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Transcrição:

Novo Hamburgo, 31 de outubro de 2016. INFORMATIVO 12/2016 A PARTIR DE 2018, TETO DO SIMPLES NACIONAL SOBE PARA R$ 4,8 MILHÕES Foi publicada nesta sexta-feira a lei que altera as regras do Simples Nacional, elevando o teto de faturamento anual de R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões, criando novas faixas de alíquotas, a partir de 2018. O limite do microempreendedor individual passará a ser de R$ 81 mil anuais. Na prática, a micro ou pequena empresa optante pelo Simples Nacional já poderá faturar até R$ 4,8 milhões a partir de 2017 sem ser excluído do regime (art. 79-E, LC 123/2003). Ainda, segundo a Lei Complementar nº 155/2016, foi prevista a possibilidade de prestador de serviço do meio rural se tornar microempreendedor individual sem perder o direito aos benefícios previdenciários e a criação de uma linha de crédito específica para micro e pequenas empresas junto ao BNDES, além de criar a figura do investidor-anjo, que não precisa ser sócio para fazer investimentos. A lei foi publicada com 17 vetos, entre eles o que previa a criação da figura do microempreendedor na área de crédito, sem regulamentação do Banco Central. ALTERAÇÃO NA LEI DO SIMPLES TAMBÉM CRIA A FIGURA DO SALÃO-PARCEIRO Com a publicação da Lei Complementar nº 155/2016, foi regulamentada a figura jurídica do Salão Parceiro, que legaliza a contratação de pessoas jurídicas para a prestação de serviços em salões de beleza como os de cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures, maquiadores, esteticistas e depiladores. Desse modo, os profissionais podem passar a ser microempreendedores individuais e não mais empregados com carteira assinada. A medida cria a figura do profissional-parceiro e do salão-parceiro, sendo que o salão-parceiro terá a responsabilidade pela centralização dos pagamentos e recebimentos dos serviços prestados pelos profissionais no salão. A lei também permite que salão e profissional adotem o Simples Nacional. A legislação deixou expresso que os valores repassados aos profissionais contratados por meio de parceria não integrarão a receita bruta da empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado.

PARCELAMENTO DE DÉBITOS DO SIMPLES NACIONAL EM ATÉ 120 MESES Poderão ser parcelados em até 120 meses os débitos vencidos até a competência do mês de maio de 2016 e apurados na forma Simples Nacional. O pedido de parcelamento deverá ser apresentado em até 90 contados a partir da regulamentação, não podendo ser o valor de cada parcela inferior a R$ 300,00 (trezentos reais). O pedido deste parcelamento implicará desistência compulsória e definitiva do parcelamento anterior, sem restabelecimento dos parcelamentos rescindidos caso não seja efetuado o pagamento da primeira prestação. ICMS - SIMPLES NACIONAL: PRORROGADA DATA DE VENCIMENTO DA DESTDA Com a publicação da Instrução Normativa RE Nº 056/16, o arquivo digital da DeSTDA deverá ser enviado até o dia 28 (vinte e oito) do mês subsequente ao encerramento do período de apuração, ou quando for o caso, até o primeiro dia útil imediatamente seguinte. NF-e: GOVERNO AMPLIA REGRAS DO MANIFESTO DE DOCUMENTOS FISCAIS ELETRÔNICOS (MDF-E) Com a publicação do Decreto Estadual 53.220/2016, a partir de 2017, o Governo do Estado vai ampliar o uso do Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (MDF-e). Além das hipóteses já previstas no Regulamento, o MDF-e também passará a ser exigido: a) das transportadoras, no transporte intermunicipal de carga; e b) das demais empresas, no transporte intermunicipal realizado em veículos próprios ou arrendados, ou mediante a contratação de transportador autônomo de cargas; conforme prazos a seguir: A partir de 01/03/2017 Para empresas da categoria Geral; A partir de 01/09/2017 Para empresas da categoria Simples Nacional. Até agora, o MDF-e era obrigatória somente no transporte interestadual. O Departamento Fiscal da Lauermann Schneider enviou aos seus clientes de material detalhado e atualizado sobre o MDF-e.

RECEITA FEDERAL ALTERA REGRAS DO IRRF SOBRE REMESSAS AO EXTERIOR IN 1.662 A Instrução Normativa 1.662/2016 alterou duas instruções normativas que tratam do Imposto de Renda Retido na Fonte. Agora, a Receita Federal fixou expressamente a alíquota de 15% sobre rendimentos, ganhos de capital e demais proventos de pessoa jurídica domiciliada no exterior, se não houver outro percentual específico. Quando o beneficiário estiver nos chamados paraísos fiscais, a incidência é de 25%. A IN ampliou, ainda, para até 31 de dezembro de 2022, o prazo de redução a zero da alíquota de IRRF sobre valores correspondentes à contraprestação de arrendamento mercantil de aeronave ou de motores destinados a aeronaves. A medida vale para os contratos celebrados até 31 de dezembro de 2019, com entidades mercantis de bens de capital domiciliadas no exterior por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou cargas (IN 1445/2014). RECEITA FEDERAL ALTERA REGRAS DO IRRF SOBRE REMESSAS AO EXTERIOR IN 1.664 A Receita Federal publicou instrução normativa que altera as regras de incidência do imposto de renda na fonte sobre rendimentos pagos, creditados, empregados, entregues ou remetidos para pessoas jurídicas domiciliadas no exterior. Trata-se de Instrução Normativa 1.664/2016, que altera a IN 1.455, editada em março de 2014. A Instrução Normativa 1.664/2016 cria uma exceção ao primeiro capítulo da instrução de 2014, que trata de afretamentos, aluguéis ou arrendamentos de embarcações marítimas ou fluviais, de aeronaves estrangeiras ou motores de aeronaves estrangeiros, além dos pagamentos de aluguel de contêineres, sobrestadia e outros relativos ao uso de serviços de instalações portuárias: O disposto neste capítulo não se aplica à hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a título de contraprestação de contrato de arrendamento de aeronave ou dos motores a ela destinados, efetuado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou cargas, devendo ser observado o disposto no 3º do art. 6º. Assim, passa a ser aplicado a essas operações o dispositivo previsto no artigo 6º da IN de 2014, segundo o qual fica reduzida a zero, em relação aos fatos geradores que ocorrerem até 31 de dezembro de 2022, a alíquota do imposto sobre a renda na fonte (...) na hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil, operacional ou financeiro,

de aeronave ou dos motores a ela destinados, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou cargas, até 31 de dezembro de 2019. Outra mudança envolve o artigo 21 da IN de 2014, que prevê a incidência do imposto sobre a renda na fonte, à alíquota de 15%, sobre os ganhos de capital auferidos no Brasil, por pessoa jurídica domiciliada no exterior que alienar bens ou direitos localizados no Brasil. O novo texto estipula que: nas operações de incorporação de ações que envolvam valores mobiliários de titularidade de investidores estrangeiros, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto sobre a renda na fonte será da incorporadora no Brasil. CONTRIBUINTE TEM DIREITO A DIFERENÇAS EM REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, DECIDE STF Foi concluído pelo Supremo Tribunal Federal o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 593849, no qual foi alterado entendimento do STF sobre o regime de substituição tributária do ICMS. O Tribunal entendeu que o contribuinte tem direito à diferença entre o valor do tributo recolhido previamente e aquele realmente devido no momento da venda. Segundo o voto do ministro, o tributo só se torna efetivamente devido com a ocorrência do fato gerador e a inocorrência total ou parcial exige a devolução, sob pena de ocorrência de confisco ou enriquecimento sem causa do Estado. Foi fixada também a tese do julgamento para fim de repercussão geral: É devida a restituição da diferença do ICMS pago a mais no regime de substituição tributária para a frente se a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida. O entendimento passa a valer para os casos futuros e somente deve atingir casos pretéritos que já estejam em trâmite judicial. EMPRESAS PODEM RECUPERAR ADMINISTRATIVAMENTE PIS E COFINS PAGOS EM IMPORTAÇÕES O contribuinte que realizou importação entre 2011 e 2013 pode pedir a restituição de valores do PIS e da Cofins pagos a mais nessas operações, com correção pela Selic. Essa possibilidade foi aberta por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STJ), que julgou indevida a forma de incidência em cascata sobre as importações. A base de cálculo do PIS e da Cofins é onerada pelo Imposto Sobre Circulação de mercadorias e Serviços (ICMS).

A forma de cálculo dos tributos foi alterada em 2013, quando suas bases de cálculo passaram a considerar apenas o valor aduaneiro da mercadoria. Terão direito de restituir as empresas sujeitas ao regime cumulativo do PIS e da Cofins, ou seja, em regra, as empresas tributadas pelo lucro presumido. As empresas sujeitas ao regime não cumulativo (em geral, as empresas do lucro real), fizeram o crédito do valor pago a maior, razão pela qual a restituição é inaplicável agora. FENACON DEFENDE AVANÇOS DA LEI SOBRE IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARA ENTIDADES FILANTRÓPICAS O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2028, que contesta o uso de lei ordinária na regulamentação da imunidade de tributos para entidades sem fins lucrativos que promovam a educação, a saúde e assistência social. A ação, proposta pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimento e Serviços (CNS), alega que a regulamentação deveria ter sido feita também por lei complementar específica e fere a constituição. A Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) defende que, mesmo que o STF entenda pela necessidade de lei complementar, os avanços contábeis e administrativos obtidos por lei ordinária não sejam descartados. Entre eles estão a exigibilidade de políticas de prestação de contas, as boas práticas de governança e a prática de auditorias, entre outras.