMO (VI) EM CARVÃO ATIVADO GRANULAR

INFLUÊNCIA DO ph NA SORÇÃO DE ÍONS METÁLICOS EM SÍLICA GEL

ADSORÇÃO. PMT Físico-Química para Engenharia Metalúrgica e de Materiais II - Neusa Alonso-Falleiros 1

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS CINÉTICOS DE ADSORÇÃO DE ÍONS DOS METAIS DE TRANSIÇÃO UTILIZANDO O MODELO DE AVRAMI

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons

O EFEITO DA ADIÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO NO COMPORTAMENTO DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO DE CORANTE AZUL REATIVO BF-5G EM CARVÃO ATIVADO DE OSSO

UTILIZAÇÃO DE ADSORVENTE ALTERNATIVO DE BAIXO CUSTO PARA REMOÇÃO DO CORANTE TARTRAZINA

AVALIAÇÃO DA CINÉTICA DE ADSORÇÃO DE ÍONS CROMO (VI) EM NANOFIBRAS DE QUITOSANA/NYLON 6

INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE SAIS NA ADSORÇÃO DO CORANTE VERMELHO PROCION UTILIZANDO ALUMINA ATIVADA

REMOÇÃO DE CÁTIONS METÁLICOS UTILIZANDO ZEÓLITA HBEA

Remoção de Cr(VI) de soluções aquosas pelo filme de óxido de ferro/nanotubo de carbono/quitosana reticulada

ESTUDO COMPARATIVO DE ADSORÇÃO DO Cr(VI) PELAS FIBRAS DE QUITOSANA E QUITOSANA MAGNÉTICA

Adsorção do corante Rodamina B de soluções aquosas por zeólita sintética de cinzas pesadas de carvão

Uso de vermiculita revestida com quitosana como agente adsorvente dos íons sintéticos de chumbo (Pb ++ )

Adsorção de Solução. ( é um fenômeno de superfície e é relacionada a tensão superficial de soluções )

ADSORÇÃO DE AZUL DE METILENO SOBRE CARVÃO ATIVO

PALIGORSQUITA ATIVADA TERMICAMENTE VISANDO A ADSORÇÃO DE Pb +2. Ministro Petrônio Portela - Bairro: Ininga, CEP /Teresina PI

INFLUÊNCIA DO ph NA ADSORÇÃO DE ÍONS Cr (VI) UTILIZANDO ESPONJA DE QUITOSANA

MECANISMO DE ADSORÇÃO DE PARACETAMOL EM CARVÕES DE ORIGEM NACIONAL

FÍSICA DAS SUPERFÍCIES

CARGAS ELÉTRICAS DO SOLO. Atributos físicos e químicos do solo -Aula 12- Prof. Alexandre Paiva da Silva INTRODUÇÃO CARGAS ELÉTRICAS E FOTOSSÍNTESE:

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

Catálise homogênea e heterogênea

FUNCIONALIZAÇÃO DA CELULOSE COM CISTEAMINA: SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E ADSORÇÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1Comprimento de onda do corante Telon Violet

ESTUDO DA ADSORÇÃO DE FENOL EM CARVÃO ATIVADO E ZEÓLITA USY

Processos Superficiais Adsorção

PROVA ESCRITA DE CONHECIMENTOS EM QUÍMICA

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I

VIABILIDADE DO USO DA CASCA DE BANANA COMO ADSORVENTE DE ÍONS DE URÂNIO

EXPERIMENTO 3 ADSORÇÃO Determinação da Isoterma de adsorção do azul de metileno em fibra de algodão

Lista de Exercícios. Data limite para entrega da lista: 14/09/2018

REMOÇÃO DE DICLOFENACO DE POTÁSSIO USANDO CARVÃO ATIVADO COMERCIAL COM ALTA ÁREA DE SUPERFÍCIE

USO DE RESÍDUO DE ERVA MATE MODIFICADA NA ADSORÇÃO DE CORANTE TÊXTIL

Estudo da remoção de Cd 2+, Cr 3+ e Pb 2+ de soluções aquosas empregando a zeólita natural escolecita: uma abordagem cinética e termodinâmica

4. Materiais e métodos

CELULOSE FOSFATADA COM ÁCIDO METAFOSFÓRICO PARA REMOÇÃO DE CORANTES

SCIENTIA PLENA VOL. 6, NUM

REMOÇÃO DE PARACETAMOL USANDO CARVÃO ATIVADO COMERCIAL DE CASCA DE COCO BABAÇU

EFICIÊNCIA DO CARVÃO ATIVADO DE BABAÇU NA REMOÇÃO DO CORANTE AMARELO TARTRAZINA EM SOLUÇÃO AQUOSA

INFLUÊNCIA DA REMEDIAÇÃO ELETROCINÉTICA N0 AUMENTO DO CICLO DE VIDA DE CATALISADORES DESATIVADOS POR PROCESSO FCC

Adsorção de Ácido Laranja 8 de solução aquosa sobre zeólitas sintetizadas a partir de cinzas leves de carvão modificadas por surfactante

ACH4064 Linguagem Química e Reações Químicas 2

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

Resumo. Luciana de Jesus Barros; Layne Sousa dos Santos. Orientadores: Elba Gomes dos Santos, Luiz Antônio Magalhães Pontes

Remoção de Cu e Co contido em soluções aquosas por Biossorção

natural escolecita: uma abordagem cinética e termodinâmica Karla Carolina Saqueto, Nemésio Neves Batista Salvador, Marcos Valério Battisti, Ana

Eixo Temático ET Tratamento de Efluentes Sanitários e Industriais

ADSORÇÃO DE ÍNDIGO DE CARMIM EM BIOMASSA SECA DE Pistia stratiotes

- SOLUÇÃO = SOLUTO + SOLVENTE. COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE ( Cs) Grandeza que depende da natureza do soluto e da temperatura.

Cinética e Equilíbrio da Sorção de Corante Direto Preto Krom KJR em Carvão Ativado de Ossos

Termodinâmica e Cinética de reações orgânicas. Profa. Alceni Augusta Werle Profa. Tania Marcia do Sacramento Melo

Professor Haroldo. Equilíbrio Químico

ESTUDO DA REMOÇÃO DE FENOL EM ÁGUAS RESIDUÁRIAS SINTÉTICAS ATRAVÉS DE ADSORÇÃO EM CARVÃO VEGETAL

QUÍMICA Cinética Química Velocidade de Reação, Energia de Ativação, Concentração, Pressão, Temperatura e Catalisador - Parte 4 Prof ª.

AVALIAÇÃO DA APLICABILIDADE DE ESCAMAS DE SARDINHA VERDADEIRA SARDINELLA BRASILIENSIS NA REMOÇÃO DE CROMO HEXAVALENTE PELO PROCESSO DE ADSORÇÃO.

4. Resultados e Discussão

ADSORÇÃO. Adsorção é a fixação de uma substância em uma interface, seja ela sólido-gás, sólido-líquido, líquido-gás (vapor).

Adsorção de íons Zn 2+ pelo bagaço da uva Isabel em meio aquoso

UTILIZAÇÃO DE SEMENTES DE LARANJA COMO ADSOVENTE NA REMOÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO

QUI219 QUÍMICA ANALÍTICA (Farmácia) Prof. Mauricio X. Coutrim

Uso de Vermiculita Revestida com Quitosana como Agente Adsorvente dos Íons Sintéticos de Chumbo (Pb ++ )

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA ACIDEZ E DA TEMPERATURA DO SISTEMA SOBRE REMOÇÃO DE CROMO TOTAL UTILIZANDO RESINA MISTA.

DIFERENTES TIPOS DE ADSORVENTES EMPREGADOS NA REMOÇÃO DE NITRATOS EM ÁGUAS: UMA REVISÃO

ESTUDO AVALIATIVO DA CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DO METAL PESADO CHUMBO (II) EM VERMICULITA REVESTIDA COM QUITOSANA

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos

Potencial de Eletrodo Parte I

CORANTE REATIVO VERMELHO REMAZOL RGB EM CARVÃO ATIVADO COMERCIAL E LODO GASEIFICADO PROVENIENTE DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL

Titulo do Trabalho SISTEMA ESTRUTURADO ARGILOMINERAL 8-HIDROXIQUINOLINA EMPREGADO PARA REMOÇÃO DE ÍONS Pb(II) DE MEIO AQUOSO

E-books PCNA. Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 8 EQUILÍBRO QUÍMICO

Qui. Professores: Allan Rodrigues Xandão Monitor: Renan Micha


Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos. Rapidez Média das Reações

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES

Equilíbrio de Precipitação

EQUILÍBRIOS: QUÍMICO E IÔNICO Profº Jaison Mattei

ADSORÇÃO DE Cr(VI) EM HIDROGEL DE QUITOSANA

Utilização de lama vermelha tratada com peróxido de BLUE 19

Estudo da cinética e do equilíbrio de adsorção da cefamicina C presente na fase de topo (PEG) do SDFA em resina de troca iônica

REMOÇÃO DE CORANTES TÊXTEIS INDUSTRIAIS POR ADSORÇÃO EM NANOFOLHAS DE GRAFENO

Professor da Escola de Engenharia Mauá (EEM/CEUN-IMT).

AULA DE VÉSPERA 2ª FASE UECE / GABARITO Professor: Michel Henri

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DE BTEX POR NANOESTRUTURA ADSORVENTE CONFECCIONADA COM ARGILA ESMECTITA DE ORIGEM BRASILEIRA

Remoção de Boro de Águas e Efluentes de Petróleo por Adsorção

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. DISCIPLINA: Química Geral. Assunto: Equilíbrio Químico Docente: Prof a. Dr a. Luciana M. Saran

CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE CARBONO ATIVADO NA REMOÇÃO DE CORANTES ANIÔNICOS.

USO DE RESÍDUOS TRATADOS PARA ADSORÇÃO DO CORANTE AZUL BRILHANTE REMAZOL EM EFLUENTE SINTÉTICO

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

QUI 070 Química Analítica IV Análise Quantitativa. Volumetria de Precipitação

AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE CROMO UTLIZANDO RESINA MISTA

COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro

QUÍMICA. Equilíbrio Químico. Sistemas Homogêneos: Constantes: Kc e Kp. Deslocamento do Equilíbrio: Fatores - Parte 3. Prof ª.

FUNDAMENTOS DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS LISTA DE EXERCÍCIOS CRISTAIS

BIOADSORÇÃO E DESSORÇÃO DOS ÍONS Cd 2+ E Zn 2+ PELO RESÍDUO DA EXTRAÇÃO DO ALGINATO DA ALGA MARINHA Sargassum filipendula

PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL NO ESTUDO DA REMOÇÃO DO VIOLETA CRISTAL UTILIZANDO CAULIM COMO ADSORVENTE.

Colégio João Paulo I. Questões complementares de Cinética Química. Prof. Cristiano Rupp

ADSORÇÃO DE ÍONS COBRE (Cu 2+ ) EM SOLUÇÃO AQUOSA SINTÉTICA UTILIZANDO RESÍDUO DE BÚZIO NATURAL

Transcrição:

Adsorção em interfaces sólido/solução 1

Adsorção em interfaces sólido/solução 2

Adsorção em interfaces sólido/solução Adsorção vs Absorção 3

Adsorção em interfaces sólido/solução Muitos processos químicos de adsorção ocorrem com migração do adsorbato (espécie em solução) para os sítios mais internos do adsorvente (sólido). Atualmente, o termo mais correto, que engloba processos de adsorção e absorção é o termo SORÇÃO (SORPTION). O termo DESSORÇÃO (DESORPTION) é utilizado quando ocorre a saída do adsorbato dos sítios de adsorção (locais onde ocorrem 4 as interações.

Adsorção em interfaces sólido/solução 5

Adsorção em interfaces sólido/solução Etapas que compõem um processo cinético na interface sólido/solução: Theoretical description of the kinetics of solute adsorption at..., Applied Surface Science, 253 (2007) 5827 5840. 6

Adsorção em interfaces sólido/solução Dinâmica dos processos de adsorção Cinética de adsorção A metodologia de adsorção por Batch (agitação contínua) utiliza um sistema fechado, contendo uma quantidade bem definida de uma solução (tipicamente aquosa) em presença de uma quantidade bem definida do material sólido (adsorvente). À medida que aumenta o tempo de contato adsorvente/solução, os sítios de adsorção são ocupados progressivamente. A ocupação efetiva dos sítios depende de vários fatores. 7

Adsorção em interfaces sólido/solução Como se estuda a cinética de adsorção de processos em interfaces sólido/solução? Pela construção de ISOTERMAS DE ADSORÇÃO (ADSORPTION ISOTHERMS; SORPTION ISOTHERMS) Review Sorption isotherms: A review on physical bases, modeling and measurement, Applied Geochemistry 22 (2007) 249 275. 8

Principais tipos e características de isotermas de adsorção (sorção): Calculo da quantidade adsorvida em estudos cinéticos em interfaces Sólido/solução: Q t ( Ci C m t ). V Q t = Quantidade adsorvida do adsorvente (mg (adsorb.) /g (adsorv.) mol (adsorb.) /g (adsorv.)) C i = Concentração inicial do adsorbato em solução (mg/l ou mol/l). C t = Concentração do adsorbato em solução após um determinado tempo de contato (mg/l ou mol/l). V = Volume da solução (L) m = massa do adsorvente (g) ou 9

Quantidade adsorvida (unidade apropriada) Cinética de adsorção 0.0007 0.0006 0.0005 0.0004 0.0003 0.0002 Temperatura 25 C 0.0001 0.0000 0 100 200 300 400 500 600 Tempo de contato (unidade de tempo, min, h, etc) Exemplo de uma curva cinética de adsorção na interface sólido/solução 10

Quais os principais fatores que influenciam na cinética de adsorção sólido/solução? 11

1- Concentração inicial do adsorbato em solução De forma genérica, a adsorção se estabelece até se que uma certa fração de sítios disponíveis sejam ocupados, até atingir o equilíbrio: Adsorvente (solv.) + adsorbato (solv.) = adsorvente-adsorbato + solv., K 1 12

1- Concentração inicial do adsorbato em solução Quando se aumenta a concentração inicial da solução, uma quantidade maior de sítios de adsorção é ocupada, deslocando-se o equilíbrio para a direita, levando o sistema para uma nova condição de equilíbrio, K 2, K 3,... O aumento da concentração inicial supera a resistência à transferência de massa da solução para a fase sólida. 13

1- Concentração inicial do adsorbato em solução Theoretical description of the kinetics of solute adsorption at..., Applied Surface Science, 253 (2007) 5827 5840. 14

2- Valor do ph da solução O ph da solução afeta a carga dos sítios de adsorção do adsorvente, seus graus de ionização, o tipo e a quantidade do adsorbato em solução. Na maioria dos casos, as adsorbatos estão presentes no meio aquoso na forma de cátions ou ânions. 15

Cr(VI) forms several species, the relative proportions of which depend on both ph and total Cr(VI) concentration. In the ph between 1 and 6 HCrO 4 is the predominant form up to the Cr(VI) concentration 10-2 mol/l when it starts to condense yielding the orange-red dichromate ion. A simplified Pourbaix diagram for chromium (Cr) species dominating in diluted aerated aqueous solutions in the absence of any complexing agents, other than H 2 O or OH. The broken vertical lines represent the normal ph range in natural waters, whereas the grey zone shows the domain of Cr(OH) 3 (s) stability for 10 6 mol/l of total Cr. J. Kotas, Z. Stasicka, Environmental Pollution, 107 (2000) 263 283. 16

2- Valor do ph da solução Espécies aniônicas são adsorvidas, preferencialmente, quando o ph do meio é baixo (tipicamente < 6), pois os sítios de adsorção encontram-se protonados e, consequentemente, com cargas residuais positivas. Espécies catiônicas são adsorvidas em ph s > 7, devido à deposição de íons OH - ou desprotonação dos sítios de adsorção. Meio ácido: M-OH + H + [M-OH 2 ] + Meio básico: M-OH + OH - [M-O] - + H 2 O 17

4- Massa do adsorvente q e ( Ci C m t ). V % Re moção (( C C ) / C ) x100 i t i Fig. 5 shows the effect of adsorbent mass on the adsorption. The results showed that increasing the carbon mass increased the percent removal (R%) but decreased the adsorption capacity. There are two factors, which can contribute to this adsorbent mass effect: (i) as the dosage of adsorbent is increased, the adsorption sites remain unsaturated during the adsorption reaction leading to drop in adsorption capacity; (ii) the aggregation/agglomeration of adsorbent particles at higher mass, which would lead to a decrease in the surface area and an increase in the diffusional path length. Journal of Hazardous Materials 166 (2009) 213 220 18

5- Tamanho das partículas do adsorvente À medida que o tamanho das partículas aumenta, diminui a quantidade adsorvida. 19

6- Velocidade de agitação A velocidade de agitação apresenta pouca influência na quantidade adsorvida. 20

7 Temperatura do meio de adsorção A adsorção aumenta com a temperatura = Processo endotérmico 21

7 Temperatura do meio de adsorção A adsorção diminui com a temperatura = Processo exotérmico 22

7 Temperatura do meio de adsorção Via de regra, os processos de adsorção nas interfaces sólido/solução são, em princípio, exotérmicos. Contudo, muitos processos de natureza exotérmica e/ou endotérmica ocorrem simultaneamente. Processo exotérmico: Adsorvente (solv.) + adsorbato (solv.) = adsorvente-adsorbato + solv. + calor Processo endotérmico: Adsorvente (solv.) + adsorbato (solv.) + calor = adsorvente-adsorbato + solv. 23

7 Temperatura do meio de adsorção As quantidades adsorvidas aumentam com a temperatura quando: A- Ocorre extensa difusão do adsorbato para os poros menores do adsorvente. Termodinamicamente, a difusão necessita retirar energia do ambiente para que as moléculas do adsorbato ganhem energia suficiente para que a difusão ocorre apreciavelmente. Quanto maior for a magnitude da difusão, maior será a contribuição endotérmica no processo de adsorção. 24

7 Temperatura do meio de adsorção E/OU B- O adsorbato e os sítios de adsorção possuem energias de solvatação muito elevadas. Para que haja aproximação efetiva para que ocorra adsorção, é preciso que parte das moléculas que solvatam os sítios de adsorção e que estão nas esferas mais próximas do adsorbato sejam removidas. Termodinamicamente, esse processo também necessita retirada de energia do sistema para que ocorra efetivamente. Quanto maiores forem as energias de solvatação dos sítios de adsorção e das moléculas solvatantes do adsorbato, maior será a contribuição endotérmica no processo de adsorção. 25